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inflamacao cronica

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Profa Dra: Bartira E Pinheiro da Costa
bart@pucrs.br
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Disciplina de Patologia
FAMED
Profa Dra Bartira Costa2
Objetivo
• Identificar os mecanismos envolvidos no 
processo inflamatório crônico
Profa Dra Bartira Costa3
O que ocorre?
Profa Dra Bartira Costa4
• Processo inflamatório 
crônico.
• reação inflamatória pouco 
intensa e geralmente 
assintomática.
• Causa mais comum de dano 
tecidual.
– Ex: artrite reumatóide, 
aterosclerose, tuberculose, 
doenças pulmonares 
crônicas...
fibroblastos
Profa Dra Bartira Costa5
É uma inflamação prolongada (semanas ou meses), 
na qual a inflamação ativa, a destruição tissular e 
a tentativa de reparar os danos ocorrem 
simultaneamente.
Profa Dra Bartira Costa6
Profa Dra Bartira Costa7
Infecções persistentes
• microorganismos com baixa toxicidade 
• resposta imunológica: hipersensibilidade tardia
– Ex: bacilo da tuberculose, Treponema pallidum
(sífilis), alguns vírus, fungos e parasitas
Profa Dra Bartira Costa8
Exposição prolongada
• longo período de tempo
• agentes tóxicos (exógenos ou endógenos)
– Ex: silicose (sílica) e aterosclerose (lipídios)
Profa Dra Bartira Costa9
• Reações imunológicas
• contra o próprio indivíduo 
– Ex: artrite reumatóide e lúpus eritematoso
Profa Dra Bartira Costa10
Características morfológicas
• infiltrado de células mononucleares 
(macrófagos)
• destruição tecidual
• tentativas de cicatrização
Inflamação aguda: alterações vasculares, edema e infiltrado neutrofílico
psoríase
Profa Dra Bartira Costa11
Trio elétrico
Profa Dra Bartira Costa12
Histologia (pulmão)
• Cabeças de flecha: destruição tecidual.
• Asterisco: acúmulo mononuclear 
• flechas: fibrose (tecido conjuntivo)
*
Profa Dra Bartira Costa13
Evidências histológicas
• células mononucleares - incluindo macrófagos, 
linfócitos e plasmócitos
• destruição tecidual – agente nocivo e células 
inflamatórias
• tecido de granulação – tentativa de 
cicatrização e substituição do tecido 
danificado por tecido conjuntivo
Profa Dra Bartira Costa14
Histologia (duodeno – úlcera)
Flechas – destruição tecidual e fibrose
Profa Dra Bartira Costa15
Destruição tecidual
Profa Dra Bartira Costa16
Tipos de inflamação crônica
Profa Dra Bartira Costa17
Tipos de inflamação crônica
Profa Dra Bartira Costa18
Características celulares
Acúmulo de macrófagos:
• recrutamento de monócitos da circulação 
• Proliferação local de macrófagos
• Imobilização dos macrófagos no local da inflamação
Profa Dra Bartira Costa19
Mecanismo de acumulação de macrófagos 
nos tecidos
Profa Dra Bartira Costa20
Tuberculose
Profa Dra Bartira Costa21
Tuberculose
Profa Dra Bartira Costa22
Elementos celulares da inflamação
• Macrófago
célula gigante
forma madura do monócito
fagocita e destrui microorganismos intracelulares
Diferenciação estimulada por citocinas
eficaz na destruição dos microorganismos
vida longa 
móveis e altamente aderentes
bactericida
Profa Dra Bartira Costa23
Elementos celulares da inflamação
Eosinófilo:
 granulócitos polimorfonucleados
 participam na defesa contra parasitas e reações de 
hipersensibilidade
 Envolvido em manifestações de alergia e asma
Profa Dra Bartira Costa24
Reação alérgica à parasita
Profa Dra Bartira Costa25
Elementos celulares da inflamação
Neutrófilo
 granulócitos,
 fagocíticos móveis
 mais abundante
 primeiro a chegar no local da invasão
 morte no local forma pus
 ingerem, matam e digerem patógenos
 derivados dos mastócitos e basófilos
 ação bactericida
Profa Dra Bartira Costa26
Elementos celulares da inflamação
Plaquetas
 Coagulação, hemostasia,
 trombose 
 mediação química
Profa Dra Bartira Costa27
Elementos celulares da inflamação
Fibroblastos
 Produção de colágeno
 Cicatrização
 modulação de miofriblastos
Profa Dra Bartira Costa28
Elementos celulares da inflamação
Mastócitos
 granulócitos polimorfonucleados
 produzem citocinas contra parasitas
 produtores de IgE (reação alérgica)
 produção de histaminas
Profa Dra Bartira Costa29
Elementos celulares da inflamação
• Linfócitos T
• Linfócitos B
• Células “NK”
Profa Dra Bartira Costa30
Interação macrófago-linfócito na 
inflamação crônica
Profa Dra Bartira Costa31
Maturação dos fagócitos
Profa Dra Bartira Costa32
• Linfócitos: núcleo redondo, denso e pequeno, 
citoplasma muito escasso, quase não visível
Como identificar as células 
inflamatórias na inflamação crônica?
Profa Dra Bartira Costa33
Plasmócitos: núcleo redondo e excêntrico. 
Citoplasma nitidamente basófilo (roxo).
