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Autran Jr - Aula - Fisiologia Exercício.pdf

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FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 1
Conteúdo Programático
Metabolismo Celular
Equilíbrio ácido-básico
Fisiologia Muscular
Parâmetros Cardiohormonais
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 2
METABOLISMOS CELULARES
Anaeróbico Altíssima Curtíssima Creatina 15” Resistido
Alático + 95% FCmáx. Fosfato hipertrofia
Aeróbico Baixa Longa Glicose e + 3’ maratona
< 85% FCmáx. Gordura 
Anaeróbico Alta Curta Glicose e 40” 400m rasos
Lático 85% a 95% Fcmáx. Glicogênio 100m natação
Metabolismos Intensidade Duração Fontes Pico Exercícios
Celulares Energéticas Máximo
METABOLISMO ANAERÓBIO ALÁTICO
Suplementação com Creatina monohidratada
melhora ou não o desempenho??
A redução na capacidade de continuar
o exercício alático é devida a queda
na [CP] ou outro fator qualquer??
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 3
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 4
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 5
32,2 33,3
34,6 35,3
98,0
99,2
31,1 31,8
33,0 34,0
98,3
99,6
2,9 2,7
3,0 3,0
9,3 9,3
2,5 2,6
2,0
2,0
7,9
7,7
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
BN (GC) BN (GP) BF (GC) BF (GP) Pe (GC) Pe (GP)
Braço normal, braço forçado e peitoral
GC GP
Maran Vieira, T. H..Resposta ao aumento da força comparado a suplementação com creatina x placebo. XXVIIº Simpósio Internacional de Ciências do Esporte, 2004, 
CELAFISCS – São Caetano do Sul – São Paulo.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 6
Cintura, coxa e panturrilha
84,3 84,6
54,6 55,4
37,4 37,5
85,8 86,1
54,6 55,0
42,0 43,0
6,7
10,7 10,4
2,5 2,3
2,2
2,0
11,7 11,0
7,5
3,0 3,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Ci (GC) Ci (GP) Cx (GC) Cx (GP) Pa (GC) Pa (GP)
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
GC GP DP (GC) DP (GP)
Maran Vieira, T. H..Resposta ao aumento da força comparado a suplementação com creatina x placebo. XXVIIº Simpósio Internacional de Ciências do Esporte, 2004, 
CELAFISCS – São Caetano do Sul – São Paulo.
Teste de 1RM para supino reto, rosca bíceps e 
agachamento
50,6
44,2
38,6
34,8
69,3
65,1
53,0
46,0
34,0
29,7
58,6
53,6
23,3
21,1
20,9
10,209,8
23,1
07,1
22,5
21,1
05,7
14,7
13,6
00,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
SR (GC) SR (GP) RB (GC) RB (GP) AG (GC) AG (GP)
00,0
05,0
10,0
15,0
20,0
25,0
GC GP DP (GC) DP (GP)
Maran Vieira, T. H..Resposta ao aumento da força comparado a suplementação com creatina x placebo. XXVIIº Simpósio Internacional de Ciências do Esporte, 2004, 
CELAFISCS – São Caetano do Sul – São Paulo.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 7
Wilmore e Costill. Fisiologia do Esporte e
do Exercício. 2ª ed., São Paulo. Manole, 2001)
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 8
METABOLISMO ANAERÓBIO LÁTICO
Qual a importância do controle da acidose metabólica?
Fator limitante no exercício (acidose metabólica não corrigida)
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
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EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO
O que é um ácido? O que é uma base?
