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FALA, FUTURO APROVADO DO TRF!FALA, FUTURO APROVADO DO TRF!
Bem-vindo ao nosso Guia Gratuito de Direito
Administrativo: Princípios e Poderes Administrativos
Este é um tema que tem se destacado nas provas
recentes da FCC, e estamos aqui para compartilhar
como desenvolvemos nosso material exclusivo para
você.
Nossa equipe pedagógica realiza uma análise detalhada
dos assuntos mais cobrados pela FCC no âmbito do
Direito Administrativo. Com base nessa pesquisa,
criamos um material cuidadosamente elaborado, com
os tópicos mais relevantes para sua prova.
Dessa forma, você estuda exatamente o que
provavelmente será abordado, deixando de lado
conteúdos menos relevantes e otimizando seu tempo
de estudo.
Esperamos que este material seja extremamente útil
para você, abrindo novas perspectivas e direcionando
seus estudos para os assuntos-chave com maior
probabilidade de aparecer na sua prova.
Se você deseja aprender o que realmente estará na sua
prova, convidamos você a conhecer nosso material e
descobrir por que o memoriza.aí é tão bem-sucedido.
 
 
Seja muito bem-vindo e bons estudos!
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Agentes Públicos
25.8%
Licitações
22.4%
Atos Administrativos
10.1%
Lei 8.112/90
7.2%
Regime Jurídico
7.1%
Processo Administrativo
6.2%
Provimento
5.7%
O Direito Administrativo, no Brasil, tem como foco o estudo do estatuto dos órgãos
administrativos do Estado, bem como de toda a estruturação de suas atividades e
serviços públicos, e a análise dos procedimentos tendentes a fim de cumprir as tarefas
do Poder Público. Age como o alicerce do sistema garantindo a sua validade. 
O campo do Direito Administrativo se subdivide em duas categorias principais: o Direito
Público, que busca regular os interesses da coletividade, e o Direito Privado, cujo
propósito é regulamentar os interesses entre os indivíduos particulares.
Já as normas legais em nosso sistema jurídico, geralmente podem ser divididas em duas
categorias: regras e princípios. De acordo com a definição fornecida por Marcelo
Alexandrino, uma regra legal geralmente consiste em uma combinação de uma situação
hipotética e sua correspondente consequência lógica. Assim que a situação hipotética
é identificada, a lei determina imediatamente a aplicação da consequência.
Por outro lado, um princípio é uma norma jurídica que possui um alto grau de abstração
e generalidade. Seu conteúdo é muito mais amplo e menos definido em comparação
com o de uma regra.
Vamos conhecer um pouco mais acerca de cada um desses princípios?
O Direito Administrativo, juntamente
com o Direito Constitucional, é uma das
disciplinas mais importantes e mais
presentes nos conteúdos programáticos.
Boa parte das questões cobradas nas
provas encabeçam, principalmente, os
princípios administrativos. Dessa forma,
em decorrência do peso da matéria de
Direito Administrativo, é de extrema
importância ir para a prova com um bom
domínio da matéria.
memoriza.aí
PERCENTUAL DE COBRANÇA
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS DE DIREITO ADMINISTRATIVO
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Organização
9.5%
Tipos e Modalidades
6.1%
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SUMÁRIO
DICA 1: PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO
DICA 2: PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE
PÚBLICO 
DICA 3: PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE 
DICA 4: PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS
PÚBLICOS 
DICA 5: PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO 
DICA 6: PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE 
DICA 7: PRINCÍPIO DA TUTELA (OU DO CONTROLE) 
DICA 8: PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA 
DICA 9: PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA 
DICA 10: PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE,
LEGITIMIDADE E VERACIDADE
DICA 11: PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA 
DICA 12: PRINCÍPIO DA BOA-FÉ 
DICA 13: PRINCÍPIO DA HIERARQUIA 
DICA 14: PODERES ADMINISTRATIVOS 
DICA 15: PODER VINCULADO 
DICA 16: PODER DISCRICIONÁRIO 
DICA 17: PODER HIERÁRQUICO 
DICA 18: PODER DISCIPLINAR 
DICA 19: PODER REGULAMENTAR 
DICA 20: PODER DE POLÍCIA 
DICA 21: ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA 
DICA 22: ABUSO DE PODER 
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Além dos cinco princípios explícitos que já vimos em uma das dicas, quais estão
expressamente presentes na Constituição Federal, a doutrina também reconhece a
existência de princípios implícitos. Esses princípios são designados por Carvalho Filho
como “princípios reconhecidos”.
