Buscar

unopar 4° periodo de ciencias contabeis

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Sistema de Ensino Presencial Conectado
 Gestão financeira e orçamento empresarial, noções de atuária e Direito empresarial- Unidos à contabilidade na busca da vantagem competitiva negocial
Rolim de Moura
2014
Gestão financeira e orçamento empresarial, noções de atuária e direito empresarial- unidos à contabilidade na busca dfa vantagem competitiva negocial
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas.
Orientadores: Prof.ª . 
Rolim de Moura
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
1 Gestão financeira e orçamento empresarial	4
1.1 Conceitos de gestão financeira .	4
1.2 Gestão financeira e fluxo de caixa	6
1.4 Risco e Retorno	11
1.5 Principais tipos de orçamento	12
2 Noções de Atuária	13
2.1Conceitos de atuária	14
2.2 Previdencia no Brasil	18
3 Direito empresarial	21
3.1 Sociedade empresarial e sociedade simples	21
3.2 Obrigações dos empresarios e sociedades empresariais	21
4 Conclusão ............................................................................................................25
5 Referencias...........................................................................................................26
INTRODUção.
Considerando que no atual cenário brasileiro administrar uma empresa é de uma responsabilidade muito grande e exige muitos esforços e conhecimento de quem está dominando a mesma, ou seja, seus gestores.
O planejamento se faz necessário em todas as atividades da empresa principalmente nas atividades da área financeira, onde se podem considerar que os recursos são escassos e os riscos são grandes. Para se tornar eficaz uma gestão financeira tornou-se atualmente um fator crítico de sucesso.
Os gestores das pequenas e médias empresas precisam aprender que as finanças de uma empresa que não podem ser administradores de forma intuitiva e nem empírica. Se por acaso o empresário estiver fazendo isso, pode-se estar perdendo dinheiro sem nem saber pra onde o mesmo esteja indo parar. 
Então fica claro que a gestão financeira de uma empresa precisa envolver um conjunto de ações e procedimentos administrativos que visam maximizar os resultados econômicos financeiros através da eficiência operacional e do controle das atividades financeiras.
Muitas empresas ainda geram o seu planejamento como um número apenas, baseado em um incremento sobre o ano anterior com pouco ou nenhuma ligação com as definições estratégicas para o futuro da empresa.
 Dessa forma o seguinte proposto abaixo em suas citações pretende discutir o papel que o orçamento empresarial, a gestão financeira, as noções de atuária e o direito empresarial têm em uma organização, bem como os erros que muitos gestores tem feito com relação a sua real aplicação. 
1.Gestão financeira e orçamento empresarial
1.1 conceito de gestão financeira
A gestão financeira é uma das tradicionais áreas funcionais da gestão, encontrada em qualquer organização e à qual cabem as análises, decisões e atuações relacionados com os meios financeiros necessários à atividade da organização. Desta forma, a função financeira integra todas as tarefas ligadas à obtenção, utilização e controlo de recursos financeiros de forma a garantir, por um lado, a estabilidade das operações da organização e, por outro, a rendibilidade dos recursos nela aplicados.
Objetivos da gestão financeira
Os grandes objetivos das ações e decisões da gestão financeira podem ser sintetizadas da seguinte forma:
. Assegurar à empresa uma estrutura financeira equilibrada e que não coloque a organização em risco financeiro nem no curto nem no longo prazo. Este equilíbrio pode ser medido pela comparação entre as aplicações de capital efetuadas e as fontes desses mesmos capitais. Assegurar a rendibilidade dos capitais investidos (quer dos capitais próprios, quer dos capitais alheios). Esta rendibilidade pode ser verificada comparando o valor dos resultados obtidos com o valor dos próprios capitais investidos.
. Garantir a estabilidade das operações da organização assegurando a existência dos capitais financeiros necessários quer à atividade corrente, quer à realização de investimentos em capital fixo.
 Atividades integradas na função financeira:
De uma forma sucinta podem ser integradas na função financeira as seguintes atividades:
. A determinação das necessidades de recursos financeiros (planeamento das necessidades de recursos financeiros, a inventariação dos recursos disponíveis, a previsão dos recursos libertos e o cálculo das necessidades de financiamento externo). Este tipo de atividades é geralmente designado por gestão de tesouraria.
. A obtenção de financiamento (para financiar a atividade corrente ou para financiar investimentos) da forma mais vantajosa tendo em conta os fins do financiamento, os custos, prazos e outras condições contratuais, as condições fiscais, o impacto na estrutura financeira da empresa, entre outras. A esta atividade pode ser dada a designação de análise das fontes de financiamento. 