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 10
ÁCIDO: substância em um meio aquoso dissocia-se, formando íons 
H+, podendo ser volátil (CO2 ) e não-volátil (ácido lático)
BASE: substância em um meio aquoso dissocia-se, 
formando íons OH-
Em função da constante de dissociação o ÁCIDO ou BASE podem 
ser classificadas em: FORTE ou FRACA
# Ácido Forte: ácido lático (C3H6O3)
# Ácido Fraco: ácido carbônico (H2CO3)
# Base Fraca: bicarbonato de sódio (NaHCO3),
# Base Forte: Fosfato mono-sódio (NaH2PO4) 
Equação de Handerson-Hasselbach
H+ + HCO3- H2CO3 CO2 + H2O
pH = 6,1 + 1,3
pH = pK + log
HCO3
CO2
pH = 7,4
7,40 14
6,8 7,8ÁCIDO BASE
A variação aceitável do pH é de 6,8 a 7,8 (160 a 16nEq/L de H+ no 
LEC sendo mantido entre 7,35 a 7,45).
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 11
1 
pH =
H+
Provas anaeróbicas láticas são de alta intensidade
e curta duração
Necessitam de fornecimento de energia muito
rápido, mas somente a creatina fosfato não é 
suficiente para suprir estas demandas
O metabolismo muscular para suprir as 
demandas destas provas utiliza também 
glicose
Com a necessidade energética é muito intensa, a 
glicose é degradada incompletamente e no citoplasma há acúmulo de ácido pirúvico 
(C3H4O3) e NADH+-H+
Elevando as [C3H4O3] e [NADH+-H+] há ativação da enzima lactato desidrogenase (LDH) 
que retira os H+ do NADH+-H+ e os incorpora no C3H4O3 formando assim ÁCIDO LÁTICO
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
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Manutenção do Equilíbrio Ácido-Base
IIx
Metabolismo Lático
I
Metabolismo Aeróbico
LDH
C3H4O3 + H2
C3H6O3
MCT2
MCT4
C3H6O3
C3H6O3
LDH
C3H4O3 + H2
reconversão
NUTRIENTES
H2O, O2, glicose,
gordura, vitaminas,
sais e hormônios
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 13
Manutenção do Equilíbrio Ácido-Base
Tampões Plasmáticos
(ação em segundos)
Sistema Respiratório
(ação em minutos) Sistema Renal(ação em horas/dias)
Tampões Plasmáticos
Todo ácido forte é tamponado por uma base fraca formando um ácido 
fraco e sal.
ÁCIDO FORTE + BASE FRACA ÁCIDO FRACO + SAL
Ácido lático + Bicarbonato
de sódio
Ácido carbônico Lactato de sódio
C3H6O3 + NaHCO3 H2CO3 NaC3H5O3
H+ + HCO3- H2CO3 CO2 + H2O
- H+
C3H5O3
- Na+
HCO3
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 14
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Com o tamponamento do ácido lático
e produção pelo metabolismo
há ↑ da PCO2
↑ PCO2 acima dos valores normais
estimulação dos quimioceptores
centrais (bulbo)
↑ [H+] na área quimiossensível 
eleva a freqüência respiratória
e eliminação de CO2
(Alcalose respiratória)
Sangue arterial
PO2: 100 mmHg e PCO2: 40mmHg
Sangue venoso
PO2: 40 mmHg e PCO2: 45mmHg
H+ + HCO3- H2CO3 CO2 + H2O
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 15
O centro respiratório está 
localizado no bulbo e na ponte
PONTE
BULBO
O Bulbo apresenta os núcleos:
