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06 - F. Ambientes Graficos

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6A. PARTE:
AMBIENTES
GRÁFICOS
✔ Copyright (c) 2002-2004 – Ednei Pacheco de Melo.
Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under
the terms of the GNU Free Documentation License, version 1.1 or any later
version published by the Free Software Foundation; a copy of the license is
included in the section entitled “GNU Free Documentation License”.
ÍNDICE
ABERTURA...........................................................5
I. OS AMBIENTES GRÁFICOS.........................................6
Introdução.................................................................................6
Os ambientes gráficos................................................................6
Os tradicionais........................................................................................6
AfterStep.......................................................................................................6
BlackBox................................................................................................. .......7
Blanes...........................................................................................................8
Enlightenment................................................................................. ...............8
Equivox.........................................................................................................9
IceWM.........................................................................................................10
XFce.......................................................... ..................................................11
XPde................................................................................. ...........................11
WindowMaker..............................................................................................12
Em 3D?.................................................................................................13
Looking Glass................................................................................... ............13
Metisse 3D.................................................................................... ...............14
O KDE e o Gnome.....................................................................15
Gnome – GNU Network Object Environment........................................15
A biblioteca GTK............................................................................ ...............16
Requisitos de hardware................................................................................17
Iniciando o Gnome................................................................................. .......17
O Nautilus.................................................................................. ..................18
Sobre o Dropline Gnome........................................................... ....................19
Sites de apoio..............................................................................................20
Observações finais.......................................................................................20
Sobre a Xlib.............................................................................21
O Projeto FreeDesktop..............................................................21
Conclusão................................................................................21
II. KDE – THE “K” DESKTOP ENVIRONMENT..................23
Introdução...............................................................................23
Considerações básicas.............................................................23
Um resumido histórico..........................................................................23
A biblioteca Qt......................................................................................24
Requerimentos......................................................................................24
Iniciando o KDE........................................................................25
Configurações iniciais...........................................................................25
Pacote de idiomas........................................................................................25
Assistente de configurações para a área de trabalho......................................25
Configurar Ambiente de Trabalho..................................................... .............26
A área de trabalho................................................................................26
A área de trabalho e seus ícones...................................................................27
A barra de tarefas............................................................................... ..........28
O menu K............................................................................... ......................28
O Konqueror............................................................................30
Funcionalidades....................................................................................30
Navegação em abas.....................................................................................30
Manipulação de arquivos..............................................................................31
Permissões de acesso............................................................ .......................32
Compactação / descompactação de arquivos.................................................32
Navegação na Internet............................................................................. .....34
Ajustes & Configurações.......................................................................34
Outras funcionalidades.........................................................................35
As ferramentas........................................................................36
Sistema.................................................................................................36
Konsole (Terminal).......................................................................................36
KUser (Gerenciador de Usuários)........................................................... ........37
KPackage (Gerenciador de Pacotes)...............................................................38
KwikDisk / KDiskFree.................................................................. ..................38
KSysGuard (Guarda do Sistema KDE)............................................................39
Utilitários..............................................................................................40
Ark (Arquivador)................................................................................... ........40
KFloppy (Formatador de Disquetes)..............................................................41
Internet.................................................................................................41
KPPP (Discador Dial-up)................................................................................41
O Centro de Controle................................................................41
Ajustes & configurações...........................................................42
A seção Configurações do menu K.......................................................42
Assistente de Configurações para a Área de Trabalho.........................43
Configurar o Painel...............................................................................43
Editor de Menus....................................................................................44
Ferramenta de Atualização de Menu....................................................44
Ferramenta de Gerenciamento da Carteira..........................................45
Gerenciador de Impressão....................................................................45
Páginas de apoio......................................................................47
KDE-Apps..............................................................................................47KDE-Look...............................................................................................47
Conclusão................................................................................48
III. OPERAÇÕES E AJUSTES AFINS.................................50
Introdução...............................................................................50
Seleção da autenticação gráfica...............................................50
Nível de execução.................................................................................50
Opções de gerenciadores.....................................................................51
Seleção de gerenciadores....................................................................52
Método 1 – adição de comentários nos gerenciadores indesejados..................52
Método 2 – alteração da ordem de inicialização..............................................53
Seleção do ambiente gráfico.....................................................54
Configuração automatizada..................................................................54
xwmconfig...................................................................................................54
Configuração manual............................................................................54
Alteração padrão para todos os usuários.......................................................54
Alteração personalizada para cada usuário....................................................55
Outra alteração personalizada para cada usuário...........................................56
Temas personalizados..........................................................................56
Internacionalização do KDE/Gnome...........................................57
Conclusão................................................................................58
ENCERRAMENTO....................................................59
ABERTURA
Pelo fato de ter sido concebido para a utilização em propósitos específicos,
os sistemas Unix e baseados – especialmente GNU/Linux – não possuíam
ambientes com interfaces gráficas, tendo todas as suas funcionalidades
disponíveis somente com a utilização de comandos e parâmetros em um
interpretador. Porém, em virtude da crescente necessidade de maior
interação e da evolução tecnológica, não demorou muito para o surgimento
dos servidores gráficos. Conseqüentemente vieram à luz os primeiros
ambientes gráficos. Naquela época as interfaces e os recursos dos mesmos
eram precários, porém funcionais. Com o passar dos anos, houveram
mudanças profundas que mudaram totalmente a concepção de interface
gráfica nos sistemas GNU/Linux...
Diferente do Microsoft Windows (seja qual for a versão), os sistemas
GNU/Linux não possuem apenas um, e sim vários vários ambientes gráficos
disponíveis, todos com diversos recursos e características interessantes.
Existem ambientes que disponibilizam apenas uma interface gráfica à
aqueles que fornecem avançados recursos gráficos para a realização de
diversas atividades. Mas para que tantos ambientes gráficos? Ao invés de
facilitar a adoção de sistemas GNU/Linux, isto não irá complicar mais?
Isto ocorre graças à dois motivos: Um deles é a facilidade para desenvolver
ambientes gráficos, pois basta para os programadores conhecerem apenas
as funções básicas do servidor gráfico X.org/XFree86, onde os mesmos
apenas fornecerão uma camada de API para acessar os recursos gráficos da
placa de vídeo. A criação e o gerenciamento dos recursos gráficos fica à
cargo do ambiente gráfico, que por sua vez deverá ser desenvolvido; em
vista disto, na necessidade de soluções personalizadas, aliadas à
disponibilidade do código-fonte dos ambientes gráficos existentes, resultam
no 2o. Motivo: o desenvolvimento de diferentes ambientes gráficos, uns
criados à partir do zero, outros derivados de projetos mais antigos, para
atender à propósitos gerais e específicos, como veremos mais adiante.
Dentre os ambientes gráficos existentes, os mais notáveis são o KDE e o
Gnome, seguidos pelos maravilhosos XFce, Enlightenment, WindowMaker,
Blanes, OpenStep e Blackbox, além e muitos outros. Em virtude da extensas
funcionalidades e utilização dos primeiro, estes é o ideal para a utilização
em sistemas domésticos. Por estes motivos este ambiente gráfico será
bastante focados neste livro, onde descreveremos suas principais
características, particularidades e algumas instruções de configuração. Para
isto foi criado um capítulo especial à parte, intitulado KDE – The K Desktop
Environment.
Nos outros capítulos também iremos conhecer as características e
funcionalidades dos principais ambientes gráficos disponíveis para os
sistemas GNU/Linux, além dos ajustes e intervenções técnicas pertinentes.
5/59
I. OS AMBIENTES GRÁFICOS
INTRODUÇÃO
Conforme dito na Abertura, existem inúmeros ambientes gráficos disponíveis
para os sistemas GNU/Linux, cada um com seus perfis e características com
distinção bastante variável. Neste capítulo iremos conhecer os principais.
OS AMBIENTES GRÁFICOS
Descreveremos aqui os principais ambientes gráficos disponíveis para os
sistemas GNU/Linux em ordem alfabética. Segue:
OS TRADICIONAIS
Devido às exigências de recursos do sistema pelos ambientes gráficos KDE e
Gnome, são poucas as possibilidade de sua utilização em computadores de
baixa performance geral. Mas felizmente isto não é motivo para nos
desesperarmos! Existem várias opções de interfaces gráficas mais leves e
funcionais que nos disponibilizarão pelo menos os recursos indispensáveis
que não comprometerão o bom desenvolvimento de nossas atividades.
AFTERSTEP
O AfterStep é um ambiente gráfico que adotou a interface gráfica do
NeXTStep, um sistema operacional utilizado nos computadores NeXT,
fabricados pela Apple. Em 1993, a Sun e a NeXTStep realizaram um acordo
que resultou no porte deste ambiente gráfico para outras plataformas, em
especial os Unix. Graça à isto, nasceu a API OpenStep, um conjunto de
especificações e bibliotecas para ambientes gráficos. Com isto, vieram à
existir diversos ambientes gráficos, entre eles o AfterStep.
Tela obtida da página oficial, versão 2.0 (beta).
6/59
Baseado nas especificações da OpenStep e incorporando o código-fonte da
FVWM, o AfterStep apresenta um excelente visual, dotado de uma beleza
notável e de ícones bem desenhados, além de ótimas funcionalidades que o
tornou em tempos antigos um ambiente gráfico muito popular entre os
usuários de sistemas GNU/Linux. Ele também foi a inspiração de outros
ambientes gráficos que vieram à surgir posteriormente.
Não deixem de visitar a página oficial do projeto. Além de estar atualizada, é
de uma belíssima organização e impecável aparência visual.
