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Apostila sobre sistema financeiro nacional

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Mercado Financeiro e de Capitais
“Não basta saber, é preciso 
também aplicar; não basta querer, 
é preciso também agir”. Goethe
Prof. Alexandre Villa Real Novembro/2011
MBA em Gestão Empresarial 
– Turma 4 
Mercados Financeiros
Agentes 
Superavitários
Agentes 
Deficitários
Monetário Crédito Cambial Capitais
Poupança Consumo
Relações Comerciais
Política Econômica
Consumo
Produção
Emprego
Renda Crescimento
Econômico
Meios de Pagamento
Meios de Pagamento Restritos:
Meios de Pagamento Ampliados:
Poupança financeira:
M1 = papel moeda em poder do público + depósitos à vista
M2 =M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos 
emitidos por instituições depositárias;
M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas 
registradas no Selic
M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez
SFN - Sistema Financeiro Nacional
Conjunto das instituições financeiras ou intermediadores financeiros e de 
instrumentos financeiros que possibilitem a transferência de recursos (moeda) de
ofertadores para tomadores (Assaf Neto, 2009).
É composto de instituições responsáveis pela captação de recursos financeiros, 
pela distribuição e circulação de valores e pela regulação deste processo.
SFN - Sistema Financeiro Nacional
SFN - Sistema Financeiro Nacional SFN - Sistema Financeiro Nacional
Políticas Econômicas
Política Monetária
Política Fiscal
Política Cambial
Política de Rendas
Política monetária é a atuação de autoridades monetárias sobre a quantidade de 
moeda em circulação, de crédito e das taxas de juros controlando a liquidez global do 
sistema econômico (Assaf Neto, 2009).
Expansionista RestritivaX
Política Monetária
Para fazer política monetária, o governo dispõe de cinco instrumentos básicos:
� Incentivo/Restrição ao Crédito;
� Compra/Venda de Títulos Públicos;
� Depósitos Compulsórios;
� Taxa do Redesconto;
� Taxa de Juros.
Política Monetária Política Monetária
Incentivo / Restrição ao Crédito
Política Monetária
Compra/Venda de Títulos Públicos
LTN
NBCLFT
BBC
NTN
Política Monetária
Venda de Títulos Públicos
Política Monetária
Compra de Títulos Públicos
Tesouro Direto
www.tesourodireto.gov.br
Política Monetária
Depósito Compulsório
O compulsório obriga os bancos a depositar parte dos recursos captados dos
clientes, via depósitos à vista, a prazo ou poupança, numa conta no BC.
Compulsório à vista: 43%
Compulsório à Prazo: 15%
Poupança: 10%
Política Monetária
Depósito Compulsório
Em julho de 2010 o BACEN elevou o Depósito Compulsório para depósitos à vista de 
42% para 43%
Essa medida enxugou R$ 1,6 bilhão de 
liquidez dos Bancos.
Política Monetária
Taxa de Redesconto
Taxa exigida pelo Banco Central para cobrir os eventuais "buracos" nos caixas dos 
bancos comerciais (Cavalcante, 2007).
Se a taxa é alta e o prazo é curto, os bancos precisam
exigir riscos menores, diminuindo os empréstimos e,
por conseqüência, a quantidade de dinheiro em circulação.
Se a taxa é baixa e o prazo é longo, os bancos podem se expor a riscos maiores, 
aumentando os empréstimos e, por conseqüência, a quantidade de dinheiro em 
circulação.
Política Monetária
Taxa de Juros
Na política monetária restritiva, a elevação da taxa de juros irá diminuir a 
quantidade de dinheiro em circulação, ao estimular a poupança e elevar os custos 
dos investimentos.
Na política monetária expansionista, para estimular o 
consumo e os investimentos, as taxas de juros devem ser 
mais baixas.
Política Monetária
COPOM – Comitê de Política Monetária (instituído 
em 1996).
Objetivo: estabelecer as diretrizes da política 
monetária e divulgar a META SELIC.
Publica trimestralmente o Relatório de Inflação.
Circular 3.297/2005.
FOMC - Federal Open Market Committee.
Taxa de Juros
Política Monetária
SELIC – Sistema Especial de Liquidação e Custódia
É um sistema informatizado que se destina à custódia de títulos escriturais de 
emissão do Tesouro Nacional.
Sua implantação ocorreu em 14/11/1979, sob a égide da Circular 466, de 
11/10/1979, do Banco Central do Brasil
A média diária de operações de compra e venda de títulos entre instituições do 
mercado ultrapassa R$1,0 trilhão em 11 mil operações.
A taxa overnight do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, expressa na forma 
anual, é a taxa média ponderada pelo volume das operações de financiamento por 
um dia, lastreadas em títulos públicos federais e realizadas no SELIC, na forma de 
operações compromissadas.
Taxa SELIC
Política Monetária
É a taxa básica utilizada como referência pela política monetária.
Serve de referência para todas as outras taxas de juros do país, por isso é chamada 
também de juro básico
Política Monetária
COPOM
Operações no
SELIC
Taxa SELIC
Meta: 11,25%
SELIC Overnight
Over: 11,23%
Viés
Formação da Taxa de Juros
Alguns fatores influenciam a formação da taxa de juros: 
� Custo de captação: (taxa paga aos investidores + rateio de despesas 
administrativas);
� Margem de lucro: taxa para remunerar o capital investido;
� Taxa de risco: (inadimplência) é calculada pela relação entre 
volume de empréstimos não honrados e volume total de 
empréstimos concedidos;
� Inflação: taxa embutida para compensar a perda de poder 
aquisitivo da Moeda;
� Impostos.
Taxa SELIC x Inflação
Mercado de Capitais
� Assume papel dos mais relevantes no processo de desenvolvimento econômico.
� É constituído pelas instituições financeiras não-bancárias, instituições que 
integram o SBPE e diversas instituições auxiliares (Bolsa de Valores, Sociedades 
Corretoras, Sociedades Distribuidoras, Agentes Autônomos etc.
� É o grande municiador de recursos permanentes para a economia.
� Contempla as operações financeiras de médio e longo prazos, e de prazo 
indeterminado, como as operações com ações.
Mercado de Capitais
Grandes Volumes
Longo Prazo
Prazo Indeterminado
Quanto mais desenvolvida é uma economia, mais ativo é o seu 
mercado de capitais.
Mercado de Capitais Ratings
O "rating" é uma opinião sobre a capacidade de um país ou uma empresa saldar 
seus compromissos financeiros (Assaf Neto, 2010). 
A avaliação é feita por empresas especializadas, 
as agências de classificação de risco, que 
emitem notas, expressas na forma de letras e 
sinais aritméticos, que apontam para o maior ou 
menor risco de ocorrência de um "default", isto 
é, de suspensão de pagamentos. 
Ratings
Para publicar uma nota de risco de crédito, os especialistas dessas agências 
avaliam as seguintes situações:
� Situação financeira de um país.
� Condições do mercado mundial.
� Opinião de especialistas da iniciativa 
privada, fontes oficiais e acadêmicas. 
Rating Global
Rating Global é a avaliação que uma determinada agência faz sobre o risco de 
uma nação não pagar os títulos, de longo prazo, que lançou no mercado 
internacional.
Essas agências monitoram constantemente os países ou empresas. 
� Standard & Poor's.
� Moody's.
� Fitch Ratings.
Rating Global Ratings da Standard & Poor´s:
Risco País
O "risco país" é um indicador que tenta determinar o grau de instabilidade 
econômica de cada país.
É medido pelo EMBI+, Emerging Markets Bonds Index Plus ou Índice de Títulos de 
Mercados Emergentes.
É calculado pelo Banco de Investimentos americano 
J. P. Morgan, desde 1993, tanto para o Brasil quanto 
para Argentina, Bulgária, Rússia e África do Sul, 
totalizando 21 economias emergentes.