# Motor Dorsal: inspiratório e
# Motor Ventral: Insp. e Exp. 
A Ponte apresenta o centro:
# Pneumotáxico: alternância 
entre insp. e expiração
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 16
Com o ↑ PCO2 arterial devido ao 
tamponamento e do Ciclo de Krebs
PONTE
BULBO
CO2 não excita os centros, 
mas o H+ sim
↑ a difusão de para o bulbo e ponte
A barreira hematocefálica é 
impermeável ao H+, mas não ao 
CO2
O encéfalo e inclusive o bulbo e 
a ponte são revestidos por um 
barreira: hematocefálica
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 17
↓pH há forte ativação do núcleo 
motor dorsal que ↑ a freqüência 
respiratória
7
6
5
4
3
2
1
0
Ventilação basal = 1
Normoventilação
Hipoventilação
Hiperventilação
PCO2
pO2
pH
30 35
140 120
7,6 7,5
40
100
7,4
45 50 55 60 (mm Hg) 
80 60 40 20 (mm Hg)
7,3 7,2 7,1 7,0 
pCO2
pO2
pH
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J.Silva Jr - 2009 18
SISTEMA RENAL
ACIDOSE: excreção do ácido e preservação da base (HCO3 )
Tortora e Grabowski, Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9ª edição, Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2002
Tortora e Grabowski, Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9ª edição, Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2002
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 19
Tortora e Grabowski, Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9ª edição, Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2002
Tortora e Grabowski, Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9ª edição, Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2002
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 20
Bruce M. Koeppen. Renal regulation of acid-base balance. AM. J. PHYSIOL. 275 (ADV. PHYSIOL. EDUC. 20): S132–S141, 1998.
Existem transportadores de lactato nas membranas dos músculos esqueléticos e coração 
denominadas de Proteínas Transportadoras Monocarboxilase (MCT, indo de 1 a 7).
A MCT1 atua de acordo com o gradiente de [lactato]. Em fibras musculares anaeróbicas 
(Tipo IIa e IIx ou IIb) atua como um simporte de próton, isto é: induz um efluxo de ácido 
lático para o meio extracelular e deste para a circulação reduzindo assim a acidose muscular.
E em fibras musculares aeróbicas (Tipo I) atua como mecanismo de captação do lactato da 
circulação e facilitação de sua oxidação (lactato: ácido pirúvico + NAD).
A elevada [MCT1] nas fibras tipo I sugere fortemente que o principal função da MCT1 seja 
o efluxo de lactato para oxidação.
A [MCT1] eleva durante treinamento aeróbico intenso em músculos com elevado % de 
fibras tipo I, sóleus e gastrocnêmios em ratos
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 21
Estudos em repouso e 
exercício em humanos 
indicam que 75 a 80% 
do lactato é oxidado e 
convertido em glicose e 
glicogênio.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 22
A capacidade do músculo em remover lactato da circulação depende dos seguintes fatores:
# Metabolismo Celular
A remoção do lactato em maior em exercício aeróbicos pelo aumento da oxidação.
# Fluxo sangüíneo
A diminuição nas [La] e [H+] nos meio extracelular e sangue aumentam o efluxo pelo MCT1
# Tipo de fibra muscular
Fibras musculares oxidativas ou I apresentam maiores capacidades de oxidação e [MCT1]
# Treinamento físico
Treinamento aeróbico aumenta a capacidade de oxidação e o influxo de lactato pela elevação 
nas MCT1
Bergman, Bryan C., Eugene E. Wolfel, Gail E. Butterfield, Gary D. Lopaschuk, Gretchen A. Casazza, Michael A. Horning, and George A. Brooks. Active muscle
and whole body lactate kinetics after endurance training in men. J. Appl. Physiol. 87(5): 1684–1696, 1999.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 23
GLADDEN, L. B., Muscle as a consumer of lactate. Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 32, No. 4, pp. 764–771, 2000.
Qual a importância da [lactato] no sangue para o treinamento físico?
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 24
Identificação pela ventilação
LUCIA, A., J. HOYOS, M. PEREZ, and J. L. CHICHARRO. Heart rate and 
performance parameters in elite cyclists: a longitudinal study. Med. Sci. 
Sports Exerc., Vol. 32, No. 10, pp. 1777–1782, 2000.
Curva de lactacidemia 
e conceito de limiar
Existem ≠ parâmetros de identificação 
do limiar, são eles: ácido lático, 
ventilação, glicose e variação da 
freqüência cardíaca.
GASKILL, S. E., B. C. RUBY, A. J. WALKER, O. A. SANCHEZ, R. C. SERFASS, and A. S. LEON. Validity and reliability of combining three methods to determine 
ventilatory threshold. Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 33, No. 11, 2001, pp. 1841–1848.
