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SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período AULA 1 COMPREENDER BIÓPSIA NORMAL DE ESÔFAGO E ESTÔMAGO, INFECÇÃO POR H. PYLORI (GASTRITE) E NEOPLASIA ESOFÁGICA E GÁSTRICA. CONCEITOS BÁSICOS: METAPLASIA: adaptação fisiológica do epitélio = é reversível; DISPLASIA: crescimento anormal de células, é o caminho para neoplasia = mutação de DNA e pode ser reversível. DRGE, como já visto, é o retorno involuntário e repetitivo do conteúdo do estômago para o esôfago. Na DRGE, quando ocorre exposição crônica ao conteúdo ácido do estômago, por períodos prolongados de tempo, e essa agressão da mucosa faz com que ocorra uma estimulação metaplásica esofágica. Essa metaplasia intestinal, dentro da mucosa escamosa esofágica, faz com que mude a conformação tecidual do esôfago de epitélio escamoso estratificado (normal) por epitélio colunar e presença da metaplasia. Quanto maior for a exposição, maior será a extensão da lesão. Alguns casos evoluem para displasia e posterior adenocarcinoma de esôfago = fatores genéticos e epigenéticos. Esôfago e estomago NORMAL: No esôfago de Barret: é característico a presença abundante de células caliciformes ou célula em gobelet, núcleos de tamanhos diferentes (relação núcleo citoplasma alterada). GASTRITE: é a inflamação da mucosa gástrica causada por vários quadros, como infecção (Helicobacter pylori), medicamentos ou intoxicantes (AINE e bebidas alcoólicas), estresse e fenômenos autoimunes (gastrite atrófica). Anatomopatologia SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período GASTRITE CRÔNICA INATIVA GASTRITE CRÔNICA EM ATIVIDADE GASTRITE ATIVA (ÚLCERA) H. PYLORI: Os bacilos têm forma levemente recurvada e são encontrados na superfície da mucosanas criptas glandulares. ADENOCARCINOMA DE CÉLULAS POUCO COESAS ADENOCARCINOMA DO TIPO INTESTINAL METAPLASIA INTESTINAL CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS - ESÔFAGO SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período ADENOCARCINOMA EM TRANSIÇÃO ESOFAGOGÁSTRICA AULA 2 CONHECER ASPECTOS HISTOPATOLÓGICOS DAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS (DOENÇA DE CROHN E RETOCOLITE ULCERATIVA) DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE AS DII: DOENÇA DE CROHN Úlcera aftosa; Edema e perda de textura; Pedra de calçamento; Fissuras; Abscessos de cripta; Distorção da arquitetura da mucosa; Granulomas não caseosos; Processo transmural; Manifestações extraintestinais: uveíte, poliartrite migratória, sacroileíte, espondilite anquilosante. A, Organização aleatória da cripta resulta de lesões repetidas e regeneração. B, Granuloma não caseoso. C, Doença de Crohn transmural com granulomas na submucosa e serosa (setas). SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período RETOCOLITE ULCERATIVA Úlceras de base larga; Megacólon tóxico; Infiltrado inflamatório; Abscessos crípticos; Distorção de cripta; Metaplasia pilórica; Limitação à mucosa e submucosa; Ausência de granulomas; Dor abdominal, cólicas; Diarreias sanguinolentas; Colestomia cura colite, extraintestinal persiste; Interrupção do tabagismo -> início da doença = tabagismo sugere fator de proteção. SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período AULA 3 COMPREENDER AS PRINCIPAIS CAUSAS DE ENTEROCOLITE INFECCIOSA, COM ÊNFASE NAS DOENÇAS PARASITÁRIAS A enterocolite pode manifestar-se com ampla gama de sinais e sintomas, como diarreia, dor abdominal, urgência, desconforto perianal, incontinência urinária e hemorragia ESQUISTOSSOMOSE: Os vermes adultos de Schistosoma mansoni habitam os ramos intrahepáticos da veia porta, onde acasalam. Vermes mortos e ovos obstruem os pequenos vasos, causando reação inflamatória granulomatosa. Os granulomas são constituídos por células epitelioides e gigantes. É comum que tenham um halo linfocitário e fibroblastos na periferia, em arranjo concêntrico, formando uma cápsula. É frequente nos