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TRANSTORNO DE PERSONALIDADE HISTRIÔNICO Teorias das Personalidade 2010/01 Prof. Débora Dall’bosco e Cátula Pelisoli Cristine Bilous, Jéssica Sartori, Luciana Ignacio e Paula Endres INTRODUÇÃO Pessoas com transtorno de personalidade histriônica, apresentam como característica essencial excessiva emotividade e comportamento pautado pela busca de atenção. Geralmente inicia-se no princípio da idade adulta e está presente em uma variedade de contextos . VISÃO DO SELF Vêem a si mesmos como glamourosos, impressionantes, e merecedores de atenção VISÃO DOS OUTROS Vêem os outros favoravelmente quando conseguem eliciar sua atenção e afeição. Tentam formar alianças sólidas com os outros, mas com a condição de serem o centro do grupo. Exigem que os outros desempenhem o papel de audiência atenta. CRENÇAS CENTRAIS “Eu sou, basicamente, pouco atraente” “Eu preciso que as outras pessoas me admirem para que eu possa ser feliz .” CRENÇAS COMPENSATÓRIAS “Sou adorável, divertido e interessante.” “Mereço ser admirado.” “As pessoas existem para me admirar e fazer o que eu quero.” “Eles não têm o direito de me negar o que é justo que eu receba.” CRENÇAS CONDICIONAIS “se...então...” “Se eu entretiver ou impressionar as pessoas, terei valor.” “A menos que eu cative as pessoas, não serei nada” “Se as pessoas não responderem, elas não são dignas de valor.” “Se eu não cativar as pessoas, estarei desamparada.” CRENÇA INSTRUMENTAL “Tenho feeling, sinto as coisas.” ESTRATÉGIAS Conduta dramática e demonstrativa para fazer as pessoas se ligarem a eles. Usam expressões teatrais de dor e raiva quando acreditam estarem sendo tratados injustamente: choro, comportamento agressivo e atos suicidas impulsivos. AFETOS O afeto positivo mais proeminente é a alegria, frequentemente misturada à hilaridade, quando estão conseguindo envolver as pessoas. O afeto negativo predominante é a ansiedade, que reflete seu medo de rejeição. Quando frustrados, seu afeto pode mudar rapidamente da alegria para a raiva ou tristeza. CID 10: CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA F60.4 TRANSTORNO DA PERSONALIDADE HISTRIÔNICA Afetividade superficial e lábil; Dramatização, teatralidade e expressão exagerada das emoções; Sugestionabilidade; Egocentrismo; Autocomplacência; Falta de consideração para com o outro; Desejo permanente de ser apreciado e de constituir-se no objeto de atenção; Tendência a se sentir facilmente ferido. DSM-IV TR: CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA 301.50 TRANSTORNO DA PERSONALIDADE HISTRIÔNICA Desconforto em situações nas quais não é o centro das atenções; A interação com os outros frequentemente se caracteriza por um comportamento inadequado, sexualmente provocante ou sedutor; Mudanças rápidas e superficialidade na expressão das emoções; Constante utilização da aparência física para chamar a atenção para si próprio; Estilo de discurso excessivamente impressionista e carente de detalhes; Dramaticidade, teatralidade e expressão emocional exagerada; Sugestionabilidade, ou seja, é facilmente influenciado pelos outros ou pelas circunstâncias; Considerar os relacionamentos mais íntimos do que realmente são. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DSM-IV TR REFERÊNCIAS American Psychiatric Association (2003). DSM-IV-TR: Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas. Beck, A. T., Freeman, A. & Davis, D.D [et al.] (2005); Terapia cognitiva dos transtornos da personalidade; trad. Maria Adriana Veríssimo Veronese. – 2.ed. – Porto Alegre: Artmed. Neto, A.C; Gauer,G. J.C.; Furtado, N.R (2003) Psiquiatria para estudantes de Medicina, Porto Alegre: EDIPUCRS OMS. (1993). CID-10. Classificação Internacional das Doenças, décima edição revisada, Manual e Glossário. Porto Alegre: Artes Médicas. REFERÊNCIAS American Psychiatric Association (2003). DSM-IV-TR: Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas. Beck, A. T., Freeman, A. & Davis, D.D [et al.] (2005); Terapia cognitiva dos transtornos da personalidade; trad. Maria Adriana Veríssimo Veronese. – 2.ed. – Porto Alegre: Artmed. Neto, A.C; Gauer,G. J.C.; Furtado, N.R (2003) Psiquiatria para estudantes de Medicina, Porto Alegre: EDIPUCRS OMS. (1993). CID-10. Classificação Internacional das Doenças, décima edição revisada, Manual e Glossário. Porto Alegre: Artes Médicas. �
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