✔ <http://www.afterstep.org/>.
BLACKBOX
Outra ótima opção de ambiente gráfico leve e funcional é o BlackBox, que foi
concebido com o intuito de ser uma interface gráfica simples, rápida e
totalmente nova, tendo os conceitos básicos de sua interface gráfica
diferenciada dos ambientes gráficos tradicionais.
Dentre suas características, estão todos os recursos básicos necessários para
a manipulação do ambiente gráfico (janelas, menus, área de trabalho, etc.),
garantindo assim sua perfeita utilização. Apesar de não existir uma barra de
tarefas que mostre os programas em execução e minimizados, basta darmos
um simples clique com o botão direito do mouse na área de trabalho para
que estes sejam exibidos; para acessá-los, deveremos clicar novamente nas
opções disponíveis, porém com o botão esquerdo.
Um fato interessante deste ambiente gráfico está na impossibilidade de
suportar o carregamento de imagens, impedindo-nosde utilizar qualquer
figura como papel de parede. Além disso, todos os seus elementos (menus,
barras, etc.) são preenchidos com um simples palhetas de cores com
gradientes. Estas características torna o BlackBox é um dos ambientes
gráficos mais leves existentes para os sistemas GNU/Linux, consumindo do
sistema apenas alguns megabytes de memória RAM.
7/59
✔ <http://blackbox.alug.org/>.
✔ <http://blackbox.themes.org/>.
BLANES
Desenvolvido por Luiz Blanes, o Blanes é mais um ambiente gráfico
genuinamente brasileiro que tem o objetivo de ter uma interface bastante
similar ao Windows para facilitar a migração dos usuários deste sistema
operacional para os sistemas GNU/Linux e Unix.
Tela obtida na página oficial do projeto.
Uma das características mais marcantes deste ambiente gráficos é a incrível
semelhança de sua interface com o Microsoft Windows 98, “clonando-o” nos
mínimos detalhes. Inclui o botão Iniciar e as demais opções principais
exatamente como no sistema operacional da Microsoft. Somente ao clicar
nas opções secundárias é que percebemos a disponibilidade de aplicativos e
utilitários não pertencentes ao outro sistema operacional. Isto é porque este
ambiente gráfico foi desenvolvido à partir do código-fonte do IceWM, outro
bom ambiente gráfico que possui uma interface gráfica também parecida
com o Windows, mas não tão semelhante quanto o Blanes.
✔ <http://labdid.if.usp.br/~blanes/>.
ENLIGHTENMENT
Desenvolvido por Rasterman e conhecido popularmente por “E”, o ambiente
gráficos Enlightenment foi tem como a principal característica ser o
gerenciador de maior flexibilidade possível, podendo ser totalmente
configurável até nos mínimos detalhes.
8/59
Tela obtida na página oficial do projeto.
O Enlightenment possui seu próprio gerenciador de autenticação, o
Entrance, tão bonito e funcional quanto os tradicionais KDM (KDE) e GDM
(Gnome) e ainda tendo a vantagem de ser mais leve. Além disso, suporta os
menus de aplicações do KDE e Gnome. Pelo fato de contar com uma bela
interface gráfica, este ambiente gráfico requer pelo menos 32 mbytes de
memória RAM do sistema e 2 mbytes de memória RAM da placa de vídeo,
além de requerer uma CPU Pentium para dispor uma performance aceitável.
Infelizmente à partir da versão 9, o Slackware não disponibiliza mais o
ambiente gráfico entre os pacotes oficiais da distribuição, restando-nos obtê-
lo diretamente da página oficial do projeto, onde deveremos realizar a
instalação manualmente.
✔ <http://www.enlightenment.org/>.
EQUIVOX
O Equivox Desktop Environment é mais outra recente interface gráfica.
Bastante semelhante ao IceWM (veja abaixo), a grande novidade fica por
conta da utilização da eFLTK, uma versão modificada da biblioteca gráfica
FLTK.
9/59
Tela obtida na página oficial do projeto.
Por ser construída especialmente com base em uma biblioteca que possui
uma excelente performance e suportar C++, o Equivox foi desenvolvido
nesta linguagem e consegue combinar um ótimo desempenho à uma bela
interface. Consideramos uma excelente opção em comparação ao IceWM.
✔ <http://ede.sourceforge.net/>.
ICEWM
Mais um ótimo ambiente gráfico. Simples, leve e prático, a interface do
IceWM é bastante similar ao Windows 95, onde consta um botão abaixo e à
esquerda da janela que aciona os principais aplicativos, outros elementos
como a barra de tarefas com os aplicativos em execução, além de mostrar a
hora corrente e o estado da conexão com a Internet.
Da mesma forma que o Centro de Controle do KDE, o IceWM também possui
suas opções de configurações centralizadas nos painéis IcePref e IceWMConf,
desenvolvidos respectivamente em Python e TCL/TK. Graças à isto, teremos
10/59
disponíveis diversos recursos de personalização, tornando o IceWM um dos
ambientes gráficos bem customizável.
Outra característica interessante está na possibilidade de interagir com o
Gnome e o KDE, tornando seus recursos disponíveis neste ambiente gráfico
para os usuários que assim o desejarem.
✔ <http://www.icewm.org/>.
XFCE
Desenvolvido por Olivier Fourdan, o XFce nasceu com o objetivo de ser um
ambiente gráfico simples e eficiente, conciliando um belo padrão de beleza à
uma excelente performance, onde sua leveza é fator preponderante para sua
utilização. Por fim, torna-se excelente opção para equipamentos modestos
de recursos limitados. A interface é dona de uma aparência limpa e
impecável, levemente parecido com o CDE da Sun e, por utilizar a biblioteca
GTK+, o XFce agrada tanto àqueles que desejam recursos cosméticos
quanto aos que necessitam de um ambiente simples e prático para usar.
Neste ambiente há uma simples e simpática barra no canto central-inferior
da tela que disponibiliza as principais aplicações existentes, onde também
fornecer uma série de utilitários pertinentes, além de ter suporte aos menus
com aplicações do KDE e Gnome. O ambiente gráfico possui um bom
gerenciador de arquivos – o XTFree – que possui todos os recursos básicos
necessários como a expansão da árvore de diretórios e a função arrastar-e-
soltar, tornando a navegação uma atividade simples, prática e prazerosa.
✔ <http://www.xfce.org/>.
XPDE
Para a maioria dos novos linuxers, adaptarem-se às interfaces gráficas
disponíveis é uma grande dor de cabeça, mesmo com a grande evolução que
elas tiveram últimamente. E como o Windows ainda é o sistema operacional
11/59
que predomina na maioria dos computadores domésticos, ter uma interface
similar aos recursos e características ajuda bastante na migração. Se já
temos o Blanes, que simula a interface do Windows 98, mas como fica os
usuários do Windows XP? Para simular este sistema operacional, temos o
XPde – XP Desktop Envirounment.
Tela obtida da página oficial, versão 0.5 (beta).
Além de possuir forte semelhança com o Windows XP, bons recursos de
usabilidade e excelente performance, o XPde ainda conta ótimas
ferramentas de configuração ao conhecido estilo Windows, tendo como
destaque o excelente gerenciador de arquivos Explorer. Outro detalhe
interessante é que o ambiente gráfico foi todo desenvolvido com a utilização
da IDE Kylix.
Ao optarem por utilizá-lo, lembrem-se de que ele ainda se encontra em fase
de testes, onde poderemos ter alguns erros e/ou ocorrências indesejáveis.
✔ <http://www.xpde.com/>.
WINDOWMAKER
Desenvolvido pelo brasileiro Alfredo Kojima, o WindowMaker foi concebido
para dar suporte as aplicações GNUStep. Foi um dos ambientes gráficos mais
utilizados pelos usuários dos sistemas GNU/Linux, por consumir poucos
recursos de máquina e de ter boa flexibilidade. Apesar de utilizar a modesta
biblioteca gráfica Xlib, possui um excelente visual, lembrando muito o
AfterStep (o qual seu código foi derivado deste projeto) e com suporte à
temas belos e variados que podem ser encontrados em diversas páginas
eletrônicas.
12/59
Tela obtida diretamente da página oficial do projeto (resolução de 1280x1024).
O WindowMaker utiliza um menu suspenso para serem acessadas as
aplicações disponíveis. Por não possuir uma barra de tarefas, todas as
aplicações abertas, quando minimizadas, permanecem na área de trabalho
com um simples ícone. As áreas de trabalho virtuais são gerenciadas através
do Clip, um ícone que se situa no canto superior-esquerdo da área de
trabalho, onde para navegarmos, basta apenas clicarmos nas setinhas
posicionadas nos cantos inferior-esquerdo e superior-direito deste ícone.
Outro grande destaque do WindowMaker é o WMaker Config, uma excelente
ferramenta de configuração com uma boa diversidade de opções para
ajustes e configurações, levando-se emconta a sua simplicidade.
Apesar da inexistência de alguns recursos disponíveis nos ambientes gráficos
atuais (como a função arrastar-e-colar, por exemplo), o WindowMaker é uma
excelente opção para se utilizar em antigos equipamentos, como os valentes
486 da vida com poucos recursos de hardware! &;-D
✔ <http://www.windowmaker.org/>.
EM 3D?
LOOKING GLASS
Uma das maravilhas proporcionadas pelas aceleradoras de vídeo está na
possibilidade de curtir gráficos de altíssima qualidade, com grande
variedade de cores e suavidade de movimentação. E estes recursos estão
sendo agora incorporados para os ambientes gráficos graças à Sun
Microsystem com o desenvolvimento do Looking Glass.