. A aplicação criteriosa dos recursos financeiros, incluindo os excedentes de tesouraria, de forma a obter uma estrutura financeira equilibrada e adequados níveis de eficiência e de rendibilidade. As principais variáveis a ter em conta na aplicação dos recursos financeiros deverão ser o retorno potencial dessa aplicação, o seu grau de liquidez e o risco que lhe está associado.
. A análise económica e financeira, incluindo a recolha de informações e o seu estudo de forma a obter respostas seguras sobre a situação económica e financeira da empresa.
. A análise da viabilidade económica e financeira dos investimentos, de forma a dar suporte às decisões sobre a sua execução ou não execução.
Além das atividades descritas, podem ser ainda consideradas como parte integrante da função financeira atividades de âmbito mais administrativo como sejam as atividades contabilísticas, a gestão de contas correntes de clientes, fornecedores e outros devedores e credores, a gestão da faturação, entre outras.
 
1.2 Gestão financeira e fluxo de caixa. 
A gestão dos recursos financeiros representa uma das principais atividades da empresa. Dessa forma, faz-se necessário um efetivo planejamento dos montantes captados e o acompanhamento dos resultados obtidos, com o objetivo de administrar tais recursos, possibilitando uma melhor operacionalização. Para obter-se um boa gestão financeira, é necessária a utilização de ferramentas gerenciais, como o Fluxo de Caixa, entre outros, que visam orientar e planejar os recursos disponíveis na organização a partir da criação de cenários. Com isso, torna-se possível a identificação de necessidades ou oportunidades, para a aplicação dos excedentes de caixa em áreas rentáveis da empresa ou em investimentos estruturais. 
Tal instrumento tem a finalidade de direcionar as ações dos Coordenadores e Gerentes Financeiros na busca pelo equilíbrio das contas, a partir da visualização de períodos determinados e de um planejamento. Dessa forma, o controle de desembolsos de caixa, investimentos, análise dos melhores períodos para pagamento e da programação de prazos para venda, são algumas facilidades propiciadas por esta ferramenta gerencial. 
A utilização do Fluxo de Caixa pode ser feita por qualquer empresa, sendo este diferenciado apenas pelas características peculiares existentes (prazos de recebimento e pagamento, sazonalidade de vendas, operações, etc.). Com isso, torna-se possível a verificação das disponibilidades e a ordenação da movimentação financeira, independente do porte ou da área de atuação da empresa, propiciando, dessa forma, a reordenação em tempo hábil de deficiências na geração de caixa, bem como a análise posterior de possíveis distorções ocorridas entre o que fora
previsto e o que foi efetivamente realizado, evitando que esses problemas voltem a ocorrer.
A partir da implementação do Fluxo de Caixa, como uma das ferramentas gerenciais para operacionalização da gestão financeira, será possível obter informações imprescindíveis à tomada de decisão e resultados satisfatórios em um curto espaço de tempo. Entretanto, a simples formalização desse instrumento não será suficiente para a resolução dos problemas normalmente enfrentados, devendo ser de responsabilidade do administrador financeiro a elaboração e implementação de medidas para que a organização alcance as metas estabelecidas.
Utilizar o fluxo de caixa como ferramenta de gestão é importante, devendo-se sempre levar em conta as suas variações diárias. Como o saldo do caixa na empresa não coincide com o saldo do banco, a realização da conciliação bancária diariamente vai evidenciar melhor o intervalo de tempo entre o recebimento/emissão do cheque e a respectiva operação bancária, mantendo um rigoroso controle das operações financeiras. 
O nível de detalhamento das estimativas do fluxo de caixa dependerá do tipo de atividades ou serviços cogitados pela empresa, podendo ser simples, detalhada ou até mesmo as mais criteriosas possíveis. 
 A principal contribuição do fluxo de caixa quando analisada juntamente com as demais demonstrações financeiras, tais como o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado dos Exercícios, é a transparência do processo da disposição financeira que envolve as atividades das empresas. 