Identificação pelo 
lactato
Método crescente
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 25
10,08
9,24 8,55
6,81 6,87 7,32
9,25
12,09
0
2
4
6
8
10
12
14
1 2 3 4 5 6 7 8
W 2’ 4’ 6’ 8’ 10’ 12’ 14’ min.
Identificação do LA através do lactato mínimo
5,5 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5Kgm.min-1
José Silva, A. Jr., et al., Cinética da remoção do lactato sangüíneo durante exercício prolongado em 70% e 100% do limiar de lactato. 2º Congresso de Educação Física e 
Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa, 2001, ESEFM, Brasil.
M
m
o
l/l
Herbert Gustavo Simões, Carmen S. G. Campbell, Michael R. Kushnick, Akiko Nakamura, Christos S. Katsanos, Vilmar Baldissera, Robert J. Moffatt. Blood glucose 
threshold and the metabolic responses to incremental exercise tests with and without prior lactic acidosis induction. Eur J Appl Physiol (2003) 89: 603–611.
Identificação pela glicose e lactato – Método Mínimo
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 26
Identificação pela glicose e lactato – Método Crescente
Herbert Gustavo Simões, Carmen S. G. Campbell, Michael R. Kushnick, Akiko Nakamura, Christos S. Katsanos, Vilmar Baldissera, Robert J. Moffatt. Blood glucose 
threshold and the metabolic responses to incremental exercise tests with and without prior lactic acidosis induction. Eur J Appl Physiol (2003) 89: 603–611.
Identificação pela Variação da Freqüência Cardíaca
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 27
LUCI´A, A., J. HOYOS, M. PE´ REZ, and J. L. CHICHARRO. Heart rate and performance parameters in elite cyclists: a longitudinal study. Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 
32, No. 10, pp. 1777–1782, 2000.
Remoção do ácido lático sangüíneo
McArdle, Katch, Katch. Essential of exercise physiology. 1ª ed. Phyladelphia. Lea & Febiger, 1994.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 28
Remoção do Lactato em diferentes percentuais do LA
8,7
4,9
12,2
4,9
1,61,82,2
3,6
10,8
1,9
1,61,61,8
3,2
6,0
1,4
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
1 2 3 4 5 6 7 8
M
m
o
l/l
Rep Wingate 10’ 20’ 30’ 60’ 90’ 120’ min.
José Silva, A. Jr., et al., Cinética da remoção do lactato sangüíneo durante exercício prolongado em 70% e 100% do limiar de lactato. 2º Congresso de Educação Física e 
Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa, 2001, ESEFM, Brasil.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 29
Lactacidemia em Hidroginástica
1
3,8
1
6,2
5
4,3
4
0
1
2
3
4
5
6
7
1 2 3 4
Tempo (min.)
Lactacidemia em Ginástica de Academia
4,1
5,5
7,2
3 3 3
4
3,2
1 1 1
2,4
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Tempo (min.)
Seqüência1 0,8 4,1 5,5 7,2
Seqüência2 1 3 3 3
Seqüência3 0,7 4 3,2 2,4
Seqüência4 0,7 1 1 1
1 2 3 4
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 30
FISIOLOGIA MUSCULAR
McArdle, Katch, Katch. Essential of exercise physiology. 1ª ed. Phyladelphia. Lea & Febiger, 1994.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 31
Tipos de fibras musculares
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 32
Wilmore e Costill. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 2ª ed., Rio de Janeiro. Manole, 2001)
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 33
RECRUTAMENTO
MUSCULAR
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 34
ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS 
INDUZIDAS PELO TREINAMENTO
RESISTIDO
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 35
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 36
# Métodos de Treinamento Resistido:
. Tradicional (TRAD): contrações concêntricas-excêntricas, com = carga;
. Excêntrico (ECC+) ou negativo: excêntrica é maior 40 a 50% que concêntrica
GODARD (1998): ECC+ resulta em similar ou maior aumento da força e massa 
muscular quando comparado com TRAD.