13/59
Tela “Applications view” obtida da página oficial do projeto.
Desenvolvido em Java, e dentre as maravilhas proporcionadas, agora
poderemos manipular as janelas em 3D com maior conforto e comodidade,
além de manter uma integração com as aplicações já existentes para o
sistema operacional. Porém face à estas virtudes, o ambiente gráfico requer
um processador de 2 ghertz, 512 mbytes de memória RAM e uma
aceleradora de vídeo com pelo menos 64 mbytes.
Para obtermos instruções mais detalhadas (em inglês), consultem a página
eletrônica oficial do projeto. Lá também teremos algumas interessante telas
capturadas para apreciarmos! &;-D
✔ <http://wwws.sun.com/software/looking_glass/>.
METISSE 3D
Outra interessante interface gráfica em 3D, que utiliza os recursos gráficos
providos por uma aceleradora gráfica e sua licença é a GPL, é o Metisse.
Tela obtida diretamente da página oficial do projeto (resolução de 1024x768).
14/59
Desenvolvido por Olivier Chapuis e Nicolas Roussel, este ambiente gráfico
em fase experimental, baseado em um servidor gráfico especial Xwnc (uma
junção do Xvnc e Xdarwin) e que utiliza as chamadas de sistema OpenGL.
Por utilizar recursos de aceleração gráfica, requer uma boa configuração de
hardware – um processador Pentium IV de 2 Ghz ou similar e aceleradora
gráfica com 64 MBytes.
✔ <http://insitu.lri.fr/~chapuis/metisse/>.
O KDE E O GNOME
O KDE e o Gnome são atualmente os maiores e mais poderosos ambientes
gráficos disponíveis para os sistemas GNU/Linux.
Até o lançamento da Pré-Edição deste livro, havíamos elaborados dois
capítulos especiais – um sobre o KDE e outro sobre o Gnome –, mas pelo fato
da vasta utilização do KDE em virtude de sua grande popularidade (entre
estes dois, é o ambiente gráfico mais utilizado) e de suas facilidades
proporcionadas aos usuários mais habituados ao Windows, resolvemos
utilizá-lo como o ambiente padrão, dedicando assim uma maior quantidade
de instruções detalhadas. Mesmo assim, na parte seguinte – Aplicativos &
Utilitários – descreveremos aplicações para ambos os ambientes gráficos.
Porém, para não perder todo o material até então criado, realizamos um
resumo e criamos esta seção à parte, em homenagem à este maravilhoso
ambiente gráfico. Enfim, espero que compreendam esta decisão, que para
nós, foi bastante difícil. &:-(
GNOME – GNU NETWORK OBJECT ENVIRONMENT
O Gnome - GNU Network Object Model Environment – é o maior “rival” do
KDE no quesito “super ambiente gráfico”! Originalmente foi desenvolvida a
biblioteca GTK para a construção de um aplicativo de editoração de
imagens, o famoso Gimp, e aproveitando-se dos ricos recursos
disponibilizados por ela, a mesma foi aproveitada para a construção de um
ambiente gráfico para ser uma opção à altura do KDE.1
1 O brasileiro Miguel de Icaza fundou o projeto em 1997, com o intuito de criar um
ambiente gráfico 100% livre, pois na época o seu maior concorrente (KDE), apesar
de livre, a Qt possuía uma licença restritiva que não se enquadrava dentro da
filosofia do Software Livre.
15/59
Tela inicial do Gnome versão 2.4.
Da mesma forma que o KDE, o Gnome possui ótimos recursos para facilitar
ainda mais a vida do usuário – porém menos vastos, em virtude de sua
filosofia de simplicidade e eficiência. Em destaque, o excelente gerenciador
de arquivos e navegador para Internet Nautilus, sua suíte de escritórios
“dispersa” e ótimos utilitários para a Internet, como o GnomeICU, o Galeon,
gFTP e muitos outros.
✔ <http://www.gnome.org/>.
A BIBLIOTECA GTK
A interface gráfica do Gnome foi desenvolvida com a utilização da biblioteca
GTK, que provê um conjunto de recursos gráficos de excelente qualidade
para a construção e manipulação das janelas e elementos gráficos.
A GTK – Gimp Tool Kit – é uma biblioteca desenvolvida em linguagem C,
composta por um conjunto de widgets e funções que visam prover ao
desenvolvedor de programas vários recursos para a facilitar a construção de
interfaces gráficas. Foi desenvolvida inicialmente para prover ao Gimp uma
interface mais forte e bonita, porém devido à sua qualidade, ela atualmente
é utilizada para o desenvolvimento de diversos programas que necessitam
de uma interface bela e consistente – inclusive o Gnome. &;-D
Dentre suas principais características, encontra-se a possibilidade de sua
utilização em várias linguagens de programação, bastando apenas utilizar as
extensões necessárias para as demais linguagens que se queira utilizar para
implementação. Também é orientada à objetos, onde todos os widgets são
contidos em objetos e acessados através da utilização de seus métodos.
Da mesma forma que a biblioteca Qt, a GTK é requerida obrigatoriamente
durante a instalação normal do Slackware quando da opção de instalação do
Gnome e demais programas que necessitam desta biblioteca.2
2 Um aspecto interessante nesta biblioteca está no processo de sua atualização.
Atualmente existem duas versões “correntes”, a GTK 1 e a GTK 2, pois em virtude
16/59
REQUISITOS DE HARDWARE
Apesar de exigir uma certa demanda de processamento e memória, o
Gnome não chega à ser tão exigente quanto o KDE, mesmo que venha à
utilizar quase os mesmos requisitos de hardware que este último. Em
máquinas equipadas com 64 mbytes de RAM, seu desempenho é bem mais
leve que o seu rival. Em contrapartida, o Gnome não chega à apresentar
recursos tão vastos, concentrando-se em funcionalidades simples, prática e
de uso comum no dia-a-dia.
Para utilizarmos o Gnome, serão necessários pelo menos um processador
Pentium 266 Mhz, com a quantidade de memória RAM acima mencionada.
INICIANDO O GNOME
Na inicialização do Gnome, teremos à disponibilidade o ambiente de
trabalho com as mesmas funcionalidades do KDE. Porém, ele não auto-
executa nenhum assistente de configuração, ficando à nosso cargo acessar o
menu Aplicações -> Preferências e realizarmos os ajustes necessários.
Outro aspecto bastante interessante é o fato do ambiente gráfico ter
presente o idioma português do Brasil em sua interface gráfica, onde o
idioma é definido apenas alterando as variáveis do sistema, já que o mesmo
suporta a internacionalização.
A estrutura do ambiente de trabalho do Gnome apresenta os seguintes
componentes em sua interface gráfica: os menus Aplicativos e Ações...
 
... a barra de tarefa...
... e os ícones da área de trabalho.
das implementações que vêm sofrendo, estas são diferentes de tal forma que
muitas aplicações desenvolvidas para a 1a. ainda não são compatíveis para utilizar
com a versão atual. Para solucionar este problema, os desenvolvedores optaram
por manter as duas versões da biblioteca instalada no sistema, para que as
tradicionais aplicações, quando do lançamento de novas versões, possam se ajustar
perfeitamente à atual biblioteca gráfica.
17/59
Como todos já sabem, as funcionalidades básicas são praticamente as
mesmas, porém cada ambiente gráfico possui recursos e implementações
própriaspersonalizadas de acordo com a ideologia de seus desenvolvedores.
O NAUTILUS
O gerenciador de arquivos e navegador para Internet Nautilus segue
também a filosofia de disponibilizar um conjunto de ferramentas e utilitários
em sua interface gráfica, visando facilitar ao máximo a realização destas
atividades no ambiente gráfico.
Apesar de possuir uma interface simples, o Nautilus possui todas os recursos
necessários para a boa administração de arquivos e diretórios, além de
fornecer atalhos e menus rápidos para as ações mais freqüentes.
O Nautilus possui inúmeras funcionalidades. Das interessantes, além do
gerenciamento de arquivos e navegação na Internet, está na possibilidade
de visualizar as fontes do sistema e realizar gravação de CD-R (ou gerar
imagens ISO). Vejam outras à seguir:
Serviços & Funções
applications:/// Listagem de todos os pacotes instalados no sistema. As
aplicações se encontram subdivididas por categorias.
burn:/// Serviços de gravação em mídias de CD-R/RW. Para maiores
informações, consultem a 7a. Parte: Aplicativos & Utilitários
-> Imagem, som e multimídia.
18/59
Serviços & Funções
fonts:/// Visualização das fontes instaladas no sistema. Ao clicarmos
com o botão direito do mouse sobre qualquer fonte e
selecionarmos no menu rápido a opção Preferência,
teremos acesso às informações gerais desta.
ftp:// Navegação em FTPs, como se fossem diretórios locais.
preferences:/// Ajustes e configurações do ambiente gráfico.
start-here:/// Visualização dos ícones da área de trabalho.
Basta digitarmos estes comandos na barra de endereços para ter acesso às
funcionalidades acima citadas.
SOBRE O DROPLINE GNOME
O Gnome deixou de fazer parte da distribuição Slackware desde à versão
10.1 pelo fato de seu criador ter dificuldades em realizar a compilação dos
pacotes deste ambiente gráfico. Mas se ainda desejamos tê-lo disponível no
sistema, deveremos então recorrer ao Dropline Gnome. Este último não é
nenhum um novo ambiente gráfico, e sim apenas uma otimização do
tradicional Gnome para o Slackware.