Risco País
Tecnicamente falando, o risco país é a sobretaxa de se paga em relação à
rentabilidade garantida pelos bônus do Tesouro dos Estados Unidos, país 
considerado o mais solvente do mundo, ou seja, o de menor risco para um 
aplicador.Entre outros, são avaliados, principalmente, aspectos como o nível do déficit fiscal, 
as turbulências políticas, o crescimento da economia e a relação entre arrecadação 
e a dívida de um país.
Quanto maior for o risco, menor será a capacidade do país 
de atrair investimentos estrangeiros.
Risco País Brasil
RPBRZ: 223
Fundos de Investimento
Um fundo de investimento é um condomínio que reúne recursos de um conjunto 
de investidores, com o objetivo de obter ganhos financeiros a partir da aquisição de 
uma carteira de títulos ou valores mobiliários (Andima, 2011). 
Existem desde o século XIX, sendo que o primeiro foi criado na Bélgica e logo depois 
na Holanda, França e Inglaterra.
No Brasil, o primeiro fundo iniciou suas atividades em 1957.
Fundos de Investimento
Através dos fundos, os pequenos investidores têm acesso a melhores 
condições de mercado, menores custos e contam com administração 
profissional, colocando-os em igualdade com os grandes investidores. 
Atualmente funcionam sobre a autorização da CVM - Comissão de Valores 
Mobiliários, órgão responsável por sua regulação e fiscalização, buscando a 
proteção do investidor. 
A Instrução CVM Nº. 409 dispõe sobre a constituição, a administração, o 
funcionamento e a divulgação de informações dos fundos de investimento.
Fundos de Investimento
ANBID – Associação Nacional dos Bancos de Investimento. 
Industria de Fundos de Investimento
Objetivos:
� Fortalecimento do mercado de capitais como instrumento de financiamento do 
desenvolvimento.
� Aperfeiçoamento dos arcabouços legal, regulatório e tributário do mercado de 
capitais.
� Ampliação do conhecimento dos investidores e 
agentes relevantes do mercado sobre os produtos de 
investimento disponíveis no mercado de capitais.
Industria de Fundos de Investimento
A ANBID é responsável por diversas Certificações profissionais.
CPA-10
CPA-20
Industria de Fundos de Investimento
Associação Nacional dos 
Bancos de Investimento 
Associação Nacional das 
Instituições do Mercado 
Financeiro
Associação Brasileira das Entidades dos Mercados 
Financeiro e de Capitais 
Fundos de Investimento
Chinesse Wall
CNPJ X CNPJ Y 
Cabe ao Investidor escolher o fundo de acordo com seus objetivos e 
expectativas. 
MAS, COMO ESCOLHER ??
Fundos de Investimento Fundos de Investimento
Curto Prazo: Investem em títulos de renda fixa de curto prazo (inferior à 365 dias), 
e sua rentabilidade está atrelada à taxa de juros utilizada nas operações entre os 
bancos (CDI). São considerados os mais conservadores.
DI: sua performance segue a variação diária das taxas de juros (Selic/CDI) e 
tendem a render mais cada vez que ocorre uma alta das taxas de juros domésticas. 
Os fundos DI aplicam a maior parte do seu patrimônio em títulos do Governo 
Federal.
Renda Fixa: Estes fundos aplicam no mínimo 80% de seu patrimônio em títulos 
prefixados, e rendem uma taxa fixa previamente acordada. É justamente o oposto 
dos fundos DI. Quando os juros estão caindo, estes fundos tendem a render mais 
que os fundos DI. 
Fundos de Investimento
Cambial: Investem no mínimo 80% de sua carteira em títulos que tenham como 
objetivo de rentabilidade proporcionar a variação de preços de uma determinada 
moeda estrangeira.
Multimercados: Estes fundos combinam investimentos em ativos de renda fixa, 
câmbio e ações, além de utilizarem ativamente os derivativos. São fundos que já
possuem uma certa abertura ao risco, buscando obter rentabilidades acima do 
mercado.
Ações: São fundos que investem no mínimo 67% de seus recursos em ações 
negociadas em bolsa de valores. Dessa forma, estão sujeitos às oscilações de preços 
das ações que compõem sua carteira. Devido a essas variações e ao risco, são mais 
indicados para quem tem objetivos de investimento de longo prazo.
Fundos de Investimento
Direitos Creditórios: Sua carteira é composta em sua totalidade por títulos que 
representam operações realizadas nos segmentos financeiro, comercial, industrial, 
imobiliário, de arrendamento mercantil e de prestação de serviços. Esses títulos são 
conhecidos como recebíveis.
Previdência: São fundos de investimento destinados a acolher os recursos 
captados pelo plano gerador de benefícios livres (PGBL’s). 
Fundos de Investimento
Custos para investir em Fundos...
Taxa de Administração:
Recompensa do Gestos pelo trabalho de 
administrar os recursos que você aplicou no Fundo.
Costuma variar entre 0,5% e 3,5% sobre o VALOR 
APLICADO.
É cobrado 1/365 da Taxa por dia.
Fundos de Investimento
Custos para investir em Fundos...
Imposto de Renda: retido na fonte mensalmente.
Prazo Médio da 
Carteira do Fundo de 
Investimento
Alíquota
Até 180 dias 22,50%
De 181 até 360 dias 20,00%
De 361 dias até 720 dias 17,50%
Acima de 721 dias 15,00%
Fundos de Investimento
Custos para investir em Fundos...
IOF: regressivo nos resgates até 30 dias.
Dias decorridos 
após a aplicação 
IOF (em%) 
Dias decorridos 
após a aplicação 
IOF (em%) 
 1 96 16 46 
 2 93 17 43 
 3 90 18 40 
 4 86 19 36 
 5 83 20 33 
 6 80 21 30 
 7 76 22 26 
 8 73 23 23 
 9 70 24 20 
 10 66 25 16 
 11 63 26 13 
 12 60 27 10 
 13 56 28 6 
 14 53 29 3 
 15 50 30 0 
Fundos de Investimento
LEIA O PROSPECTO.
Fundo
Taxa de 
Administração
Porte
Rentabilidade 
12 Meses
BB Referenciado DI Social 50 3,50% 50,00 5,518%
BB Referenciado DI LP Mil 3,00% 200,00 6,097%
BB Referenciado DI 5 mil 2,50% 5.000,00 7,360%
BB Referenciado DI LP 50 mil 1,00% 50.000,00 8,432%
BB Referenciado DI LP 90 mil 0,80% 90.000,00 8,651%
BB Referenciado DI LP 500 mil 0,50% 500.000,00 8,975%
Fonte: Banco do Brasil S.A. 
Fundos de Investimento
ANALISE O PERFIL DO FUNDO.
Fundos de Investimento
Para Saber Mais
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 9. ed. São Paulo: Atlas, 
2009. 
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 5. ed. São 
Paulo: Atlas, 2010.
CAVALCANTE, Francisco. Mercado de capitais / Comissão Nacional de 
Bolsas. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12. 
ed. São Paulo: Pearson, 2010.
LEMES JUNIOR, Antônio Barbosa. Administração Financeira. 3. ed. 
São Paulo: Campus, 2010.
www.bcb.gov.br
www.andima.com.br
www.anbid.com.br
www.anbima.com.br
Retorno
RENDA FIXA x RENDA VARIÁVEL
Risco x Retorno
X
QUANTO MAIOR O RETORNO OFERECIDO PELO MERCADO, MAIOR O 
RISCO !!
Porque Existem as Bolsas
� Proporcionam liquidez aos títulos negociados. 
� As Caixas de Liquidação (Clearing) garantem o sistema.
� São fiscalizadas pela CMN, BACEN e CVM.