Proponho começarmos a explanação com os princípios da supremacia do interesse
público sobre o privado e da indisponibilidade do interesse público. Esses dois
princípios formam a base do sistema jurídico-administrativo no Brasil, de tal maneira
que todos os outros princípios derivam deles.
memoriza.aí
DICA 1
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO
O Princípio da Supremacia do Interesse Público é um
dos fundamentos essenciais do Direito
Administrativo. Ele estabelece que, nas relações
entre a Administração Pública e os particulares, o
interesse público deve sempre prevalecer sobre os
interesses individuais. Isso significa que as ações e
decisões do poder público devem ser orientadas
para atender ao bem comum, ao interesse da
coletividade, em detrimento dos interesses
pessoais ou privados.
A supremacia do interesse público não pode ser exercida de maneira arbitrária,
mas sim dentro dos limites legais e respeitando outros princípios
constitucionais e direitos fundamentais.
Em resumo, o Princípio da Supremacia do Interesse Público reflete a prioridade que o
Estado deve conferir ao bem-estar coletivo, assegurando que suas ações sejam
direcionadas para o benefício da sociedade como um todo.
Esse princípio fundamenta as atividades do Estado na administração dos bens e
serviços públicos, bem como na regulação e fiscalização das atividades
econômicas e sociais. A Administração Pública possui a prerrogativa de adotar
medidas que visem ao interesse público, mesmo que isso possa impactar
negativamente os interesses individuais. 
LEMBRE-SE!
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DICA 2
PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO
O Princípio da Indisponibilidade do
Interesse Público é outro pilar
importante do Direito Administrativo.
Ele estabelece que o interesse público
não pode ser livremente negociado,
renunciado ou alienado pela
Administração Pública. Isso significa
que a Administração não possui a
faculdade de abrir mão do interesse
coletivo em favor de interesses
privados, exceto nos casos
expressamente previstos em lei.
Esse princípio visa a proteger o patrimônio público, os serviços públicos e o bem
comum de forma geral. Ele impede que os órgãos e agentes públicos possam
dispor dos recursos, bens ou prerrogativas públicas de maneira arbitrária ou sem a
devida justificação legal. Assim, a Administração deve sempre agir em
consonância com os objetivos públicos, evitando transações ou acordos que
violem o interesse coletivo.
Essa indisponibilidade do interesse público não impede a celebração de contratos
ou parcerias entre o poder público e particulares, desde que essas ações estejam
alinhadas com o interesse público e obedeçam aos requisitos legais. 
Portanto, o princípio busca assegurar que os recursos e atribuições públicas
sejam utilizados de forma responsável, visando sempre ao benefício da
coletividade.
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https://memorizaai.com.br/trf-3/?utm_source=site?utm_source=Amostra&utm_medium=ActiveCampaign&utm_content=Receptivo&utm_campaign=-O princípio da razoabilidade exige que as decisões e
medidas adotadas pela Administração Pública sejam
razoáveis e sensatas, ou seja, elas não podem ser
excessivas, arbitrárias ou irrazoáveis em relação aos
objetivos pretendidos. 
Isso significa que as ações do Estado devem ser
proporcionais à situação e não podem ultrapassar os
limites do que é aceitável e coerente dentro do contexto.
O princípio da razoabilidade assegura que as ações
administrativas não sejam desproporcionais ou desmedidas em
relação aos fatos e circunstâncias em questão.
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DICA 3
PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE
Os princípios da razoabilidade e proporcionalidade são fundamentais no contexto do
Direito Administrativo e têm a finalidade de garantir que as ações e decisões do
poder público sejam tomadas de maneira justa, equilibrada e adequada aos fins
buscados.
Princípio da Razoabilidade: 
Princípio da
Proporcionalidade: 
Em conjunto, esses princípios asseguram que as ações do poder público sejam
fundamentadas, equilibradas e adequadas aos valores e direitos protegidos pela
ordem jurídica, evitando excessos e arbitrariedades. Eles contribuem para que as
decisões administrativas sejam tomadas de forma mais justa e eficaz, respeitando tanto
o interesse público quanto os direitos individuais.
LEMBRE-SE!
O princípio da proporcionalidade está intimamente
relacionado à razoabilidade, mas ele vai além,
estabelecendo que as medidas adotadas pela
Administração Pública devem ser proporcionais
aos objetivos perseguidos. Isso significa que, ao
tomar decisões ou aplicar sanções, a Administração
deve avaliar se a medida é necessária e se não é
mais rigorosa do que o necessário para alcançar o
resultado pretendido. 