granulomas o encontro de cascas de ovo fagocitadas por gigantócitos. Mais raramente são observados ovos intactos ou restos de vermes. Os vermes e ovos provocam reação de hipersensibilidade do tipo I (anafilática), o que atrai eosinófilos. Também são observados nódulos fibróticos, resultado final da evolução dos granulomas. Com o tempo, quando há digestão do corpo que causou o granuloma, as células epitelióides e gigantes desaparecem, sendo substituídas por fibroblastos que produzem colágeno. A obstrução de múltiplos ramos portais intrahepáticos é a causa da hipertensão portal apresentada pelos pacientes com esquistossomose mansoni. Na a ula , a p ro f dis se q ue e ss a er a um a im ag em p er fe ita ** * SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período ESTRONGILOIDÍASE: As larvas de Strongyloides vivem em solo de terra contaminada com fezes e podem penetrar a pele íntegra. Elas migram através dos pulmões para a traqueia, de onde são engolidas e depois amadurecem em vermes adultos no intestino. Ao contrário de outros vermes intestinais, que precisam de um ovo ou estágio larval fora do ser humano, os ovos de Strongyloides podem eclodir dentro do intestino e liberar larvas que penetram na mucosa, criando um ciclo vicioso denominado autoinfecção. Assim, a infecção por Strongyloides pode persistir durante a vida, e indivíduos imunodeprimidos podem desenvolver infecções mais devastadoras. GIARDÍASE: Esse protozoário flagelado, também conhecido como Giardia duodenalis ou Giardia intestinalis, é responsável pela infecção patogênica parasitária mais comum em seres São cistos dentro do tecido Em rosa é eosinófilo Vários ovos Larva SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período humanos e é transmitido por água ou alimento contaminados com fezes. Pelo fato de os cistos serem resistentes ao cloro, os microrganismos de Giardia são endêmicos em abastecimento público e rural de água não filtrada. No ambiente ácido do estômago, a excistação ocorre e os trofozoítos são liberados. As respostas do IgA secretor e do IL-6 da mucosa são importantes para a limpeza de infecções por Giardia, e pessoas imunossuprimidas, agamaglobulinêmicas ou desnutridas geralmente são gravemente acometidas. A Giardia escapa da depuração imune através da modificação contínua do principal antígeno de superfície, proteína de superfície variante, e pode persistir por meses ou anos enquanto causa sintomas intermitentes. A infecção por Giardia diminui a expressão de enzimas da borda em escova, incluindo a lactase, e produz danos a microvilosidades e apoptose de células epiteliais do intestino delgado. Os trofozoítos de Giardia são não invasivos e podem ser identificados em amostras de biópsia duodenal por sua forma típica de pera. A giardíase é clinicamente caracterizada por diarreia aguda ou crônica e pode resultar em má absorção. AULA 4 APRENDER SOBRE PÓLIPOS INTESTINAIS E ACHADOS HISTOLÓGICOS DO CÂNCER COLORRETAL Os pólipos são lesões protusas da mucosa em qualquer lugar (vão p/ luz e podem obstruir o intestino = abdome agudo) e existem vários tipos. POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR (PAF): é um distúrbio autossômico dominante marcado pelo surgimento, na adolescência, de numerososadenomas colorretais. É causada por mutações do gene da polipose adenomatosa do cólon (APC); O adenocarcinoma colorretal se desenvolve em 100% dos pacientes com PAF não tratada, muitas vezes antes dos 30 anos; Dessa forma, a colectomia profilática é a terapia padrão para pessoas portadoras de mutações de APC, porém, os pacientes permanecem em risco de manifestações extraintestinais, incluindo neoplasias em outros locais; Diminui a absorção de nutrientes + estenosado e com necrose SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período Mutações específicas de APC também estão associadas ao desenvolvimento de outras manifestações de PAF e explicam variantes como a síndrome de Gardner e a