� Não há informação privilegiada.
� Encontro entre compradores e vendedores em negociações padronizadas.
� Fixação de um preço justo.
Bolsas Brasileiras
Negocia ações Negocia mercadorias e 
futuros
Tipos de Mercado
Mercado à Vista
- Compra / Venda de um ativo real ou financeiro.
- Liquidação física e financeira.
Mercado Derivativo
- Compra e venda de contratos;
- Referenciados em um ativo real ou financeiro.
- Liquidação estabelecida para data futura.
- Transferência do risco. 
Tipos de Mercado
Mercado Primário
- Lançamento de um novo ativo.
- Recursos remetidos diretamente às empresas.
Mercado Secundário
- Negociações posteriores entre investidores.
- Recursos trocados entre investidores.
- Intermediado pelas Bolsas de Valores.
Bolsa de Valores de São Paulo -
BOVESPA
Em 2010 a Bovespa operou 83,75 milhões de negócios e R$ 1,4 trilhões.
Ações
Ação é a menor fração de capital de uma empresa (Assaf Neto, 2008).
Ações
Petróleo Brasileiro S.A.
Patrimônio Líquido Total: R$ 297.360.982,00 
Número de Açõesem Circulação: 12.856.500
Valor Contábil da Ação ON: R$ 27,00
Valor de Mercado da Ação ON: R$ 23,00
Tipos de Ações
Ações Ordinárias (ON): direito à voto.
Exemplo: PETR3 ou BBDC3
Ações Preferenciais (PN): preferência no recebimento de dividendos.
Exemplo: SAPR4 ou VALE5 ou ELET6
Units: “lote” com várias ações.
Exemplo: SANB11
Ações
Não possui garantia alguma.
Incide alíquota de Imposto de Renda de 15% sobre o ganho de capital em 
VENDAS superiores à R$ 20.000,00.
Incidem também diversos custos.
Bolsa de Valores de São Paulo -
BOVESPA
Bolsa de Valores de São Paulo -
BOVESPA
Bovespa
Investidor
Hedger
Especulador
Sociedade 
Corretora
Câmaras de 
Compensação
Operador
� Pregão Viva-Voz:
Bovespa
Bovespa
� Pregão Eletrônico ou plataforma E-Broker:
Bovespa
� After-Market:
Bovespa
� Indicadores: IBOVESPA, IBX, IBX-50, IEE, ITEL, IGC, ITAG, ISE, INDX.
Por que investir em Ações
� Alternativa de formação de patrimônio.
� Ser sócio de uma empresa.
� Diversificação da Carteira.
� Poupança de médio e longo prazo.
Por que investir em Ações
� Bonificação
� Dividendos
� Direitos de Subscrição
� Inplit
� Explit
Por que poupar ???
Situação 1
- Aplicação Inicial: R$ 0,00
- Aplicações Mensais: R$ 300,00
- Montante após 35 anos: R$ 1.027.757,88
- Taxa estimada: 0,80%
Situação 2
- Aplicação Inicial: R$ 12.000,00
- Aplicações Mensais: R$ 200,00
- Montante após 35 anos: R$ 1.026.054,44 
- Taxa estimada: 0,80%
Custos
- Corretagem: de 0,5% à 2%
- Emolumentos Bovespa: 0,027%
- Emolumentos CBLC: 0,008%
- Custódia: de R$ 9,00 à R$ 30,00
- Imposto de Renda: 15% (isento até R$ 20.000,00) retido 0,005% na venda.
* Corretoras: 
Ligadas a Instituições Financeiras
Autônomas: Agora, Fator, Título, Sabra, Uniletra, Ativa, B-Primus, Solidez, Gradual,
Investshop, TOV, S. Barros, Coinvalores. 
Exemplo
Comprei 400 ações preferenciais da Petrobrás (PETR4) a R$ 25,00 cada.
Vendi 30 dias depois por R$ 30,00 cada. 
GANHEI 20% !!!!!
Admitindo corretagem de 1%, emolumentos da Bovespa de 0,027% e emolumentos da 
CBLC: 0,008%, calcule o ganho real.
Compra: -10.000,00
Corretagem: -100,00
Bovespa: -2,70
CBLC: -0,80
Custódia: -10,00
Total: -10.113,50
Venda: 12.000,00
Corretagem: -120,00
Bovespa: -3,24
CBLC: -0,96
Custódia: 0,00
Total: 11.875,80
GRANHEI 17,4%
- Opção é a aquisição do direito de comprar/vender a preço previamente 
estipulado.
- Muito utilizado na Bovespa.
- Possibilidade de inverter posição: liquidação.
- Risco ilimitado para o lançador.
Mercados de Opções
Compra Venda
A M janeiro
B N fevereiro
C O março
D P abril
E Q maio
F R junho
G S julho
H T agosto
I U setembro
J V outubro
K W novembro
L X dezembro
OPÇÃO MÊS DE 
VENCIMENTO
Codificação
Venda de Opções Coberta
OPERAÇÃO COTADA EM 03/11/2011
Compra de 1.000 PETR4 à R$ 21,13 > R$ 21.300,00
Venda de 1.000 PETRL22 à R$ 0,64 > R$ 640,00 
Movimento Financeiro:
D – 21.300,00 (compra à vista das ações)
D – 213,00 (corretagem compra ações)
Investimento: R$ 21.513,00
Venda de Opções Coberta
Cenário Ruim (Petrobrás à R$ 20,00)
Ganho: R$ 640,00
Retorno na operação: 2,97%
Vencimento da opção PETRL22: 19/12/2011
Venda de Opções Coberta
Cenário Bom (Petrobrás à R$ 24,00)
Liquidação: Venda à R$ 22,00
Movimento Financeiro:
C – 22.000,00 (venda à vista das ações)
D – 220,00 (corretagem venda ações)
C – 640,00 (venda de opções)
Vencimento da opção PETRL22: 19/12/2011
Entrada: R$ 21.513,00
Saída: R$ 22.420,00
Retorno 4,22%
Vencimento da opção PETRL22: 19/12/2011
Venda de Opções Coberta
Venda de Opções Coberta
Qual aplicação no mercado financeiro renderá 2,97% ou 
4,22% em 46 dias ??
Venda de Opções Descoberta
OPERAÇÃO COTADA EM 03/11/2011
Venda de 100.000 PETRL20 à R$ 1,71 > R$ 171.000,00 
Movimento Financeiro:
C – 171.000,00 (venda das opções)
D – 1.710,00 (corretagem venda opções)
Entrada: R$ 169.290,00
Venda de Opções Descoberta
Cenário Bom (Petrobrás à R$ 19,00)
Ganho: R$ 169.290,00
Vencimento da opção PETRL20 : 19/12/2011
Venda de Opções Descoberta
Cenário Ruim (Petrobrás à R$ 22,00)
Recompra das Opções: Compra à R$ 2,50
Movimento Financeiro:
D – 250.000,00 (compra das opções)
D – 2.500,00 (corretagem compra opções)
Vencimento da opção PETRL20 : 19/12/2011
Saída: - R$ 252.500,00
Entrada: R$ 169.290,00
Saída: - R$ 252.500,00
Retorno: - 249,15%
Vencimento da opção PETRL20 : 19/12/2011
Venda de Opções Descoberta Venda de Opções Descoberta
Cenário Ruim (Petrobrás à R$ 30,00)
Recompra das Opções: Compra à R$ 11,50
Movimento Financeiro:
D – 1.150.000,00 (compra das opções)
D – 11.500,00 (corretagem compra opções)
Vencimento da opção PETRL20 : 19/12/2011
Saída: - R$ 1.161.500,00
Entrada: R$ 169.290,00
Saída: - R$ 1.161.500,00
Retorno: - 786,1%
Vencimento da opção PETRL20 : 19/12/2011
Venda de Opções Descoberta Mercado a Termo (Forward)
Compra À VISTA de 1.000 PETR4 à R$ 21,13 > R$ 21.300,00
Compra À TERMO de 3% para 90 dias de 10.000 PETR4 à R$ 21,13 > R$ 
6.339,00
Movimento Financeiro:
D – 21.300,00 (compra à vista)
D – 213,00 (corretagem compra à vista)
D – 6.339,00 (juros termo)
D – 2.113,00 (corretagem termo)
Mercado a Termo (Forward)
Mov. Financeiro: R$ 29.965,00
Investimento: 11.000 PETR4
R$ 232.430,00
Alavancagem: 7,7 vezes
Mercado a Termo (Forward)
Se...