Entre os principais benefícios, destaca-se a importância quanto aos usuários dessas informações poderem fazer análises quanto à capacidade da empresa em honrar seus compromissos, pagar dividendos e empréstimos obtidos; à liquidez, solvência e flexibilidade financeira; à aplicação dos excessos de caixa da empresa, escolhendo as melhores alternativas de investimento; ao grau de precisão das estimativas passadas de fluxos de caixa, permitindo ao administrador visualizar a adequação ou não das decisões tomadas com reflexos monetários; ao desempenho operacional; ao efeito das transações de investimento e financiamento sobre a posição financeira; à capacidade de gerar futuros fluxos líquidos positivos de caixa; entre outras contribuições. Em meio a nova ordem mundial com a crescente competitividade global, as cooperativas se veem obrigadas a cobrar uma nova postura de seus gestores, buscando desenvolver formas de controle e planejamento econômico-financeiro para se manterem no mercado. Por serem instituições que não visam lucros, as mesmas necessitam de um equilíbrio financeiro para se manterem vivas, estar em constante crescimento, oferecerem cada vez mais qualidade nos serviços prestados com preços acessíveis ao bolso da população e remunerando seus colaboradores com salários justo A Administração Financeira ou Finanças, como quase toda ciência, traz em seu escopo as mudanças do mundo contemporâneo. Suas técnicas, métodos quantitativos e estrutura conceitual vêm sendo ampliada, o que aumenta sua relevância para as organizações. Por outro lado, o administrador financeiro passou a ser mais exigido, o que ocasionou a necessidade de especialização e atualização perene.
A Administração Financeira enquanto ciência pode ser subdividida em três grandes segmentos: Finanças Corporativas, Mercado Financeiro e Finanças Pessoais, conforme visualização abaixo: Finanças Corporativas, objeto desse artigo, estuda os processos e tomadas de decisão nas empresas. O segmento de Mercado Financeiro debruça-se sobre os comportamentos dos mercados, seus diferentes títulos e valores mobiliários negociados, bem como as instituições que atuam nesse segmento. Finanças Pessoais, por sua vez, estuda os financiamentos e investimentos da pessoa física e suas relações com o Mercado Financeiro. 
O administrador financeiro, diante da complexidade do mundo empresarial, precisa de uma visão holística da empresa e de seu relacionamento com o ambiente externo. Pois, o conhecimento de técnicas e métricas financeiras isoladas se mostra insuficiente, sendo necessária uma abertura para valores e informações estratégicas.
O administrador financeiro moderno precisa de uma visão integral da organização para detectar oportunidades e ameaças, tanto internas, quanto externamente. Também é imprescindível a capacidade de analisar dados e informações e fazer inferências acerca dos comportamentos e ações futuros. Administrar é, em última análise, decidir. Too administrador financeiro deve ser um especialista em tomar decisões acertadas. A continuidade (sobrevivência) de uma empresa é diretamente dependente da qualidade das decisões tomadas por seus administradores. Daí a importância de se combater o amadorismo na gestão financeira, contratando administradores financeiros profissionais, atualizados e especializados para melhorar a qualidade das decisões financeiras e garantir a continuidade da organização e geração de riqueza aos acionistas.
O processo de tomada de decisão vem assumindo complexidade e risco cada vez maior no ambiente empresarial brasileiro. As elevadas taxas de juros, carga tributária, o reduzido volume de crédito de longo prazo, as variações inflacionárias, bem como intervenções estatais na economia, alterando as regras de mercado, exigem capacidade analítica e crítica dos administradores financeiros.
 1.3 Principais decisões de investimento.
A grande concorrência existente nas modernas economias de mercado obriga as empresas a se manter tecnologicamente atualizadas. Nenhuma empresa pode sentir-se segura em boa posição conquistada, pois a qualquer momento algum concorrente poderá surgir com um produto melhor e mais barato. Assim, as empresas são obrigadas a desenvolver continuamente novos projetos e a tomar decisões sobre a sua implantação. Normalmente, isso significa a necessidade de vultosas somas adicionais de recursos e elevação no risco do empreendimento, uma vez que investimentos em novos tipos de ativos fixos têm efeitos prolongados sobre a vida da empresa, e uma decisão inadequada poderá comprometer irremediavelmente o seu futuro; enquanto as decisões de investimento envolvem importantes aspectos de natureza não financeira, as decisões de financiamento constituem responsabilidade exclusiva do administrador financeiro. As decisões de financiamento visam a montar a estrutura financeira adequada às operações normais e aos novos projetos a serem implantados na empresa. As questões envolvidas nas decisões de financiamento referem-se à composição das fontes de recursos, que exigem análise profunda das alternativas existentes e de suas implicações futuras.    
    O lucro obtido em cada exercício social representa a remuneração do investimento dos proprietários da empresa. Quanto desse lucro deveria ser distribuído aos acionistas e quanto seria retido para financiar a expansão dos negócios? Tal indagação revela que a política de distribuição de dividendos está diretamente relacionada com as decisões de financiamento. Distribuindo somente uma pequena parcela dos lucros, a empresa ficará menos dependente das fontes onerosas de recursos e ampliará a participação do capital próprio na estrutura financeira.
