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Biofísica 
Membranas e Mecanismos de Transporte 
MEMBRANA CELULAR 
Composição e ultra-estrutura das membranas: 
 
• Envolve a célula e define seus limites 
 
• Mantém ≠s essenciais entre citosol e M.E.C. 
 
• Endomembranas 
– Organelas  mantém ≠ças entre conteúdos de cada organela e 
citosol 
 
• Membranas  FUNÇÕES ≠s  + compartilham estrutura geral 
comum: filme fino de moléculas (LIPDS + PTNS)  lig. não-covalentes. 
 
• Dinâmica e Fluida 
Composição e ultra-estrutura das membranas: 
 
MEMBRANAS 
 
• Bicamada de lipídios embebida de proteínas  5 nm de espessura 
(5 milionésimo de milímetro) 
 
LIPÍDIOS: 
 
 
• Lipídios  insolúveis em água (Polar e Inorgânico)  dissolvem-se em 
solventes orgânicos 
 
• 50% massa das membranas  quase todo restante = Proteínas 
 
• Células animal pequena  +/- 1000000000 moléculas lipídicas 
 
• ANFIPÁTICAS  extremidade HIDROFÓBICA + HIDROFÍLICA 
 
• + abundantes  FOSFOLIPÍDIOS (1 cabeça polar + 2 caudas apolares) 
A – Fosfolipídio 
(símbolo) 
C – Bicamada 
Lipídica 
Seus arranjos 
e ligações 
afetam fluidez 
da membrana 
B – Fosfolipídio 
(fórmula) 
• Quando lipídios são circundados por água  tendem a agregar-se: 
• caudas hidrofóbicas  ocultas no interior 
• cabeça hidrofílica  expostas à água. 
 
Podem fazer isso de 2 formas: 
A - Micela B – Bicamada Lipídica 
Fluidez da membrana 
Lipídios são capazes de se difundirem-se dentro da membrana: 
 
• Moléculas de fosfolipídios migram de uma monocamada de um lado 
par outro  flip-flop 
• Trocam de lugar com suas vizinhas  difusão lateral rápida 
• Rodam em torno de seu eixo maior  rotação 
• Caudas são flexíveis  flexão 
Fluidez da membrana 
• 3 classes principais de lipídios: Fosfolipídios, Colesterol (diminui 
permeabilidade a pequenas moléculas hidrossolúveis) e 
Glicolipídios 
 
• Glicolipídios  lipídios + açúcares  superfície de membranas 
Composição e ultra-estrutura das membranas: 
 
MEMBRANA 
 
• Fosfolipídios  organização estrutural básica das membranas 
 
 
PROTEÍNAS: 
 
• Proteínas  executam funções específicas das diferentes membranas 
das células 
 
• 2 classes: 
– Integrais (Transmembrana)  diretamente dentro da bicamada 
– Periféricas  não inseridas na bicamada 
 
• Maioria das Transmembrana  EUCARIOTOS  carboidratos  
expostos na superfície  Interações celulares 
MECANISMOS DE TRANSPORTE 
Introdução 
Células vivas: 
 
– Composição química constante  Equilíbrio c/ meio 
– Troca entre substâncias do MEC e MIC (mecanismo complexo)  
regulado pela semipermeabilidade da membrana 
– Funcionamento, crescimento e multiplicação celular: 
• Substs. adequadas  selecionadas e transferidas p/ dentro da célula 
• Substs. desnecessárias  impedidas de penetrar ou, então, 
eliminadas do citoplasma 
– Células metabolicamente ativas (Procarióticas e Eucarióticas) 
• Apesar de enorme diversidade anatômica e funcional  Estruturas 
semelhantes que delimitam fisicamente (Membrana Plasmática) 
– Membrana Plasmática  bicamada lipídica embebidas por 
proteínas 
Figura: Modelo de mosaico fluido da membrana 
Mecanismo de Transporte: 
 
• Transporte Passivo: 
– Difusão simples (livre ou por canais) 
– Difusão facilitada (por proteínas carreadoras) 
– Osmose 
 
• Transporte Ativo: 
– Bomba de sódio/potássio 
– Bomba de cálcio 
– Endocitose e exocitose 
 
• Sentido do fluxo: 
– Uniporte 
– Acoplados: 
• Simporte (Cotransporte) 
• Antiporte (Contratransporte) 
Mecanismo de Transporte: 
 
