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Prof.ª Ma. Juliana Penso Sistema Nervoso • Sistema Nervoso Central: – Cérebro; – Cerebelo; – Tronco encefálico; – Medula espinal. • Sistema Nervoso Periférico: – Sistema nervoso autônomo (involuntário); – Sistema nervoso sensitivo e somático. GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Sistema Nervoso Autônomo - SNA • Regula as respostas involuntárias do músculo liso e do tecido glandular; • É incapaz de funcionar sem o SNC; • Realiza funções como: – Contração e relaxamento da musculatura lisa; – Secreções exógenas e algumas endógenas; – Batimentos Cardíacos; – Metabolismo energético – fígado e musculatura esquelética. GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Sistema Nervoso Autônomo - SNA GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Sistema Nervoso Autônomo - SNA • Função Geral dos sistemas: – Fuga e Luta x repouso e digestão. – Supersimplicação! GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. São mais ou menos ativos em determinado órgão ou tecido conforme a necessidade do momento. Equilíbrio GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Transmissores do SNA • Todas as fibras nervosas que saem do SNC liberam Acetilcolina, que atua em receptores nicotínicos. GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Transmissores do SNA • Todas as fibras parassimpáticas pós-ganglionares liberam acetilcolina, que atua sobre receptores muscarínicos. • As fibras simpáticas pós-ganglionares liberam noradrenalina que podem atuar em receptores alfa (α), ou beta (β); • EXCEÇÃO: Inervação simpática das glândulas sudoríparas: acetilcolina em receptores muscarínicos. GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Transmissores do SNA Sítios para ação dos fármacos GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Transmissão Colinérgica GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Transmissão Colinérgica SÍNTESE DA ACETILCOLINA • Colina circulante: 10 µmol/L; • Colina nas imediações nervosas: 1mmol/L: acetilcolinesterase; • AcCoA: glicólise – piruvato desidrogenase. • A Ach é acondicionada em vesículas sinápticas para liberação por exocitose; • Após sua liberação a Ach liga-se a receptores das células pós- sinápticas. GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Estrutura química da acetilcolina Transmissão Colinérgica GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. MODULAÇÃO DA TRANSMISSÃO COLINÉRGICA • Terminações nervosas parassimpáticas – Receptores M2 inibitórios pré-sinápticos inibem a liberação de Ach; – Feedback negativo • Junção neuromuscular – Receptores nicotínicos pré-sinápticos modulam a liberação de Ach; Receptores da acetilcolina • Muscarínicos – Terminações nervosas parassimpáticas; – Exceções: – Vasodilatação generalizada, apesar de a maioria dos vasos não ter inervação parassimpática: efeito indireto; – Secreção de glândulas sudoríparas, que são inervadas por fibras colinérgicas dos simpático. GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Receptores Muscarínicos GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. • Receptores metabotrópicos; Receptores Muscarínicos GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. A Ach causa vasodilatação, apesar de a maioria dos vasos não ter inervação parassimpática predominante!! Ach se liga aos receptores M3 do endotélio do vaso sanguíneo – IP3 Ca2+ • Ca2+ ativa a calmodulina, formando o complexo Ca2+-calmodulina ; • Aumento da atividade da NO sintetase; •↑ [NO] no endotélio. • Como NO é um gás, ele sai do endotélio, passa para a célula muscular; • No músculo, ocorre a ativação da Guanilato Ciclase – GMPcíclico : relaxamento muscular Efeitos da Ach - muscarínico GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. • GLÂNDULAS SALIVARES • Receptores M3 – ↑IP3 e ↑Ca2+ • Aumento da salivação. Efeitos da Ach - muscarínico GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. • BRÔNQUIOS • Receptores M3: – ↑IP3 e ↑Ca2+. • Bronco contrição; • Aumento das secreções brônquicas. Efeitos da Ach - muscarínico GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. • CORAÇÃO • Receptores M2 – ↓AMPc • Redução da FC; • Diminuição da força • de contração. Efeitos da Ach - muscarínico GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. • TRATO GASTROINTESTINAL • Receptores M1 – Glândulas gástricas • ↑ IP3 e ↑ Ca2+ – Aumento das secreções • Receptores M3 – Músculo liso do TGI • ↑ IP3 e ↑ Ca2+ – Aumento do peristaltismo Efeitos da Ach - muscarínico GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. • TRATO URINÁRIO – Receptores M3 – ↑ IP3 e ↑ Ca2+ – Estimula o músculo detrusor da bexiga a contrair-se e relaxa o esfíncter interno da bexiga, promovendo a mictúria. Receptores Nicotínicos GOLAN. D. E. (Ed.). Princípiosde Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. – Estimulação de gânglios