 Quando a empresa pertence a reduzido número de pessoas, essas decisões são tomadas por consenso ou por imposição do sócio majoritário. A dificuldade surge quando existe grande número de acionistas, e as ações são negociadas nas bolsas de valores. Nesse caso, a política de dividendos estará orientada para a maximização das cotações, devendo basear-se na avaliação das expectativas do mercado acionário, que são influenciadas por diversos fatores conjunturais.
 
Se a rentabilidade da empresa for satisfatória, pode-se supor que a maioria dos proprietários prefira abrir mão dos dividendos. Porém, não deve ser desconsiderado que sempre existirão acionistas desejosos de realizar, pelo menos, parte dos lucros. Uma empresa bem sucedida sempre terá novos planos de investimentos que implicam a necessidade de recursos adicionais.
Parte dessas necessidades poderá ser atendida com a retenção de lucros, e o restante terá de ser financiado por meio de outras fontes. Uma política de dividendos adequada favorece a manutenção dos preços das ações em níveis elevados, e isso poderá garantir o sucesso de futuros lançamentos de novas ações no mercado.
1.4 Risco e retorno.
Risco Econômico pode ser definido como a incerteza associada aos retornos esperados. Não há como evitar o risco, portanto deve-se administrá-lo. O risco é retratado na área financeira, como sendo a variância ou o desvio em relação a uma média. Atualmente, o conceito de risco é utilizado diariamente na maioria das operações financeiras. O risco em seu sentido fundamental pode ser definido como a possibilidade de prejuízos financeiros. E o risco de um investimento está ligado à probabilidade de se ganhar menos que o esperado.
O risco, no mercado financeiro, pode ser conceitualmente dividido em dois tipos básicos: 
1) Risco diversificável: também conhecido por risco não-sistemático;
2) Risco não diversificável: também conhecido por risco sistemático;
A gestão de riscos é considerada um instrumento essencial para a otimização do uso do capital e a seleção das melhores oportunidades de negócios, visando obter a melhor relação Risco x Retorno para os investidores.
O processo de seleção de uma carteira de ativos pode ser dividido em dois estágios:
1) O primeiro começa com observação e experiência e termina com opiniões sobre a performance futura dos negócios avaliados.
2) O segundo estágio começa com as opiniões relevantes sobre o futuro e termina com a escolha de uma carteira de ações.
Em regra geral, o nível de rentabilidade está associado ao nível de risco e quanto maior o risco aceito pelo investidor maior deve ser a rentabilidade potencial deste investimento. Naturalmente, algumas aplicações envolvem maior risco.
O investidor somente deve aplicar seu dinheiro num investimento quando conseguir entender o nível de risco que está assumindo. Não existe de fato investimento sem risco, embora o mercado até trabalhe com algumas taxas como se elas não tivessem risco algum, caso dos títulos do Tesouro norte-americano, e da caderneta de poupança no Brasil.
Portanto, podemos citar que existem três conceitos importantes sobre investimento no mercado financeiro, que são: RETORNO, INCERTEZA e RISCO.
Sendo assim, o retorno pode ser entendido como apreciação de capital ao final do horizonte de investimento. Infelizmente, existem incertezas associadas ao retorno que efetivamente são obtidos ao final do período de investimento. E qualquer medida numérica dessa incerteza pode ser chamada de risco. Os principais tipos de riscos financeiros são: Risco de Mercado; Risco de Crédito; Risco de Liquidez; Risco Operacional; Risco Soberano; Risco País; Risco Cambial; Risco Legal; Risco de Imagem.
 
1.5 Principais tipos de orçamento
Orçamento de Vendas: Esta é via de regra a peça base para o desenvolvimento de um orçamento.	Após definidas as metas globais da organização no planejamento global, os departamentos fazem seus planejamentos funcionais, e neste caso, o departamento comercial informa como se dará sua estratégia para alcançar as metas estipuladas.
	O departamento comercial informa uma série de padrões que comporão sua estratégia, tais como: Quantidades, modelos, preços unitários, períodos, formas de recebimento das vendas, impostos, e outras que se julgarem necessárias para cada tipo de organização.
	O departamento de orçamentos utiliza-se destas informações para a confecção do orçamento, bem como as demais áreas envolvidas, e que também, em virtude das informações de vendas, farão sua programação para cumprimento das metas gerais e específicas.
Orçamento de Produção: Tendo como ponto de partida as necessidades de venda, os estoques iniciais e finais programados de MP, PA e PF a produção fará uma projeção das quantidades a serem produzidas em cada período.
Orçamento de Matéria Prima: Sabendo-se quanto será produzido, e para cada item produzido quanto e quais matérias primas serão utilizadas, faz-se a projeção de utilização destas MP e das compras destas MP levando-se em conta também os estoques programados para a empresa.