Tela obtida na página oficial do projeto.
Distribuído pelo próprio Projeto Gnome, o objetivo do projeto é disponibilizar
para a distribuição uma versão melhorada deste ambiente gráfico, em um
formato simples, belo e prático, conforme a filosofia KISS da distribuição.
Apesar de possuir um excelente desempenho, o Dropline Gnome requer os
mesmos recursos de hardware do tradicional Gnome, o seja, necessita de
um processador Pentium II e pelo menos 64 mbytes de RAM.
✔ <http://www.dropline.net/gnome/>.
19/59
SITES DE APOIO
Na página eletrônica Gnome Artwork & Themes estão disponíveis bons
materiais (papéis de parede, ícones, etc.), além de belos temas pré-definidos
para enfeitar este ambiente de trabalho.
Gnome Artwork & Themes. GnomeFiles.
Na página eletrônica GnomeFiles, encontraremos uma fantástica quantidade
de referência para aplicativos e utilitários desenvolvidos especialmente para
este ambiente gráfico.
Todo estes materiais se encontram organizados de acordo com suas
categorias e classes. No caso dos aplicativos, temos também uma simples
classificação para aquelas mais populares existentes.
✔ <http://art.gnome.org/>.
✔ <http://www.gnomefiles.org/>.
OBSERVAÇÕES FINAIS
Apesar de não possuir tantos recursos quanto seu rival, o Gnome possui
características e qualidades interessantes, como a disponibilização de forma
completa e integrada de apenas as aplicações necessárias para o uso do dia-
a-dia. Nada de um visual “poluído” pela farta disponibilidade de ícones,
como é o menu K do KDE, e sim apenas o básico necessário. Porém para a
maioria das necessidades sempre haverá um atalho disponível no menu
Aplicações que aciona os programas do ambiente. Estes, além da excelente
qualidade, possuem uma interface gráfica bela e consistente, além de se
encontrarem padronizados com a utilização da biblioteca GTK.
Além disso, pelo fato de não dispoar atalhos para outros aplicativos que
utilizam outras bibliotecas gráficas (como a Qt), confere ao ambiente uma
melhor performance em equipamentos medianos ou com modestos recursos
de hardware, desbancando o KDE e tornando-o a opção ideal para a sua
utilização.3
3 “Por ter sido criado 100% em C (não C++) ele torna-se 100% portável além de ser
mais leve que outros completamente feitos em C++ (como o KDE - claro que com as
20/59
SOBRE A XLIB
A Xlib é a biblioteca gráfica do servidor Xfree86/X.org, que foi desenvolvida
para prover aos desenvolvedores e usuários de interfaces gráficas um
simples conjunto de recursos básicos (janelas, botões, caixas, barra de
rolagens, etc.).
Atualmente, devido à existência de poderosas e elaboradas bibliotecas
gráficas como a Qt e GTK, a Xlib caiu bastante em desuso, pois além destas
primeiras disponbilizarem mais recursos, sua aparência e estética possuem
qualidades muito superior. Mas ainda assim é possível encontrar programas
atuais utilizando-a face à pouca requisição de hardware que ela necessita,
onde até um simples 486 com 8 mbytes de memória RAM já é o suficiente
para rodar uma simples aplicação gráfica com interface baseada nela.
O PROJETO FREEDESKTOP
Como todos nós sabemos, os sistemas GNU/Linux têm caminhado para a sua
utilização em Desktops. E dentre inúmeras atitudes e mudanças realizadas à
favor deste movimento, surgiu o Projeto FreeDesktop, concebido com o
objetivo de prover um conjunto de especificações que visam melhorar a
integração dos ambientes gráficos & aplicações.
Apesar de ainda ser uma realidade um pouco distante, os sistemas
GNU/Linux – em especial as interfaces gráficas – estão alcançando uma
maturidade tal que não irá demorar muito tempo para que se tornem uma
séria opção para o uso em Desktops. Apesar das dificuldades encontradas
em implantar o seu uso em estações domésticas e de escritório, é
perfeitamente possível obter excelentes resultados, visto que quando
ministrados um bom treinamentos e suporte técnico, a migração para os
sistemas GNU/Linux têm ocorrido sem maiores complicações.
✔ <http://www.xfreedesktop.org/>.
CONCLUSÃO
Existe uma infinidade de ambientes gráficos que, apesar da maioria não
possuir os mesmos recursos e funcionalidades dos poderosos KDE e Gnome,
eles estão aptos para a realização da maioria das atividades inerentes,
tendo como grande vantagem na maioria das vezes, menores exigências de
performance e hardware, o que os tornam ideais para máquinas antigas e
obsoletas. Além disso, em alguns deles os usuários encontrarão
características tão interessantes que talvez dispense até os principais
ambientes gráficos existentes para a realização de suas atividades.
Analisem cada um destes e, caso se interessarem por algum, procurem seus
respectivos pacotes no FTP do Slackware para realizar a sua instalação; ou
últimas otimizações feitas no GCC, as ultimas versões do KDE tem se tornando mais
velozes, mas ainda não se comparam com o Gnome)” -> [Welington R. Braga via ICQ].
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caso não se encontrem, obtenham o código-fonte diretamente da página
oficial. Maiores informações encontraremos na 5a. Parte: Gerenciamento de
Programas -> Obtendo pacotes para o Slackware.
22/59
II. KDE – THE “K” DESKTOP ENVIRONMENT
INTRODUÇÃO
O KDE é um dos maiores projetos de Software Livre conhecido da atualidade.
Trata-se de um ambiente gráfico completo, poderoso, intuitivo, prático,
customizável, e de fácil utilização. Possui uma interface belíssima e bem
integrada, além de dispor de uma boa variedade de aplicações-base para as
mais diversas necessidades.
Temática clássica do KDE 3.2.
Em virtude da existência de inúmeras aplicações nativas, o KDEé a opção
ideal para os usuários iniciantes, pois os mesmos terão à sua disposição
todos os recursos necessários para a obter o bom aproveitamento em sua
utilização. Nele, será minimizado e/ou até mesmo desnecessário o
conhecimento de intervenções e atividades extras para a administração
geral do sistema, além da procura, seleção, instalação, configuração e uso
de aplicações extras para suprir deficiências (se existirem...). Isto somente
ocorrerá em situações específicas! &:-D
✔ <http://www.kde.org/>.
CONSIDERAÇÕES BÁSICAS
UM RESUMIDO HISTÓRICO
O Projeto KDE foi desenvolvido inicialmente por Matthias Ettrich em 1996,
utilizando a linguagem C++, e sua interface foi implementada com a
biblioteca Qt, numa época em que os ambientes gráficos eram precários em
recursos e funcionalidades, motivo pelo qual resultou na concepção e
fundação do projeto. Atualmente o projeto é mantido na Alemanha, onde
ganha um forte apoio da distribuição SuSe.
23/59
A BIBLIOTECA QT
A Qt é a principal “responsável” pela beleza, graça e consistência deste
ambiente gráfico e de suas aplicações. Ela é uma biblioteca gráfica
desenvolvida em C++ e criada pela empresa holandesa TrollTech.
Atualmente ela se encontra disponível licenciada sob a GNU GPL4.
Esta biblioteca possibilita o desenvolvimento de interfaces gráficas com o
uso das linguagens C/C++, além de suportar orientação à objetos.
Acompanha a IDE QtDesign para o desenvolvimento de programas em
C/C++ que também é desenvolvida pela mesma empresa.
O pacote referente à biblioteca Qt encontra-se nos CD-ROMs de instalação
do Slackware, na pasta kde/, onde sua instalação é obrigatória para o uso do
ambiente gráfico e outros demais programas que a utilizam.
✔ <http://www.trolltech.com/>.
REQUERIMENTOS
Apesar de inúmeras vantagens, o KDE possui também algumas limitações
em comparação aos demais ambientes gráficos. Dentre elas, a principal é a
necessidade de uma máquina com um processador razoável, do porte de um
Pentium II de 350 Mhz ou equivalente e uma boa quantidade de memória,
com pelo menos 96 mbytes. Ainda poderemos este ambiente gráfico com
apenas 64 mbytes (ou até mesmo 32 mbytes), porém teremos apenas um
modesto desempenho. À seu favor, encontraremos vastos recursos e
funcionalidades, e graças à esta qualidade, será lógico concluir que a
demanda de processamento e hardware tenderá à ser maior, em alguns
casos até mesmo em comparação ao desempenho obtido pelo Gnome.
Outro aspecto importante está na distribuição em uso, pois de acordo com
cada uma, esta situação pode tanto melhorar quanto piorar. Nas tradicionais
Red-likes5, sua demanda chega ao ponto de necessitarmos de um
equipamento dotado de um processador Pentium III, com 256 mbytes de
memória. Já no Slackware e na maior parte dos live-CDs disponíveis, um
Pentium 233 Mhz com 64 mbytes de RAM são suficientes.
4 Antigamente esta biblioteca era disponibilizada de forma gratuita somente para os
sistemas GNU/Linux e *BSD, onde para realizar a sua utilização em outros sistemas
operacionais era necessário o pagamento de uma licença. Graças à isto, pelo fato
de seu licenciamento não ser GPL, muitos desenvolvedores evitavam utilizá-la. Mas
justamente devido à restrições de algumas distribuições em não incluírem-na em
seu pacote oficial e ao lobby dos desenvolvedores de Software Livre em torná-la
livre, a Qt atualmente é licenciada sob os termos da GPL, tornando mais uma bela
opção para a sua utilização no desenvolvimento de programas de código aberto.
