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Introdução à Neurorradiologia:
Anatomia Radiológica do SNC
Prof. Ronaldo Rondina
r.rondina@gmail.com
Objetivos de Aprendizagem
• Relembrar brevemente o mecanismo de 
formação de imagem nos métodos utilizados 
para o estudo do SNC.
• Entender os tons de cinza nos métodos nos 
métodos utilizados para o estudo do SNC.
Formação de Imagem na TC
• Energia: raio-x (fótons).
• Tubo de raios-x gira 360º em torno da 
estrutura desejada.
▪ Tubo de raios-x: emite fótons.
▪ Receptor: recebe os fótons.
Formação de Imagem na TC
• Raios X produzidos em um tubo:
• Parte irá interagir com o corpo do paciente (ser 
atenuada).
• Parte irá atravessar o paciente.
▪ A radiação X que conseguir passar pelo corpo será 
contabilizada por um conjunto de detectores 
posicionados no lado oposto ao tubo.
• Conceitos:
▪ “Tecidos / lesões com maior produto densidade 
versus número atômico têm maior capacidade de 
atenuar os raios X (e vice versa).
Formação de Imagem na TC
• O resultado desta contagem será enviado a 
um computador para formar a imagem:
▪ Computador sabe a energia que saiu do tubo e a 
que chegou nos detectores, atribuindo um tom de 
cinza para cada valor:
• “Branco” não chegou nada (tudo foi absorvido):
– Metal.
• “Preto” chegou tudo (não absorveu nada):
– Ar.
Conceitos Básicos
• Densidades do parênquima encefálico:
▪ Substância cinzenta (mais externo)
• Corpos celulares
• Mais densa (cinza mais claro) que a substância branca.
▪ Substância branca:
• Tratos axonais. 
• Menos densa que a substância cinzenta.
– Por quê?
» A substância branca (em oposição à substância cinzenta) 
contém mielina (rica em gordura).
cortex
subcortical
atenua mais radiacao --> cinzenta --> partes moles
atenua menos radiação --> cinza escuro
Densidades do parênquima encefálico
Líquor
JANELAMENTO
Imagem na TC
• Resumo das densidades dos tecidos do crânio:
Estrutura Escala de cinza Valor (UH)
Osso Muito branco > 200
Músculo Cinza claro ~50
Substância cinzenta Cinza claro ~33
Substância branca Cinza claro (+ escuro SC) ~30
Liquor Cinza escuro ~0,5
Gordura Negro - 60 a -120
Liquor
Subs. Cinzenta
Osso
Músculo
Subs. Branca
Gordura
rico em agua
regiao edemaciada: 
mias escura --> 
excesso de agua no tecido
Formação da Imagem na 
Ressonância Magnética
Conceitos
• SPIN:
▪ Prótons, elétrons e neutrons giram em torno do 
seu próprio eixo, formando um vetor: SPIN (vetor).
• Para radiologia o importante é o próton (H)
• Lei da física:
▪ Todo corpo em movimento, carregado de 
eletricidade, gera um campo magnético, logo:
▪ Cada próton (e cada elétron) é um imã em 
miniatura.
SPIN
Formação de Imagem na RM
• Tecidos:
Não geram 
campo elétrico 
pois se anulam!
Sob a influencia de um forte 
campo magnético, os 
átomos de hidrogênio se 
orientam no sentido do 
campo magnético! 
H
H H
Resumindo:
Formação de Imagem na RM
• Dentro do campo todos os prótons estão em 
ressonância com o campo...
• Quando o próton recebe a energia da onda de RF ele 
assume uma posição de 90º (ou 180º) em relação ao 
campo magnético.
▪ Estavam em ressonância com o campo, agora não estão 
mais.
• Ao terminar a passagem do pulso de RF os prótons 
voltam a ficar em ressonância com o campo 
magnético, liberando energia.
• A energia é captada pelas bobinas e geram a imagem!
Formação de Imagem na RM
• As moléculas de hidrogênio ligadas ao carbono 
(gordura) possuem um rápido tempo de recuperação.
• As moléculas de hidrogênio ligadas ao oxigênio (água) 
possuem um tempo mais longo de recuperação.
• Logo:
▪ Se a máquina (técnico) adquirir as imagens em um tempo 
mais precoce (T1) os tecidos ricos em gordura irão 
“brilhar”;
• Estarão voltando a posição inicial, liberando energia.
▪ Se a máquina (técnico) adquirir as imagens em um tempo 
mais tardio (T2) os tecidos ricos em água irão “brilhar”.
H-C
hiperssinal
H-O
hiperssinal
Imagem na RM
• Resumo do sinal nos tecidos do crânio:
Estrutura T1 T2
Osso Muito negro Muito negro
Músculo Cinza escuro Cinza escuro
Substância cinzenta Cinza escuro Cinza claro
Substância branca Cinza claro Cinza escuro
Liquor Negro Branco
Gordura Branca Cinza
gordura; H-C
agua; hiperssinal
corpos celulares; hiperssinal
Imagem na RM
Sequências “especiais”:
• FLAIR:
▪ T2 com supressão do liquor;
• Líquidos brilhando, mas o líquor não!
• Difusão:
▪ Avalia a restrição ao movimento browniano das 
moléculas no meio. 
– Movimento Browniano: o movimento aleatório das partículas 
suspensas num fluido.
tudo que brilha em T2 brilha em FLAIR
tudo que escurece em T2, escurece em FLAIR
--> 
excessao do liquor saudavel 
moleculas de agua 
identifica a restricao do movmento browniano das moelculas de agua. Identifica onde a agua nao se movimenta como deveria --> hiperssinal --> cinza claro --> restrição de difusao
ex: pus, morte celular, tumores
substancica branca (gordura)--> cinza mais claro do que cinzenta:
sequencia T1
branca mais escura do que cinzenta 
T2/FLAIR
T1 x T2
FLAIR x Difusão
SB MAIS ESCURA
SC MAIS CLARA
SUPRESSAO DO SINAL DO LIQUOR 
PROCURA AREA DE RESTRÇÃO A DIUSAO, SE HOUVESSE TERIA UMA AREA MAIS CLARA 
Contraste EV
TC 🡪 iodo
RM 🡪 gadolínio
• Lesões ou processos que determinam 
aumento da vascularização / fluxo sanguíneo 
geram realce pelo contraste!
• Exemplo:
▪ Mal formações vasculares;
▪ Processos inflamatórios;
▪ Neoplasias.
cinza claro quando injetado; 
lesao hipervascularizada / processo inflamatorio:
pos contrate: cinza mais clara e maior grau de vascularizacao
isquemia:
nao fica cinza masi claro, pois a area está mal perfundida 
utilizado para determinar vascularizacao
LESAO
SBD MAIS ESCURA DO QUE SB = EDEMA
Obrigado!!!

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