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Ecologia da Paisagem e a Biologia da Conservação
Discentes: Claryne Cardoso, Edyandra Brito, Jullyane Lopes e Karoline Batista
1.7.2013
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INTRODUÇÃO
A população mundial passou de cerca de 2,6 bilhões em 1950 para aproximadamente 7 bilhões em 2011. (crescimento acelerado)
A principal causa dessa crise de biodiversidade é a destruição de habitats naturais devido à expansão das atividades socioeconômicas, como mineração, criação de gado, pesca comercial, agricultura e construção de represas.
As questões ambientais se tornaram mais complexas e abrangentes, exigindo uma abordagem integradora. 
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	Raízes na Europa Central e Ocidental:
	Surgiu na Alemanha e 
Holanda
	Termo cunhado pelo biogeógrafo alemão Carl Troll
	Influenciada pela Geografia e Botânica, motivada pelo uso da fotografia aérea.
ORIGENS E ESCOLAS
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	Escola Geográfica:
	Caracterizada pela influência da Geografia Humana, planejamento regional, etc... 
(Homem --> espaço)
	Foca em paisagens modificadas pelo homem ("paisagens culturais")
	Abordagem holística integrando Ciências Sociais, Geofísicas e Biológicas.
	Escola Ecológica:
	Chegou aos EUA e outros países de língua inglesa através de Naveh e Lieberman (1984).
	Teoria de Biogeografia de Ilhas, Teoria da Metapopulação e o Paradigma "Fonte-Sumidouro".
	Ferramentas como sensoriamento remoto, GPS e SIG.
	Foca em paisagens naturais e conservação da diversidade biológica.
	Escola Geográfica X Escola Ecológica 
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Visão ampla e completa
Visão mais detalhada 
Estudo de como os padrões espaciais e a heterogeneidade das paisagens influenciam a biodiversidade, os processos ecológicos e a conservação.
Disciplina que se concentra na proteção da biodiversidade e dos ecossistemas, buscando soluções para a perda de habitat e a extinção de espécies.
ECOLOGIA DA PAISAGEM E BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO
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	Ecologia da Paisagem
	Biologia da Conservação
1.7.2013
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Trabalhar com Ecologia da Paisagem aplicada à conservação de biodiversidade é, de forma geral, ter de lidar com paisagens fortemente antropizadas, com hábitats naturais e populações silvestres em algum grau fragmentadas e isoladas pela ação humana.
Diante disso, para ser realmente efetiva e impactante na contribuição à solução da atual crise da biodiversidade, a Ecologia da Paisagem precisa conseguir misturar os diferentes enfoques trazidos por sua escolas, encontrando um plano de ação capaz de preparar a conservação das paisagens naturais e culturais de uma maneira mais integrada.
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Ao integrar diversas áreas do conhecimento, a Ecologia da Paisagem oferece uma visão abrangente para abordar os desafios ambientais complexos do mundo real.
 A conectividade da paisagem refere-se à capacidade do meio ambiente de facilitar ou restringir o movimento de organismos, sementes e polinizadores entre diferentes fragmentos de habitat. A conectividade é fundamental para a conservação da biodiversidade, pois promove a troca de indivíduos entre subpopulações, reduzindo os riscos de endogamia e aumentando a variabilidade genética.
CONECTIVIDADE DA PAISAGEM
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Conectividade da Paisagem
Perda de Hábitat
A perda de hábitat é a principal ameaça à biodiversidade, concentrada nas regiões tropicais, decorrente da fragmentação antrópica dos hábitats naturais.
Fragmentação Antrópica
A fragmentação transforma hábitats contínuos em fragmentos isolados, aumentando a vulnerabilidade à invasão de espécies exóticas e expondo populações silvestres ao contato com animais domésticos.
A estrutura espacial da paisagem regional influencia a diversidade e a probabilidade de extinção de espécies, afetando o grau de isolamento das populações silvestres.
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METAPOPULAÇÕES
A teoria das metapopulações foi proposta por Richard Levins na década de 1960 e descreve como grupos de populações separadas, mas interconectadas por dispersão, podem persistir ao longo do tempo através de um balanço entre extinções locais e recolonizações.
 Exemplo - borboleta-das-turfeiras (Melitaea cinxia) na Finlândia
Exemplo - mamíferos como o lobo-guará no Cerrado brasileiro
Estratégias para Aumentar a Conectividade
Corredores Ecológicos
Implantação de corredores ligando fragmentos de hábitat, facilitando o movimento de organismos através da paisagem.
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Permeabilidade da Matriz
Promoção do aumento da permeabilidade da matriz, diminuindo a resistência aos fluxos biológicos.
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Restauração de habitats: Projetos de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas podem expandir habitats naturais e permitir maior conectividade entre populações. 
Corredores Ecológicos: Benefícios e Desafios
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Benefícios
Facilitação dos fluxos biológicos, manutenção da diversidade genética, fornecimento de hábitat e refúgio.
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Desafios
Propagação de perturbações, exposição à predação, impactos demográficos negativos.
A eficiência dos corredores é um assunto controverso, sendo espécie-específica, mas ainda considerada uma importante estratégia de conservação.
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Aumento da Permeabilidade da Matriz
O aumento da permeabilidade da matriz pode ser promovido através da mudança do manejo ou da natureza das atividades antrópicas, bem como pelo estabelecimento de trampolins ecológicos.
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PERSPECTIVAS FUTURAS
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A conservação da biodiversidade a longo prazo depende de um planejamento que considere grandes unidades da paisagem de forma integrada, incluindo áreas protegidas e atividades socioeconômicas.
Em vez de focar apenas na conectividade entre manchas naturais, é importante melhorar a qualidade da matriz como um todo, incluindo paisagens agrícolas e urbanas.
Planejamento em escala regional
Melhoria da qualidade da matriz
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O projeto Corredores Ecológicos das Florestas Tropicais do Brasil propõe um modelo de conservação baseado em corredores ecológicos, que integram ações conservacionistas em áreas ecologicamente relevantes.
A paisagem oferece uma ampla gama de serviços benéficos aos seres humanos, incluindo dimensões econômica, ambiental e social. O planejamento da paisagem deve considerar essa multifuncionalidade.
A Ecologia da Paisagem tem ampliado seu interesse pelo estudo de paisagens urbanas, que podem contribuir para a qualidade da matriz.
Paisagens urbanas
Corredores ecológicos
Multifuncionalidade da paisagem 
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A Ecologia da Paisagem deve interagir mais com a elaboração de políticas públicas ambientais, buscando equilibrar conhecimento científico com relevância política.
A Ecologia da Paisagem tem um papel importante na promoção da conservação da biodiversidade e na construção de um modelo inteligente de uso da terra, sendo considerada por alguns autores como o centro da base científica para o desenvolvimento sustentável da paisagem.
 Interação com políticas públicas
 Centro da base científica para o desenvolvimento sustentável
REFERÊNCIAS
PIRATELLI, Augusto João; FRANCISCO, Mercival Roberto. Ecologia da Paisagem e a Biologia da Conservação. In: CONSERVAÇÃO da Biodiversidade: dos Conceitos às Ações. 1º. ed. Rio de Janeiro: Technical books editora, 2013. cap. 4, p. 103-115. ISBN 978-85-61368-36-4.
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