5 São popularmente conhecidas como Red-likes as distribuições que são baseadas na
Red Hat ou que possuem diversos elementos desta, como o sistema de inicialização
System V e o gerenciador de pacotes RPM.
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INICIANDO O KDE
CONFIGURAÇÕES INICIAIS
PACOTE DE IDIOMAS
Antes de mais nada, instalem o pacote de internacionalização do KDE, o
kde-i18n-pt_BR-[VERSÃO_DO_KDE]-noarch.tgz. Para isto, consultem nesta
parte o capítulo Operações e ajustes afins, onde poderemos encontrar
instruções para a instalação do pacote com o idioma português do Brasil.
ASSISTENTE DE CONFIGURAÇÕES PARA A ÁREA DE TRABALHO
Ao iniciar pela 1a. vez, o KDE executará o Assistente de Configurações para
a Área de Trabalho, um assistente gráfico que orientará o usuário a realizar
uma rápida, porém funcional configuração inicial do ambiente gráfico. Será
importante configurar o idioma local, já que se encontra instalado o pacote
descrito na seção anterior.
Assistente de Configurações para a Área de Trabalho.
Basta selecionar as opções desejadas e seguir adiante. O Assistente de
configurações do KDE executará 5 passos importantes para o ajuste finais do
ambiente gráfico:
1. Boas vindas e seleção da linguagem do ambiente;
2. Comportamento do sistema;
3. Enfeites;
4. Todo mundo gosta de temas;
5. Tempo para refinar.
Todas estas etapas são intuitivas e fáceis de ajustar, dispensando maiores
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comentários para a realização destas atividades. Ao terminá-los, o KDE
disponibilizará a opção Lançar o Centro de Controle KDE, onde poderemos
executar o diretamente o Centro de Controle KDE e realizar outras diversas
alterações que desejarmos.
CONFIGURAR AMBIENTE DE TRABALHO
Outra interessante forma de ajuste e configuração é a opção Configurar
Ambiente de Trabalho presente no menu rápido do ambiente de trabalho
com o simples clique do botão direito do mouse.
Menu rápido do Ambiente de Trabalho
Em seguida será aberto uma simples caixa de diálogo:
Configurar – Área de Trabalho
Aqui, com muita praticidade e intuitividade, poderemos ajustar o Ambiente
de Trabalho de acordo com nossas preferências! &;-D
A ÁREA DE TRABALHO
Como qualquer outro avançado ambiente gráfico, o KDE disponibiliza em seu
Desktop os seguintes elementos: 1) a área de trabalho; 2) a barra de tarefa
e 3) o menu K.
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O menu K e a barra de tarefas do KDE, versão 3.1
Ainda podemos habilitar o menu rápido da área de trabalho no topo da tela.
Para isto, cliquem com o botão direito na área de trabalho e selecionem a
opção Configurar Área de Trabalho.
Na seção Comportamento, desmarquem a caixa Barra de menu na área de
trabalho. Pronto! Já se encontra disponível o menu rápido no topo da tela!
A ÁREA DE TRABALHO E SEUS ÍCONES
Como todo bom ambiente gráfico, o KDE disponibiliza alguns atalhos em sua
área de trabalho com o intuito de facilitar ao máximo a utilização para as
tarefas mais corriqueiras. Em algumas distribuições, estes ícones chegam à
ser numerosos devido às personalizações feitas. Como o Slackware mantém
a configuração padrão do ambiente, estes são apenas dois: Lixo e Home.
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Para àqueles que estão acostumados com a utilização do
Windows, não existe muito mistério para saber qual é a função
deste ícone. Trata-se da famosa Lixeira, onde todos e quaisquer
arquivos desnecessários são removidos até a sua exclusão
definitiva.
O ícone Home é nada mais que um atalho do gerenciador de
arquivos Konqueror, disposto da mesma forma que a pasta Meus
Documentos à partir do Windows 98. Basta clicarmos nela e
teremos acesso aos nossos diretórios pessoais, localizados em /
home/darkstar/.
A BARRA DE TAREFAS
A barra de tarefas do KDE não difere muito do Windows, nem das demais
existentes em bons ambientes gráficos.
A barra de tarefas (Painel).
Destaca-se a disponibilidade do botão Esconder painel, representado por
uma seta abaixo e à direita da tela que possibilita ocultação da barra de
tarefas.
O MENU K
Da mesma forma que o botão Iniciar do Microsoft Windows, o menu K
disponibiliza ao usuário uma entrada para os principais aplicativos
existentes, bastando apenas clicar no botão K.
Menu K.
28/59Todas estas aplicações subdivididas em diversas categorias, organizada e
consistente, que facilita a fácil localização dos ítens desejados. As principais
categorias de aplicações disponíveis no menu K são:
Menu K
Brinquedos Diversão e entretenimento para o público infanto/juvenil.
Configurações Assistentes, painéis de ajuste e controle, centro de
controles integrados, enfim, ferramentas gerais de
ajuste e configuração do ambiente gráfico.
Desenvolvimento IDEs, editores de código, construtores de interfaces
gráficas, depuradores de erros, controles de versões,
terminais de comandos, etc.
Editores Editores de textos em geral. Desde os mais simples a
aqueles ricos em recursos e funcionalidades.
Educativo Para o entretenimento do público infanto-juvenil,
subdivididas nas classes Ciência, Ferramentas de
Aprendizado, Idiomas, Matemática e Outros.
Escritório Suítes de escritório (processamento de texto, planilhas
eletrônicas e apresentações), agendas pessoais, editores
de fórmulas, geradores de relatórios, fluxogramas, etc.
Gráficos Editor de imagens bitmaps, vetoriais e ícones,
visualizadores, capturas de tela, diagramadores,
manipuladores de arquivos PostScript, etc.
Internet Discadores dial-up, navegadores, gerenciadores de
conteúdo (downloads) clientes de correio, clientes de
bate-papo, mensagens instantâneas e IRC, clientes de
FTP, leitor de notícias, etc.
Jogos Diversos jogos para o entretenimento. Alguns são
subdivididos por categorias, das quais segue: Arcade,
Jogo de Cartas, Jogos de Tabuleiro, “Kidgames” (jogos
infantis), Táticas & Estratégias.
Multimídia Ferramentas de ajuste e configuração de gáudio,
tocadores multimídia (CDs, DVDs e arquivos multimídia
de gáudio e vídeo), gravadores de gáudio, gravadores
de mídia (CD-R/W e DVD-R/W), entre outros.
Sistema Ferramentas gerais de ajuste e configuração do sistema.
Como o próprio nome diz, difere da seção Configurações
pelo fato destas intervirem no sistema em geral.
Utilitários Calculadoras, formatador de disquetes, mapa de
caracteres, enfim, ferramentas diversas que não se
enquadram nas demais categorias.
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Menu K
Achados &
Perdidos
Todas e quaisquer aplicações, quando instaladas e que
não pertençam à uma categoria específica têm seus
atalhos disponibilizados aqui. Fica à critério do usuário
mantê-los nesta área ou colocá-los em outras seções,
conforme seus critérios.
Ao realizarmos a instalação de novos programas, este menu poderá ser
atualizado tanto automaticamente quanto através do uso das ferramentas
da seção Configurações, como o Editor de Menus e a Ferramenta de
Atualização de Menus.
O KONQUEROR
O Konqueror é mais uma das grandes maravilhas do ambiente integrado
KDE. Este poderoso gerenciador de arquivos é dono de uma interface bela,
consistente e bem estruturada, além de ser uma das ferramentas mais
utilizadas e evoluídas do ambiente gráfico, com inúmeros recursos e
funcionalidades.
O gerenciador de arquivos Konqueror acessando o diretório /home/darkstar/docs.
Este gerenciador de arquivo também possui a funcionalidade de navegador
para Internet, além de permitir visualizar diversos formatos de arquivos
através de aplicações nativas do sistema, porém de forma embutida. Entre
eles imagens, ícones, textos, páginas html, etc.
FUNCIONALIDADES
NAVEGAÇÃO EM ABAS
À partir da versão 3.1 do KDE, o Konqueror passou à suportar o modo de
navegação em abas, nos mesmo moldes como é feito nos navegadores da
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família Mozilla.
O Konqueror exibindo 3 abas para 3 diretórios distintos: docs, cdrom e floppy. No canto
esquerdo, o ícone “Fechar a aba atual”.
Poderemos tanto habilitar as abas clicando no menu principal, em
Localização -> Nova Aba, ou clicando com o botão direito do mouse sobre o
diretório em questão e acionar a opção Abrir em uma nova Aba.
Acionamento das abas no
menu principal...
... e através do botão direito
do mouse.
Ao usarmos o botão direito do mouse, podemos também abrir em uma nova
aba e de forma embutida um arquivo qualquer, desde que previamente
especificado na Associação de Arquivos.
Duas abas abertas: uma visualizando o diretório /home/darkstar e outra visualizando um
arquivo no formato PNG, de 358x55 pixels.
MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS
Com o Konqueror podemos realizar as atividades de navegação de forma
simples, prática e extremamente produtiva, seguindo a mesma filosofia do
Windows Explorer, da Microsoft.
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Tela principal do Windows Explorer.
Para não estender esta seção, omitiremos instruções adicionais, visto que
praticamente todos os usuários já conhecem com precisão esta ferramenta.
