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Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Norma Técnica Sabesp NTS0372 – Ver 1 SÃO PAULO OUTUBRO 2024 REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL PROCEDIMENTO Página 1/31 Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 2/28 S U M Á R I O 1. OBJETIVO ............................................................................................................. 3 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 3 3. DEFINIÇÕES ......................................................................................................... 4 4. REQUISITOS ......................................................................................................... 7 4.1. SEGURANÇA DO TRABALHO ............................................................................. 7 4.2. REATERRO ........................................................................................................... 8 4.2.1. BERÇO ............................................................................................................ 9 4.2.2. ENVOLTÓRIA ................................................................................................ 10 4.2.3. REFORÇO DE SUBLEITO............................................................................. 10 4.2.4. BASE ............................................................................................................. 11 4.2.5. CONTROLE TECNOLÓGICO DO REATERRO ............................................. 12 4.2.6. SELADORA DE BASE ................................................................................... 13 4.3. RECOMPOSIÇÃO DO PAVIMENTO ................................................................... 13 4.3.1. REMOÇÃO DO PAVIMENTO PROVISÓRIO E ENQUADRAMENTO DA VALA 13 4.3.2. PINTURA DE LIGAÇÃO ................................................................................ 15 4.3.3. CAMADA INTERMEDIÁRIA OU DE LIGAÇÃO .............................................. 15 4.3.4. CAMADA DE ROLAMENTO .......................................................................... 16 4.3.5. VERIFICAÇÃO DA REGULARIDADE DA CAMADA DE ROLAMENTO ......... 16 ANEXO A – ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS ................................................... 17 ANEXO B – CATEGORIAS DE TRÁFEGO DAS VIAS .............................................. 21 ANEXO C – PERFIL PARA VIAS TIPO A (VIAS ESPECIAIS) .................................. 22 ANEXO D – PERFIL PARA VIAS TIPO B (TRÁFEGO MÉDIO A PESADO) ............. 24 ANEXO E – PERFIL PARA VIAS TIPO C (VIAS LOCAIS OU DE TRÁFEGO LEVE) 26 Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 3/28 Reaterro de valas e recomposição de pavimento flexível 1. OBJETIVO Esta Norma fixa os requisitos gerais e específicos para o reaterro de valas e a recomposição de pavimentos flexíveis. Aplicam-se às valas abertas para a instalação de tubulações por meio de Métodos Não Destrutivos (MND) ou para a manutenção de sistemas lineares enterrados de água e esgoto. A recomposição de pavimento especificada nesta Norma não se aplica a pavimentos rígidos ou articulados. O reaterro de tubulações instaladas pelo método de Vala a Céu Aberto (VCA) deve seguir os critérios definidos na ABNT NBR 17015. As legislações e diretrizes específicas de cada município devem ser consideradas na aplicação dos requisitos desta Norma. 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas): ABNT NBR 17015: Execução de obras lineares para transporte de água bruta e tratada, esgoto sanitário e drenagem urbana, utilizando tubos rígidos, semirrígidos e flexíveis NTS 327: Controle de compactação em aterros com o uso do Dynamic Cone Penetrometer (DCP) NTS 381: Concreto asfáltico usinado a quente modificado aplicado a frio DER-SP - ET-DE-P00/004: Sub-base ou base de solo-cimento DER-SP - ET-DE-P00/005: Sub-base ou base de solo-cal DER-SP - ET-DE-P00/008: Sub-base ou base de brita graduada DER-SP - ET-DE-P00/009: Sub-Base ou Base de Brita Graduada Tratada com Cimento – BGTC DER-SP - ET-DE-P00/010: Sub-base ou base de bica corrida DER-SP - ET-DE-P00/011: Sub-base ou base de macadame seco DER-SP - ET-DE-P00/020: Imprimação betuminosa ligante DER-SP - ET-DE-P00/027: Concreto asfáltico DER-SP - ET-DE-P00/032: Concreto asfáltico reciclado a quente em usina DER-SP - ET-DE-P00/034: Reciclagem de pavimento asfáltico in situ com emulsão Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 4/28 DER-SP - ET-DE-P00/049: Reciclagem de pavimento asfáltico em usina com adição de espuma de asfáltico DNIT 420/2019 - ES: Pavimentação – Solo-Cal – Adição de cal para Estabilização de camada de Base – Especificação de Serviço DNIT 140/2010 - ES: Pavimentação – Sub-base de solo melhorado com cimento – Especificação de serviço DNIT 033/2021 - ES: Pavimentos flexíveis – Concreto asfáltico reciclado em usina a quente – Especificação de serviço PMSP ETS - 01/2003: Camadas de reforço do subleito, sub-base e base mista de pavimento com agregado reciclado de resíduos sólidos da construção civil PMSP ETS - 02/2009: Base de material fresado com espuma de asfalto PMSP IE - 03/2009: Camadas de concreto asfáltico usinado a quente PMSP IE - 05/2010: Camadas de concreto asfáltico com asfalto borracha PMSP IE - 07/2010: Camadas de concreto asfáltico reciclado a quente em usina PMSP IE - 08/2013: Camadas de concreto asfáltico com asfalto modificado por polímeros PMSP IE - 09/2017: Camadas de concreto asfáltico usinado morno PMSP IR - 01/2018: Instrução de reparação de pavimentos flexíveis danificados por abertura de valas PMSP IP - 02/2004: Classificação das vias 3. DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições