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Eduardo passou em primeiro lugar. 
Os alunos cumprimentaram Eduardo pela façanha.
Voz passiva: quando a ação expressada pelo verbo é
recebida pelo sujeito da oração. Nesse caso, o sujeito é
paciente, isto é, sofre o efeito da ação.
Eduardo foi cumprimentado pelos colegas.
Voz passiva sintética ou pronominal: formada por
verbo transitivo direto na terceira pessoa e pelo
pronome “se” (pronome apassivador ou partícula
apassivadora) e pelo sujeito paciente.
Ensina-se raciocínio lógico.
Voz passiva analítica: formada pelos verbos “ser” ou
“estar”, mais o particípio do verbo principal e pelo
agente da passiva.
As aulas são ministradas pelo professor Paulo.
11.1. Voz ativa
Um verbo está na voz ativa quando o sujeito é agente,
isto é, faz a ação expressa pelo verbo.
O aluno resume a lição para a prova.
O professor apaga a lousa.
Os pais educam os filhos.
11.2. Voz passiva
Um verbo está na voz passiva quando o sujeito é
paciente, isto é, sofre, recebe ou desfruta a ação expressa
pelo verbo.
A lição para a prova foi resumida pelo aluno.
A lousa foi apagada pelo professor.
Os filhos são educados pelos pais.
a. Voz passiva analítica: verbo auxiliar “ser” seguido do
particípio do verbo principal.
O professor é exigido pelos alunos. 
A mulher era conduzida pelo fiscal. 
As salas serão preparadas. 
Seriam abertas novas vagas.
b. Voz passiva pronominal: com o pronome apassivador
“se” associado a um verbo ativo da terceira pessoa.
Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar
substancialmente o sentido da frase. A frase de forma
passiva analítica sem complemento agente, ao passar
para a ativa, terá sujeito indeterminado e verbo na
terceira pessoa do plural.
Ele foi impedido de participar. 
Impediram-no de participar. (“Impediram-no”. Quem
impediu? É sujeito indeterminado.)
Atenção: vale destacar que, na passiva pronominal, não
se declara o agente.
Nas escolas ensinavam-se as lições dele pelos mestres.
(errado)
Nas escolas eram ensinadas as lições dele pelos mestres.
(correto)
Ensinavam-se as lições dele nas escolas. (correto)
Observação: apenas verbos transitivos podem ser
usados na voz passiva.
Aos verbos que não são ativos nem passivos ou
reflexivos, alguns gramáticos chamam neutros: 
O lápis é bom. 
Aqui chove muito.
Há formas passivas com sentido ativo: 
É chegada a hora. (= chegou a hora)
Inversamente, usamos formas ativas com sentido
passivo: 
Há coisas difíceis de entender. (= serem entendidas)
Mandou-o jogar o papel no lixo na prisão. (jogar = ser
jogado)
Os verbos “chamar-se”, “batizar-se”, “operar-se”
(no sentido cirúrgico) e “vacinar-se” são
considerados passivos por alguns autores, por
isso, o sujeito é paciente:
Chamo-me Pedro.
Observe os exemplos a seguir, extraídos de questões
efetivamente aplicadas em concursos públicos:
Construtor e pintor entenderam bem as indicações…
Essa oração está na voz ativa. Passando-a para a voz
passiva analítica, obtém-se:
As indicações foram bem entendidas por construtor e
pintor .
Já que mantendo-se o pretérito perfeito do indicativo, que
é o tempo de “entenderam”, obtém-se “foram entendidas”.
Outro exemplo:
O empreendedor acompanha as tendências do momento.
Se passarmos a frase anterior para a voz passiva,
teremos:
As tendências do momento são acompanhadas pelo
empreendedor.
Na transformação da voz passiva em voz ativa, há
perfeita correspondência entre a forma verbal empregada
em “A nova forma vai sendo adotada por multidões de
falantes desavisados” e aquela que se lê em “Multidões de
falantes desavisados vão adotando a nova forma”.
11.2.1. Agente da passiva
Ao complemento de um verbo na voz passiva dá-se o
nome de agente da passiva . Trata-se da representação do

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