A PETR4 subir 10% durante os 90 dias.
De R$ 21,13 para R$ 23,24
Movimento Financeiro:
C – 255.640,00 (venda à vista)
D – 2.556,40 (corretagem venda à vista)
D – 211.300,00 (liquidação termo)
Total: R$ 41.783,60
Mercado a Termo (Forward)
Entrada: R$ 29.965,00
Saída: R$ 41.783,60
Retorno 39,44%
Se...
A PETR4 subir 10% durante os 90 dias.
De R$ 21,13 para R$ 23,24
Mercado a Termo (Forward)
Se...
A PETR4 cair 10% durante os 90 dias.
De R$ 21,13 para R$ 19,02
Movimento Financeiro:
C – 209.220,00 (venda à vista)
D – 2.092,20 (corretagem venda à vista)
D – 211.300,00 (liquidação termo)
Total: - R$ 4.172,20
Mercado a Termo (Forward)
Entrada: R$ 29.965,00
Saída: - R$ 4.172,20
Retorno -113,92%
Se...
A PETR4 cair 10% durante os 90 dias.
De R$ 21,13 para R$ 19,02
Mercado a Termo (Forward)
Se...
A PETR4 cair 30% durante os 90 dias.
De R$ 21,13 para R$ 14,79
Movimento Financeiro:
C – 162.701,00 (venda à vista)
D – 1.627,01 (corretagem venda à vista)
D – 211.300,00 (liquidação termo)
Total: - R$ 50.226,01
Mercado a Termo (Forward)
Entrada: R$ 29.965,00
Saída: - R$ 50.226,01
Retorno -267,62%
Se...
A PETR4 cair 30% durante os 90 dias.
De R$ 21,13 para R$ 14,79
Governança Corporativa
É um sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e 
monitoradas, envolvendo os acionistas e os cotistas, 
Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria 
Independente e Conselho Fiscal. (IBGC)
Governança Corporativa pode ser definida como o esforço contínuo em alinhar os 
objetivos da administração das empresas aos interesses dos acionistas [...] A 
empresa que opta pelas boas práticas de governança corporativa adota como 
linhas mestras transparência, prestação de contas e equidade. (BM&FBOVESPA, 
2010)
Governança Corporativa
As boas práticas de governança corporativa têm a 
finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar 
seu acesso ao capital e contribuir para a sua 
perenidade. (IBGC)
Novo Mercado
- Novo Mercado.
- Nível 1.
- Nível 2.
- Bovespa Mais.
- Free Float.
- Ações ON.
- Padrão US GAAP.
- Tag Along.
- Câmara de Arbitragem.
BOVESPA MAIS NOVO 
MERCADO
NÍVEL 2 NÍVEL 1 TRADICIONAL
Percentual Mínimo 
de Ações em 
Circulação (free 
float)25% de free float até
o sétimo ano de 
listagem, ou condições 
mínimas de liquidez
No mínimo 25% de
free float
No mínimo 25% de
free float
No mínimo 25% de
free float
Não há regra
Características das 
Ações Emitidas
Somente ações ON 
podem ser negociadas 
e emitidas, mas é
permitida a existência 
de PN
Permite a existência 
somente de ações 
ON
Permite a existência 
de ações ON e PN 
(com direitos 
adicionais)
Permite a existência 
de ações ON e PN
Permite a existência 
de ações ON e PN
Conselho de 
Administração
Mínimo de três 
membros (conforme 
legislação)
Mínimo de cinco 
membros, dos quais 
pelo menos 20% 
devem ser 
independentes
Mínimo de cinco 
membros, dos quais 
pelo menos 20% 
devem ser 
independentes
Mínimo de três 
membros (conforme 
legislação)
Mínimo de três 
membros (conforme 
legislação)
Demonstrações 
Financeiras Anuais 
em Padrão 
Internacional
Facultativo US GAAP ou IFRS US GAAP ou IFRS Facultativo Facultativo
Concessão de Tag 
Along
100% para ações ON 100% para ações 
ON
100% para ações ON
80% para ações PN
80% para ações ON 
(conforme legislação)
80% para ações ON 
(conforme legislação)
Adoção da Câmara 
de Arbitragem do 
Mercado
Obrigatório Obrigatório Obrigatório Facultativo Facultativo
Estratégias
Stop`s:
É simplesmente uma autorização para que sua corretora realize a 
venda, em seu nome, de determinado ativo. Você estipula alguns 
parâmetros (preço limite e quantidade a ser vendida por exemplo) e 
quando (e se) eles forem atingidos, a venda da ação ocorre 
automaticamente.
Estratégias
Stop Loss:
A palavra loss significa perda. Uma ordem de venda stop loss tem como 
objetivo evitar perdas.
Exemplo: você compra a ação AMBV3 por R$ 200,00. 
Então, você define que aceita perder no máximo 10% 
neste papel. Bom, se a ação passar a valer R$ 180,00 
você deve vendê-la.
Basta lançar uma Ordem Stop para ser disparada 
quando a cotação alcançar R$ 180,00.
Estratégias
Stop Gain:
A palavra gain significa ganho. Uma ordem de venda stop lain tem como 
objetivo garantir ganhos.
Exemplo: você compra a mesma ação da AMBV3 por 
R$ 200,00. Agora, você define que quer rentabilidade 
de 25% a partir da data da compra. Quando a ação 
chegar a R$ 250,00, você deve vendê-la.
Basta lançar uma Ordem Stop para ser disparada 
quando a cotação alcançar R$ 250,00.
Estratégias
Start de Compra:
É simplesmente uma autorização para que sua corretora realize a compra, 
em seu nome, de determinado ativo. Você estipula alguns parâmetros e 
quando (e se) eles forem atingidos, a compra da ação ocorre 
automaticamente.
Exemplo: você deseja comprar a ação da NATU3 
somente quando ela ultrapassar o preço (resistência) 
de R$ 48,00. Agora, ela está cotada à R$ 45,00.
Basta lançar uma Ordem Start para ser disparada 
quando a cotação alcançar R$ 48,00.
Estratégias
Timing:
Bolsa de Mercadorias e Futuros –
BM&F
Fundada em 1985 pela Bovespa.
Em 2010 operou 373,41 milhões de contratos e R$ 26,68 trilhões.
Commodities
Commodities são produtos básicos, homogêneos e de amplo consumo, que podem 
ser produzidos e negociados por uma ampla gama de empresas.
• Agrícolas: soja, suco de laranja, trigo, algodão, borracha, café etc.
• Minerais: minério de ferro, alumínio, petróleo, ouro, prata, níquel etc.
• Financeiras: moedas, títulos federais etc.
• Ambientais: créditos de carbono.
Commodities
O Brasil é um grande produtor e exportador de commodities.
Se por um lado o país se beneficia do comércio destas mercadorias, por outro o 
torna dependente dos preços estabelecidos internacionalmente. 
Hedge
Em finanças, chama-se HEDGE ao instrumento que visa proteger operações 
financeiras contra o risco de grandes variações de preço de determinado ativo. 