• Permeabilidade seletiva  pequenas moléculas  permite que a 
célula controle e mantenha composição interna 
 
• Só moléculas pequenas e sem cargas (O2, H2O, Etanol...)  
difusão livre  DIFUSÃO SIMPLES 
 
• Moléculas maiores polares e não-carregadas (Glicose) ou 
carregadas (íons) independente do tamanho (H+)  não podem  
DIFUSÃO FACILITADA 
 
Proteínas (Transportadoras): 
– Canais  poros (ex.: canais de Ca+)  abre e fecha em resposta a 
sinais extracelualres 
– Carreadoras  ligam-se seletivamente e transportam pequenas 
moléculas específicas (ex.: Glicose) 
REFORÇOS DA MEMBRANA 
 
2.Parede bacteriana é um envoltório externo de 
muitas bactérias e tem como principal função a 
manutenção da forma específica de cada bactéria, 
protegendo-as das variações osmóticas do meio. 
 
3.Parede celular é o envoltório característico das 
células vegetais. Ela possui uma composição 
química complexa e atua principalmente como 
estrutura esquelética. 
 
TRANSPORTE ATRAVÉS DAS MEMBRANAS 
a. FUNÇÕES: 
• Incorporação de novas substâncias para o 
metabolismo celular (nutrição); 
• Eliminação de restos metabólicos (excreção); 
• Eliminação de substâncias especiais para o 
metabolismo extracelular (secreção). 
• E também funções especiais como: polarização 
de membrana (pela bomba de sódio e potássio) 
e 
• Defesa celular (pela fagocitose em leucócitos). 
• Equilíbrio hídrico e 
• Controle da turgescência celular também estão 
presentes (pela difusão ou osmose) 
 
Mecanismo de Transporte: 
 
• Barreira (Membrana)  transferência de moléculas de modo a: 
– Ingerir nutrientes essenciais 
– Excretar resíduos do metabolismo 
– Regular [ ] iônicas intracelulares 
 
 
 
• Moléculas apolares pequenas (O2, CO2)  difundem-se rapidamente 
(DIFUSÃO SIMPLES) 
• Moléculas polares pequenas sem carga (H2O, etanol, uréia)  
difundem-se rapidamente (OSMOSE / DIFUSÃO SIMPLES), mas no 
caso do Glicerol, já não é tão rápido 
• Moléculas polares grandes sem carga (Glicose)  quase não se 
difunde 
• Moléculas carregadas (íons)  totalmente impermeáveis 
Mecanismo de Transporte: 
 
• 2 tipos de proteínas transportadoras: 
– Carreadoras  ligam um soluto específico a ser transportado  sofrem 
mudança de conformação  
– Canais  não ligam o soluto  poros hidrofílicos (abertos / fechados)  
maior velocidade que carreadoras  
 
• Ambas permitem aos solutos cruzarem a membrana PASSIVAMENTE 
 TRANSPORTE PASSIVO (ou DIFUSÃO FACILITADA): 
– Soluto sem carga: a favor do gradiente de [ ] 
– Soluto carregado: a favor do gradiente de [ ] + potencial de membrana  
GRADIENTE ELETROQUÍMICO 
 
• Quando célula transporta contra gradiente eletroquímico  
TRANSPORTE ATIVO (só carreadoras) 
ATIVO OU PASSIVO 
SEMPRE PASSIVO 
Figura: Possível mecanismo do poro transmembrana. 
Mecanismo de Transporte: 
 
• Sentido do fluxo: 
– Uniporte  1 soluto de um lado para outro 
– Acoplados: 
• Simporte  transferência simultânea de 2 solutos na mesma direção 
• Antiporte  transferência simultânea de 2 solutos em direções opostas 
 
• Exemplo: 
– Células animais captam somente GLICOSE do L.E.C. (alta [ ]) para citosol 
(baixa [ ])  ATIVO OU PASSIVO?? / UNIPORTE OU ACOPLADO?? 
 
