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* CONDIÇÕES E RECURSOS: FATORES LIMITANTES * CONDIÇÕES COMO ESTÍMULOS Além de regular processos fisiológicos, as condições ambientais podem regular ou controlar os processos de crescimento e desenvolvimento. FOTOPERÍODO Mudança da pelagem de mamíferos: preparação para inverno. Sazonalidade da atividade reprodutiva. Florescimento Migração sazonal de aves Dormência em insetos (diapausa) trds8.blogspot.com * CONDIÇÕES COMO ESTÍMULOS Sementes podem ter germinação estimulada por temperatura, fotoperíodo, fogo, etc. http://www.plant-identification.co.uk Sementes de Betula pubescens: necessitam resfriamento ou fotoperíodo crescente antes de germinar. Pinus contorta: somente são liberadas dos cones após passagem do fogo. pt.wikipedia.org * CONDIÇÕES DETERMINANDO DISTRIBUIÇÃO * CONDIÇÕES INFLUENCIANDO INTERAÇÕES Uma condição age sobre uma espécie e também sobre seus competidores. Portanto, a distribuição de um organismo depende das condições ambientais e da resposta de outros organismos às mesmas. Exemplo: Mariposa do junco (Coleophora alticolella) põe ovos sobre as folhas de Juncus squarrosus. As larvas se alimentam das sementes do junco. Acima de 600m: junco não amadurece sementes – isso limita a distribuição da mariposa http://ukmoths.org.uk * CONDIÇÕES INFLUENCIANDO COMPETIÇÃO Dois peixes (Salvelinus malma e Salvelinus leucomaenis), que coexistem em locais de altitudes intermediárias (temperaturas intermediárias) no Japão, apresentam diferenças na capacidade de competição quando colocados em condições de temperatura constante (6oC ou 12oC). (TOWNSEND, ; BEGON; HARPER, 2006) * EFEITOS DAS CONDIÇÕES - A TEMPERATURA - A temperatura está relacionada à efetividade do metabolismo. Para cada 10oC de aumento de temperatura, a taxa metabólica pode duplicar. Taxa de consumo de oxigênio do besouro-da-batata (Leptinotarsa decemlineata) em relação à temperatura. TOWNSEND; BEGON; HARPER, 2006 * Alguns frutos apresentam aumento da taxa respiratória durante a fase de amadurecimento, declinando na fase de senescência (frutos climatéricos). Temperaturas mais elevadas tornam a maturação mais rápida, mas isso ocorre até 30°C quando pode ocorrer a morte do tecido vegetal. Temperaturas mais baixas reduzem a taxa respiratória. * -EFEITOS DAS CONDIÇÕES- LIMITES DE TEMPERATURA PARA A VIDA A maioria dos processos vivos ocorre no intervalo de temperatura em que a água é líquida: 0 a 100oC. Poucas plantas e animais podem sobreviver a temperaturas corpóreas acima de 45oC. A morte é geralmente inevitável em temperatura acima de 60oC. Em temperaturas muito baixas os organismos sobrevivem em estado latente. * Pode ter efeito depressor na produtividade. Proteínas menos estáveis (desnaturação). Organismos se refrescam através da evaporação da água (transpiração): controle de temperatura. Efeito indireto: pode ocorrer desidratação. EFEITOS DA TEMPERATURA ALTA * TOLERÂNCIA AO CALOR Vegetais de ambientes quentes e secos: baixa razão superfície/volume (suculentas), presença de tricomas (pêlos) para refletir radiação, adaptações para tolerar temperaturas elevadas. http://extra.globo.com pt.encydia.com * Organismos termófilos (fungos especializados, arqueobactérias) podem viver acima de 60oC: Possuem maiores proporções de aminoácidos com ligações fortes. As membranas plasmáticas são constituídas por unidades de isopreno ligadas ao glicerol (e não ácidos graxos) formando o gliceroltetraéter. Esta estrutura é muito estável em altas temperaturas. Arqueobactéria biologia.laguia2000.com TOLERÂNCIA AO CALOR Pyrodyctium occultum: arqueobactéria que vive entre 80 e 105oC. microbewiki.kenyon.edu * “O frio é o inimigo mais violento e mais comum da vida sobre a Terra” (FRANKS et. al., 1990) Oceano profundo - temperatura constante: cerca de 2oC Calotas glaciais polares Se as células congelarem: danifica estruturas e produz morte Dano por resfriamento: associado à perda da permeabilidade da membrana e perda de íons específicos (cálcio) TOLERÂNCIA AO FRIO br.taringa.net odiarioverde.com.br * SOBREVIVÊNCIA ÀS TEMPERATURAS BAIXAS Evitação do congelamento Fluidos corporais contém altas concentrações de glicerol ou de glicoproteínas, que abaixam o ponto de congelamento e impedem a formação de cristais de gelo. O urso d’água (filo Tardigrada) é capaz de sobreviver em ambiente aquático gelado. À medida que a água resfria, seu fluido corporal é lentamente substituído por um açúcar semelhante à sacarose, que não se cristaliza sob baixas temperaturas. revistaescola.abril.com.br * SOBREVIVÊNCIA ÀS TEMPERATURAS BAIXAS Macropteris maculatus, peixe antártico, ao lado da estrutura da proteína anticongelante encontrada em seus fluidos corpóreos. Na presença da proteína as moléculas intensificam sua circulação. Ou seja, a proteína impede a formação de cristais de gelo. canalazultv.ig.com.br * As bactérias halófilas (esquerda) e metanógenas (direita) foram encontradas em lagos da Antártica. As halófilas cresceram em laboratório até a 1oC abaixo de zero e as metanógenas se encontravam ativas até a 3oC abaixo de zero. TOLERÂNCIA AO FRIO circuloastronomico.cl * RESPOSTAS DOS ANIMAIS À TEMPERATURA AMBIENTAL ESTRATÉGIAS: Endotermia: gasto energético para manter constante a temperatura corpórea. Ectotermia: Dependência de fontes externas de calor, que determinam o ritmo do metabolismo. soseresvivos.blogspot.com jmeioambiente.blogspot.com * ESTRATÉGIAS DOS ENDOTÉRMICOS PARA REDUZIR GASTOS ENERGÉTICOS EM REGIÕES FRIAS Baixa razão superfície/volume Redução do tamanho dos apêndices (orelhas, cauda) Pele grossa/ penas/ camadas de gordura EM REGIÕES QUENTES Pele fina Orelhas e membros longos (dissipam calor) vivaterra.org.br mundodaisa.fashionblog.com.br * ESTRATÉGIAS PARA SOBREVIVÊNCIA EM AMBIENTES “EXTREMOS” Evitação Tolerância Especialização Alguns não apenas toleram, mas conseguem crescer em ambientes com fatores “extremos” para outros organismos. Ex: Thiobacillus ferroxidans: tolera pH = 1,0; cresce em pH = zero
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