PERMISSÕES DE ACESSO
A definição de permissões de acesso à arquivos e diretórios poderão ser
feitas com o clique do botão direito do mouse sobre o elemento. Em
seguida, basta clicarmos na opção Propriedades...
Caixa de diálogo Propriedades.
Basta redefinirmos os usuários, grupos e permissões de acesso conforme
nossas necessidades. Vale também lembrar que, como superusuário do
sistema (root), teremos maior flexibilidade para realizarmos as mudanças do
perfil Dono.
COMPACTAÇÃO / DESCOMPACTAÇÃO DE ARQUIVOS
A compactação e descompactação de arquivos e diretórios podem ser feitos
nos mesmos moldes que faríamos caso estivéssemos no Windows Explorer e
os WinZip, PowerArchive, BraZip, entre outros. Basta clicarmos diretamente
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com o botão direito do mouse sobre o elemento (arquivo, diretório ou
conjunto deles) e acionar as opções Ações -> Criar arquivo .tar.gz com o
gzip.
Seleção das opções do menu rápido do Konqueror (KDE 3.2). Aqui vemos realçada a opção
criar arquivo .tar.gz com o gzip.
Para descompactá-los, deveremos utilizar o mesmo procedimento através
das opções Extrair, onde as seguintes sub-opções:
Compactação / Descompactação de arquivos
Extrair para... Solicita a indicação do diretório-destino.
Extrair para [DIR] Cria um diretório com a mesma nomenclatura do
arquivo compactado e lá descomprime o seu conteúdo.
Extrair aqui Extrai todo o conteúdo no diretório corrente.
Ainda assim, se desejarmos, poderemos acionar o Ark para realizar outras
atividades que se façam necessários. Basta apenas dar um clique sobre o
arquivo com o botão direito do mouse e selecionar a opção Ark.
Acionamento do Ark à partir do clique com o botão direito do mouse.
Estes recursos são ótimos para manipularmos os pacotes que contém o
código-fonte de aplicações que desejamos instalar, pois bastará apenas
entrarmos no diretório criado (pressionando <F4>) e lançarmos os
comandos necessários! &;-D
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NAVEGAÇÃO NA INTERNET
Além de ser um excelente gerenciador de arquivos, com o Konqueror
podemos também navegar na Internet. Para esta atividade, há um ícone na
barra de tarefas intitulado Navegador Web.
Dos ícones da Barra de Tarefas, observem o Navegador Web
Basta clicarmos nele e digitar no campo Localização o endereço desejado.
Konqueror visualizando a página oficial do KDE.
Até a versão presente, o Konqueror ainda peca um pouco na visualização
das páginas, onde inclusive foi cogitada a utilização do motor Gecko,
utilizado nos navegadores derivados do Mozilla / Netscape.
AJUSTES & CONFIGURAÇÕES
Para acionar a tela de configuração do Konqueror, deveremos ir ao menu
principal e selecionar a opção Configurações -> Configurar Konqueror.
Aqui encontraremos de forma organizada e estruturada as mais diversas
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opções de ajustes e configuração, bastando apenas navegar no painel à
esquerda e ajustar o gerenciador de acordo com nossas preferências.
As principais seções que encontraremos são: Comportamento / Aparência /
Previsões & Metadados / Associações de arquivos / Comportamento Web /
Java & JavaScript/ Fontes / Atalhos da Web / Barra lateral de Histórico /
Cookies / Cache / Proxy / Folhas de estilo / Criptografia / Identificação do
Navegador / Plugins / Performance.
OUTRAS FUNCIONALIDADES
Das funcionalidades disponibilizadas pelo Konqueror, todas são inerentes às
atividades desta categoria (gerenciamento de arquivos e navegação para
Internet). Para habilitá-las, basta digitar estas seqüencias de caracteres no
campo Localização do gerenciador de arquivos.
Vejam todas as seções do Centro de Controle disponíveis. Basta agora navegarmos em
suas opções, como faríamos com uma estrutura de arquivos e diretórios.
À seguir, vejam as principais funcionalidades presentes nesta ferramenta:
Serviços & Funções
audiocd:/ Conversão das faixas de áudio em arquivos. Para maiores
informações, consulte a 7a. Parte: Aplicativos & utilitários ->
Imagem, som e multimídia.
devices:/ Exibe as unidades disponíveis no sistema, com opções para
montagem e desmontagem.
floppy:/ Acesso à unidade de disquete do sistema.
ftp:// Navegação em FTPs, como se fossem diretórios locais.
http://
https://
Acessa os protocolos HTTP/HTTPS. As páginas deverão ser
especificadas (por exemplo, <http://www.kde.org/>.
Info:/ Exibe as man-pages (documentação eletrônica) dos comandos
do sistema. Deverá ser informado o comando em questão.
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Serviços & Funções
man:/ Exibe as man-pages (documentação eletrônica) dos comandos
do sistema. Se não for inserido um comando na especificação,
será exibido apenas um menu com todas as categorias.
print:/ Exibe as impressoras instaladas no sistema, além das
ferramentas padrão do ambiente gráfico.
setting:/ Exibe todas as entradas do Centro de Controle.
Existem inúmeras outras que aqui não foram descritas por não ser de
interesse geral do usuário doméstico. Para visualizá-las, cliquem no menu K
-> Sistema -> Centro de Informações e visitem a seção Protocolos.
AS FERRAMENTAS
Um bom ambiente gráfico deverá prover aos usuários – além do gerenciador
de arquivos e painel de configuração – excelentes ferramentas e recursos
para que possam obter produtividade em suas atividades. Tarefas simples
que vão desde realizar cálculos ou formatar disquetes à aquelas complexas
e elaboradas requerem que estes recursos estejam disponíveis de forma fácil
e intuitiva ao usuário. Como todo ótimo ambiente gráfico, o KDE possui
inúmeras ferramentas e recursos para facilitar o nosso dia-a-dia. Iremos
conferir as principais existentes.
SISTEMA
Aqui encontraremos as ferramentas para a administração geral do sistema.
Um aspecto importante é que, para usar determinadas ferramentas, será
necessário estar autenticado no sistema no modo superusuário – root.
Solicitação da senha de autenticação do superusuário.
Caso contrário, será aberta uma nova tela solicitando a senha de acesso
desta conta, que, após ser digitada, teremos o acesso ao sistema para
realizar as atividades desejadas.
KONSOLE (TERMINAL)
Conforme já comentamos diversas vezes em outras partes e capítulos, o
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Konsole é a aplicação de linha de comando (terminal) simples e fácil de
utilizar e personalizar.
Konsole.
Uma circunstância interessante para o seu uso está no ato da navegação na
estrutura de diretórios do sistema com o Konqueror. Ao pressionarmos
<F4>, teremos acesso ao Konsole, com a linha de comando apontando para
o mesmo diretório o qual estávamos realizando a navegação.
KUSER (GERENCIADOR DE USUÁRIOS)
O KUser é o gerenciador padrão de contas de autenticação dos usuários e
grupos de acesso do sistema operacional.
KUser.
O processo de criação de contas pode ser feito de forma simples e intuitiva,
bastando apenas navegarmos nas abas Usuários e Grupos ou clicar nos
ícones ADD (adicionar), EDIT (editar), DEL (excluir) referentes às abas
mencionadas. O ícone Salvar (o pequeno disquete à esquerda) grava as
definições realizadas.
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KPACKAGE (GERENCIADOR DE PACOTES)
Desde suas primeiras versões, o KDE conta com o KPackage, um gerenciador
de pacotes nativos para o ambiente gráfico.
Gerenciador de pacotes KPackage.
Com esta ferramenta, poderemos gerenciar sem maiores dificuldades os
pacotes instalado no sistema, através das operações de instalação,
atualização e remoção disponíveis nas abas e barra de ferramentas lateral.
Remoção do pacote DGens, um popular emulador do vídeo-game MegaDrive.
Para as distribuições que utilizamo o formato RPM, esta ferramenta conta
ainda com a possibilidade de utilizar seus recursos de checagem de
dependências, informando-as ao administrador.
KWIKDISK / KDISKFREE
O KwikDisk (Utilitário de Mídia Removível) e o KDiskFree (Disco Livre) são
ferramentas nativas do ambiente criadas para o gerenciamento do sistema
de armazenamento de dados.
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KwikDisk acoplado KDiskFree
Ambos possibilitam a montagem e visualização das unidades físicas (CD-
ROM, disquete, memórias eletrônicas, etc) e partições (discos rígidos) do
sistema, desde que estejam especificados corretamente no arquivo de
configuração /etc/fstab.
KSYSGUARD (GUARDA DO SISTEMA KDE)
O KSysGuard – Guarda do Sistema KDE – é a aplicação que permite
monitorar os aplicativos em aberto e o desempenho geral do sistema.
Aba “Carga do Sistema”. Aba “Tabela de Processos”.
A aba Carga do Sistema mostra as medições das taxas de utilização do
processador, memória, disco rígido, alimentação elétrica, entre outros,
possibilitando-nos verificar o desempenho geral do sistema. Já a aba Tabela
de Processos nos permite visualizar todas as aplicações em aberto, além de
nos possibilitar matar os aplicativos que porventura travarem no sistema. De
forma análoga ao conhecido <CTRL>+<ALT>+<DEL>, também poderemos
habilitar esta última aba pressionando simultâneamente <CTRL>+<ESC>.
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Aba “Tabela de Processos”, habilitada com o pressionamento das teclas <CTR>+<ESC>.
Outra forma de realizar a destruição de um processo é pressionando
simultâneamente as teclas <CTRL>+<ALT>+<ESC>, onde em seguida o
cursor terá sua imagem modificada por uma caveirinha. Bastará apenas
clicarmos na janela o qual reside a aplicação travada.