– Células intestinais e renais captam GLICOSE da luz intestinal e dos túbulos 
renais (baixa [ ])  ATIVO OU PASSIVO??  É preciso que o Na+ também 
seja transportado  UNIPORTE OU ACOPLADO?? 
Osmose 
• Movimento dos solventes 
• Membrana plasmática muito permeável à água  ≠ ças de [ ] de 
moléculas impermeáveis  produzir grande fluxo de água entre os 
meios. 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura: Osmose: movimento ocorre do meio com menor [ ] p/ meio com 
maior [ ], tendendo a igualar em ambos os lados. 
TRANSPORTE ATIVO 
• BOMBA DE SÓDIO/POTÁSSIO 
• BOMBA DE CÁLCIO 
 
 
 Este transporte leva a movimentação de 
soluto CONTRA gradiente de [ ] ou 
eletroquímico energia 
Na+ 
K+ 
Bomba de Na+/K+ 
• Células eucarióticas  [ ] extracelular de Ca2+ é maior  mantida 
por BOMBAS  transportam Cálcio ativamente para fora 
 
 
Exemplo: 
MÚSCULOS 
 
 
• Contração  libera Cálcio (Retículo Sarcoplasmático) 
• Relaxamento  captação de Cálcio pelo R.S. através da Bomba 
 
BOMBA DE Ca2+ 
BOMBA DE Na+ - K+ 
• [ ] de K+ dentro da célula  10 a 20 x maior no interior 
• [ ] de Na+  maior exterior 
 
• Antiporte  transporta SÓDIO p/ fora e POTÁSSIO para dentro 
• Sai 3 Na+ e entra 2 K+ 
Diferenças 
mantidas 
pela BOMBA 
Canais de K+ 
Canais de K+ são os canais mais 
usualmente abertos na membrana 
plasmática de neurônios em 
repouso. Assim há saída de íons K+, 
o que deixa um excesso de carga 
negativa no interior da célula. 
Membrana 
Sensor de 
voltagem Exterior 
Canal 
aberto 
Canal 
fechado 
K+ Interior celular 
Um potencial de ação é uma súbita variação no potencial de membrana, que dura 
aproximadamente 1 ms, são conduzidos ao longo do axônio de um neurônio para 
outro. Num neurônio de vertebrados o potencial de ação apresenta uma ação 
saltatória, que será discutida mais adiante. 
Potencial de Ação 
wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA 
Morfologia do 
 neurônio 
Dendritos 
Axônio 
Pericário 
4. SINAPSES 
• LOCAIS DE CONTATO ENTRE UM 
AXÔNIO DE UM NEURÔNIO COM OS 
DENDRITOS OU PERICÁRIO DE 
OUTROS NEURÔNIOS; 
• FENDA SINÁPTICA 
– MEMBRANA PRÉ-SINÁPTICA 
• ARMAZENA E LIBERA O 
NEUROTRANSMISSOR 
– MEMBRANA PÓS-SINÁPTICA 
• RECEBE O NEUROTRANSMISSOR 
 
4. SINAPSES 
• ELÉTRICAS 
– MEMBRANAS PLASMÁTICAS SE TOCAM 
– CORRENTE DE ÍONS 
• QUÍMICAS 
– DEPENDE DE MOLÉCULAS MEDIADORAS, 
OS NEUROTRANSMISSORES 
 
4. SINAPSES 
• QUÍMICAS 
– DEPENDE DE MOLÉCULAS MEDIADORAS, 
OS NEUROTRANSMISSORES; 
– POLARIZADAS; 
– VESÍCULAS SINÁPTICAS; 
 
 
4. SINAPSES 
• QUÍMICAS 
– SINAPSES QUÍMICAS NEUROEFETUADORAS 
• JUNÇÕES NEUROEFETUADORAS 
• AXÔNIOS DOS NERVOS PERIFÉRICOS E UMA CÉLULA 
EFETUADORA NÃO NEURONAL 
• JUNÇÕES NEUROEFETUADORAS 
– SOMÁTICA 
» PLACA MOTORA 
» CÉLULAS MUSCULARES ESTRIADAS ESQUELÉTICAS 
– VISCERAL 
» SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SIMPÁTICO E 
PARASSIMPÁTICO 
» CÉLULAS MUSCULARES LISAS 
» CÉLULAS MUSCULARES CARDÍACAS 
» CÉLULAS GLANDULARES 
 