O princípio da proporcionalidade exige que a
restrição ou intervenção nos direitos individuais
ou interesses privados seja justificada, equilibrada
e proporcional aos fins legítimos buscados pelo
Estado.
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Mesmo em situações de greve, crises, desastres naturais ou outras
ocorrências extraordinárias, o Estado deve adotar medidas para
minimizar os impactos e manter a continuidade dos serviços públicos
essenciais. Isso não significa que não possam ocorrer interrupções
temporárias, mas sim que o Estado deve agir de forma a restabelecer
rapidamente os serviços afetados e a mitigar os efeitos sobre a
população.
O Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos reflete a obrigação do
Estado de zelar pelo bem-estar e pela qualidade de vida dos cidadãos,
assegurando que serviços básicos e essenciais estejam disponíveis de
maneira constante e regular, mesmo diante de circunstâncias adversas.
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DICA 4
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
O Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos é um conceito fundamental no
Direito Administrativo que estabelece a obrigação do Estado de manter em
funcionamento constante e regular os serviços públicos essenciais à população,
mesmo diante de eventuais obstáculos ou situações adversas.
Esse princípio reconhece a importância vital dos serviços públicos, tais como
energia elétrica, água, transporte público, saúde, segurança, entre outros, para a
sociedade como um todo. Dessa forma, o Estado tem a responsabilidade de
assegurar que esses serviços não sejam interrompidos de maneira abrupta ou
indevida, garantindo a sua disponibilidade e regularidade.
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DICA 5
PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO
O Princípio da Motivação no Direito
Administrativo refere-se à obrigação da
Administração Pública de fundamentar,
justificar e explicar suas decisões, atos
e providências de maneira clara,
objetiva e coerente. 
Em outras palavras, toda ação ou decisão
tomada pela Administração deve ser
acompanhada de uma exposição
detalhada dos motivos que levaram a
essa decisão.
Esse princípio busca garantir a
transparência e a legalidade nas ações do
poder público, permitindo que os cidadãos
e os próprios interessados compreendam as
razões que embasaram a decisão
administrativa. Além disso, a motivação
também serve como uma forma de
controle e fiscalização, uma vez que permite
avaliar se os atos administrativos estão de
acordo com a lei e com os princípios
constitucionais.
A motivação é especialmente importante
em situações que envolvam restrições aos
direitos individuais ou interesses
particulares, pois permite que os cidadãos
compreendam por que sua pretensão foi
deferida ou negada. Ela deve ser suficiente
para permitir que a decisão seja avaliada sob
a ótica da legalidade, da justiça e da
razoabilidade.
Portanto, o Princípio da Motivação assegura a clareza, a fundamentação e a
legitimidade das decisões administrativas, contribuindo para a construção de um
ambiente jurídico justo e transparente.
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DICA 6
PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE
O Princípio da Especialidade no Direito Administrativo refere-se à regra
que determina que uma norma ou lei específica deve prevalecer sobre
uma norma ou lei geral em casos de conflito ou divergência entre elas.
Isso significa que, quando uma norma especial regulamenta uma
determinada matéria de maneira mais específica, ela tem preferência
sobre uma norma geral que trate do mesmo assunto de forma mais
abrangente.
Esse princípio busca assegurar que a regulação de situações particulares
seja feita de maneira mais precisa, evitando conflitos e permitindo que as
normas se apliquem de acordo com suas finalidades específicas. Ele
também contribui para garantir a coerência e a harmonia no sistema
jurídico, evitando interpretações contraditórias ou conflitantes.
Na prática, o Princípio da Especialidade
implica que, se houver uma norma geral e
outra específica que regulem a mesma
questão, a norma específica deve ser
aplicada. 
Isso é especialmente relevante no Direito
Administrativo, onde diversas áreas e setores
podem ser regulados por normas
específicas que prevalecem sobre disposições
mais amplas que se aplicariam apenas de
maneira geral.
Portanto, o Princípio da Especialidade
contribui para a precisão e a adequação das
normas no âmbito do Direito Administrativo,
garantindo que situações particulares sejam
tratadas de forma mais detalhada e coerente
com suas características específicas.
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DICA 7
PRINCÍPIO DA TUTELA (OU DO CONTROLE)
O Princípio da Tutela, também conhecido como
Princípio do Controle ou Princípio da
Supervisão, no contexto do Direito
Administrativo, refere-se à atribuição de
órgãos superiores ou de autoridades
específicas para supervisionar, fiscalizar e
controlar as atividades e atos praticados
pelos órgãos e agentes da Administração
Pública.