síndrome de Turcot. CÂNCER COLORRETAL HEREDITÁRIO NÃO POLIPOSO (CCHNP): também conhecido como síndrome de Lynch, foi descrito como um agrupamento de cânceres familiares de ocorrência distribuída em vários locais, incluindo cólon, endométrio, estomago, ovário, ureteres, cérebro, intestino delgado, trato hepatobiliar e pele. Os cânceres do cólon em pacientes com CCHNP, tendem a ocorrer em idades mais jovens do que os cânceres de cólon esporádicos. Em muitos casos, os adenomas serrilhados sésseis estão associados ao CCHNP, e a produção de mucina pode ser proeminente nos adenocarcinomas subsequentes. O CCHNP é causado por mutações herdadas na linhagem germinativa em genes que codificam proteínas responsáveis pela detecção, excisão e reparo de erros que ocorrem durante a replicação do DNA. Genes na maioria dos casos: MSH2 ou MLH1. MICROSCOPIA: NORMAL (núcleos homogêneos) X NEOPLÁSICO (núcleos grandes) INFILTRAÇÃO: ADENOCARCINOMA: tem fusão de glândula, tumor bem diferenciado. TRANSIÇÃO: SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período INFILTRAÇÃO PERINEURAL: PÓLIPOS METAPLÁSICOS OU HIPERPLÁSICOS Os pólipos metaplásicos ou hiperplásicos são bastante frequentes no reto e achado comum em exames retossigmoidoscópicos. Apresentam-se como pequenas lesões com poucos milímetros de diâmetro, recobertas por mucosa normal, sésseis, com aspecto nodular e mamelonado. São formados a partir de alterações na divisão celular no interior da cripta, com expansão da zona de replicação celular em sua base, resultando na elevação polipoide, e sem qualquer evidência de atipia. Em algumas situações, esses nódulos, na realidade, já seriam adenomas, coexistindo com uma estrutura de pólipo hiperplásico. Embora essas lesões não apresentem potencial maligno, devem ser diferenciadas dos adenomas serrilhados sésseis (maligno). É necessário exame microscópico para a devida remoção dessas lesões, no sentido da prevenção do câncer local. Os verdadeiros pólipos, simples ou múltiplos, são assintomáticos e não requerem qualquer terapêutica específica. ADENOMA TUBULAR: esféricos, lisos, <2cm, ligados à mucosa por pedículo, pequenas glândulas arredondadas ou tubulares; ADENOMA VILOSO: lesões elevadas com bases amplas e superfície rugosa semelhante a couve-flor, são maiores e sésseis. Os pólipos hiperplásicos são compostos por células caliciformes e absortivas maduras. A) Pólipo de superfície com tufos irregulares de células epiteliais. B) Os tufos são resultado da aglomeração epitelial. C) O agrupamento epitelial produz arquitetura serrilhada quando as glândulas são cortadas transversalmente. Parece tecido normal, mas é proliferado SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período NEOPLASIA: AULA 5 COMPREENDER OS ACHADOS HISTOLÓGICOS DAS HEPATITES VIRAIS CRÔNICAS (B E C) E RECONHECER LÂMINAS DE CIRROSE HEPATITE A: Benigna e autolimitada; Incubação de 2 a 6 semanas; Não cronifica; Raramente insuficiência aguda; Infecção prévia dá imunidade; Endêmico em países com falta de higiene e saneamento; Vírus RNA; Transmitido pela via fecal-oral; Eliminado pelas fezes 2 a 3 semanas antes e até 1 semana depois do fim da icterícia; Surtos em ambientes institucionais; Vacina disponível e eficaz; Não exerce efeito citopático, CD8 que atua na lesão hepatocelular; Anti VHA IgM -> marcador de infecção aguda; Anti VHA IgG -> imunidade (vacina) ou cura. HEPATITE B: Modos de transmissão: via parenteral Quanto mais novo, mais chance de cronificar! Período de incubação: 2-26 semanas; Vírus DNA; Antígenos e anticorpos: DNA-HVB: Próprio DNA viral; HBsAg: Antígeno de superfície = Infecção atual; Anti-HBs: indica imunidade (vacina ou infecção); HBeAg: Indica replicação viral; Anti-HBeAg: Sem replicação. Anti-HBc total: Anticorpo core, indica infecção prévia; Anti-HBc IgM: Infecção recente. HEPATITE C: Vírus RNA; Incubação de 14 a 160 dias (7 semanas); Maioria das infecções são assintomáticas; Anticorpo (Anti-HCV) não