A célula tem formato ovalado.
O aspecto em "roda de carroça" da 
cromatina nuclear é visto em poucas células 
(com objetiva de imersão).
Podem ser bi ou trinucleados (incomum).
Como identificar as células 
inflamatórias na inflamação crônica?
Profa Dra Bartira Costa34
Profa Dra Bartira Costa35
Macrófagos: núcleo redondo ou ovalado, de 
cromatina mais frouxa que os anteriores.
Citoplasma róseo abundante, podendo conter 
elementos fagocitados.
Forma celular variável de arredondada a 
alongada.
São maiores que os plasmócitos.
Como identificar as células 
inflamatórias na inflamação crônica?
Profa Dra Bartira Costa36
Profa Dra Bartira Costa37
Fibroblastos: núcleo ovalado ou alongado, 
volumoso, cromatina frouxa.
Citoplasma escasso, às vezes de difícil 
identificação, podendo formar 
prolongamentos saindo dos polos nucleares. 
Este aspecto é o dos fibroblastos jovens, 
em fase de síntese de colágeno.
Os fibrócitos têm núcleo comprido em 
forma de vírgula e cromatina densa (não 
produzem mais colágeno).
Como identificar as células 
inflamatórias na inflamação crônica?
Profa Dra Bartira Costa38
Profa Dra Bartira Costa39
Lupus eritematoso – auto-imune
• auto-imune
• infecção
• defesa
• reconhecimento próprio
• contágio
• cura
• tratamento
• tempo
Biópsia da pele
Profa Dra Bartira Costa40
Lupus eritematoso
Profa Dra Bartira Costa41
Asma
• vias aéreas
• Suscetibilidade
• Sintomas
• Periodicidade
• Sensibilidade 
• Patogênese
Asma
Profa Dra Bartira Costa42
Asma e rinite alérgica
Profa Dra Bartira Costa43
Profa Dra Bartira Costa44
Pneumonia pneumocócica Pneumonia por Klebsiella Pneumonia estafilocócica
Profa Dra Bartira Costa45
Gastrite
• Helicobacter pylori
• local
• contaminação e permanência
• mucosa gástrica
• sintomas
• evolução (10% a 15% dos infectados)
• local da úlcera
• complicações
• diagnóstico
• tratamento
Profa Dra Bartira Costa46
Gastrite
Profa Dra Bartira Costa47
Gastrite aguda
Gastrite 
hipertrófica (ex: 
alcoolismo)
Gastrite erosiva 
(múltiplas 
erosões e 
úlceras de 
estresse)
Profa Dra Bartira Costa48
Úlcera gigante 
da parede 
posterior
Aspecto da 
superfície da 
mucosa
Profa Dra Bartira Costa49
Divertículos
Profa Dra Bartira Costa50
Divertículo 
perfurado
Aderências
Divertículo de Zenker 
Profa Dra Bartira Costa51
1. Apendicite aguda
2. Apendicite gangrenosa
3. Concreções fecais no 
apêndice inflamado
4. Apêndice retrocecal 
inflamado com 
aderências
5. Abscessos do 
apêndice
6. Mucocele do apêndice
7. Carcióoide do 
apêndice
1 2 3
4 5
6 7
Profa Dra Bartira Costa52
Entamoeba hystolitica
Abscessos hepáticos
Profa Dra Bartira Costa53
Esteatose hepática
Metamorfosegordurosa 
dos hepatócitos
Inflamação reativa
Fibrose
Profa Dra Bartira Costa54
Pancreatite aguda
Estágios iniciais com 
edema e congestão
Necrose aguda do 
pâncreas com inflamação
Pancreatite hemorrágica
Abscesso necrótico, 
gangrena do pâncreas
Profa Dra Bartira Costa55
• colecistite crônica hiperplásica
• hipertrofiada e tensa
• conteúdo
Vesícula biliar/colecistite
Vesícula normal aberta
Profa Dra Bartira Costa56
Colecistite crônica
• cálculos de colesterol (cor amarelada clara e forma arredondada 
ou ovalada)
• cálculos de pigmento biliar (bilirrubina) são pequenos, irregulares 
e escuros (borra de café)
• cálculos mais comuns são mistos 
Profa Dra Bartira Costa57
Colecistite crônica
Risco:
• mulheres jovens, obesos e homens 40-50 anos
• dieta rica em gorduras
• perdas ou ganhos de peso rápido e DM
Profa Dra Bartira Costa58
Colecistite crônica
Vesícula normal 
1 - epitélio cilíndrico simples
2 – pseudo-vilosidades
Profa Dra Bartira Costa59
Artrite
• local (articulação, membrana sinovial)
• Etiologia
• Nome
• Durabilidade (10 a 15 anos)
• Epidemiologia
• Idade
• cura
• Tratamento
Profa Dra Bartira Costa60
Artrite
Dor intensa - dura em média 15 minutos
Deformações no local 
Agrava-se pela obesidade 
Sinais (indicadores) mais comuns de artrite: 
a. Rigidez nas articulações, no período da manhã. Pode durar de duas 
a 4 horas e não termina com movimentos. 
b. Inchaço, calor e vermelhão nos locais da dor; constante 
principalmente nas mãos e joelhos. 
c. Perda de movimento.
Profa Dra Bartira Costa61
Deformação óssea
Próxima aula:
inflamação granulomatosa

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