(Gitman, 2010)
O hedge significa menos risco para a posição do investidor, seja ela qual for. (Brant, 
2008).
Na tradução literal do inglês, hedge significa “cerca”. 
Hedge
Muito utilizado para proteger operações com Commodities, em razão da grande
ocilação nas cotações deste tipo de mercadoria. 
No Brasil é operado através de Contratos à Termo e de Contratos Futuros, sendo os 
últimos negociados na BM&F.
Hedge
Hedge de Compra X Hedge de Venda
Bolsa de Mercadorias e Futuros –
BM&F
Unidades:
São Paulo
Rio de Janeiro
Rio Grande do Sul
Paraná
Ceará
Nova Iorque
Shangai
Bolsa de Mercadorias e Futuros –
BM&F
Agentes que 
buscam proteção
Hedger’s
Agentes que 
buscam ganhos
Especuladores
Arbitrador
Sistema WTr - WebTrading
- Entrou em operação em Dezembro de 2004. 
- Operações de Mini-contratos (10% do valor original).
- Mercado eletrônico – as ordens são repassadas diretamente pelo hedger.
- Mais acessível ao investidor pessoa física.
- Necessita de cadastro em corretora.
Bolsa de Mercadorias e Futuros –
BM&F
Formação de Preços:
- Os preços se formam livremente – oferta e procura.
Contratos Disponíveis na BM&F Contrato de Açúcar Cristal
Código de Negociação ISU
Tamanho do Contrato 270 sacas de 50kg
Cotação US$ / saca
Vencimento fev, abr, jul, set e nov
Ocilação Máxima Diária 6,5% sobre o dia anterior
Contrato de Etanol
Código de Negociação ETN
Tamanho do Contrato 30 m³ à 20ºC
Cotação R$ / m³ líquido
Vencimento todos os meses
Ocilação Máxima Diária 7% sobre o dia anterior
Contrato de Algodão
Código de Negociação COT
Tamanho do Contrato
12,50 t. métricas / 
27.557,5 libras-peso
Cotação US$ / libra-peso
Vencimento mar, mai, jul, out e dez
Ocilação Máxima Diária 8% sobre o dia anterior
Contrato de Bezerro
Código de Negociação BZE
Tamanho do Contrato 33 animais
Cotação R$ / animal
Vencimento
fev, mar, abr, mai, jun, jul, 
ago, set, out
Ocilação Máxima Diária -
Contrato de Boi Gordo
Código de Negociação BGI
Tamanho do Contrato 330 arrobas líquidas
Cotação R$ / arroba líquida
Vencimento todos os meses
Ocilação Máxima Diária 3,5% sobre o dia anterior
Contrato de Café Arábica
Código de Negociação ICF
Tamanho do Contrato 100 sacas de 60kg
Cotação US$ / saca
Vencimento mar, mai, jul, set e dez
Ocilação Máxima Diária 9% sobre o dia anterior
Contrato de Milho
Código de Negociação CCM
Tamanho do Contrato 27t (450 sacas de 60kg)
Cotação R$ / 60kg
Vencimento jan, mar, mai, jul, set e nov
Ocilação Máxima Diária 5% sobre o dia anterior
Contrato de Soja
Código de Negociação SOJ
Tamanho do Contrato 27t (450 sacas de 60kg)
Cotação US$ / 60kg
Vencimento
mar, abr, mai, jun, jul, 
ago, set e nov
Ocilação Máxima Diária 5% sobre o dia anterior
Codificação dos Contratos
Codificação dos Contratos
Boi gordo Milho Etanol Café 
arábica
Soja Dólar
BGI CCM ETN ICF SOJ DOL
Maio de 2011 K11 K11 K11 K11 K11
Junho de 2011 M11 M11 M11 M11
Julho de 2011 N11 N11 N11 N11 N11
Agosto de 2011 Q11 Q11 Q11 Q11
Setembro de 2011 U11 U11 U11 U11 U11
Outubro de 2011 V11 V11 V11
Novembro de 2011 X11 X11 X11 X11
Dezembro de 2011 Z11 Z11 Z11 Z11
Janeiro de 2012 F12 F12 F12
Fevereiro de 20012 G12 G12
Março de 2012 H12 H12 H12 H12
Abril de 2012 J12 J12
Maio de 2012 K12 K12 K12 ...
Setembro de 2012 U12
Vencimentos Autorizados
Mês / Ano
Minicontratos Futuros
O que são minicontratos ?
- Representam uma fração dos contratos-padrão;
- Baixo custo;
- Ferramenta de proteção para investidores individuais, pequenas e 
médias empresas.
Codificação dos Minicontratos
Ibovespa Dolar Com Boi gordo Café 
arábica
WIN WDL WBG WCF
Maio de 2011 K11 K11
Junho de 2011 M11 M11 M11
Julho de 2011 N11 N11 N11
Agosto de 2011 Q11 Q11 Q11
Setembro de 2011 U11 U11 U11
Outubro de 2011 V11 V11 V11
Novembro de 2011 X11 X11
Dezembro de 2011 Z11 Z11 Z11 Z11
Janeiro de 2012 F12
Fevereiro de 2012G12
Março de 2012 H12
Abril de 2012 J12 J12
Maio de 2012 U12
Junho de 2012 M12 M12
Mês / Ano
Vencimentos Autorizados
Margem de Garantia
É um dos instrumentos de salvaguarda financeira utilizado pelo mercado 
futuro.
É uma quantia exigida pela BM&F por contrato que irá garantir que o 
investidor terá condições de arcar com um possível prejuízo.
Nas operações de hedge, o valor da margem tem redução de 20%.
Margem de Garantia
Garantias Aceitas.
- Títulos públicos federais nacionais;
- Títulos privados nacionais; 
- Ouro ativo financeiro; 
- Cotas de fundos de investimento selecionados;
- Cartas de fiança bancária; 
- Títulos de emissão do Tesouro norte americano;
- Outros ativos ou instrumentos financeiros. 
Resumo de Contratos
Contrato Tamanho Margem de 
Garantia
Mini Margem de 
Garantia
Açucar Cristal 270 sacas de 50 quilos R$ 2.000,00 - -
Boi Gordo 330 arrobas R$ 950,00 33 arrobas R$ 72,00
Café Arábica 100 sacas de 60 quilos R$ 1.500,00 10 sacas R$ 144,00
Etanol 30.000 litros R$ 2.300,00 - -
Milho Saca de 60 quilos R$ 600,00 - -
Soja 450 sacas de 60 quilos R$ 1.400,00 - -
Dólar U$ 50.000,00 R$ 11.000,00 U$ 5.000,00 R$ 980,00
Sistema WTr - WebTrading
Custos
- Taxa Operacional: 0,30%
- Emolumentos: 0,002%
- Taxa de liquidação: 0,45% sobre a liquidação financeira.
- Taxa de Permanência: variável
- Taxa de Registro: R$ 0,10 por operação
- Corretagem: variável
Sistema WTr - WebTrading
Corretagem WebTrading
R$ 3,00 mini-contrato de Dólar Comercial. 
U$ 2,00 mini-contrato de Café. 
R$ 2,00 mini-contrato Futuro de Ibovespa. 
R$ 3,00 mini-contrato de Boi Gordo. 
Vencimentos
IBOVESPA: meses pares, quarta-feira mais próxima do dia 15.
Dólar: todos os meses, primeiro dia útil (dia de pregão).
Café Arábica: março, maio, julho, setembro e dezembro, dia útil anterior ao 
primeiro dia de vencimento.
Boi Gordo: todos os meses, último dia útil do mês.
Sistema WTr - WebTrading
- Aquisição do direito de comprar ou vender determinada mercadoria a preço 
previamente estipulado.
Mercado Futuro
- Poucas operações culminam na entrega do produto.