Felizmente, devido à grande estabilidade dos sistemas GNU/Linux,
pouquíssimas vezes recorremos à este recurso caso tenhamos alguma
aplicação mal humorada ou “bugada”... &;-D
UTILITÁRIOS
ARK (ARQUIVADOR)
Uso de ferramentas para a compressão e descompressão de arquivos é
grande nos tempos atuais. E para esta atividade temos o Ark.
Com uma interface intuitiva e fácil de usar, este utilitário lembra muito as
tradicionais aplicações do Windows como o WinZip, PowerArchive e BraZip.
Também poderemos usar suas funcionalidades através do gerenciador de
arquivos Konqueror, através do clique do botão direito do mouse sobre o
arquivo em questão, nos mesmos moldes que faríamos no Windows Explorer.
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KFLOPPY (FORMATADOR DE DISQUETES)
O KFloppy (nome original) é o formatador padrão de disquetes do KDE.
Nele podemos ainda definir qual será o sistema de arquivos à ser utilizado
(DOS ou ext2). Recomendamos utilizar o DOS (FAT16), para que possa ser
acessado por outros computadores que utilizam Windows.
INTERNET
KPPP (DISCADOR DIAL-UP)
O KPPP é o discador oficial do ambiente gráfico KDE, que alia beleza e
praticidade, além de ser simples e fácil de configurar e utilizar.
Para obterem maiores informações sobre este utilitário, consultem a 7a.
Parte: Aplicativos & Utilitários -> Internet, na seção Discadores.
O CENTRO DE CONTROLE
O Centro de Controle KDE é a principal ferramenta de configuração do
ambiente gráfico KDE. Fornece um excelente menu estruturado com os
principais módulospara a configuração do ambiente gráfico e até mesmo do
sistema operacional. Para acessá-lo, deveremos clicar no menu K -> Centro
de Controle.
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As categorias disponíveis no Centro de Controle são: Administração do
Sistema; Aparência & Temas; Área de Trabalho; Componentes do KDE;
Controle de Energia; Internet & Rede; Periféricos; Regional & Acessibilidade;
Segurança & Privacidade; Som & Multimídia. Cada categoria se extende em
um conjunto de opções passíveis de intervenções.
AJUSTES & CONFIGURAÇÕES
A SEÇÃO CONFIGURAÇÕES DO MENU K
Grande parte das ferramentas de ajuste e configuração do ambiente
possuem entradas no menu K -> Configurações.
Lá encontraremos as seguintes ferramentas:
A seção Configurações do menu K
Assistente de Configurações para a Área de Trabalho;
Configurar o Painel;
Editor de Menus;
Ferramenta de Atualização de Menus;
Ferramentas de Gerenciamento da Carteira;
Gerenciador de Impressão.
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Omitiremos as ferramentas Central de Controle do Gnome e Screensaver,
por tratarem de ser aplicações exclusivas do ambiente gráfico Gnome.
ASSISTENTE DE CONFIGURAÇÕES PARA A ÁREA DE TRABALHO
O Assistente de Configurações para a Área de Trabalho é [...]
Assistente de Configurações para a Área de Trabalho.
Para maiores informações, consultem a seção Iniciando o KDE neste capítulo.
CONFIGURAR O PAINEL
Para realizarmos ajustes gerais no painel do ambiente de trabalho,
poderemos recorrer ao atalho Configurar o Painel.
Configurar o Painel, entrada também disponível no Centro de Controle -> Ambiente de
Trabalho -> Painéis
Tanto aqui quanto no Centro de Controle -> Ambiente de Trabalho ->
43/59
Painéis, teremos recursos para personalizar o painel de trabalho conforme
nossas preferências, bastando apenas navegar nas abas Disposição,
Ocultação, Menus e Aparência.
EDITOR DE MENUS
O Editor de Menus fornece todos os recursos necessários para que possamos
ajustá-lo conforme nossas necessidades.
Sem grandes mistérios, nele poderemos realizar diversos tipos de operações
– inclusive criar submenus! &;-D
FERRAMENTA DE ATUALIZAÇÃO DE MENU
A Ferramenta de Atualização de Menus possibilita fazer uma busca das
novas aplicações recém-instaladas ao sistema. Muito útil especialmente para
aquelas desenvolvidas com o uso de outras bibliotecas gráficas (como a
GTK+), por elas não terem sido concebidas para integrarem-se à este
ambiente.
Ferramenta de Atualização de Menu, adicionando ao sistema um atalho para o Firefox.
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As aplicações que utilizam a Qt geralmente criam atalhos diretamente no
menu K durante a instalação, dispensando o uso desta ferramenta.
Uma observação importante é que estas novas aplicações deverão incluir
seus executáveis no diretório /usr/local/bin, pois caso contrário, não serão
detectados por esta ferramenta, o que ocorre normalmente. Caso não se
encontrem, deveremos criar atalhos simbólicos para seus executáveis neste
diretório.
# ln -s /usr/local/share/[DIR_APLICATIVO]/[EXECUTÁVEL] [EXECUTÁVEL]
Feito isto, a ferramenta fará a inclusão da aplicação normalmente.
FERRAMENTA DE GERENCIAMENTO DA CARTEIRA
Para aqueles que utilizam os mais diversos servidos que, para terem o
acesso necessitam se autenticar, guardar os nomes das contas e senhas de
acesso torna-se um verdadeiro tormento. Felizmente, para esta necessidade,
existe a Ferramenta de Gerenciamento da Carteira.
Ferramenta de Gerenciamento da Carteira – o popular “Carteira de Senhas do KDE”.
Basicamente trata-se de um aplicativo simples e fácil de utilizar, que
armazena todas contas de acesso e senhas de forma automática. Sem
maiores inconvenientes, poderemos utilizar o Kopete, o KMail, entre outras
aplicações com maior conforto e comodidade apenas acionando a opção
gravar, salvar ou lembrar senha, presente na maioria destas aplicações.
Assim, a Ferramenta de Gerenciamento da Carteira será acionada.
GERENCIADOR DE IMPRESSÃO
Outra maravilhosa ferramenta do KDE é o seu Gerenciador de Impressão.
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Gerenciador de Impressão do KDE. Em conjunto com os servidores CUPS e LPRng,
permitem configurar facilmente as impressoras do sistema.
Com qualquer um dos servidores de impressão CUPS e LPRng, poderemos
facilmente instalar uma impressora no sistema. Em Sistema de impressão
atualmente usado deveremos selecionar um dos servidores acima citados;
Em seguida, ao clicarmos em Adicionar -> Adicionar impressora/classe...
será inicializado um assistente gráfico que auxiliará no processo de
instalação do periférico.
Assistente de configuração da impressora – KDE.
Mas lembrem-se de que este periférico somente estará disponível para este
ambiente gráfico; para os demais ambientes gráficos, deveremos proceder
com a sua instalação de acordo com a documentação dos servidores e filtros
de impressão disponíveis.
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PÁGINAS DE APOIO
KDE-APPS
Por ter sido concebido para ser um ambiente gráfico completo e poderoso, o
KDE possui diversos aplicativos e utilitários importantes. Dentre eles
merecem destaque o KOffice, uma suíte de escritório integrada, o KDevelop,
uma IDE para desenvolvimento em C/C++, o Konqueror, para o
gerenciamento de arquivos e navegação de páginas locais e na Internet, o
KMail, o gerenciador de correio eletrônico padrão do ambiente e o Centro de
Controle KDE, para a configuração geral do ambiente, além de diversas
outras aplicações. Mas se desejarmos, poderemos incluir mais aplicações ao
sistema para integrar-se neste ambiente.
Para isto, deveremos visitar a página eletrônica KDE-Apps, onde
encontraremos uma fantástica quantidade de referência para aplicações
desenvolvidas para este ambiente gráfico. Todas elas estão organizadas em
categorias, onde também temos uma simples classificação para as
aplicações mais populares existentes. Recomendamos que não deixem de
conferir! &;-D
✔ <http://www.kde-apps.org/>.
KDE-LOOK
O KDE é um dos mais belos ambientes gráficos na atualidade. Além de
possuir seu antigo perfil padrão (KDE Clássico), encontram-se disponíveis
temáticas belas e elaboradas como a Keramid, Plastick, entre outros. Seus
ícones e papéis de paredes não deixam nada à desejar. Mas se quisermos
utilizar outras temáticas? Para esta necessidade temos a página eletrônica
KDE-Look.
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Mantendo basicamente a mesma estruturação da página KDE-Apps, a KDE-
Look possui uma boa quantidade e qualidade de papéis de parede, telas,
estilos, ícones, etc., disponíveis para atender aos mais variados gostos! &;-D
✔ <http://www.kde-look.org/>.
CONCLUSÃO
O KDE é atualmente o ambiente gráfico mais rico de recursos nos sistemas
GNU/Linux, desbancando até mesmo o Gnome com suas inúmeras
funcionalidades e implementações. Para aqueles que possuem uma máquina
razoável com bons recursos de processamento e hardware, é a opção que
melhor fará uso de todo o poder de fogo destes equipamentos. &;-D
Finalização do KDE.