neutralizante; Resposta T fraca, alta taxa de infecção crônica; Transmissão: parenteral; Diagnóstico: Detecção do RNA-HCV = 1 a 3 semanas; Anti-HCV = 50% quando sintomáticos, 90% em 3 meses; Dano celular = 4 a 12 semanas (elevação de ALT); Raramente fulminante; Anticorpo não confere imunidade; Anticorpo não mostra se a infecção é aguda ou crônica. HEPATITE D: Ocorre concomintante ao VHB; Vírus RNA incompleto, ou seja, precisa do vírus B para transmitir seu genoma para a célula; Incubação de 30 a 180 dias; Suprime a replicação do VHB; Transmissão similar ao VHB; Aumenta chance de H. fulminante = 5%; Coinfecção: Simultânea à infecção aguda do vírus B; Doença severa; Baixo risco de infecção crônica; indistinguível da hepatite B aguda; SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período Superinfecção: Exacerbação aguda da hepatite crônica; Alto risco de doença hepática crônica; Diagnóstico: Detecção do RNA-VHD (PCR) e Anti-VHD (Elisa) surge depois. HEPATITE E: Vírus RNA; Autolimitado; Transmissão fecal oral; Gestantes = Risco de hepatite fulminante em 15% dos casos; Evitar consumo de água não tratada; Diagnóstico: elevação de aminotransferases e anti-HEV+. HISTOLOGIA: A doença crônica caracteriza-se por elevações persistentes nos níveis séricos das aminotransferases e por alterações histológicas típicas na biopsia do fígado. A característica histológica definidora da hepatite viral crônica é a infiltração portal mononuclear. Na hepatite B crônica, os hepatócitos em “vidro fosco” (células com retículo endoplasmático tumefeito pelo HBsAg) são uma característica diagnóstica e a presença de antígeno viral nessas células pode ser confirmada pela imunocoloração. CIRROSE HEPÁTICA: Processo hepático difuso caracterizado por fibrose e nódulos estruturalmente anormais; Estadio final para várias doenças; Morfologia e fisiopatologia diferentes dependendo da doença; Cirrose = Doença crônica grave. Não é uma entidade única; Prognóstico = A depender da doença de base; Cirrose criptogênica = Não há etiologia bem elucidada. Acontece uma continua deposição de colágeno, diminuição do tamanho, alteração do formato e arquitetura, nódulos múltiplos. Hepatócito com edema Bilirrubina parada no hepatócito SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período AULA 6 DISCUTIR OS TIPOS DE CÁLCULOS BILIARES FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A FORMAÇÃO DOS CÁLCULOS DE COLESTEROL: Supersaturação de bile com colesterol; Hipomotilidade da vesícula biliar; Nucleação de cristais de colesterolacelerada; Hipersecreção de muco na vesícula biliar. TIPOS DE CÁLCULOS: Cálculos biliares de colesterol: Cálculos Pigmentares: Sais de cálcio insolúveis de bilirrubina não conjugada + sais de cálcio inorgânico. Níveis elevados de bilirrubina não conjugada na bile: anemias hemolíticas, disfunção ileal severa e infecção da árvore biliar; COLESCISTITE: Espessura fina = normal e com brilho Parede mais espessa = + contração Parede mais espessa e + fosca (perde o brilho) COLECISTITE AGUDA: Neutrófilos e destruição do tecido COLECISTITE CRÔNICA: Linfócitos e plasmócitos SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período COMPREENDER A PANCREATITE AGUDA E CRÔNICA PANCREATITE AGUDA: É um processo inflamatório reversível, resultando em um tipo de abdome agudo. Colelitíase e etilismo (80% dos casos); Outras etiologias: hipertrigliceridemia, trauma, infecção viral, ascaridíase, hipercalcemia; Caracteriza-se pela ativação de enzimas pancreáticas dentro do pâncreas (ativação pré-matura da tripsina), que leva a liberação de mediadores inflamatórios (citocinas), desenvolvendo um processo inflamatório e provocando lesão no pâncreas. O álcool aumenta a secreção pancreática exócrina, exerce efeitos tóxicos e resulta na secreção de um fluido pancreático rico em proteínas As alterações básicas nos casos de pancreatite aguda: Extravasamento microvascular = edema; Necrose gordurosa causada por lipases = destruição enzimática das células de gordura; Reação inflamatória aguda; Destruição protelítica do parênquima pancreático; Destruição dos vasos sanguíneos = hemorragia intersticial. Nas formas mais graves, como a pancreatite aguda necrosante, a lesão também envolve células acinares e ductais, as ilhotas de Langerhans e os vasos sanguíneos. Macroscopicamente, o pâncreas exibe áreas hemorrágicas vermelho-escuras intercaladas aos focos de necrose gordurosa branco-amarelados pálidos. PANCREATITE CRÔNICA: A pancreatite crônica é caracteriza, por fibrose parenquimatosa, reduzido número e tamanho dos ácinos e dilatação variável dos ductos pancreáticos = destruição progressiva e permanente (irreversível) do tecido e função pancreática; As causas incluem o abuso de álcool (70-80%), doença autoimune, hereditária ou idiopática; Em contraste com a pancreatite aguda, uma variedade de citocinas pró-fibrogênicas, como o fator de crescimento Destruição do parênquima pacreático + fibrina Fibrina SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período transformador beta (TGF-b), o fator de crescimento fibroblástico e o fator de crescimento derivado de plaquetas, é secretada na pancreatite crônica. Essas citocinas induzem a ativação e a proliferação de miofibroblastos periacinares (“células estreladas pancreáticas”), que depositam colágeno e são fundamentais na patogenia da fibrose. A pancreatite crônica é caracteriza, por fibrose parenquimatosa, reduzido número e tamanho dos ácinos e dilatação variável dos ductos pancreáticos. A perda dos ácinos é uma característica constante, geralmente com um infiltrado inflamatório crônico em torno dos lóbulos e ductos remanescentes. Macroscopicamente, a glândula é dura, às vezes com ductos extremamente dilatados, com visíveis áreas de calcificações. ANALISAR ACHADOS MICROSCÓPICOS DA APENDICITE AGUDA Neutrófilos na camada muscular AULA 7 MÉTODOS DE ESTUDO EM PATOLOGIA Imagino que não caia na prova. Tecido destruído Tecido colônico remanescente SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período AULA 8 CONHECER A HISTOPATOLOGIA RENAL NA PIELONEFRITE (AGUDA E CRÔNICA) INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO: etiologias = BACTÉRIAS: 85% bacilos gram negativos – Escherichia Coli, Proteus, Enterobacter, Klebsiella, Pseudomonas entre outros; FUNGOS: C. albicans; VÍRUS: Polioma, CMV FATORES PREDISPONENTES: Sexo feminino (uretra curta, anatomia); Gravidez; Instrumentação urológica; Obstrução urinária; Refluxos; Imunodeficiência; Diabetes; Desnutrição. HISTOPATOLOGIA: RIM NORMAL: INFECÇÃO: Pielonefrite aguda: neutrófilos e destruição tecidual. GLOMÉRULO PERDE O BRILHO MICROABSCESSOS HEMORRAGIA NECROSE LIQUEFATIVA DEPOIS DISSO, O RIM FICA TODO FIBROSADO INFILTRADO INFLAMATÓRIO DISSEMINAÇÃO HEMATOGÊNICA LEUCÓCITOS SOI LAB IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período Pielonefrite crônica: linfócitos e plasmócitos entremeiam em certos pontos. CORRELACIONAR AS PATOLOGIAS COM CÁLCULOS RENAIS Formação de cálculos em qualquer parte do sistema urinário, sendo a maior parte renal. É mais frequente em homens, entre 20 e 30 anos. 80% dos casos são unilaterais. Associado a predisposição genética = gota, cistinúria, hiperoxalúria. TIPOS: Oxalato de cálcio / fosfato de cálcio - 70% Fosfato de amônia e magnésio – 15% Cálculo de ácido úrico – 5 a 10 % Cálculo de cistina – 1 a 5% PATOGÊNESE: Concentração aumentada de constituintes de cálculos – supersaturação na urina; Alterações de PH urinário ( PH abaixo de 5.5 predispõe a cálculo de ácido úrico); Volume urinário diminuído; Estase urinária; Inflamação e infecção das vias urinárias. COMPLICAÇÕES: Infecções urinárias; Hidronefrose; Perfuração da parede uretral; Abscessos perirrenais. TÚBULO ATRÓFICO Tem glomérulos, mas com a cápsula espessada Cheio de células inflamatórias e muitas vezes ocupado por fibrose Cálculo de estruvita
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