- Possibilidade de inverter posição: liquidação.
- Corrigido por ajustes diários.
Os ganhos e perdas obtidos em determinado pregão são recebidos ou pagos no 
dia útil subseqüente, por meio de crédito ou débito em conta-corrente na 
corretora pela qual foi feita o negocio.
Mercado Futuro
Ajustes diários (marcação de mercado) Hedge de venda de boi gordo.
Um criador deseja vender, ano que vem, 100 cabeças de boi gordo, mas teme que 
o preço caia abaixo de seus custos.
Para se proteger, ele cota um contrato futuro de boi gordo na BM&F.
Supostamente, hoje, o mini-contrato para outubro de 2011 (WBGV11) é cotado a 
R$ 93,00. Ele acha um preço justo para cobrir seus custos e deseja “TRAVAR” seu 
preço neste patamar.
Mercado Futuro – Hedge Vendedor
Assim, ele fecha a seguinte operação:
VENDA de 50 mini-contratos (33 arrobas por contrato),
correspondente a 1.650 arrobas, ou R$ 153.450,00.
Mercado Futuro – Hedge Vendedor
Custo: R$ 150,00 (50 contratos x R$ 3,00)
Atenção: não será recebido este valor, 
mas somente os “ajustes”.
Entendendo o Ajuste
Posição Vendida:
01/05/2011 > Assumido a posição Vendida
04/05/2011 > Cotação cai R$ 0,10: 165,00 
05/05/2011 > Cotação cai R$ 0,05: 82,50
06/05/2011 > Cotação sobe R$ 0,30: - 495,00
07/05/2011 > Cotação cai R$ 0,10: 165,00
08/05/2011 > Cotação sobe R$ 0,05: - 82,50
11/05/2011 > Cotação sobe R$ 0,15: - 247,50
Total de Ajustes no período: - R$ 412,50
Mercado Futuro – Hedge Vendedor
Enquanto a posição se mantiver em 
aberto, o participante pagará ou 
receberá ajustes diários.
Mercado Futuro – Hedge Vendedor
Cenário 1:
Em outubro de 2011, a arroba na BM&F está cotada a R$ 83,00.
Ajustes Diários: + R$ 16.500,00
Mercado Futuro – Hedge Vendedor
Portanto, nos ajustes, o produtor “ganhou” R$ 10,00 reais por arroba.
Porém, ao vender no mercado físico, recebeu R$ 83,00.
Ganho Efetivo por Arroba:
R$ 83,00 + R$ 10,00 = R$ 93,00.
Cenário 2:
Em outubro de 2011, a arroba na BM&F está cotada a R$ 103,00.
Ajustes Diários: - R$ 16.500,00
Mercado Futuro – Hedge Vendedor
Portanto, nos ajustes, o produtor “perdeu” R$ 10,00 reais por arroba. 
Porém, ao vender no mercado físico, recebeu R$ 103,00.
Ganho Efetivo por Arroba:
R$ 103,00 – R$ 10,00 = R$ 93,00.
ANTES do vencimento o hedger deve 
“zerar” a posição vendida.
Mercado Futuro – Hedge Vendedor
Assim, ele fecha a seguinte operação:
COMPRA de 50 mini-contratos (33 arrobas por contrato),
correspondente a 1.650 arrobas.
Custo: R$ 150,00 (50 contratos x R$ 3,00)
Mercado Futuro – Hedge Vendedor
Hedge de dívida em dólar.
Um importador assume uma dívida em dólar, oriunda de compras de 
mercadorias à prazo, no valor de U$ 15.000,00.
Para se proteger de alguma desvalorização cambial que possa aumentar sua 
dívida, ele cota um mini-contrato futuro de dólar na BM&F.
Supostamente, hoje, o contrato de dólar é cotado a R$ 2,00.
Mercado Futuro – Hedge
Comprador
Assim, ele fecha a seguinte operação:
COMPRA de 3 mini-contratos (U$ 5.000,00 por contrato), correspondente a U$ 
15.000.
Custo: R$ 9,00 (3 contratos x R$ 3,00)
Atenção: não será pago este valor, mas somente os “ajustes”.
Mercado Futuro – Hedge
Comprador
Enquanto a posição se mantiver em 
aberto, o participante pagará ou 
receberá ajustes diários.
Mercado Futuro – Hedge Comprador
Cenário 1:
Em 60 dias, há desvalorização cambial e o dólar sobe p/ R$ 2,50.
Ajustes Diários: + R$ 7.500,00
Mercado Futuro – Hedge
Comprador
Ao quitar a dívida, temos o seguinte:
U$ 15.000,00 x 2,50 = R$ 37.500,00 – TOTAL DA DÍVIDA
Porém, recebemos R$ 7.500,00 de ajustes diários.
Gasto efetivo para pagamento da dívida:
R$ 30.000,00.
Cenário 2:
Em 60 dias, há valorização cambial e o dólar cai p/ R$ 1,50.
Ajustes Diários: - R$ 7.500,00
Mercado Futuro – Hedge
Comprador
Ao quitar a dívida, temos o seguinte:
U$ 15.000,00 x 1,50 = R$ 22.500,00 – TOTAL DA DÍVIDA
Porém, pagamos R$ 7.500,00 de ajustes diários.
Gasto efetivo para pagamento da dívida:
R$ 30.000,00.
ANTES do vencimento o hedger deve 
“zerar” a posição comprada.
Mercado Futuro – Hedge Comprador
Assim, ele fecha a seguinte operação:
VENDA de 3 mini-contratos (US$ 5.000,00 por contrato),
correspondente a US$ 15.000,00.
Custo: R$ 9,00 (3 contratos x R$ 3,00)
Mercado Futuro – Hedge Comprador
Imposto de Renda
A isenção de R$ 20.000,00 só vale para o mercado à vista de ações.
Daytrades não possuem nenhum tipo de isenção.
Você pode compensar prejuízos de qualquer mercado com qualquer mercado (opções e ações, 
por exemplo). Só não pode misturar o tipo de operação (daytrade e não daytrade).
ANTES de apurar seus lucros não esqueça de descontar os custos como corretagem e 
emolumentos!
A responsabilidade do recolhimento é do próprio contribuinte.
O imposto deverá ser apurado mensalmente e pago até o último dia 
útil do mês subseqüente ao da apuração.
O código de receita a ser utilizado no recolhimento é 6015 (para 
pessoa física) e 3317 (para pessoa jurídica).
Imposto de Renda
Desfazendo Mitos sobre Mercados Futuros
O especulador é essencial ao funcionamento do mercado porque, para ganhar 
dinheiro, injeta liquidez e assume Riscos.
O produtor é o elo mais fraco da cadeia produtiva, mas muitas vezes é o maior 
especulador do mercado.
A Bolsa não é um local para entrega de mercadoria. A produção 
e o consumo devem seguir os canais normais da 
comercialização física.
A função da Bolsa é “entregar” o preço do produto. Quanto maisparticipantes, melhor será o processo de formação do preço.
Para Saber Mais
MARTINES FILHO, João. Mercados Futuros Agropecuários. 1. ed. São Paulo: 
Campus, 2008.
ZUIN, Luis Fernando Soares. Agronegócios: Gestão e Inovação. 1. ed. São 
Paulo: Saraiva, 2006.
SILVA NETO, Lauro de Araújo. Derivativos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
www.cvm.gov.br
www.bmfbovespa.com.br
www.cblc.com.br
www.bastter.com.br
Instrução CVM Nº 168 de 23 de Dezembro de 1991.
Instrução CVM Nº 387, de 28 de Abril de 2003.
Instrução Normativa SRF Nº 119, 10 de Janeiro de 2002.
Departamento de RI das empresas S.A.’s
Simulador BM&F: http://simulador.bmf.com.br/
Simulador Bovespa: http://www.simulacaobmfbovespa.com.br/
Modelo de Mensuração de Risco
Como medir o risco ?