abaixo: AGREGADO RECICLADO: material granular proveniente do beneficiamento, por meio de britagem e classificação, de Resíduos da Construção e Demolição (RCD) de obras civis, que apresente características técnicas para aproveitamento em obras de pavimentação. BICA GRADUADA SIMPLES: mistura composta por produtos resultantes de britagem primária de rocha sã, que em uma condição granulométrica mínima assegura estabilidade à camada, quando executada através das operações de espalhamento, homogeneização, umedecimento e compactação. Possui estabilidade granulométrica menor que a BGS, oferecendo menor suporte às camadas de pavimento sobrejacente. BRITA GRADUADA SIMPLES (BGS): mistura em usina, de produtos de britagem de rocha sã que, nasproporções adequadas, resulta no enquadramento em uma faixa granulométrica contínua que, corretamente Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 5/28 compactada, resulta em um produto final com propriedades adequadas de estabilidade e durabilidade. BRITA GRADUADA TRATADA COM CIMENTO (BGTC): produto resultante da mistura, em usina, de pedra britada, cimento Portland, água e, eventualmente, aditivos, em proporções determinadas experimentalmente. CAMADA DE ROLAMENTO: A camada de contato com os pneus dos veículos. Também denominada capa asfáltica ou revestimento asfáltico. CAMADA INTERMEDIÁRIA OU DE LIGAÇÃO: é uma camada de ligação entre a camada da base e a camada de rolamento. Tem função estrutural e também protege a base de desagregações e infiltrações até a execução da camada de rolamento. CBR (CALIFORNIA BEARING RATIO) OU ISC (ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA): ensaio de penetração usado para verificar as características mecânicas de um solo. É usado como parâmetro para o dimensionamento de pavimentos flexíveis. CONCRETO ASFÁLTICO RECICLADO A QUENTE: mistura realizada em usina apropriada, com características específicas. Utiliza como agregado o material de revestimento asfáltico removido a frio do pavimento existente (RAP), ligante asfáltico e agregados adicionais, e se necessário, material de enchimento, fíler, agente de reciclagem e melhorador de adesividade, misturado, espalhado e compactado a quente. CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE (CAUQ): mistura executada a quente, em usina apropriada, com características específicas. É composta de agregado graduado, cimento asfáltico modificado ou não por polímero, e se necessário, material de enchimento, fíler e melhorador de adesividade, espalhada e compactada a quente. CONCRETO ASFÁLTICO USINADO MORNO (CAUM): mistura asfáltica executada em usina apropriada, composta de agregados minerais, fíler e cimento asfáltico de petróleo, espalhada e compactada a temperaturas 30º C mais baixas que as temperaturas usuais para o concreto asfáltico a quente convencional mediante a incorporação de aditivos surfactantes no ligante asfáltico. DCP (DYNAMIC CONE PENETROMETER): equipamento que possibilita a aferição, de maneira rápida e in situ, da resistência dos solos e materiais constituintes das valas, através do índice de penetração do equipamento (penetração por golpe), que apresenta uma correlação com o índice California Bearing Ratio (CBR), o qual já é utilizado pelas normas municipais como parâmetro para tal avaliação. Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 6/28 EMULSÃO ASFÁLTICA: produto constituído pela dispersão coloidal de uma fase asfáltica (cimento asfáltico) em uma fase aquosa por meio de um agente emulsificante, utilizado em serviços de pavimentação. ESPUMA DE ASFALTO: é o estado temporário do Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP), obtido a partir da injeção de ar sob pressão e pequenas quantidades de água na temperatura ambiente sobre o cimento asfáltico, aquecido em temperatura adequada para seu tipo. FRESAGEM: operação em que é realizado o corte ou desbaste de uma ou mais camadas do pavimento asfáltico, por processo mecânico a quente ou a frio, para remover camadas deterioradas do pavimento, visando restaurá-lo. MACADAME SECO: camada constituída por agregados graúdos, naturais ou britados. Seus vazios são preenchidos a seco por agregados miúdos, cuja estabilização é obtida pela ação da energia de compactação. MATERIAIS GRANULARES: materiais tradicionais de pavimentação, principalmente composto por materiais britados de rochas, como a brita graduada simples, materiais estabilizados granulometricamente e aqueles que vem da reciclagem de resíduos da construção e demolição. MISTURAS CIMENTADAS: materiais de maior resistência e menor deformabilidade, como as misturas cimentadas tipo Brita Graduada Tratada com Cimento (BGTC). MISTURA RECICLADA ASFÁLTICA COM EMULSÃO ASFÁLTICA: reciclagem de pavimento in situ a frio com adição de emulsão asfáltica de reciclagem, executada por meio do processo de restauração de pavimento com reaproveitamento total ou parcial do revestimento existente, eventual incorporação parcial da base granular, adição de emulsão asfáltica, água, e quando necessário, de agregados e fíler. MISTURA RECICLADA ASFÁLTICA COM ESPUMA DE ASFALTO: processo de restauração de pavimento executado em usina, com reaproveitamento do material fresado existente, normalmente com incorporação de parte ou de toda base existente; incorporação de cimento Portland ou cal hidratada, cimento asfáltico na forma de espuma, adição de água, e incorporação, quando necessário, de agregados, espalhamento e compactação da mistura resultante. PAVIMENTO ARTICULADO: pavimentos formados por paralelepípedos ou blocos de concreto. PAVIMENTO FLEXÍVEL: constituído principalmente de materiais betuminosos, é o pavimento em que todas as camadas sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento do tráfego Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 7/28 existente e, portanto, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas. No dimensionamento do pavimento flexível, leva-se em consideração a resistência do subleito. PAVIMENTO RÍGIDO: pavimento que apresenta uma camada de concreto com rigidez superior às camadas inferiores, absorvendo praticamente todas as cargas decorrentes do tráfego existente. PINTURA DE LIGAÇÃO: consiste na aplicação de película de material asfáltico sobre uma camada, visando promover a aderência desta superfície com outra camada subsequente. RECLAIMED ASPHALT PAVEMENT (RAP): material asfáltico recuperado do processo de fresagem ou de remoção de revestimentos asfálticos deteriorados e envelhecidos, que pode ser incorporado em misturas asfálticas a quente e mornas. RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD): resíduos sólidos da construção civil, comumente chamados de “entulho de obra”, provenientes de construções, reformas, reparos ou demolições de obras de construção civil, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, rocha, argamassas, telhas, pavimentos asfálticos, etc, devendo ser evitada a presença de solos, madeiras, vidros, plásticos, gessos, forros, tubulações, fiações elétricas e papéis ou quaisquer materiais orgânicos ou não inertes. SELADORA DE BASE: reparador asfáltico fornecido em sacos, usinado a quente e aplicado a frio, de granulometria descontínua, destinado a servir como camada de proteção entre a base e a camada de rolamento. Tem função impermeabilizante e de evitar a desagregação da base pelo tráfego. SOLOS ESTABILIZADOS: Solos estabilizados com ligantes hidráulicos, como cimento ou cal, para aumento da capacidade de suporte desse material. TUBO FLEXÍVEL:tubo que, quando submetido à compressão diametral, pode sofrer deformações superiores a 3 % no diâmetro, medidas no sentido da aplicação da carga, sem que apresente fissuras prejudiciais, como tubos de PVC-U, PVC DEFOFO, PVC-O, polipropileno e polietileno. 4. REQUISITOS 4.1. Segurança do trabalho Na execução dos trabalhos, deve haver plena proteção contra o risco de acidentes com os empregados envolvidos na atividade. Para isso deve-se cumprir fielmente o estabelecido na legislação vigente, concernente à segurança, higiene e medicina do Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 8/28 trabalho, bem como atender a todas as normas próprias e específicas para a segurança de cada serviço. É imprescindível o uso obrigatório e correto dos equipamentos de proteção individual (EPI) e dos equipamentos de proteção coletiva (EPC), por parte dos funcionários e terceiros, de acordo com as normas de segurança, higiene e medicina do trabalho. Devem ser observadas e atendidas todas as condições de higiene, segurança e saúde necessárias à preservação da integridade física de seus empregados e terceiros, ao patrimônio da Sabesp e de outrem, aos materiais e equipamentos da obra e/ou dos serviços, de acordo com as Normas Regulamentadoras vigentes e procedimentos específicos sobre a gestão de segurança e saúde do trabalho. 4.2. Reaterro A Figura 1 ilustra as principais camadas que compõe a etapa de reaterro. Figura 1 – Camadas de reaterro. Os requisitos específicos para cada camada estão descritos nos itens 4.2.1 a 4.2.4. PARA A PRESERVAÇÃO DA TÉCNICA DE REATERRO, OS MATERIAIS/SOLOS REMOVIDOS DURANTE A ESCAVAÇÃO DA VALA NÃO PODEM SER REAPROVEITADOS DIRETAMENTE NA OBRA. Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 9/28 Esses materiais removidos da escavação devem ser reciclados em local apropriado fora da obra para seleção e tratamento adequado para menor variabilidade possível de características. Havendo necessidade de dispensa dos solos em bota-foras, estes devem ser devidamente autorizados nos planos de manejo ambiental. Os solos moles não podem ser reciclados. Os materiais de bases granulares devem ser da mesma forma reaproveitados, porém em canteiro de reciclagem para seleção e tratamento. Os materiais removidos de bases cimentadas, revestimentos asfálticos, placas de concreto ou blocos e paralelepípedos quebrados ou danificados devem igualmente ser selecionados, tratados, muitas vezes rebritados para adequá-los às condições de emprego em pavimentos, seguindo as normas e especificações existentes. Para o uso específico de misturas asfálticas recicladas com espuma de asfalto ou com emulsão asfáltica para reposição de pavimentos em valas, deve-se empregar apenas o material produzido em usinas. 4.2.1. Berço O berço, primeira camada no fundo da vala, deve ser capaz de dar apoio a tubulação. O fundo da vala deve ser regularizado e nivelado para não prejudicar o funcionamento e a durabilidade das tubulações, assim como do pavimento. O fundo da vala deve estar sem água. Caso ocorra essa situação, a água deve ser bombeada para que se trabalhe a seco. A Tabela 1 estabelece os principais requisitos que devem ser seguidos para o preparo do berço, conforme o tipo de tráfego (ver Anexo B). Tabela 1 – Requisitos para o berço. Tráfego Material Espessura (mínima) Compactação /adensamento Referência A, B ou C - areia natural lavada, areia de brita, pó-de- pedra, fração areia de resíduo de construção e demolição selecionado e britado, ou material granular com granulometria controlada. 10 cm (abaixo da geratriz inferior da tubulação) - O processo de acomodação deve ser feito com ponteiro vibratório. - A areia deve ser molhada (com cautela para não saturação) e vibrada ao mesmo tempo para seu melhor adensamento. Anexo C, D e E - macadame seco a (com camada de pó de pedra sobre o macadame para dar acabamento para assentamento da tubulação). 