Esse princípio tem como objetivo garantir que a atuação administrativa seja
realizada de acordo com a lei, com os princípios constitucionais e com os
objetivos do interesse público. Ele visa prevenir abusos, irregularidades,
ineficiências e desvios na administração, bem como promover a conformidade e a
legalidade nas ações do poder público.
A tutela ou controle pode ocorrer em
diversos níveis e abranger diferentes áreas
da Administração Pública, como financeira,
jurídica, operacional, entre outras.
Geralmente, é exercida por órgãos superiores,
com competência de revisar e avaliar a atuação
dos órgãos subordinados, podendo também
adotar medidas corretivas ou sancionatórias
quando necessário.
Esse princípio contribui para a transparência, a eficiência e
a prestaçãode contas da Administração Pública,
garantindo que as atividades do Estado estejam em
conformidade com a lei e com os princípios estabelecidos,
além de assegurar que os direitos dos cidadãos sejam
preservados e que o interesse público seja respeitado.
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DICA 8
PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial.
Conforme estabelecido no Brasil, foi adotado o
sistema de jurisdição única, o qual impede que a lei
exclua a possibilidade de recorrer ao Poder
Judiciário quando houver ameaça de lesão a direito
(Constituição Federal, artigo 5º, inciso XXXV). 
No entanto, é importante ressaltar que a
administração pública possui a prerrogativa de
exercer o controle sobre seus próprios atos,
abarcando tanto a análise da legalidade quanto do
mérito, que envolve questões de conveniência e
oportunidade do ato praticado.
SUM-473 (STF)
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. 
SUM-346(STF)
 e o que isso quer dizer?
O princípio da Autotutela é o princípio mais cobrado em provas de concursos públicos.
LEMBRE-SE!
A atuação da administração pública está sujeita a equívocos. Portanto, o princípio da
autotutela confere à própria administração a oportunidade de revisitar seus atos
administrativos, permitindo a correção adequada por meio da anulação de atos
ilegais ou da revogação de atos inconvenientes ou inoportunos.
É essencial notar que, apesar da terminologia semelhante, os princípios da
tutela e da autotutela são distintos. Enquanto o princípio da tutela se refere ao
controle exercido pela administração direta sobre a atuação de outras pessoas
jurídicas, como entidades da administração indireta, o princípio da autotutela
diz respeito ao controle da legalidade e do mérito dos próprios atos
administrativos.
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O Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa é
um dos pilares fundamentais do devido processo
legal no Direito, assegurando que todas as
partes envolvidas em um procedimento
administrativo ou judicial tenham o direito de
se manifestar, apresentar argumentos, provas e
contestações, a fim de garantir uma decisão
justa e imparcial.
Esse princípio busca equilibrar o poder entre as
partes, permitindo que todas tenham a
oportunidade de expor seus pontos de vista e
contestar as alegações apresentadas pela outra
parte. 
memoriza.aí
DICA 9
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA
Esse princípio não se aplica somente a
processos judiciais, mas também a
procedimentos administrativos,
garantindo que, tanto na esfera pública
quanto na privada, todas as partes
tenham igualdade de oportunidade para
se expressar e influenciar nas decisões
que as afetam.
Dessa forma, busca-se evitar decisões arbitrárias, proteger direitos e
garantir um processo transparente e equitativo.
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O Princípio da Presunção de Legalidade,
Legitimidade e Veracidade é um dos
fundamentos do Direito Administrativo que
parte do pressuposto de que os atos e
decisões da Administração Pública são
considerados válidos, legais e
verdadeiros até que se prove o contrário.
Em outras palavras, quando um ato é
praticado pela Administração, presume-se
que ele foi realizado em conformidade
com a lei, que possui legitimidade para
agir e que os fatos alegados são
verdadeiros.
memoriza.aí
DICA 10
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE, LEGITIMIDADE E
VERACIDADE
Esse princípio atribui à Administração Pública uma presunção favorável em relação
aos seus próprios atos, de forma que cabe ao interessado, que questiona a
validade ou a legalidade de um ato administrativo, o ônus de provar que o ato está
equivocado ou é ilegal.
No entanto, essa presunção não é absoluta e pode ser afastada mediante provas
suficientes que demonstrem que o ato administrativo não cumpre os requisitos legais,
é ilegítimo ou baseia-se em informações incorretas.