KRAEMER (2005): TRAD estimula fatores de crescimento muscular e respostas 
neuroendócrinas (↑ [hormônios anabólicos: testosterona e GH] pós exercício) que 
induzem aumento da hipertrofia muscular e protogênese.KRAEMER (2006): ECC+ também eleva as [testosterona total], [GH] e induz 
acidose metabólica (limitante de desempenho físico).
HORTOBAGYI (2000): O comportamento da FC, PA, Duplo produto e Borg são 
menores em ECC+ qdo comparados com TRAD.
I. INTRODUÇÃO
YARROW: Prévios autores sugerem que ECC+ resulta em elevações nas [hormô-
nios anabólicos] mas pequenas respostas metabólicas.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 37
III. METODOLOGIA
3.1. Amostras
22 homens, voluntários, 21± 0,8 anos, não terem feito qualquer treinamento resis-
tido nos últimos 6 meses.
Critérios de exclusão:
# Ter participado de competições oficiais durante o ano anterior;
# Apresentar lesão ortopédica que limite sua participação;
# Doença metabólica;
# Dieta pobre em calorias, gordura, CHD ou proteínas (altera as [hormonais] e
# Usuário de suplementação ou agentes farmacológicos nos últimos meses.
3.2. Protocolo de Estudo
Todos os participantes receberam instruções para ingestão alimentar durante o es-
tudo baseadas no American Heart Association Guidelines para o dia anterior a ses-
são de exercício.
# Comparar as respostas anabólicas após ums sessão aguda de ECC+ e TRAD.
II. OBJETIVO
Analisou o consumo de calorias totais e macronutrientes através DietOrganizer 
2.2 (MulberrySoft) e o total de horas de sono para noite.
O volume de treinamento foi registrado em cada sessão através da equação:
# Número de movimentos CON X CON massa
# Número de movimentos ECC X ECC massa
3.3. Testes e Medidas
Antropometria, Peso corporal, altura, %G (Métodos de 3 DC) e 1RM
3.4. Protocolo de Treinamento
Inicialmente todos realizaram uma sessão de TRAD: 4 x 6rep. a 52,5% 1RM de 
supino e agachamento, cada repetição durou 6” com 1’ intervalo. Ao final de cada 
repetição Borg.
Posteriormente foram divididos por idade, altura, peso, %G, força muscular em 2 
grupos: TRAD (Nº: 10) e ECC+ (Nº: 12).
Grupo TRAD repetiu a mesma sessão de treinamento anterior e o ECC+ realizou: 
3 x 6 rep. em supino e agachamento com 40% 1RM no concêntrico e 100% 
excêntrico.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 38
3.5. Análises Bioquímicas
# hematócrito (método tubo microcarpilar);
# [Hgb] (Hgb pro hemoglobin analyser);
# lactato (Accusport Lactate Analyser)
# GH, Testosterona Total (TT: método enzyme immunoassay) e Testosterona dis-
ponível (bioavailable testosterona: BT: ammonia sulfate precipition) e GH (ELISA)
IV. RESULTADOS
4.1. Caracterização da Amostra
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 39
4.2. Volume Plasmático
reduziu 5% a 8% após exercício entre os 2 grupos.
4.3. Testosterona
# TT: Não houve ± no repouso, exercício e recuperação até 30’, 45’ e 60’ ↓ significativa
# BT: idem ao TT, exceto 30’, 45’ e 60’
# TT não houve ± no RAD e ECC+, exceto 60’ TRAD (significativamente menor)
# BT em ambos ↑ até 16% após sessão e durante recuperação, 60’ menor que repouso
# ↓ [TT e BT] pode ser devida a biotransformação ou pelo efeito biológico.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 40
4.4. GH
1ª sessão: ↑ [ ] 4800% e retorno ao repouso aos 45’
2ª sessão: ↑ [ ] de 250% no TRAD e 3700% no ECC+ , retornando na recuperação.