15cm (abaixo da geratriz inferior da tubulação) - A camada deve ser compactada com compactador de percussão tipo “tamper” (“sapo mecânico”) a É conveniente usar macadame seco em regiões de elevado lençol freático ou presença de solo mole no fundo da vala. As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A. Tubos flexíveis devem ser apoiados somente em areia. Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 10/28 Quando a tubulação a ser reparada estiver apoiada sobre material diferente de areia, deve-se preservar o material do berço existente, reconstituindo-o com o mesmo material. 4.2.2. Envoltória A envoltória, responsável pela proteção da tubulação, deve ser executada logo após o apoio da tubulação sobre o berço. A Tabela 2 estabelece os principais requisitos que devem ser seguidos para o preparo da envoltória, conforme o tipo de tráfego (ver Anexo B). Tabela 2 – Requisitos para a envoltória. Tráfego Material Espessura (mínima) Compactação /adensamento Referência A, B ou C - areia natural lavada, areia de brita, pó-de- pedra, fração areia de resíduo de construção e demolição selecionado e britado, ou material granular com granulometria controlada. 15 cm (acima da geratriz superior da tubulação) - O processo de acomodação deve ser feito com ponteiro vibratório. - A areia deve ser molhada (com cautela para não saturação) e vibrada ao mesmo tempo para seu melhor adensamento. - A lateral da envoltória deve ser preenchida simultaneamente em ambos os lados da tubulação, de forma a ocupar todos os vazios. Anexo C, D e E As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A. Tubos flexíveis devem receber envoltória de areia. Quando houver escoramento, deve-se promover a retirada progressiva à medida que for efetuado o reaterro. Quando faltar 1,25 m para o final do reaterro, o escoramento deve ser retirado definitivamente. 4.2.3. Reforço de subleito Após a execução da envoltória de areia, deve-se proceder com a reposição do reaterro (reforço do subleito). A Tabela 3 estabelece os principais requisitos que devem ser seguidos para o preparo do reforço de subleito, conforme o tipo de tráfego (ver Anexo B). Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 11/28 Tabela 3 – Requisitos para o reforço de subleito. Tráfego Material Espessura (mínima) Compactação /adensamento ReferênciaA - Brita Graduada Simples (BGS) - Solos tratados para maior resistência b 20 cm - O processo deve ser executado em camadas sucessivas de no máximo 20 cm a - As camadas devem ser compactadas com compactadores de percussão tipo “tamper” (“sapos mecânicos”) c - A compactação deve ser feita a partir das bordas da vala para o centro da vala. Anexo C B Granular: - Brita Graduada Simples (BGS) - Agregado reciclado de Resíduo de Construção e Demolição (RDC), selecionado previamente e britado. - Solos tratados para maior resistência b 15 cm Anexo D Mistura Reciclada Asfáltica: - Mistura reciclada asfáltica com espuma de asfalto; - Mistura reciclada asfáltica com emulsão asfáltica; - Agregado reciclado de resíduo da construção e demolição espumado com espuma de asfalto. C - Brita Graduada Simples (BGS) ou bica graduada simples; - Agregado reciclado de Resíduo de Construção e Demolição (RDC), selecionado previamente e britado. - Solos tratados para maior resistência b 15 cm Anexo E a De preferência estas camadas não devem exceder 15 cm de espessura. Caso a especificação recomende 20 cm de espessura, convém realizar o serviço em duas camadas de 10 cm cada. b Em caso de necessidade de maior enrijecimento do reforço do subleito por questões estruturais. c A compactação também pode ser realizada com rolos de pequeno porte, em valas cuja largura assim permitir, que tenham, preferencialmente, dispositivo de vibração ou com placas vibratórias, em especial, para camadas granulares e resíduos de construção e demolição reciclados. As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A. Quando houver escoramento, deve-se promover a retirada progressiva à medida que for efetuado o reaterro. Quando faltar 1,25 m para o final do reaterro, o escoramento deve ser retirado definitivamente. No caso da utilização de areia como reforço de subleito, como em regiões litorâneas, o material deve ser molhado e vibrado ao mesmo tempo, com o uso de ponteiro vibratório, para garantir um adensamento adequado. 4.2.4. Base Finalizado o preparo do reforço do subleito, deve-se preparar a base, que corresponde a última camada do reaterro antes da recomposição do pavimento. Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 12/28 A Tabela 4 estabelece os principais requisitos que devem ser seguidos para o preparo da base, conforme o tipo de tráfego (ver Anexo B). Tabela 4 – Requisitos para a base. Tráfego Material Espessura (mínima) Compactação /adensamento Referência A Mistura Reciclada Asfáltica: - Mistura reciclada asfáltica com espuma de asfalto; - Mistura reciclada asfáltica com emulsão asfáltica. - Brita graduada tratada com cimento a (base cimentada) 15 cm - A compactação deve ser realizada com o auxílio de compactadores de percussão tipo “tamper” (“sapos mecânicos”) em camada de no máximo 10 cm de espessura. Anexo C B Granular: - Brita Graduada Simples (BGS). 15 cm Anexo D Mistura Reciclada Asfáltica: - Mistura reciclada asfáltica com espuma de asfalto; - Mistura reciclada asfáltica com emulsão asfáltica. C Granular: - Brita Graduada Simples (BGS) ou Bica graduada simples; - Agregado reciclado de resíduo da construção e demolição, selecionado previamente e britado. 