Portanto, o Princípio da Presunção de Legalidade,
Legitimidade e Veracidade não impede a possibilidade de
contestação e revisão dos atos administrativos, mas
estabelece uma base inicial de validade e veracidade que
deve ser superada com argumentos sólidos.
Em síntese, esse princípio busca garantir a estabilidade e a
confiança nos atos administrativos, enquanto também
reconhece o direito das partes de questionar e contestar
decisões que possam ser consideradas inadequadas ou
injustas.
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O Princípio da Segurança Jurídica é um dos alicerces
do ordenamento jurídico que visa garantir a
previsibilidade, estabilidade e confiança nas
relações sociais e no funcionamento do sistema
legal. Ele assegura que as normas jurídicas sejam
claras, estáveis e aplicadas de maneira consistente
ao longo do tempo, proporcionando segurança aos
cidadãos e às instituições.
memoriza.aí
DICA 11
PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA 
Esse princípio tem implicações tanto na esfera individual quanto na
coletiva. Na esfera individual, ele garante que os indivíduos possam
planejar suas ações e tomar decisões com base em um conjunto de regras
previsíveis, sem medo de que a interpretação ou aplicação das leis seja
alterada abruptamente. Isso proporciona confiança nas relações contratuais,
nos direitos de propriedade e nas demais interações sociais.
Na esfera coletiva, o Princípio da Segurança Jurídica contribui para a
estabilidade das instituições, evitando mudanças frequentes nas normas
legais que possam gerar incertezas e perturbações na sociedade. Ele
também contribui para a confiança dos cidadãos no sistema legal e no Estado,
promovendo a coesão social e a obediência às normas.
No âmbito do Direito Administrativo, a segurança jurídica
implica que os atos administrativos devem ser estáveis
e previsíveis, de modo que os cidadãos possam confiar
nas decisões da Administração Pública e planejar suas
atividades com base nelas.
Em resumo, o Princípio da Segurança Jurídica busca criar
um ambiente jurídico estável e confiável,
proporcionando certeza e confiança às pessoas e
instituições dentro de uma sociedade regida pelo
Estado de Direito.
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O Princípio da Boa-Fé é um conceito fundamental no
direito, tanto no âmbito civil quanto no
administrativo, que exige comportamentos
honestos, leais e coerentes por parte das partes
envolvidas em uma relação jurídica. Ele implica
que as partes devem agir de maneira honesta,
transparente e confiável ao celebrar contratos,
realizar negócios ou interagir com a administração
pública.
No contexto do Direito Administrativo, o Princípio da
Boa-Fé requer que a administração pública e os
cidadãos se relacionem de maneira honesta e
justa. Isso significa que a administração deve
fornecer informações precisas e completas aos
cidadãos, agir de forma transparente e evitar
comportamentos contraditórios. Da mesma forma,
os cidadãos também são obrigados a agir de boa-fé
ao tratar com a administração, apresentando
informações corretas, cumprindo prazos e
respeitando as regras estabelecidas.
memoriza.aí
DICA 12
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ
Além disso, o Princípio da Boa-Féimplica que as partes devem cooperar
para alcançar os objetivos da relação jurídica, evitando a exploração ou
o abuso de direitos. Quando uma das partes age de maneira contrária à
boa-fé, isso pode resultar em consequências legais, como a invalidação de
contratos ou atos administrativos.
Em suma, o Princípio da Boa-Fé visa promover a confiança, a lealdade e a
honestidade nas relações jurídicas, seja entre particulares ou entre os
cidadãos e a administração pública. Ele contribui para a previsibilidade, a
segurança e a justiça no sistema jurídico.
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O Princípio da Hierarquia também está relacionado à distribuição de
competências e atribuições dentro da administração pública. Órgãos de
nível inferior têm funções mais específicas e operacionais, enquanto órgãos
de nível superior têm responsabilidades mais amplas e estratégicas.
Além disso, o princípio da hierarquia contribui para a eficiência e a
organização interna da administração pública, uma vez que permite a
coordenação das atividades, a tomada de decisões e a supervisão das
ações realizadas pelos diferentes órgãos.
memoriza.aí
DICA 13
PRINCÍPIO DA HIERARQUIA
O Princípio da Hierarquia é um dos
fundamentos do Direito Administrativo que
estabelece uma estrutura organizacional
em que os órgãos administrativos são
dispostos em diferentes níveis de
autoridade e subordinação. Esse princípio
implica que existem relações hierárquicas
entre os órgãos da administração pública, de
forma que alguns órgãos estão subordinados a
outros em uma ordem de superioridade e
subordinação.