 
5. MECANISMO DE TRANSMISSÃO SINÁPTICA 
• POTENCIAL DE MEMBRANA 
– INTEROR DA CÉLULA É NEGATIVO E O EXTERIOR 
É POSITIVO 
– TRANSMISSÃO INTERCELULAR DE SINAIS 
ELÉTRICOS 
– CANAIS IÔNICOS 
• ESTRUTURAS PROTÉICAS QUE TRANSPASSAM A 
MENBRANA CELULAR E PERMITEM A PASSAGEM 
SELETIVA DE ÍONS 
• SÓDIO,POTÁSSIO,CLORO E CÁLCIO 
– POTENCIAL DE AÇÃO 
• ESTTÍMULO EXCITATÓRIO FORTE QUE CAUSA 
MODIFICAÇÃO NO POTENCIAL DE MEMBRANA 
5. MECANISMO DE TRANSMISSÃO SINÁPTICA 
IMPULSO 
Células de Schwann 
Bainha de mielina 
Célula da Schwann 
Axônio 
Nodo de Ranvier Neurilema 
Transmissão de sinais neurais 
para o Sistema Nervoso 
Figura: Bomba Sódio/Potássio – Transporte ativo. 
Potencial limiar 
 
Potencial de repouso 
Tempo(ms) 
Os canais de Na+, dependentes de voltagem, da membrana plasmática do axônio são 
os responsáveis primários pelo potencial de ação. Podemos pensar no potencial de 
ação como um evento “tudo ou nada” e auto-regenerante. 
 
Potencial de Ação 
V(mV) 
50 
 
0 
 
 
 
 
-70 
Sinapses e Comunicação 
Sinapses: São junções estruturalmente especializadas, em que uma célula pode 
influenciar uma outra célula, diretamente por meio do envio de sinal químico ou 
elétrico. A forma mais comum de sinapse é a sinapse química. Na sinapse temos a 
participação das células pré-sináptica e pós-sináptica. 
Célula pré-sináptica: É a célula que envia o sinal nervoso. 
Célula pós-sináptica: É a célula que recebe o sinal da célula pré-sináptica. 
 
 Membrana pré-sináptica 
Vesícula de acetilcolina 
Autoreceptor 
 
Neurotransmissor 
 
Membrana pós-sináptica 
Fenda sináptica Receptor 
Canal de 
cálcio 
Sinapses Excitatórias e Inibitórias 
Sinapses excitatórias: São sinapses onde a membrana pós-sináptica é 
despolarizada, como por exemplo as sinapses entre neurônios motores e o músculo 
esquelético. 
 
 
Sinapses inibitórias: São sinapses onde há hiperpolarização da membrana pós-
sináptica. Os neurotransmissores mais comuns em sinapses inibitórias de vertebrados 
são o ácido -aminobutírico (GABA) e glicina. As células pós-sinápticas das sinapses 
inibitórias apresentam canais de cloro dependentes ligantes. Quando esses canais 
são ativados por um neurotransmissor, eles podem hiperpolarizar a membrana pós-
sináptica. Assim há uma probabilidade menor de lançamento de um potencial de ação. 
 
 
 
Membrana 
plasmática 
No repouso 
(VK = -75mV) 
Portão m fechado 
Portão h aberto 
 
 
 
 
 
Após a despolarização 
(VK = 50 mV) 
Portão m aberto 
Portão h aberto 
 
 
 
 
 
 
 
5 ms depois da 
despolarização 
(VK = -50 mV) 
Portão m aberto 
Portão h fechado 
A) 
 
 
 
 
 
B) 
 
 
 
 
 
 
C) 
Potencial de Ação 
Canais de sódio. Os canais de sódio são 
um tipo especializado de canal iônico 
depentente de voltagem. Sua abertura está 
condicionada ao aumento do potencial de 
membrana, acima de um valor limite de 
voltagem o canal abre-se, permitindo o 
influxo de íons de sódio na célula. O canal 
permanece aberto por poucos milisegundos. 
O tempo suficiente para elevar o potencial 
de membrana para 50 mV. O canal de sódio 
possui dois portões distintos, portões m (de 
ativação) e h (de inativação). O portão h 
fecha-se após a despolarização e 
permanece fechado, não permitindo o início 
de um novo potencial de ação (período 
refratário). 
Canais de potássio. Esse canal 
abre-se imediatamente após a 
despolarização, o que permite a 
saída de carga positiva da célula, na 
forma de íons de potássio. O canal 
fica de potássio fica aberto durante 
toda a fase de repolarização, onde o 
potencial de membrana será trazido a 
valores negativos, chegando a ficar 
mais negativo que o potencial de 
repouso, durante a fase seguinte a 
repolarização, chamada de fase de 
hiperpolarização. 
Membrana 
plasmática 
No repouso 
(VK = -75mV) 
Canal de 
potássio fechado 
 