15 cm Anexo E Mistura Reciclada Asfáltica: - Mistura reciclada asfáltica com espuma de asfalto; - Mistura reciclada asfáltica com emulsão asfáltica; - Agregado reciclado de resíduo da construção e demolição espumado com espuma de asfalto. a As bases tratadas com cimento ou bases de maior resistência e rigidez que as britas graduadas simples são importantes recursos para economia do revestimento e para proporcionar rigidez adequada ao sistema de camadas que compõem o pavimento. As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A. Após a compactação da base, deve-se realizar o controle tecnológico do reaterro (ver item 4.2.5). Após a aprovação no controle tecnológico, deve-se proceder com a selagem da base (ver item 4.2.6) para recompor provisoriamente a área da intervenção, enquanto não for finalizada a recomposição definitiva do pavimento. 4.2.5. Controle tecnológico do reaterro O controle tecnológico do reaterro deve ser feito através do uso de equipamento Dynamic Cone Penetrometer (DCP), conforme NTS 327. Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 13/28 4.2.6. Seladora de base A selagem de base deve ser aplicada em toda a área da vala até o nível do pavimento existente no mesmo dia do fechamento da vala. O espalhamento deve ser realizado de forma uniforme, atentando-se em manter a espessura compactada em toda extensão da vala. A compactação, necessária para iniciar a reação do material, deve ser executada sempre das bordas para o centro, com utilização de sapo mecânico ou rolo liso vibratório. A recomposição provisória deve ser identificada com a expressão “PAVIMENTO PROVISÓRIO SABESP”, de maneira aparente e legível, por meio de pintura ou demarcação no leito carroçável. 4.3. Recomposição do pavimento A etapa de recomposição do pavimento deve ser iniciada após a finalização da etapa de reaterro (ver 4.2). Essa recomposição pode ser realizada em uma única camada, formada pela camada de rolamento, como ocorre no perfil para vias tipo C, ou em duas camadas (camada de intermediária e camada rolamento), como nos perfis para vias tipo A e B. Os requisitos específicos para cada camada estão descritos nos itens 4.3.3 e 4.3.4. É conveniente o uso da mesma mistura asfáltica (concreto asfáltico) para camada de rolamento e para a camada intermediária, por facilidade construtiva e mesmo para o comportamento mecânico adequado. Antes de se iniciar a recomposição do pavimento com os materiais especificados, deve- se executar a remoção do pavimento provisório e o enquadramento da vala, conforme o item 4.3.1. 4.3.1. Remoção do pavimento provisório e enquadramento da vala A remoção do pavimento provisório para a recomposição com o pavimento definitivo deve ser executada de forma a garantir a espessura mínima exigida para as camadas definitivas, conforme os valores indicados nos perfis dos Anexos C, D e E. O corte da camada betuminosa existente para enquadramento do novo pavimento deve ser executado lateralmente, em largura maior do que os limites do levantamento inicial, garantindo um melhor confinamento do pavimento a ser reposto e evitando a infiltração de água. O enquadramento da camada intermediária (valas em vias tipo A e B) deve ter maior área de reposição que a vala. Essa área deve ter dimensões com, no mínimo, 10 cm a mais do que os limites de abertura da vala em todos lados, conforme ilustrado nos perfis dos Anexos C e D. Em vias tipo A, a camada de rolamento (capa asfáltica ou revestimento asfáltico) deve ter maior área de reposição que a vala e que a camada intermediária. Para esses casos, a área da camada de rolamento deve ter dimensões com, no mínimo, 10 cm a mais do que os limites da camada intermediária, conforme perfil do Anexo C. Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo:Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 14/28 Nota. Nessas situações, convém refazer toda a largura da faixa de tráfego onde está a vala. Em vias tipo B, a camada de rolamento deve ter maior área de reposição que a vala, de forma alinhada ao enquadramento da camada intermediária, conforme ilustrado no perfil do Anexo D. Essa área deve ter dimensões com, no mínimo, 10 cm a mais do que os limites de abertura da vala em todos lados. Em vias tipo C, a camada de rolamento deve ter maior área de reposição que a vala, conforme ilustrado no perfil do Anexo E. Essa área deve ter dimensões com, no mínimo, 10 cm a mais do que os limites de abertura da vala em todos lados, conforme exemplo ilustrado na Figura 2. O corte deve ser executado em toda a espessura da camada betuminosa até atingir a base e deve ser realizado com o uso de serra disco, a fim de dar um melhor acabamento à vala. O material deve ser retirado com o auxílio de pá, picareta ou alavanca e, posteriormente, descartado. Figura 2 – Esquema de enquadramento da vala em vias tipo C. Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 15/28 AS DIMENSÕES FINAIS DA RECOMPOSIÇÃO DEVEM ATENDER EVENTUAIS EXIGÊNCIAS DA PREFEITURA ONDE O SERVIÇO SERÁ EXECUTADO. Em seguida, deve-se proceder com a aplicação da pintura de ligação, conforme item 4.3.2, para posterior preparo da camada intermediária ou camada de rolamento. 4.3.2. Pintura de ligação A pintura de ligação deve ser aplicada sobre a base limpa e livre de materiais ou resíduos. Também deve ser colocada nas paredes laterais verticais do revestimento asfáltico antigo. Deve-se proceder à aplicação de emulsão asfáltica de ruptura rápida na taxa de 0,6 a 1,0 l/m², após diluição em água livre de impurezas na taxa de 1:1 para facilitar a aplicação. Em geral, deve-se empregar “caneta” para pintura de ligação ou distribuidor manual. A pintura de ligação também deve ser aplicada entre as camadas de rolamento e intermediária para os perfis de recomposição que exigem essas duas camadas (vias tipo A e B). 