Porém toda esta gama de recursos tem um alto preço: para equipamentos
de baixa e – em alguns casos – média performance, a exigências do KDE o
tornam uma opção não muito viável para a sua utilização nestas máquinas,
onde em diversas circunstâncias será desbancado por gerenciadores mais
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leves, como o XFce e o Enlightenment (e até mesmo o Gnome). Além disso,
seu carregado menu K também disponibiliza atalho para outras aplicações
que, por fazer uso de outras bibliotecas (como a GTK) torna o ambiente um
grande devorador de memória. Mas ainda assim, sua beleza, facilidade de
uso e intuitividade são inigualáveis! &;-D
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III. OPERAÇÕES E AJUSTES AFINS
INTRODUÇÃO
Após conhecermos os principais ambientes gráficos, suas características,
qualidades,diferenças e limitações, iremos agora colocar a mão na massa
para aprendermos à realizar intervenções e/ou personalizações de acordo
com as nossas necessidades. Enfim, mãos à obra! &;-D
SELEÇÃO DA AUTENTICAÇÃO GRÁFICA
Ao inicializarmos o sistema, poderemos optar por ajustar tanto o modo de
autenticação (texto ou gráfico) como definir quais os gerenciadores utilizar e
como selecionarmos.
NÍVEL DE EXECUÇÃO
Em virtude de sua concepção multi-usuário, os sistemas GNU/Linux
necessitam que façamos a autenticação para que possamos usufruir dos
recursos deste sistema operacional. Para isto deveremos apenas digitar o
apelido e a senha de acesso quando for solicitado pela linha de comando.
Login: _
Apesar de simples e funcional, muitos usuários (especialmente os mais
leigos) poderão optar pela inicialização do sistema em modo gráfico, que por
sua vez nos proporciona maiores funcionalidades e conforto, além da
facilidade de seleção dos ambientes gráficos. Para isto, deveremos mudar
para o nível de execução 4, com a edição do arquivo de configuração /
etc/inittab:
-//-
# These are the default runlevels in Slackware:
# 0 = halt
# 1 = single user mode
# 2 = unused (but configured the same as runlevel 3)
# 3 = multiuser mode (default Slackware runlevel)
# 4 = X11 with KDM/GDM/XDM (session managers)
# 5 = unused (but configured the same as runlevel 3)
# 6 = reboot
# Default runlevel. (Do not set to 0 or 6)
id:3:initdefault:
Na seção Default runlevel, deveremos alterar a linha abaixo, que se encontra
pré-configurada para inicializar no nível 3. Vejam que existem diversas
opções à nossa disposição:
50/59
Níveis de execução e sua função
Runlevel 0 Atalho simbólico para rc.6.
Runlevel 1 Modo single user, necessário para a manutenção do sistema.
Runlevel 2 Sem uso.
Runlevel 3 Modo multi-usuário, autenticação em modo texto (console).
Runlevel 4 Modo multi-usuário, autenticação em modo gráfico.
Runlevel 5 Sem uso.
Runlevel 6 Reinicialização do sistema – System Halt.
Conforme podemos conferir na tabela, o modo gráfico desejado corresponde
ao valor 4; deveremos então alterar o valor antigo assim:
# Default runlevel. (Do not set to 0 or 6)
id:4:initdefault:
A partir da próxima inicialização do sistema estará disponível um
gerenciador de autenticação gráfico, o qual poderá ser selecionado nas
seções seguintes. Será bem mais fácil que instruir os usuários à inicializar o
ambiente com o comando startx! &;-D
OPÇÕES DE GERENCIADORES
Os sistemas GNU/Linux possuem 3 gerenciadores de autenticação gráficos:
O GDM (Gnome)...
GDM versão 2.4.
... o KDM (KDE)...
51/59
KDM versão 3.1.
... e o XDM (XFree86).
XFree86 versão 4.3.
Cada um correspondente à seus respectivos projetos.
SELEÇÃO DE GERENCIADORES
MÉTODO 1 – ADIÇÃO DE COMENTÁRIOS NOS GERENCIADORES INDESEJADOS
Caso prefiram inicializar o sistema no modo gráfico (init 4), por padrão o
Slackware utiliza os gerenciadores de autenticação gráfico na seguinte
seqüencia: GDM, KDM e XDM. Para selecionarmos o gerenciador desejado,
abra o arquivo /etc/rc.d/rc.4 e procure o seguinte trecho:
-//-
# Tell the viewers what's going to happen...
echo "Starting up X11 session manager..."
# Try to use GNOME's gdm session manager:
if [ -x /usr/bin/gdm ]; then
 exec /usr/bin/gdm -nodaemon
fi
# Not there? OK, try to use KDE's kdm session manager:
if [ -x /opt/kde/bin/kdm ]; then
 exec /opt/kde/bin/kdm -nodaemon
fi
# If all you have is XDM, I guess it will have to do:
if [ -x /usr/X11R6/bin/xdm ]; then
 exec /usr/X11R6/bin/xdm -nodaemon
fi
-//-
Conforme puderam observar, o script procura seqüencialmente os três
gerenciadores, porém quando não os encontra disponíveis, procura pelo
seguinte. O macete aqui é bem simples: comente todas as linhas referentes
ao gerenciadores que não deseja utilizar, deixando apenas “intacto” apenas
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o selecionado. Ao inicializar o sistema em modo init 4, será executado
somente este gerenciador de autenticação. Tomemos como exemplo a
seleção do gerenciador XDM. Ficará então assim:
-//-
# Tell the viewers what's going to happen...
echo "Starting up X11 session manager..."
# Try to use GNOME's gdm session manager:
# if [ -x /usr/bin/gdm ]; then
# exec /usr/bin/gdm -nodaemon
# fi
# Not there? OK, try to use KDE's kdm session manager:
# if [ -x /opt/kde/bin/kdm ]; then
# exec /opt/kde/bin/kdm -nodaemon
# fi
# If all you have is XDM, I guess it will have to do:
if [ -x /usr/X11R6/bin/xdm ]; then
 exec /usr/X11R6/bin/xdm -nodaemon
fi
-//-
MÉTODO 2 – ALTERAÇÃO DA ORDEM DE INICIALIZAÇÃO
Também podemos reorganizar a ordem de execução dos gerenciadores,
removendo o bloco referente àquele desejado (XDM) para o início.
-//-
# Tell the viewers what's going to happen...
echo "Starting up X11 session manager..."
# If all you have is XDM, I guess it will have to do:
if [ -x /usr/X11R6/bin/xdm ]; then
 exec /usr/X11R6/bin/xdm -nodaemon
fi
# Try to use GNOME's gdm session manager:
if [ -x /usr/bin/gdm ]; then
 exec /usr/bin/gdm -nodaemon
fi
# Not there? OK, try to use KDE's kdm session manager:
if [ -x /opt/kde/bin/kdm ]; then
 exec /opt/kde/bin/kdm -nodaemon
fi
-//-
Optem por utilizar o 2o. método, pois caso utilizemos o 1o. método e o
gerenciador de autenticação por algum motivo qualquer falhar, o sistema irá
simplesmente paralisar.
-//-
Hey, you don't have KDM, GDM, or XDM. Can't use runlevel 4 without
one of those installed.
53/59
-//-
Agora é só reinicializar o sistema e aguardar a inicialização do modo gráfico.
SELEÇÃO DO AMBIENTE GRÁFICO
A seleção de ambiente gráfico no modo gráfico não existe muito mistério.
Basta apenas selecionar os gerenciadores disponíveis na tela de acordo com
sua preferência. Porém, no modo texto existem diversas opções à serem
utilizadas, e a principal existente é com a utilização do utilitário xwmconfig.
CONFIGURAÇÃO AUTOMATIZADA
XWMCONFIG
O xwmconfig é uma ferramenta de configuração nativa do Slackware que
realiza a seleção do ambiente gráfico para aqueles que preferem inicializar o
sistema em nível de execução 3, com a utilização do comando startx +
<ENTER>.
Uma característica interessante é que, quando o programa é executado com
os poderes de superusuário, as alterações realizadas passam à ser padrão
geral do sistema. Porém ao ser rodado apenas por um simples usuário, suas
alterações somente irão se refletir em sua conta; somente ele é que poderá
executar o ambiente gráfico selecionado. Os demais seguirão os padrões
adotados pelo superusuário ou definidos por si próprio.
CONFIGURAÇÃO MANUAL
Outra forma de alterar o ambiente gráfico do sistema é lidando diretamente
com os arquivos de configuração.
ALTERAÇÃO PADRÃO PARA TODOS OS USUÁRIOS
Vá ao diretório /etc/X11/xinit...
# ls -l
54/59
total 32
-rw-r--r-- 1 root root 321 Mar 16 18:36 README.Xmodmap
lrwxrwxrwx 1 root root 11 Ago 10 20:52 xinitrc -> xinitrc.kde*
-rwxr-xr-x 1 root root 559 Fev 14 2003 xinitrc.fvwm2*
-rwxr-xr-x 1 root root 539 Fev 21 2002 xinitrc.fvwm95*
-rwxr-xr-x 1 root root 630 Fev 5 2003 xinitrc.gnome*
-rwxr-xr-x 1 root root 536 Mar 16 00:54 xinitrc.kde*
-r--r--r-- 1 root root 664 Mar 2 2003 xinitrc.twm
-rwxr-xr-x 1 root root 788 Fev 11 2003 xinitrc.wmaker*
-rwxr-xr-x 1 root root 1487 Fev 14 2003 xinitrc.xfce*
# _
... excluam o atalho simbólico xinitrc e recriem-no apontando para o
gerenciador de janelas desejado.
# rm xinitrc
# ln -s xinitrc.wmaker xinitrc
Verifiquem as alterações realizadas com...
# ls -l
total 32
-rw-r--r-- 1 root

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