 
 
 
 
Após a despolarização 
(VK = 50 mV) 
Canal de 
potássio fechado 
 
 
 
 
 
5 ms depois da 
despolarização 
(VK = -50 mV) 
Canal de potassio aberto 
Potencial de Ação 
A) 
 
 
 
 
 
B) 
 
 
 
 
 
C) 
Fonte: http://psych.hanover.edu/Krantz/neurotut.html 
Vejamos atentamente essa animação do funcionamento dos canais durante as fases 
de despolarização e repolarização. Os canais de Na+, dependentes de voltagem 
abrem-se, permitindo a elevação do potencial, gráfico ao lado. Vemos claramente os 
íons do Na+ (cargas positivas) entrando na célula, e o potencial de membrana 
respondendo a essa entrada no gráfico. 
 
Despolarização 
Canal de Na+ 
Potencial de Ação 
V
o
lt
a
g
e
m
 (
m
V
) 
Tempo(ms) 
Potencial de repouso 
Neurotransmissores 
Fonte: Purves et al., Vida A ciência da Biologia. 6a. Ed. Artmed editora, 2002 (pg. 787). 
Receptor de Acetilcolina 
Acetilcolina 
Subunidades 
Membrana 
celular 
Sinapses Elétricas 
As sinapses elétricas têm participação minoritária no sistema nervoso, contudo estão 
presentes inclusive no cérebrode mamíferos. São diferentes das sinapses químicas 
porque acoplam neurônios eletricamente. Nesse tipo de sinapse as membranas das 
células pré-sináptica e pós-sináptica estão separadas por 2 a 3 nm. 
 
 
 
 
 
As membranas dos dois neurônios pré e pós-sinápticos estão bem próximas, e estão 
conectados por uma junção comunicante (gap junction). Essas junções apresentam 
pares canais precisamente alinhados nos neurônios pré e pós-sinápticos, de forma 
que cada par forma um poro, conforme o diagrama abaixo. Esse poros são maiores 
que os poros dos canais dependentes de voltagem. Proteínas específicas de 
membrana, chamadas conexons ligam os dois neurônios, formando um túnel 
molecular entre as duas células. As sinapses elétricas funcionam permitindo o fluxo 
passivo de corrente iônica através dos poros de um neurônio para outro. O arranjo da 
sinapse elétrica permite que ela seja bidirecional. 
Sinapses Elétricas 
 
 
 
 
 
O estudo da sinapse elétrica em crayfish determinou a rapidez da sinapse elétrica, 
quando comparada com a sinapse química (Furshpan & Potter, 1959). Um sinal pós-
sináptico é observado em uma fração de milisegundo, após a geração do potencial de 
ação pré-sináptico. No caso do crayfish, as inteconecções das sinpases elétricas, 
permitem uma rápida resposta ao ataque de um predador. Sinapses elétricas também 
são usadas para sincronizar a atividade de populações de neurônios, como em 
neurônios de secreção de hormônio localizados no hipotálamo de mamíferos. 
Referência: Furshpan, E. J. & Potter, D. D. (1959). J. Physiol. 145:289-325. 
 
Sinapses Elétricas 
• POTENCIAL DE REPOUSO = -65 mV  DENTRO - / FORA +  
POLARIZAÇÃO 
– Canais de K+ mandam K+ p/ fora. Como há poucos canais de Na+ abertos, 
sai mais K+  + fora. 
– Bomba de Na+ e K+ também auxilia  bombeia 3 Na+ p/ fora da célula ([ ] 
extra > que intra) e 2 K+ p/ dentro ([ ] intra > que extra). 
 
 
• Estimulo  abre canais de Na+  entra Na+  DENTRO mais + que 
FORA  DESPOLARIZAÇÃO +30mV  fecha canais Na+ e abre 
canais K+ (saída de K+)  recupera Potencial de Repouso  fecha 
canais de K+ 
 