A hierarquia é essencial para a organização e funcionamento eficiente da
administração pública, permitindo a delegação de competências e a tomada de
decisões em diferentes níveis. Geralmente, os órgãos de nível superior têm autoridade
para supervisionar e controlar os órgãos de nível inferior, assegurando a conformidade
com as leis, regulamentos e políticas estabelecidas.
Os órgãos administrativos são dispostos em diferentes níveis de autoridade e
subordinação. Esse princípio implica que existem relações hierárquicas entre os
órgãos da administração pública, de forma que alguns órgãos estão
subordinados a outros em uma ordem de superioridade e subordinação.
Em resumo, o Princípio da Hierarquia é fundamental para estabelecer uma estrutura
organizacional clara na administração pública, definindo as relações de autoridade e
subordinação entre os órgãos e contribuindo para o bom funcionamento do sistema
administrativo.
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Antes de abordarmos a análise detalhada de cada um dos poderes administrativos, é
essencial recordar que o sistema jurídico-administrativo é influenciado tanto pelo
princípio da supremacia do interesse público quanto pela sua inalienabilidade. 
Nesse contexto, juntamente com os poderes concedidos aos funcionários públicos, a
fim de garantir que o interesse público prevaleça sobre o interesse privado, são
estabelecidos compromissos específicos para os administradores públicos,
conhecidos como deveres administrativos.
Assim, é notável que tanto os poderes quanto os deveres surgem como
desdobramentos lógicos do sistema jurídico-administrativo, que se caracteriza
pelos princípios da supremacia do interesse público e da inalienabilidade do interesse
público.
memoriza.aí
DICA 14
PODERES ADMINISTRATIVOS
Compreendemos que o princípio da supremacia do interesse público sustenta diversas
faculdades que elevam a posição da administração pública acima do indivíduo.
Quando atribuídas aos funcionários públicos, essas faculdades são designadas
como poderes administrativos.
SUPREMACIA DO INTERESSE
 PÚBLICO
INDISPONIBILIDADE DO
 INTERESSE PÚBLICO
poderes
deveres
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Em vez disso, ela deve seguir os procedimentos e critérios especificados
na lei.
Em outras palavras, o poder vinculado é aquele que limita a atuação da
administração pública a ações que estão claramente definidas e
regulamentadas. Não há espaço para interpretações ou escolhas subjetivas
por parte dos agentes públicos. Eles devem seguir os passos definidos pela
lei de maneira objetiva e sem a liberdade de fazer julgamentos pessoais.
Esse tipo de poder é comumente usado em situações em que a legislação já
traçou regras claras e precisas, deixando pouco espaço para interpretação
ou discricionariedade. Isso ajuda a garantir uma maior previsibilidade e
imparcialidade nas decisões administrativas.
memoriza.aí
DICA 15
PODER VINCULADO 
O poder vinculado é um dos tipos de poder
administrativo exercido pela administração pública.
Ele se baseia estritamente nas normas e
regulamentos preestabelecidos pela legislação. 
Quando um poder é considerado vinculado,
significa que a autoridade administrativa não
possui margem de discricionariedade para
tomar decisões. 
exemplo na prática
Caso um indivíduo tenha violado uma determinada lei de trânsito que estabelece uma
penalidade de R$ 1.000 reais, o agente público, ao avaliar a conduta do indivíduo e a
infração à lei, está obrigado a aplicar exatamente o montante estipulado. 
Assim, não existe espaço para negociação
ou alteração desse valor por parte do agente
público. O valor é estabelecido de forma
inequívoca pela lei e deve ser cobrado sem
possibilidade de discrepância.
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 Ao contrário do poder vinculado, onde a ação
deve ser realizada de acordo com regras pré-
estabelecidas, o poder discricionário
permite que os administradores públicos
usem seu julgamento para tomar decisões
quando a legislação não for rígida em
detalhar cada aspecto.
memoriza.aí
DICA 16
 PODER DISCRICIONÁRIO
O poder discricionário é um dos tipos de poder
administrativo exercido pela administração pública.
Ele se refere à capacidade de os agentes
públicos tomarem decisões com um certo grau
de margem de manobra ou liberdade de
escolha, dentro dos limites da legalidade e do
interesse público.
exemplo na prática
O poder discricionário pode ser exercido incluem a concessão de licenças, a aplicação
de sanções não rigidamente definidas em lei, a alocação de recursos públicos em
projetos, entre outros casos em que as circunstâncias podem demandar análise e
ponderação por parte dos agentes públicos.