4.5. LACTATO
4.6. BORG e VOLUME TREINAMENTO
Não houveram ± BORG (ECC+ 16±0,6 e TRAP 14±0,3) e volume treinamento 
(1ª sessão (4652 ± 146Kg) e 2ª (TRAD: 4561 ± 234 e ECC+ 4299 ± 197Kg). 
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 41
V. DISCUSSÃO
Em estudo não publicado pelos autores ocorreram ↑ [hormônios anabólicos] após 
ECC+ e TRAD e sugerem que somente esses hormônios não expliquem as altera-
ções ocorridas no ECC.
No ECC+ somente em treinados há um elevado aumento na [GH] e ↓ [TT] qdo
comparado com CON para a mesma intensidade.
[lactato] foi ↑ no ECC+, sugerindo maior recrutamento das FM IIx. FRIEDMANN 
(2004) reportou upregulation da miosina cadeia pesada (MHC) nas FM IIa e IIx indi-
cando maior recrutamento das unidades motoras II e produção de lactato no ECC+
[GH] tem sido associado com [lactato] e [H+] elevadas. LUGER (1992) sugere que o 
lactato regula a resposta do GH no exercício. As ↑ [lactato]: ↑ [GH] no ECC+ qdo
comparado com TRAD (o que pode explicar os melhores resultados de ECC+).
RPE foi maior ECC+ que no TRAD e a RPE está também relacionada a intensidade 
do exercício e lactato.
Concluindo: ECC+ apresenta ↑ resultado talvez não pelos hormônios anabólicos 
(TRAD apresenta mesmas concentrações), mas talvez pelo GH.
Músculo sobrecarregado resulta em expressão de IGF-1 que estimula a via P13K/Akt 
(fosfatidilinositol-3-kinase, proteína Kinase B).
LAI (2004): ativação da Akt por 2 a 3 semanas eleva em 2x a área fibra 
muscular (hipertrofia)
Gravity independent ergometer permite contração voluntária máxima tanto
concêntrica quanto excêntrica isoladamente.
GIBALA (2001): exercício somente excêntrico ↑ [IGF-1]
PRIOR (1996) observa que ↑ [IGF-1] induzem elevada hiperto-
fia muscular
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 42
Hormônios anabólicos e catabólicos
Cortisol, GH, testosterona e insulina
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 43
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 44
TESTOSTERONA
TESTOSTERONE
CORTISOL
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 45
TESTOSTERONE
CORTISOL
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 46
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 47
McArdle, Katch e Katch. 
Fisiologia do Exercício.5ª. Ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 48
INSULINA
↑ Taxa de glicose ou Aa
no sangue
Libera insulina 
↑ o transporte de nutrientes 
para dentro da célula
↑ de síntese protéica e anabolismo muscular
ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS 
INDUZIDAS PELO TREINAMENTO
AERÓBICO
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 49
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 50
Lesões musculares
Wilmore e Costill. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 2ª ed., Rio de Janeiro. 
Manole, 2001)
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 51
Parâmetros Cardiovasculares e Endócrinos em 
repouso e em exercícios com diferentes intensidades
Consumo máximo de oxigênio 
ou VO2máx.
# Definição
# Unidades
# Métodos de identificação
. Direto
. Indireto
Parâmetros cardiovascular em exercício
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 52
Matsudo, V.K.R.. Testes em Ciências do Esporte. 7ª ed. Miograf. Celafiscs, 2005.
CLASSIFICAÇÃO DISTÂNCIA (m)
< 1600 Muito Fraco 800, 900, 930, 960, 1300, 1358, 1360, 
1400, 1440, 1500, 1510, 1580, 1600
1600 a 
2000
Fraco 1700, 1800, 1900 e 2000
2000 a
2400
Razoável 2050, 2100, 2200, 2300, 2325, 2400
2400 a
2800
Boa 2450, 2480, 2500, 2600, 2700, 2750
> 2800 Excelente 2800 e 3000
Matsudo, V.K.R.. Testes em Ciências do Esporte. 7ª ed. Miograf. Celafiscs, 2005.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 53
Distância
(m)
VO2máx.