• Despolarização até retorno ao Potencial de Repouso  POTENCIAL DE 
AÇÃO 
Potenciais de Membrana 
Tetrodoxina (TTX) 
A toxina tetrodoxina (TTX) é encontrada 
no peixe baiacu (puffy fish). Essa 
toxina, de origem não protéica, tem a 
capacidade de bloquear canais de 
sódio e foi encontrada pela primeira vez 
no peixe fugu no mar do Japão, onde é 
servido como iguaria. Essa toxina 
bloqueia os canais de sódio, como uma 
rolha fecha uma garrafa, sendo um 
veneno mortal, mil vezes mais potente 
que cianeto de potássio. O 
envenenamento por TTX causa parada 
respiratória, há diversos relatos de 
envenenamento acidental devido ao 
consumo do fugu. 
Interação de Peptídeos Tóxicos 
com a Membrana Celular 
A membrana celular animal apresenta uma bicamada lipídica de aproximadamente 60 
Å de extensão, o que possibilita que proteínas como o centro de reação fotossintético 
atravessem a membrana, contudo peptídeos pequenos, como os mastoparanos e o 
anoplin, possuem comprimento de 21 e 15 Å, respectivamente, não permitindo que 
esses peptídeos atravessem a membrana celular. Resta a questão sobre a forma de 
ação desses peptídeos, visto que evidências experimentais indicam que os mesmos 
atuem na membrana celular, desestabilizando-a. Uma possível forma de ação desses 
peptídeos, é por meio do desmonte da camada externa da membrana, o que levaria à 
sua desestruturação e consequente quebra da membrana celular. A forma exata da 
ação dos peptídeos tóxicos com a membrana celular é ainda matéria de debate. Um 
possível modelo de interação do peptídeo com a bicamada está mostrado nos slides 
seguintes. 
Interação de Peptídeos Tóxicos 
com a Membrana Celular 
Streptolisina 
A toxina streptolisina é uma proteína 
produzida pelo Streptococcus pyrogenes de 
massa molecular 65 kDa. Essa toxina liga-
se à membrana celular, que apresenta 
colesterol na sua superfície. Depois de 
ligar-se à membrana a streptolisina 
polimeriza-se, formando poros na 
membrana celular (figura ao lado). Esses 
poros transmembranas podem ter até 350 
Å de diâmetro. Os diagramas esquemáticos 
nos próximos slides ilustram os principais 
passos na formação dos poros. 
 
Referência: Bhakdi, S., Tranum-Jensen, J., 
& Sziegoleit, A. (1985). Infec. Immun. 
47:52-60. 
a) Membrana de eritrócito lisadas por streptolisina. b) 
Oligômeros de streptolisina, mostrando diversas 
estruturas de bastões. 
a) 
 
 
 
 
 
 
b) 
Processo de formação de poros 
pela streptolisina. 4) Há formação 
de um poro transmembrana. 
1 
2 
3 
4 
Referência: Bhakdi, S., Tranum-Jensen, J., & Sziegoleit, A. (1985). Infec. Immun. 
47:52-60. 
 
Streptolisina 
Representação esquemática do dano causado na membrana pela ação do oligômero 
de streptolisina. 
Referência: Bhakdi, S., Tranum-Jensen, J., & Sziegoleit, A. (1985). Infec. Immun. 
47:52-60. 
 
Streptolisina 
Toxinas da vespa solitária 
Anterhynchium flavormarginatum 
micado. Essa vesta injeta seu veneno 
em lagartas e deposita seus ovos 
próximos à vítima. Devido à ação tóxica 
de seu veneno a lagarta fica paralisada, 
mas viva. Ao eclodirem, as jovens 
vespas terão um banquete fresco e vivo. 
Tal comportamento, indicou que o 
veneno da A. flavormarginatum micado, 
poderia ser uma rica fonte de moléculas 
com atividades antimicrobianas. 
Podemos imaginar o veneno dessas 
vespas como um coquetel de moléculas. 
A questão é: qual ou quais moléculas 
apresentam atividades biológicas? 
Mastoparanos 
 
Foto: Cortesia do Dr. K. Konno. 
Anoplin. O veneno da A. samariensis é 
uma possível fonte de moléculas com 
atividades biológicas. O peptídeo 
Anoplin, uma decapeptídeo com o C-
terminal amidado e sequência, 
GLLKRIKTLL, foi identificado no veneno 
da A. samariensis. Testes de atividade 
biológica mostraram ação 
antimicrobiana desse peptídeo, sendo o 
menor peptídeo que se tem notícia a 
apresentar tal ação. A versão sem o C-
terminal não-amidado apresenta 
atividade antimicrombiana reduzida, 
quando comparada com o Anoplin-NH2. 
Foto: Cortesia do Dr. K. Konno. 
Anoplin

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