O poder discricionário não significa uma liberdade ilimitada para os
agentes públicos agirem como desejarem. Eles devem agir de acordo
com os princípios legais e os objetivos do interesse público, mesmo que
haja espaço para escolhas dentro desse contexto.
Essas decisões devem ser fundamentadas e razoáveis, evitando
arbitrariedades.
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DICA 17
PODER HIERÁRQUICO
Basicamente, o poder hierárquico envolve a capacidade das autoridades
superiores de supervisionar, orientar, delegar tarefas e controlar as
atividades dos subordinados. 
Ele assegura que as ações dentro da administração sejam realizadas de
maneira coordenada e alinhada aos objetivos institucionais. 
Além disso, o poder hierárquico também inclui a possibilidade de tomar
decisões sobre promoções, transferências e outras questões relativas ao
gerenciamento da força de trabalho.
Esse poder é uma parte fundamental da estrutura organizacional do setor
público, permitindo a comunicação eficiente entre diferentes níveis de
autoridade e a tomada de decisões que considerema visão geral da
administração. 
No entanto, é importante ressaltar que o poder hierárquico deve ser
exercido dentro dos limites da legalidade e do interesse público,
evitando abusos ou arbitrariedades.
O poder hierárquico é um dos poderes
administrativos que faz parte do conjunto de
prerrogativas concedidas à administração
pública para exercer suas funções de forma
eficaz e organizada. Esse poder está
relacionado à estrutura hierárquica presente
nas organizações governamentais e permite
que os níveis superiores de autoridade
controlem e coordenem os níveis inferiores.
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O poder disciplinar permite que a administração adote ações corretivas
quando um servidor público comete infrações ou transgride as regras
estabelecidas. 
Isso pode incluir desde advertências verbais até penalidades mais severas,
como suspensões ou até mesmo demissões em casos graves.
É importante destacar que o exercício do poder disciplinar deve ser
realizado de forma justa, transparente e de acordo com os princípios
legais. 
Os procedimentos disciplinares devem garantir o direito à ampla defesa e ao
contraditório, assegurando que o servidor tenha a oportunidade de se explicar
e apresentar argumentos antes que qualquer sanção seja aplicada.
O poder disciplinar visa manter a integridade e a eficácia da administração
pública, incentivando o cumprimento de normas e o respeito aos deveres por
parte dos agentes públicos.
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DICA 18
PODER DISCIPLINAR
O poder disciplinar é um dos poderes
administrativos que confere à administração
pública a autoridade para impor medidas
disciplinares e sanções aos seus servidores
ou agentes públicos em casos de violação de
deveres, normas ou regulamentos. 
Esse poder é essencial para manter a ordem, a
eficiência e a ética dentro da administração
pública.
ATENÇÃO!
O poder disciplinar abrange tanto os funcionários públicos como os indivíduos do
setor privado que possuam algum tipo de relação jurídica com a administração.
Isso significa que engloba empresas privadas que foram contratadas pela
administração pública, por exemplo.
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Em resumo, o poder regulamentar possibilita que a
administração pública elabore regras específicas que
sirvam como guias para a execução das leis já existentes. 
Essas regulamentações podem abordar aspectos
práticos, procedimentos, formas de aplicação e
detalhes técnicos que não foram totalmente abordados no
texto das leis.
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DICA 19
PODER REGULAMENTAR
O poder regulamentar é um dos poderes inerentes à administração pública, que
permite que ela crie normas e regulamentos específicos para detalhar a aplicação
das leis gerais. 
Esse poder é delegado aos órgãos e autoridades
administrativas para que possam preencher lacunas
deixadas pela legislação ou adaptar as disposições
legais às necessidades e realidades específicas de uma
determinada área ou setor.
É importante destacar que o exercício do poder regulamentar deve estar em
conformidade com os limites estabelecidos pela legislação. 
As regulamentações não podem contrariar as leis principais e devem ser
formuladas de maneira a respeitar os princípios legais, os direitos individuais e
o interesse público. 
Além disso, o processo de elaboração das regulamentações muitas vezes
inclui mecanismos de consulta pública e participação, para garantir a
transparência e a consideração de diferentes perspectivas.
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 Esse é um dos poderes que mais é cobrado em prova!