autônomos. – Estimulação da musculatura voluntária; – Secreção de adrenalina pela medula supra-renal. – São canais iônicos formados por 5 subunidades; – Quando a Ach se liga ao canal, há alteração conformacional abertura do canal: entrada de Na+: despolarização da célula: ativação celular – São receptores excitatórios. Receptores Nicotínicos GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. • Receptores ionotrópicos; Receptores Nicotínicos GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. • ↓[Ach]: queda transitória da PA (vasodilatação arteriolar e redução da FC) - A e B (Efeitos muscarínicos); • [Ach]+ Atropina – Sem efeitos muscarínicos – C • ↑ [Ach]: : elevação da PA devido à estimulação dos gânglios simpáticos e secreção de adrenalina pela supra renal (vasoconstrição) – D (Efeitos nicotínicos). Fármacos que atuam sobre o Parassimpático GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. • PARASSIMPATICOMIMÉTICOS – Imitam a ação da acetilcolina endógena, levando a respostas parassimpáticas. • PARASSIMPATICOLÍTICOS – Antagonizam a ação da acetilcolina endógena, bloqueando as respostas parassimpáticas. Efeitos de Fármacos sobre a Transmissão Colinérgica GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. • Fármacos que agem em receptores muscarínicos – Agonistas muscarínicos – Antagonistas muscarínicos • Fármacos agem nos gânglios – Estimulantes ganglionares – Bloqueadores ganglionares • Fármacos que bloqueiam a transmissão neuromuscular – Não despolarizantes – Despolarizantes – Inibidores da síntese ou liberação de acetilcolina • Fármacos que intensificam a transmissão colinérgica – Inibidores da Colinesterase – Estimulantes da liberação de acetilcolina Inibidores da liberação de Ach GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. • Toxina Botulínica (Clostridium botulinum) – Alta potência: 10 -12; – Botulismo. • Mecanismo de ação – Clivagem de proteínas específicas envolvidas na exocitose → bloqueio da função sináptica. • Sintomas: Paralisia motora, xerostomia, turvação da visão. • Tratamento de espasmo muscular palpebral e local. GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. • EFEITOS • Sudorese, Lacrimejamento, Salivação, Secreção Brônquica – Estimulação das glândulas exócrinas; – Aumento da secreção e bronco constrição: interferência na respiração • Efeitos sobre os olhos – Miose: Contração da pupila; – Músculo constritor da pupila: regula a pressão intraocular. Agonistas Muscarínicos PILOCARPINA Estrutura química da acetilcolina Antagonistas Muscarínicos GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Bloqueio seletivo dos efeitos da atividade parassimpática • EFEITOS • Lacrimejamento, Salivação, Secreção Brônquica – Inibição das secreções exócrinas; – Sensação de ressecamento. • Frequência Cardíaca – Aumento da FC = taquicardia; – Sem alterações na PA. • Olhos – Midríase – dilatação da pupila. • Trato Gastrointestinal – Redução do peristaltismo e da motilidade do TGI. • Outros Músculos Lisos – Relaxamento da musculatura lisa brônquica (bronco dilatação), e das vias urinárias. Atropina GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Antagonistas Muscarínicos RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Agonistas Nicotínicos GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. • ESTIMULANTES GANGLIONARES • Ação (principal) em receptores ganglionares e de placa motora; • Resposta generalizada associada a uma estimulação generalizada dos gânglios autonômicos Nicotina Antagonistas Nicotínicos GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Inibidores da Acetilcolinesterase GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. • Reversíveis – Fármacos utilizados na Doença de Alzheimer (DA) • Irreversíveis – Pesticidas Organofosforados Diferem quanto a natureza de sua interação química com o sítio ativo da colinesterase Inibidores da Acetilcolinesterase GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Efeitos • Sinapses Colinérgicas Autonômicas – Potenciação da atividade da acetilcolina nas sinapses pós- ganglionares; – Aumento de secreções, peristaltismo, bronco constrição, bradicardia, hipotensão, constrição pupilar; • Junção Neuromuscular – Contração espasmódica dos músculos esqueléticos. . RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Estrutura química da acetilcolina Inibidores da Acetilcolinesterase ALMEIDA, O.P. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 43, n. 1, Mar. 1997 . Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. • Donezepila, Rivastigmina e Galantamina tem ação central e são empregados no tratamento da DA. • Perda seletiva de neurônios colinérgicos. Inibidores da Acetilcolinesterase com emprego na DA GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Transmissão Colinérgica GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Dúvidas???
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