O risco, financeiramente falando, é medido através da 
volatilidade.
Volatilidade: adj. Que tem a faculdade de voar; voador. / Fig. 
Mudável, volúvel, inconstante. / Química Que se pode reduzir a 
gás ou a vapor. / &151; S.m. Animal que voa ou pode voar.
Fonte: Dicionário Aurélio.
Modelo de Mensuração de Risco
Como medir o risco ?
Portanto, risco é a variação (dispersão) do retorno ao redor 
de sua média.
Modelo de Mensuração de Risco
Para medir essa variação, usamos o desvio padrão, que 
mede a dispersão dos valores individuais em torno da média.
Como medir o risco ?
Desvio-padrão:
Modelo de Mensuração de Risco
Desvio-padrão:
Modelo de Mensuração de Risco
Modelo de Mensuração de Risco
Desvio-padrão no Excel:
Data Cotação %
1/11/2010 98,19 -0,88%
29/10/2010 98,88 -0,37%
28/10/2010 99,24 -0,69%
27/10/2010 99,94 -0,17%
26/10/2010 100,09 -0,58%
25/10/2010 100,76 -0,76%
22/10/2010 101,70 0,00%
21/10/2010 101,20 -0,38%
20/10/2010 101,51 -0,32%
19/10/2010 100,97 0,20%
18/10/2010 100,75 0,57%
15/10/2010 100,24 0,29%
14/10/2010 98,31 -0,08%
13/10/2010 98,41 -1,01%
12/10/2010 99,40 0,08%
11/10/2010 98,67 -0,15%
8/10/2010 98,91 0,60%
7/10/2010 97,09 0,03%
6/10/2010 97,01 -0,73%
5/10/2010 97,71 0,10%
4/10/2010 97,24 -1,03%
1/10/2010 98,44 -1,18%
DP 1,42 
Cotação Boi Gordo
=DESVPADP(H5:H26)
Modelo de Mensuração de Risco
Mas, para que serve ”medir” o risco ?
Para comparar várias oportunidades de 
investimento e escolher a menos volátil ou 
arriscada.
Modelo de Mensuração de Risco
Cotação TAMM4 Cotação GOLL4
Data Cotação % Data Cotação %
01/11/2010 41,31 -0,46% 01/11/2010 30,17 2,79%
29/10/2010 41,50 0,95% 29/10/2010 29,35 0,17%
28/10/2010 41,11 1,88% 28/10/2010 29,30 0,34%
27/10/2010 40,35 0,25% 27/10/2010 29,20 -0,68%
26/10/2010 40,25 0,12% 26/10/2010 29,40 2,73%
25/10/2010 40,20 -0,07% 25/10/2010 28,62 -2,49%
22/10/2010 40,23 0,20% 22/10/2010 29,35 0,03%
21/10/2010 40,15 0,45% 21/10/2010 29,34 -1,58%
20/10/2010 39,97 4,06% 20/10/2010 29,81 1,43%
19/10/2010 38,41 -3,40% 19/10/2010 29,39 0,62%
18/10/2010 39,76 -2,55% 18/10/2010 29,21 -2,63%
15/10/2010 40,80 -2,53% 15/10/2010 30,00 1,83%
14/10/2010 41,86 3,21% 14/10/2010 29,46 -1,14%
13/10/2010 40,56 5,96% 13/10/2010 29,80 4,89%
11/10/2010 38,28 -1,34% 11/10/2010 28,41 0,00%
08/10/2010 38,80 1,31% 08/10/2010 28,41 2,93%
07/10/2010 38,30 0,76% 07/10/2010 27,60 -0,14%
06/10/2010 38,05 -0,65% 06/10/2010 27,64 0,51%
05/10/2010 38,30 -0,16% 05/10/2010 27,50 0,99%
04/10/2010 38,36 -2,12% 04/10/2010 27,23 0,33%
01/10/2010 39,19 2,30% 01/10/2010 27,14 4,59%
Retorno 5,4% Retorno 11,2%
DP 1,17 DP 0,92 
O Desvio Padrão é uma 
Medida de Dispersão 
Absoluta.
Modelo de Mensuração de Risco
Coeficiente de Variação de Pearson
O Coeficiente de Variação de Pearson é uma Medida de 
Dispersão Relativa.
Modelo de Mensuração de Risco
Cotação TAMM4 Cotação GOLL4
Data Cotação % Data Cotação %
01/11/2010 41,31 -0,46% 01/11/2010 30,17 2,79%
29/10/2010 41,50 0,95% 29/10/2010 29,35 0,17%
28/10/2010 41,11 1,88% 28/10/2010 29,30 0,34%
27/10/2010 40,35 0,25% 27/10/2010 29,20 -0,68%
26/10/2010 40,25 0,12% 26/10/2010 29,40 2,73%
25/10/2010 40,20 -0,07% 25/10/2010 28,62 -2,49%
22/10/2010 40,23 0,20% 22/10/2010 29,35 0,03%
21/10/2010 40,15 0,45% 21/10/2010 29,34 -1,58%
20/10/2010 39,97 4,06% 20/10/2010 29,81 1,43%
19/10/2010 38,41 -3,40% 19/10/2010 29,39 0,62%
18/10/2010 39,76 -2,55% 18/10/2010 29,21 -2,63%
15/10/2010 40,80 -2,53% 15/10/2010 30,00 1,83%
14/10/2010 41,86 3,21% 14/10/2010 29,46 -1,14%
13/10/2010 40,56 5,96% 13/10/2010 29,80 4,89%
11/10/2010 38,28 -1,34% 11/10/2010 28,41 0,00%
08/10/2010 38,80 1,31% 08/10/2010 28,41 2,93%
07/10/2010 38,30 0,76% 07/10/2010 27,60 -0,14%
06/10/2010 38,05 -0,65% 06/10/2010 27,64 0,51%
05/10/2010 38,30 -0,16% 05/10/2010 27,50 0,99%
04/10/2010 38,36 -2,12% 04/10/2010 27,23 0,33%
01/10/2010 39,19 2,30% 01/10/2010 27,14 4,59%
Retorno 5,4% Retorno 11,2%
DP 1,17 DP 0,92 
CVP 2,95 CVP 3,20 
Análises
Análise Fundamentalista
Análise Técnica
Análise Fundamentalista
- Analisa os fatores relevantes que afetam o preço do ativo (Murphy, 
1986).
- Tenta determinar o valor intrínseco do ativo.
- Se o mercado está abaixo do valor intrínseco, o ativo está sub-valorizado.
- Se o mercado está acima do valor intrínseco, o ativo está sobre-valorizado.
- Utilizada por investidores conservadores.
Análise Técnica
- Os preços se movem dentro de uma tendência e a tendência persiste 
(Kaufman, 1978).
CandleStick e Padrões de Reversão.
Indicadores.
Análise de Suportes e Resistências.
Análise de GAP’s.
- Estudo dos preços e dos volumes passados negociados por uma dada 
ação (Piazza, 2010).
- As ações do mercado se repetem.
- Estuda: 
Análise Técnica - Candlestick
- Identifica padrões de reversão. 
- 5 min., 15 min., 30 min., 1 hora, semanal, mensal.
- Utilizado no Japão durante o século XVIII, para prever o preço do arroz (Steve Nison,
2002).
Análise Técnica – Suportes e 
Resistências
- São níveis de preços onde ocorrem reversões de tendência.
- Se rompidos, impulsionam a ação em um grande movimento.
Análise Técnica – Suportes e 
Resistências
- Quando um suporte é rompido, ele se torna resistência.
- Quando uma resistência é rompida, ela se torna um suporte.