Orçamento da Mão de Obra Direta: A partir da necessidade de produção e sabendo-se da necessidade de MOD para cada produto em cada setor produtivo, pode-se fazer um planejamento da quantidade de MOD necessária em cada ponto, bem como os custos aí envolvidos.
Orçamento dos Custos Indiretos de Fabricação: Os custos indiretos de fabricação são aqueles que decorrem do processo de fabricação mas não podem ser identificados diretamente nos respectivos produtos.	De modo geral podemos citar contas normalmente incluídas neste grupo: Salários de Supervisores, encarregados, Água, Energia Elétrica, Manutenção, Seguros, Materiais de consumo, etc.	Estes tem como característica serem fruto ou alvo de rateios.
Orçamento do Custo de Produção: É composto pelas informações vindas das planilhas anteriores, e tem por objetivo quantificar os gastos em todo o processo do período em análise, com a intenção de auxiliar na apuração da projeção dos resultados.
Orçamento das Despesas Comerciais e Administrativas: Da mesma forma que o anterior, tem os mesmos objetivos, porém trata dos gastos de comercialização e nas funções de apoio às atividades operativas.
Orçamento de Investimentos: Partindo das informações do PE, bem como das áreas envolvidas em todo o processo, faz uma projeção dos valores a serem imobilizados para que se crie a estrutura física necessária ao cumprimento dos objetivos.
2. Noções de Atuaria
2.1 Conceitos de Atuária
As ciências atuariais ou atuária caracterizam a área do conhecimento que analisa os riscos e expectativas financeiros e econômicos, principalmente na administração de seguros e pensões. Suas metodologias mais tradicionais são baseadas em teorias econômicas, envolvendo suas análises numa forte manipulação de dados, num contexto empresarial. Portanto, atuária é uma área de conhecimento multidisciplinar, onde o domínio de conceitos em economia, administração, contabilidade, matemática, finanças e estatística são fundamentais para o entendimento dos modelos atuariais mais elementares.
Ciência Atuarial é o ramo do conhecimento que lida com matemática de seguro, incluindo probabilidades, usada para garantir que os riscos sejam cuidadosamente avaliados, os prêmios sejam estabelecidos adequadamente pelos classificadores de riscos e a provisão para os pagamentos futuros de benefícios seja adequada. Prêmios de seguros são os pagamentos a troca da proteção contra o risco de morte. 
A ciência contábil possui forte ligação com a ciência atuarial, pois além do óbvio que pode ser observado na exigência legal de contabilização das seguradoras, uma análise financeira neste segmento, deve ser direcionada para as relações entre disponibilidades e exigibilidades, portanto, envolve os Ativos Realizáveis e os Exigíveis da empresa no curto e no longo prazo, ou seja, analisa o que a seguradora dispõe em face de suas obrigações, bem como o que tem a receber e o que tem a pagar. Além do exposto, na relação contábil-atuarial das seguradoras, pode-se observar também a junção com a economia, pois uma análise econômica considerará o capital investido e o volume monetário das receitas oriundas dos prêmios ganhos no período. Para essa análise, toma-se como base a Demonstração do Resultado do Exercício.
a.2) Ramos.
A atuária é dividida em dois ramos:
1 - Ramo vida: características de longo prazo, estuda os modelos relacionados à aposentadoria, pensões e seguro vida e saúde; 
No ramo vida, os cálculos de prêmios envolvem basicamente os riscos de sobrevivência e os riscos de morte, com prêmios únicos e puros; ou seja, prêmios pagos a vista em uma única parcela e que cobrem a esperança matemática dos sinistros futuros
agregados à margens técnicas de segurança; podendo variar conforme sua temporariedade, diferimento e coberturas.
2 - Ramo não vida: características de curto prazo, estuda os modelos relacionados a seguros em geral como automóveis, responsabilidade civil, entre outros.  Atua principalmente nos segmentos de: seguros e capitalização; Previdência social e privada; - complemento; resseguros e Instituições financeiras.