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DICA 20
PODER DE POLÍCIA
O poder de polícia é um dos poderes mais relevantes no campo do direito
administrativo. Ele confere à administração pública a autoridade para
regulamentar, fiscalizar e controlar as atividades dos indivíduos e entidades de
maneira a garantir o bem-estar da sociedade, a ordem pública, a segurança, a saúde
pública e outros interesses coletivos.
Esse poder não se relaciona apenas com a atuação das forças policiais, mas
engloba uma gama mais ampla de funções administrativas que visam equilibrar o
direito individual com o interesse coletivo. 
ATENÇÃO!
Algumas das áreas em que o poder de polícia é
aplicado incluem o licenciamento de estabelecimentos
comerciais, a regulação de tráfego, a proteção do meio
ambiente, a fiscalização de construções e a promoção
da saúde pública.
O poder de polícia é exercido de forma discricionária pela administração pública,
permitindo que ela imponha restrições e condições às atividades privadas quando
necessário para o bem público. No entanto, essa atuação deve ser pautada pela
legalidade, proporcionalidade e respeito aos direitos fundamentais dos indivíduos.
Portanto, o poder de polícia é um instrumento importante para manter a ordem, a
segurança e o equilíbrio na sociedade, garantindo que os interesses individuais não
prejudiquem o interesse coletivo.
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O poder de polícia é exercido com certa margem de discricionariedade por parte da
administração pública. Isso significa que as autoridades têm a capacidade de tomar
decisões e adotar medidas de acordo com a situação específica, desde que se
mantenham dentro dos limites legais e dos princípios que regem a ação administrativa.
O poder de polícia permite que a administração use medidas coercitivas para fazer
cumprir as regulamentações e restrições estabelecidas. Isso pode envolver a aplicação
de sanções, multas, embargos ou outras ações coercitivas para garantir a conformidade
com as regras e proteger o interesse público.
A característica de autoexecutoriedade implica que, em geral, não é preciso submeter
previamente os atos administrativos ao Poder Judiciário antes de executá-los. Em
outras palavras, graças a essa autoexecutoriedade, a administração pública tem a
capacidade de aplicar diretamente às pessoas o conteúdo de seus atos
administrativos, sem requerer autorização judicial prévia.
Esses atributos garantem que o poder de polícia seja uma ferramenta eficaz para o
governo regular e controlar as atividades individuais de maneira apropriada, com base
em critérios legais e com o propósito de alcançar o interesse coletivo e a harmonia
social.
Esses atributos são apontados pela doutrina!
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DICA 21
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA
ATENÇÃO!
Discricionariedade
Coercibilidade
Autoexecutoriedade
Os atributos do poder de polícia são características
essenciais que definem a natureza e o escopo desse poder
administrativo. Existem três atributos principais do poder
de polícia, que são:
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No entanto, é importante destacar que a mera divergência em relação a uma
decisão ou alegação de abuso de poder não é suficiente para caracterizar esse
fenômeno. Para que seja considerado abuso de poder, é necessário que haja uma
clara violação das normas legais e éticas que regulam a atuação da administração
pública. 
Em muitos sistemas legais, existem mecanismos e recursos para responsabilizar e
corrigir casos de abuso de poder, visando garantir que a autoridade seja exercida de
maneira justa, transparente e respeitosa com os direitos dos indivíduos.
O abuso de poder é uma ação que vai além das prerrogativas e dos limites da
autoridade conferida a uma pessoa dentro do contexto da administração pública. 
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DICA 22
ABUSO DE PODER
Isso pode incluiratos como coerção
injustificada, discriminação, perseguição,
corrupção, entre outros comportamentos que
violem os princípios de legalidade, imparcialidade,
moralidade e interesse público.
O abuso é um gênero que comporta duas espécies
EXCESSO DE PODER DESVIO DE PODER
 Ambos os conceitos envolvem ação inadequada por parte da administração pública,
mas as circunstâncias específicas e as violações cometidas são diferentes em cada
caso.
Ocorre quando uma autoridade excede os
limites ou as prerrogativas legais que lhe
foram conferidos. Isso significa que a
autoridade está tomando ações que vão
além do escopo de sua competência legal,
podendo agir de maneira mais ampla ou
restritiva do que o permitido. 
Acontece quando uma autoridade utiliza
seus poderes para um fim diferente daquele
para o qual esses poderes foram
originalmente concedidos. Isso geralmente
envolve o uso dos poderes para obter
benefícios pessoais, políticos ou privados, em
vez de atender ao interesse coletivo.
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