(ml.kg-1.min-1)
Distância
(m)
VO2máx.
(ml.kg-1.min-1)
800 6,59 2000 33,42
900 8,83 2050 34,54
930 9,5 2100 35,66
960 10,17 2.200 37,89
1300 17,77 2300 40,13
1358 19,07 2.325 40,69
1360 19,11 2400 42,36
1400 20,01 2450 43,48
1500 22,24 2480 44,15
1510 22,47 2.500 44,6
1580 24,03 2600 46,83
1600 24,48 2700 49,07
1700 26,71 2750 50,19
1800 28,95 2.800 51,31
1900 31,18 3.000 55,78
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 54
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 55
McArdle, Katch, Katch. Essential of exercise physiology. 1ª ed. Phyladelphia. Lea & Febiger, 1994.
Freqüência Cardíaca
# Definição
# Unidades
# Comparação entre sedentário
e treinado em:
. Repouso
. Exercício submáximo
. Exercício máximoMcArdle, Katch, Katch. Essential of exercise physiology. 1ª ed. Phyladelphia. Lea & Febiger, 1994.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 56
Wilmore e Costill. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 2ª ed., São Paulo. Manole, 2001)
McArdle, Katch, Katch. Essential of exercise physiology. 1ª ed. Phyladelphia. Lea & Febiger, 1994.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 57
McArdle, Katch, Katch. Essential of exercise physiology. 1ª ed. Phyladelphia. Lea & Febiger, 1994.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 58
124
84
156
96
162
104
172
108
176
116
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Rep 1ºSprint 1º Int 2º Sprint 2º Int 3º Sprint 3º Int 4º Sprint 4º Int 5º Sprint 5º Int
5 sprints de 10” com 1’ intervalo
FCmáx. 194 bpm (95%= 182 bpm)
* 108
124
*
156
*
* 162 * 172
* 176
* 
84
* 
96
* 
104
* 
108
* 
116
124
188
146
190
154
175
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
1º sprint 1º Int 2º Sprint 2º Int 3º Sprint 3º Int
175
*
188
*
190
*
*
124
*
146
*
154
3 sprints de 40” com 3’ intervalo
FCmáx. 192 bpm (95%= 182 bpm e 85%= 166bpm)
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 59
30’ contínuos com FC a cada 5’ 
121
120
118
114
119
124
108
110
112
114
116
118
120
122
124
126
5' 10' 15' 20' 25' 30'
121
* 120
*
118
*
124
*
*
114
* 119
FCmáx. 191 bpm (95%= 181 bpm e 85%= 162bpm)
128
192 192
200
168
208
0
50
100
150
200
250
5' 10' 15' 20' 25' 30'
30’ contínuos com FC a cada 5’ 
128
*
192
*
192
*
200
*
208
*
*
168
FCmáx. 195 bpm (95%= 185 bpm e 85%= 166bpm)
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 60
Exercício Escalonado 
122
130 136
142
156
114
96
126
197
182
169
150
139
130
115110
101
89
76
0
50
100
150
200
250
Rep 2' 4' 6' 8' 10' 12' 14' 16' 18' 20'
FCmáx. 194 bpm (95%= 194 bpm e 85%= 164bpm) 
FCmáx. 193 bpm (95%= 183 bpm e 85%= 164bpm)
Volume Sistólico
# Definição
# Unidades
# Comparação entre sedentário e treinado em: Repouso e Exercícios 
submáximo e máximo
McArdle, Katch, Katch. Essential of exercise physiology. 1ª ed. Phyladelphia. Lea & Febiger, 1994.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 61
Wilmore e Costill. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 2ª ed., São Paulo. Manole, 2001)
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 62
Débito Cardíaco
# Definição
# Unidades
# Comparação entre 
sedentário e treinado 
em: 
. Repouso e 
. Exercícios
.. submáximo e 
.. máximov
McArdle, Katch, Katch. Essential of exercise physiology. 1ª ed. Phyladelphia. Lea & Febiger, 1994.