a.3)OAtuária
O atuário existe desde a antiga Roma, executando diversas atividades. Na Antiguidade romana, a economia de troca era intensa. A unidade econômica do vasto império, mantida por meio de notáveis redes rodoviárias e de intensa navegação, transformara Roma em centro de afluência dos produtos de todas as províncias, estimulando as transações comerciais e a criação de companhias mercantis e sociedades por ações. Sem a menor noção de probabilidade, os romanos já tinham naquela época, mesmo que a grosso modo, a visão bem nítida de uma renda vitalícia, diferenciando-a da renda perpétua, válida para sempre. Segundo o Decreto-lei nr 806 de 04/06/1969, o atuário é o técnico especializado em matemática superior que atua, de modo geral, no mercado econômico-financeiro, promovendo pesquisas e estabelecendo planos e políticas de investimentos e amortizações e em seguro privado e social, calculando probabilidades de eventos, avaliando riscos e fixando prêmio, indenizações, benefícios e reservas matemáticas, ou seja, o profissional formado em Ciências Atuariais pode trabalhar em seguradoras, resseguradoras, fundos de pensão, consultorias, no mercado financeiro e na área acadêmica. O atuário procura mensurar e relacionar o acaso equivalência de aleatoriedade o tempo duração dos processos financeiros. Entre as atribuições da profissão de atuário estão a elaboração dos planos técnicos e avaliação das contribuições e reservas matemáticas das empresas privadas de seguros e de capitalização, das instituições de Previdência Social, das associações ou caixas mutuarias de pecúlios ou sorteios e dos órgãos oficiais de seguros e resseguros. 
O atuário deve assegurar tanto a solvência econômica o equilíbrio entre o total dos haveres e o total das obrigações-, quanto a solvência financeira da empresa pagar as obrigações que se vencem a cada dia.
É o atuário também o responsável pela determinação e tarifação dos prêmios de seguros, de capitalização e especiais ou extra prêmios relativos a riscos especiais e pela análise atuarial dos lucros dos seguros e das formas de sua distribuição entre os segurados e portadores de títulos de capitalização. A lógica que o atuário utiliza para os cálculos, de forma a considerar as diferenças para os diversos ramos da ciência, está nas condições de equilíbrio do sistema. Por exemplo: Seguros: o equilíbrio se dá apenas fazendo receita igual a despesa; 
- Fundos de pensão (previdência privada fechada): o equilíbrio se dá na solidariedade, ou seja todos pagam sempre a mesma coisa, não importa a idade ou o gênero e a consideração de igualdade entre receita e despesa é secundária; 
- Previdência social: a principal consideração é distribuição de renda, ou seja quem recebe o benefício o recebe porque necessita dele e não porque pagou. Mesmo que não tenha pago nada tem direito a receber o benefício. A solidariedade é dada pelo pagamento de contribuições iguais para todos os que são obrigados a contribuir e a igualdade entre receita e despesa é absolutamente secundária, pois sempre há garantia que não faltará recurso para o pagamento dos benefícios pelo tesouro nacional.
Somente o atuário pode assinar, como responsável técnico, os balanços das empresas de seguros e de capitalização, as carteiras dessas especialidades, mantidas por instituições de previdência social e outros órgãos oficiais de seguros e resseguros e os balanços técnicos das caixas mutuarias de pecúlios ou sorteios, quando publicados.
Para a peritagem e emissão de pareceres sobre assuntos envolvendo problemas de competência exclusivamente do atuário, dois documentos destacam-se: 
1 - Avaliação Atuarial, na qual são estudados os aspectos quantitativos e qualitativos relativos ao ativo e ao passivo do plano;
2 - Parecer Atuarial, no qual o atuário atesta ou não a situação de solvência econômica/financeira da entidade, identifica as discrepâncias encontradas e as razões que as originaram e propõe correções para esses desvios.
O Trabalho do atuário é rigorosamente técnico. Dotado de forte base matemática e estatística, é ele quem calcula a probabilidade dos eventos, avalia os riscos e fixa prêmios, indenizações, benefícios e reservas matemáticas. Assim, o atuário cuida da investigação das leis de mortalidade, invalidez, doença, fecundidade e natalidade e de outros fenômenos biológicos e demográficos em geral, das probabilidades de ocorrências necessárias ao estabelecimento de planos de seguros e cálculo de reservas; da seleção e aceitação dos riscos, do ponto de vista médico atuarial e da elaboração das cláusulas e condições gerais das apólices de todos os ramos, seus aditivos e anexos, dos títulos de capitalização; dos planos técnicos de seguros e resseguros; das formas de participação dos segurados nos lucros; da cobertura e exclusão de riscos especiais.
De forma resumida, o atuário é um especialista em risco, definindo os valores que devem ser pagos para garantir o cumprimento de um contrato.
Por iniciativa de pesquisadores e matemáticos interessados em ampliar o campo de estudo em temas e trabalhos de natureza atuarial, foi fundado em 1944, o Instituto Brasileiro de Atuária (IBA).
O atuário só deve trabalhar se contar com o registro expedido pelo Instituto Brasileiro de Atuária e, para isso, deve se submeter a um exame após a graduação.
A fiscalização do exercício da profissão do Atuário é exercida pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.