Análise Técnica – GAP’s
- Identificados por um espaço vazio entre dois candles.
Análise Técnica – GAP’s
- Podem ser:
(1) Comum;
(2) Corte;
(3) Continuação;
(4) Exaustão.
Análise Técnica – GAP’s
- Ilha de Reversão.
Padrões de Reversão
- Retângulo.
Padrões de Reversão
- Triângulo.
Padrões de Reversão
- OCO – Ombro / Cabeça / Ombro.
Padrões de Reversão
- Linha de Tendência de Alta (LTA).
- Linha de Tendência de Baixa (LTB).
- Canais.
Padrões de Reversão
- Linha de Tendência de Curto, Médio e Longo Prazos.
Padrões de Reversão
- Topo Duplo.
Padrões de Reversão
- Fundo Duplo.
Padrões de Reversão
- Martelo ou Enforcado.
- Se ocorre após um trade de baixa, denomina-se Martelo.
- Se ocorre após um rally de alta, denomina-se Enforcado.
Padrões de Reversão
- Martelo Invertido.
Padrões de Reversão
- Engolfo.
- Composto de candles de cores opostas.
- O mercado deve estar em uma tendência definida de alta ou baixa.
- É um sinal de reversão muito raro.
Padrões de Reversão
- Estrelas.
- No fundo são chamadas Estrelas da Manhã.
- No topo são chamadas Estrelas da Tarde.
- Sem corpo são chamadas de Doji Star.
Padrões de Reversão
- Doji Stars ou Bebê Abandonado.
- É necessária a confirmação do pregão seguinte.
Padrões de Reversão
- Harami.
- Padrão contrário ao Engolfo.
- É mais importante no topo.
Padrões de Reversão
- Marobozu.
- Candle com corpo longo e pouca sombra.
- Em fundo ou acumulação, é altista.
- Em topo, é baixista.
Padrões de Reversão
- Corvos.
- Candlecom corpo médio e duas “asas”.
- Padrões muito raros.
Análise Técnica - Indicadores
- Médias Móveis - MM.
- Média Móvel de 100 dias e de 21 dias – analisar os cruzamentos.
Análise Técnica - Indicadores
- Índice de Força Relativa - IFR.
- Sobrevendido: acima de 70.
- Sobrecomprado: abaixo de 30.
- Relação entre as médias das 
cotações passadas de queda e alta.
Análise Técnica - Indicadores
- Bandas de Bollinger, criada por John Bollinger.
- Medem a volatilidade da ação, com base nos Desvios-padrão.
Análise Técnica - Indicadores
- Fibonacci – Criado por Leonardo Fibonacci em 1202, estudando a reprodução de coelhos.
Para Saber Mais
PIAZZA, Marcelo. O melhor da análise técnica de ações.
1. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
www.cvm.gov.br
www.bmfbovespa.com.br
www.cblc.com.br
www.bastter.com.br
www.infomoney.com.br
Abertura de Capital
Oferta Pública Inicial ou IPO - Initial Public Offering
Oferta Pública de Distribuição de Ações - OPA
Abertura de Capital
Desvantagens:
Prestar informações econômico-financeiras auditadas;
Custos financeiros de abertura e manutenção;
Custos culturais;
Criação do Conselho de Administração, com diretores independentes;
Distribuição de dividendos;
Abertura de Capital
Vantagens:
Maior acesso à capital, com prazo indeterminado;
Liquidez Patrimonial;
Ações como pagamento em aquisições;
Referencial de avaliação do negócio;
Melhora da imagem institucional;
Abertura de Capital
Custos de uma Companhia Aberta:
Fase R$ mil Tipo
Custos inerentes à Abertura de Capital 4.331 Esporádico
Custos de manutenção da condição de Companhia Aberta 349 Anual
Fonte: BM&FBovespa (2005)
Simulação de Custos de Emissão Pública de Ações - R$ 100 milhões
Abertura de Capital
Custos Inerentes à Abertura de Capital:
Discriminação (R$ mil)
Racionalização 
de Custos
Emissão 
Tradicional
Custos incorridos na preparação do processo de 
abertura de capital mediante emissão de ações
Serviços legais - ofertante 100 150
Serviços legais - líder 0 80
Auditoria inicial - padrão contábil brasileiro 120 150
Auditoria - comfort letters 30 30
Publicações da emissão 45 62
Taxa de registro - CVM 83 83
Apresentações ao mercado (road show) 12 20
Prospecto da emissão 12 30
Diversos 15 40
Sub-Total 417 645
Custos adicionais incorridos quando da efetiva 
distribuição de ações
Publicações da emissão 4 6
Comissões de underwriting 3.500 3.500
Auditoria - padrão contábil internacional 150 180
Sub-Total 3.654 3.686
Total Geral 4.071 4.331
Fonte: BM&FBovespa (2005)
Simulação de Custos de Emissão Pública de Ações - R$ 100 milhões
Abertura de Capital
Custos de manutenção da condição de Companhia Aberta:
Itens / Porte das Cias. (R$/ano) Pequeno Médio Grande
Auditoria - padrão contábil brasileiro 80.000 125000 325000
Auditoria – revisão trimestral (padrão brasileiro) 20.000 32500 82500
Auditoria - contabilidade em US GAAP ou IFRS 80.000 125000 325000
Auditoria - revisão trimestral (padrão internacional) 20.000 32500 82500
Total de Auditoria 200.000 315.000 815.000
Editais de Convocação AGO/AGE 7.599 15.198 22.797
Atas de AGO/AGE/RCA 25.054 50.108 75.162
Avisos ao Mercado/Acionistas 7.599 15.198 22.797
Fatos Relevantes 6.218 12.436 18.654
Demonstrações Financeiras 66.938 133.876 200.814
Total de Publicações 113.408 226.816 340.224
Área de relações com investidores (RI) 136.500 273.000 409.500
Apresentações ao mercado (incluindo material) 20.000 52.000 205.000
Anuidade da BOVESPA 13.500 30.350 86.500
Taxa anual de fiscalização da CVM 13.259 13.259 13.259
Serviço de escrituração de ações 30.000 60.000 90.000
Diversos 10.000 20.000 30.000
Total de Outros Itens 223.259 448.609 834.259
Total Geral 536.667 990.425 1.989.483
Total Líquido de IR/CS (35%) 348.834 643.776 1.293.164
Fonte: BM&FBovespa (2005)
 Simulação de Custos de Manutenção de Companhia Aberta
Abertura de Capital
Custos de manutenção da condição de Companhia Aberta:
Abertura de Capital
Procedimento:
Definição das
características da
operação
Contrato de
distribuição de
valores
Adaptação do
Estatuto e elabo-
ração do Prospecto
Processo de 
registro na CVM
e Bovespa
Período de
reserva e
bookbuilding
Subscrição e 
Liquidação da
operação
Início da
negociação em
Bolsa
Anúncio de
Encerramento.
Aviso ao Mercado
e Road Show.
Abertura de Capital
Publicações:
Prospecto da Oferta.
Anúncio de Encerramento.
Para Saber Mais
BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO - BOVESPA. Custos de Abertura de
Capítal e de Manutenção da Condição de Companhia Aberta. São 
Paulo, 2005. 
CASAGRANDE NETO, Humberto. Abertura de Capital de Empresas no 
Brasil. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
DRAHO, Jason. The IPO Decision: Why and How Companies Go Public.
Northampton: Edward Elgar Publishing Limited, 2004. 
www.cvm.gov.br
www.bmfbovespa.com.br
www.cblc.com.br
www.bastter.com.br
Instrução CVM Nº 168 de 23 de Dezembro de 1991.
Instrução CVM Nº 387, de 28 de Abril de 2003.
Instrução Normativa SRF Nº 119, 10 de Janeiro de 2002.
Departamento de RI das empresas S.A.’s

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