McArdle, Katch, Katch. Essential of exercise physiology. 1ª ed. 
Phyladelphia. Lea & Febiger, 1994.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 63
McArdle, Katch, Katch. Fisiologia do Exercício. 5ª ed. Guanabara Koogan. 2003.
Pressões Arteriais# Definição
# Unidades
# Comparação entre sedentário e treinado em: Repouso e diferentes 
exercícios
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 64
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 65
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 66
Cardiovascular responses to light isometric and aerobic exercise in 21- and 59-year-old males. Stephen H. Boutcher á Dean Stocker. Eur J Appl Physiol (1999) 80: 
220±226.
Cardiovascular responses to light isometric and aerobic exercise in 21- and 59-year-old males. Stephen H. Boutcher á Dean Stocker. Eur J Appl Physiol (1999) 80: 
220±226.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 67
Dif. A_VO2
# Definição
# Unidades
# Comparação entre 
sedentário e treinado 
em: 
. Repouso e 
. Exercícios
.. submáximo e 
.. máximo
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 68
ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS 
INDUZIDAS PELO TREINAMENTO
FÍSICO
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 69
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 70
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 71
Parâmetros hormonais em exercício
Hormônios controladores da glicemia
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 72
Comportamento da glicemia durante o dia
McArdle, Katch, Katch. Essential of exercise physiology. 1ª ed. Phyladelphia. Lea & Febiger, 1994.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 73
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 74
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 75
Hormônios controladores da glicemia
Cortisol, GH, catecolaminas, SNA, glucagon e insulina
McArdle, Katch e Katch. Fisiologia do Exercício.5ª. Ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.
Cortisol
Powers e Howley. Fisiologia do Exercício. 3ª edi., 
São Paulo. Manole, 2000.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 76
Powers e Howley. Fisiologia do Exercício. 3ª edi., 
São Paulo. Manole, 2000.
GH
Powers e Howley. Fisiologia do Exercício. 3ª edi., São Paulo. Manole, 2000.
CATECOLAMINAS
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 77
Powers e Howley. Fisiologia do Exercício. 3ª edi., São Paulo. Manole, 2000.
Powers e Howley. Fisiologia do Exercício. 3ª edi., 
São Paulo. Manole, 2000.
SNA
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 78
Powers e Howley. Fisiologia do Exercício. 3ª edi., São Paulo. Manole, 2000.
GLUCAGON
Powers e Howley. Fisiologia do Exercício. 3ª edi., São Paulo. Manole, 2000.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Autran J. Silva Jr - 2009 79
Resumo dos efeitos biológicos dos hormônios
Hormônios TECIDOS ALVOS
controladores Fígado Tecido Adiposo Músculos Demais tecidos 
Cortisol Glicogênese Lipólise Proteólise ↑ oxidação de AGL
↓ uso de glicose
GH Glicogênese Lipólise Proteogênese ↑ oxidação de AGL
↓ uso de glicose
Catecolaminas Glicogenólise Lipólise ↑ oxidação de AGL
↓ uso de glicose
Glucagon Glicogenólise Lipólise ↑ oxidação de AGL
Glicogeneogênese ↓ uso de glicose
INSULINA
Enquanto cortisol, GH, catecolaminas, SNA e glucagon poupam glicose (↑ glicemia) e ↑ oxi-
dação de AGL permitindo maior tempo de exercício; a insulina tem efeito contrário. Todos 
eles são liberados em exercício e juntos mantém a glicemia nos níveis normais.
Powers e Howley. Fisiologia do Exercício. 3ª edi., São Paulo. Manole, 2000.

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