2.2 Previdência no Brasil
A perspectiva de sustentabilidade de qualquer sistema de previdência passa necessariamente por estratégias previamente definidas e sustentadas em atos legais consistentes, bem como por análise profunda e circunstanciada da situação atuarial e financeira de forma a permitir a mensuração do montante das obrigações do sistema, considerando o conjunto dos seus segurados, as regras de reconhecimento ao direito dos benefícios oferecidos pelo plano, vis a vis à capacidade do provedor em canalizar os recursos necessários para fazer frente às obrigações decorrentes. 
A estratégia legislativa está definida desde o advento da EC no 20 de 1998 que trouxe a orientação de construção de RPPS com observância do Equilíbrio Financeiro e Atuarial, lógica e direcionador a serem perseguidos pelos entes federativos brasileiros em relação à previdência social dos seus servidores públicos. 
Como a opção definida pela Constituição desde 1988 foi no sentido de se dar tratamento diferenciado para a previdência social do servidor público, várias questões que são fundamentais para o RGPS quanto à definição de sua sustentabilidade não o são, pelo menos diretamente, para os RPPS. O RGPS se apresenta sempre sensível e exposto a fatores externos à sua gestão como, por exemplo, as oscilações da economia e por consequência do Produto Interno Bruto 
(PIB) do país, a política de salário mínimo, o piso e teto da base de cálculo da contribuição e dos benefícios, o rol de benefícios sustentados pelo regime, a inflação de preços e salários, o comportamento de emprego e desemprego, os movimentos das pessoas, a legislação trabalhista em geral, a jurisprudência do país quanto à legislação trabalhista e previdenciária, a capacidade de arrecadação das contribuições e de pagamento dos contribuintes, o nível de adimplência e inadimplência dos contribuintes, a mão de obra economicamente ativa do país como um todo, o nível de formalidade e informalidade da mão de obra, a possibilidade de outras fontes de financiamento do sistema, as renúncias fiscais, as isenções, as composições das forças políticas, haja vista a sensibilidade que representa a aprovação de
projetos de adequação ou reforma do sistema, incluindo os impactos das políticas de harmonização e ou coordenação com os sistemas previdenciários de outros países nos casos de acordos bilaterais ou multilaterais para o reconhecimento de direitos de segurados migrados etc. 
Já para os RPPS, embora também integrantes do sistema de previdência social, nem todos os fatores são tão influentes, pelo menos diretamente, quanto aos impactos na definição dos valores dos benefícios que tendem a ter regras mais estáveis ou no financiamento do sistema. Por exemplo, as incógnitas que influenciam diretamente o comportamento da arrecadação das receitas.
 Os servidores públicos estatutários são providos de estabilidade funcional, portanto, não se expõem diretamente às influências do mercado quanto ao desemprego e têm por origem relação de trabalho formalizada e gozam de fonte de financiamento do 15 sistema “garantida” pelos orçamentos dos entes patrocinadores; os segurados tendem a ter regras preestabelecidas de crescimento nos planos de cargos e salários o que permite projeções atuariais e financeiras mais realistas etc., em que pese a capacidade arrecadadora e contributiva dos entes federativos estejam sob as influências das variações econômicas em geral.
Conforme os RPPS, em sua grande maioria, foram criados até 1998, sem a realização de um estudo atuarial que permitisse avaliar o custo do plano previdenciário e estabelecer as fontes de custeio necessárias para a adequada cobertura das obrigações com o pagamento dos benefícios. Este fato, aliado a outras deficiências estruturais e organizacionais, também analisadas anteriormente, resultou na formação de expressivos déficits atuariais, configurando um desequilíbrio atuarial crônico para muitos dos RPPS. Nesta seção serão analisados os seguintes tópicos:
a) As normas legais e infra legais que detalharam o equilíbrio financeiro e atuarial a partir da Emenda Constitucional nº 20/1998, momento em que este foi definido como princípio básico norteador da existência dos regimes de previdência dos servidores públicos.
b) Os conceitos elementares relacionados à Atuária, sem a pretensão de um estudo aprofundado a seu respeito, porém trazendo conhecimentos básicos que permitam compreender a terminologia, resultados e importância de uma avaliação atuarial.
O atuário, ao realizar a avaliação atuarial, buscará apurar o “custo” do RPPS, representado pelo montante total dos compromissos futuros do plano de benefícios para honrar os direitos previdenciários de seus segurados, para em seguida determinar como esses compromissos poderão ser financiados, por meio do estabelecimento de um plano de custeio.