4.3.3. Camada intermediária ou de ligação A camada intermediária (ou de ligação) deve ser aplicada em valas de vias tipo B e tipo A. A Tabela 5 estabelece os principais requisitos que devem ser seguidos para o preparo da camada intermediária, conforme o tipo de tráfego (ver Anexo B). Tabela 5 – Requisitos para a camada intermediária. Tráfego Material Espessura (mínima) Compactação /adensamento Referência A - Concreto Asfáltico a - Concreto asfáltico com inclusão de RAP reciclado a 7,5cm b - A compactação deve ser executada em camadas de aproximadamente 3 cm de espessura e deve ser feita sempre das bordas para o centro, com utilização de compactador mecânico a percussão (“sapo”); - O espalhamento deve ser realizado de forma uniforme, mantendo a espessura compactada em toda extensão da vala; Anexo C B 7,5cm b Anexo D a Convém considerar o uso da técnica de misturas asfálticas mornas, ao invés da técnica de usinagem a quente, para se obter maior período de aplicação e mesmo de espera até aplicação. b Para as camadas intermediárias (usinadas a quente ou morna) com 7,5 cm, deve-se aplicar misturas asfálticas cujo diâmetro nominal máximo seja de 12,5 mm ou de 19,0 mm, preferencialmente na faixa III (DER-SP ou PMSP). As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A. Sobre a camada intermediária compactada e nivelada, deve ser aplicada uma pintura de ligação, conforme os critérios de aplicação descritos no item 4.3.2. Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 16/28 4.3.4. Camada de rolamento A Tabela 6 estabelece os principais requisitos que devem ser seguidos para o preparo da camada de rolamento, conforme o tipo de tráfego (ver Anexo B). Tabela 6 – Requisitos para a camada de rolamento. Tráfego Material Espessura (mínima) Compactação /adensamento Referência A - Concreto Asfáltico a - Concreto asfáltico com inclusão de RAP reciclado a 5 cm b - A compactação deve ser executada em camadas de aproximadamente 3 cm de espessura e deve ser feita sempre das bordas para o centro, com utilização de compactador mecânico a percussão (“sapo”); - O espalhamento deve ser realizado de forma uniforme, mantendo a espessura compactada em toda extensão da vala; - Caso a compactação seja executada através de rolos lisos vibratórios, as camadas devem ter aproximadamente 5 cm de espessura e devem ser feitas sempre das bordas para o centro. Anexo C B 5 cm b Anexo D C 4 cm c, d Anexo E a As camadas de rolamento devem sempre ser executadas com misturas asfálticas usinadas a quente com temperaturas entre 165°C a 175°C, ou com misturas mornas, cuja temperatura de usinagem do ligante asfáltico é ligeiramente inferior, chegando a 15ºC, mas que permitem a compactação em campo a temperaturas de até 125°C. b Para as camadas de rolamento (usinadas a quente ou morna) com 5,0 cm (vias tipo A - Anexo C e vias tipo B – Anexo D), deve-se aplicar misturas asfálticas, cujo diâmetro nominal máximo seja de 12,5 mm ou de 19,0 mm, preferencialmente na faixa III (DER-SP ou PMSP). c Para as camadas de rolamento com 4,0 cm de espessura (Via tipo C - Anexo E), deve-se empregar misturas asfálticas, cujo diâmetro nominal máximo seja de 9,5mm ou de 12,5mm. Preferencialmente na faixa III (DER-SP ou PMSP). d Caso o município defina dimensões distintas, devem ser observadas as mais restritivas, ou seja, com maiores espessuras. As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A. A largura da faixa de tráfego a ser reposta deve seguir os requisitos estabelecidos nos decretos municipais vigentes. 4.3.5. Verificação da regularidade da camada de rolamento Depois de concluída, a camada de rolamento deve estar perfeitamente conformada ao greide e à seção transversal do pavimento existente. As emendas do pavimento reposto com o pavimento existente devem apresentar perfeito aspecto de continuidade (lisa e sem rebarbas). Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 17/28 ANEXO A – ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS A.1 Materiais para Envoltória e Berço Materiais especificados para envoltória e berço: • Brita graduada (DER-SP - ET-DE-P00/008). Aplicável para vias tipos A, B e C. • Bica graduada simples (DER-SP - ET-DE-P00/010). Aplicável para vias tipos A, B e C. • Agregado reciclado de resíduo da construção e demolição, selecionado previamente e britado (PMSP ETS - 01/2003).Aplicável para vias tipos A, B e C. • Areia limpa (de assentamento), pó-de-pedra de britagem e inerte. • Macadame seco (DER-SP - ET-DE-P00/011). Somente para berço em regiões de elevado lençol freático ou presença de solo mole no fundo da vala. A.2 Materiais para Reforço do subleito Materiais granulares especificados para reposição de reforço do subleito: • Brita graduada (DER-SP - ET-DE-P00/008). Aplicável para vias tipos A, B e C; • Bica graduada simples (DER-SP - ET-DE-P00/010) – Aplicável para vias tipo C; • Agregado reciclado de resíduo da construção e demolição, selecionado previamente e britado (PMSP ETS - 01/2003) – Aplicável para vias tipos B e C. Misturas recicladas asfálticas especificadas para reposição de reforços do subleito: • Mistura reciclada asfáltica com espuma de asfalto (PMSP ETS - 02/2009; DER-SP - ET-DE-P00/049). Aplicável para vias tipo B. • Mistura reciclada asfáltica com emulsão asfáltica. A mistura asfáltica reciclada empregando RAP pode também ser estabilizada com emulsão asfáltica, devendo ser dosada para este novo ligante, ao invés de asfalto espuma. A norma existente do DER-SP - ET-DE-P00/034 pode ser empregada para a dosagem, porém deve-se empregar usina para sua produção e não se deve proceder reciclagem in situ, como rege a norma citada, para as finalidades de reposição de pavimento em valas. Aplicável para vias tipo B. • Agregado reciclado de resíduo da construção e demolição espumado com espuma de asfalto. Este material (RCD) pode ser também reciclado com espuma de asfalto, seguindo PMSP ETS - 02/2009 no caso de especificação de espuma (embora não possua RAP), ou seja combinado de agregado de construção e demolição (RCD) e RAP. Para seleção do RCD a ser espumado, deve-se empregar a PMSP ETS - 01/2003. Aplicável para vias tipos B e C. Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 18/28 Solos estabilizados com ligantes hidráulicos especificados para reposição de reforço do subleito: • Solos estabilizados com cal (DNIT 420/2019 - ES; DER-SP - ET-DE-P00/005). Aplicável para vias tipos A, B e C; • Solos estabilizados com cimento (DER-SP - ET-DE-P00/004). Aplicável para vias tipos A, B e C; • Solos melhorados com cimento (DNIT 140/2010 - ES). Aplicável para vias tipo C. Os solos empregados para a produção das misturas de solo-cimento devem ser os provenientes de áreas de empréstimo ou jazidas. Solos retirados das valas de escavação devem ser levados a locais de tratamento específico desse solo e passar por caracterização preliminar para estudo da possibilidade de reutilização. Devido a elevada saturação dos solos encontrados durante as operações de abertura e fechamento de valas, o reaproveitamento de solos para fechamento de valas apenas pode ser considerado quando houver um tratamento dos mesmos com a adição da cal ou do cimento Portland, em locais apropriados. Esse serviço deve ser realizado somente em usina específica. A.3 Materiais para Bases Materiais granulares especificados para reposição de bases: • Brita Graduada Simples (DER-SP - ET-DE-P00/008). Aplicável para vias tipos B e C; • Bica graduada simples (DER-SP - ET-DE-P00/010). Aplicável para vias tipo C; • Agregado reciclado de resíduo da construção e demolição, selecionado previamente e britado. (PMSP ETS - 01/2003). Aplicável para vias tipos C. Deve-se empregar somente as faixas C e D para a brita graduada simples, conforme DER-SP - ET-DE-P00/008 e a faixa B da bica corrida simples, conforme DER-SP - ET- DE-P00/010. Para a aplicação de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) para a recomposição de valas deve ser, obrigatoriamente, realizada uma triagem e classificação, e britagem para que eles sejam posteriormente utilizados como agregados. Materiais reciclados asfálticos especificados para reposição de bases: • Mistura reciclada asfáltica com espuma de asfalto (PMSP ETS - 02/2009; DER-SP - ET-DE-P00/049). Aplicável para vias tipos A, B e C. • Mistura reciclada asfáltica com emulsão asfáltica. A mistura asfáltica reciclada empregando RAP pode também ser estabilizada com emulsão asfáltica, devendo ser dosada para este novo ligante, ao invés de asfalto espuma. A norma existente do DER-SP - ET-DE-P00/034 pode ser empregada para a dosagem, porém deve-se empregar usina para sua produção e não se Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 19/28 deve proceder reciclagem in situ, como rege a norma citada, para as finalidades de reposição de pavimento em valas. Aplicável para vias tipos A, B e C. • Agregado reciclado de resíduo da construção e demolição espumado com espuma de asfalto. Este material (RCD) pode ser também reciclado com espuma de asfalto, seguindo PMSP ETS - 02/2009 no caso de especificação de espuma (embora não possua RAP), ou seja, combinado de agregado de construção e demolição (RCD) e RAP. Para seleção do RCD a ser espumado, deve-se empregar a PMSP ETS - 01/2003. Aplicável para vias tipo C. Misturas cimentadas especificadas para reposição de bases: • Conforme DER-SP - ET-DE-P00/009. Aplicável para vias tipo A. A.4 Materiais para Pintura de Ligação Os materiais devem seguir a especificação: • Pintura de ligação asfáltica (DER-SP - ET-DE-P00/020). Não podem ser empregados materiais que não ocasionem problemas de contaminação dos lençóis freáticos, como uso de asfaltos diluídos, que devem ser descontinuados. A.5 Materiais para Revestimentos Asfálticos (Camada de Rolamento e Intermediária) Misturas asfálticas usinadas a quente e mornas devem seguir as especificações: • Concreto Asfáltico a Quente (DER-SP - ET-DE-P00/027; PMSP IE - 03/2009; PMSP IE - 05/2010; PMSP IE - 08/2013); ou • Concreto Asfáltico Morno (PMSP IE - 09/2017). A Figura A.1 mostra um corte em uma camada de concreto asfáltico exibindo os diferentes tamanhos de agregados na mistura asfáltica, já compactada e acabada. Figura A.1 – Amostra ilustrativa de corte em camada de revestimento asfáltico composta por concreto asfáltico (bem graduada e densa). Misturas asfálticas usinadas a quente e mornas com RAP devem seguir as especificações: • Concreto asfáltico com inclusão de RAP reciclado (DER-SP - ET-DE- P00/032; PMSP IE - 07/2010; DNIT 033/2021 - ES). Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 20/28 A.6 Materiais para Selagem da Base Devem seguir a especificação: • Concreto asfáltico usinado a quente modificado (NTS 381). Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 21/28 ANEXO B – CATEGORIAS DE TRÁFEGO DAS VIAS Tabela B1 – Categorias de tráfego (conforme PMSP IR - 01/2018 e PMSP IP - 02/2004). Tipo Tipo predominante de via A (Vias especiais) Vias de elevado volume de tráfego, vias expressas, vias especiais e faixas exclusivas como corredores de ônibus. Vias estruturantes B (Tráfego médio a pesado) Vias de tráfego onde há presença de caminhões e/ou ônibus, além dos caminhões de coleta de lixo e de gás, caminhões para atender comércio ou mesmo de passagem, vias Coletoras, Avenidas, etc. A maior parte das vias municipais se enquadram nesta categoria. C (Vias locais ou de tráfego leve) Vias locais ou de baixo volume de tráfego, com pouco tráfego de veículos comerciais (caminhões), apenas fluxos mais restritos e caminhões de limpeza pública ou eventuais. Ruas de bairros residenciais, ruas de pequeno movimento, pouco ou nenhum comércio. Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 22/28 ANEXO C – PERFIL PARA VIAS TIPO A (VIAS ESPECIAIS) Figura C.1 – Perfil de reaterro e reposição de pavimento para valas em vias de tráfego especial (Tipo A). Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 23/28 Tabela C.1 – Materiais especificados por camada para vias tipo A. Camada Material a Opção 1 Opção 2 Opção 3 Berço b - Areia limpa (de assentamento), pó-de-pedra de britagem e inerte - Brita graduada - Bica graduada simples - Agregado reciclado de RCD, selecionado previamente e britado - Envoltória b Reforço de subleito - Brita graduada - Solos estabilizados com cal - Solos estabilizados com cimento - Base - Mistura reciclada asfáltica com espuma de asfalto - Mistura reciclada asfáltica com emulsão asfáltica - Misturas cimentadas - Camada de rolamento e intermediária - Concreto asfáltico a quente - Concreto asfáltico morno - Concreto asfáltico com inclusão de RAP reciclado - - a As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A. b Tubos flexíveis devem ser confinados somente com a areia. PARA A PRESERVAÇÃO DA TÉCNICA DE REATERRO, OS MATERIAIS/SOLOS REMOVIDOS DURANTE A ESCAVAÇÃO DA VALA NÃO PODEM SER REAPROVEITADOS DIRETAMENTE NA OBRA. Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 24/28 ANEXO D – PERFIL PARA VIAS TIPO B (TRÁFEGO MÉDIO A PESADO) Figura D.1 – Perfil de reaterro e reposição de pavimento para valas em vias de tráfego médio a pesado (Tipo B). Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 25/28 Tabela D.1 – Materiais especificados por camada para vias tipo B. Camada Material a Opção 1 Opção 2 Opção 3 Berço b - Areia limpa (de assentamento), pó- de-pedra de britagem e inerte - Brita graduada - Bica graduada simples - Agregado reciclado de RCD, selecionado previamente e britado - Envoltória b Reforço de subleito - Brita graduada - Agregado reciclado de RCD, selecionado previamente e britado - Mistura reciclada asfáltica com espuma de asfalto - Mistura reciclada asfáltica com emulsão asfáltica - Agregado de RCD espumado com espuma de asfalto - Solos estabilizados com cal - Solos estabilizados com cimento Base - Brita graduada simples - Mistura reciclada asfáltica com espuma de asfalto - Mistura reciclada asfáltica com emulsão asfáltica - Camada de rolamento e intermediária - Concreto asfáltico a quente - Concreto asfáltico morno - Concreto asfáltico com inclusão de RAP reciclado - - a As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A. b Tubos flexíveis devem ser confinados somente com a areia. PARA A PRESERVAÇÃO DA TÉCNICA DE REATERRO, OS MATERIAIS/SOLOS REMOVIDOS DURANTE A ESCAVAÇÃO DA VALA NÃO PODEM SER REAPROVEITADOS DIRETAMENTE NA OBRA. Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 26/28 ANEXO E – PERFIL PARA VIAS TIPO C (VIAS LOCAIS OU DE TRÁFEGO LEVE) Figura E.1 – Perfil de reaterro e reposição de pavimento para valas em vias locais e de tráfego leve (Tipo C). Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase: Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 27/28 Tabela E.1 – Materiais especificados por camada para vias tipo C. Camada Material a Opção 1 Opção 2 Opção 3 Berço b - Areia limpa (de assentamento), pó- de-pedra de britagem e inerte - Brita graduada - Bica graduada simples - Agregado reciclado de RCD, selecionado previamente e britado - Envoltória b Reforço de subleito - Brita graduada - Bica graduada simples - Agregado reciclado de RCD, selecionado previamente e britado - Agregado de RCD espumado com espuma de asfalto - Solos estabilizados com cal - Solos estabilizados com cimento - Solos melhorados com cimento Base - Brita graduada simples - Bica graduada simples - Agregado reciclado de RCD, selecionado previamente e britado - Mistura reciclada asfáltica com espuma de asfalto - Mistura reciclada asfáltica com emulsão asfáltica - Agregado de RCD espumado com espuma de asfalto - Camada de rolamento - Concreto asfáltico a quente - Concreto asfáltico morno - Concreto asfáltico com inclusão de RAP reciclado - - a As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A. b Tubos flexíveis devem ser confinados somente com a areia. PARA A PRESERVAÇÃO DA TÉCNICA DE REATERRO, OS MATERIAIS/SOLOS REMOVIDOS DURANTE A ESCAVAÇÃO DA VALA NÃO PODEM SER REAPROVEITADOS DIRETAMENTE NA OBRA. Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025 Instrumento Organizacional Tipo: Fase:Norma Técnica Sabesp Vigente Título: Número e Versão: REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.1 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 21/03/2024 10/10/2024 Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: SABESP --- Página 28/28 Reaterro de valas e recomposição de pavimento flexível Considerações finais: A presente Norma é titularidade exclusiva da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp, de aplicação interna na Sabesp, devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos próprios usuários. Esta norma técnica pode ser revisada ou cancelada sempre que a Sabesp julgar necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica da Sabesp (nts@sabesp.com.br). Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria de Engenharia e Inovação – E Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação – EI Departamento de Acervo e Normalização Técnica – EIN Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 - Pinheiros. São Paulo - SP - Brasil E-MAIL: nts@sabesp.com.br - Palavras-chave: reaterro, reposição asfáltica, vala. - 28 páginas.