3. Direito empresarial
3.1 Sociedade empresarial e sociedade simples.
De acordo com o novo CC há diferenças entre constituir-se uma sociedade simples e uma sociedade empresária, porém o empresário é participante de ambas. Já vimos que um empresário individual pode exercer uma atividade empresarial a partir de sua pessoa física, e que no caso de uma constituição de uma pessoa jurídica passa a ser uma sociedade empresária.
Porem uma sociedade empresária tem a necessidade de um objetivo de uma atividade própria de um empresário, ou seja, que exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços, além das sociedades acionárias.
A sociedade simples define-se como forma de exclusão das outras características societárias, o art. 982 do código civil trata desta maneira: “Considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais”.
Assim sendo uma a sociedade simples não exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços, destina-se principalmente a cooperativas (força de lei), atividades intelectuais, científicas, literárias ou artísticas que unem capitais e criam uma pessoa jurídica sem a adoção de uma organização empresarial.
3.2 obrigações dos empresários e sociedade empresariais
A Sociedade Empresária se caracteriza pela reunião de duas ou mais pessoas para exercer uma atividade econômica. Estas pessoas podem ser tanto Física quanto Jurídica. Fábio Ulhoa nos alerta quanto a utilização da palavra ‘empresária’:
 “Sociedade empresária é a pessoa jurídica que explora uma empresa. Atente-se que o adjetivo ‘empresária’ conota ser a própria sociedade (e não os seus sócios) a titular da atividade econômica. Não se trata, com efeito, de sociedade empresarial, correspondente à sociedade de empresários, mas da identificação da pessoa jurídica como o agente econômico organizador da empresa. Essa sutileza terminológica, na verdade, justifica-se para o direito societário, em razão do princípio da autonomia da pessoa jurídica, o seu mais importante fundamento. Empresário, para todos os efeitos de direito, é a sociedade, e não os seus sócios. É incorreto considerar os integrantes da sociedade empresária como os titulares da empresa, porque essa qualidade é a da pessoa jurídica, e não dos seus membros.” (Curso de Direito Empresarial Vol. 2, 2010, pág. 23)
 No Direito Empresarial, é importante observar que o termo Empresa refere-se a Atividade e o termo Empresário refere-se a própria Sociedade.
 A sociedade empresária constitui seus próprios direitos e obrigações, e estes, diferem-se dos direitos e obrigações dos sócios. As sociedades empresárias são sempre personalizadas, entretanto, isso não significa que o sócio sempre responderá limitadamente, pois, em alguns casos, como por exemplo, a sociedade empresária em nome coletivo, os sócios respondem ilimitadamente pelas obrigações sociais. Já na sociedade empresária Limitada ou de Sociedade Anônima (SA), os sócios ou acionistas têm suas responsabilidades limitadas, salvo em casos excepcionais, como, por exemplo, responsabilização tributária do administrador de uma sociedade limitada. Ou ainda, se a sociedade empresária não pagar seus credores, eles deverão entrar com uma ação judicial contra a Pessoa Jurídica, será o nome dela que estará na petição inicial e dependendo do tipo de sociedade, os sócios poderão responder de forma limitada ou ilimitada.
 As Sociedades Anônimas e limitadas possuem importância econômica. As outras, não acompanharam a evolução da nova economia e seus regulamentos se tornaram inadequados. Geralmente, estas são constituídas apenas para atividades importância secundária, marginais. Fabio Ulhôa nos mostra alguns dados estáticos relacionados as criações dos tipos de sociedades. Vejamos: “Dados estatísticos mostram que entre 1985 e 2005, as Juntas comerciais registram 64.332 sociedades limitadas, 7.977 sociedades anônimas e 842 sociedades empresárias de outros tipos (comandita simples, comandita por ações, em nome comum)”. (Curso de Direito Empresarial Vol. 2, 2010, pág. 41).
 Uma empresa só pode ser constituída por pessoa que esteja gozando de plena capacidade. Não pode haver nenhum impedimento legal. O Código Civil classifica a incapacidade em absolutamente incapazes e relativamente incapazes. 
A sociedade empresária como visto anteriormente, é um ser personalizado dotado de obrigações. São três obrigações que veremos a seguir:
1° Obrigação - É necessário ter um registro na Junta Comercial antes de dar início as suas atividades (A lei 8934/94 disciplina o registro da empresa). Insta dizer que não é o registro que dá a condição de empresário, todavia, sem ele, existe uma irregularidade da atividade econômica. O empresário sem registro na junta, não tem CNPJ, registro estadual, municipal, e consequentemente, se vier a sofrer uma fiscalização, sofrerá uma sanção administrativa e poderá pagar uma multa, pois, a atividade que está sendo exercida é uma atividade informal.
 2° Obrigação - Todo empresário deve ter uma escrituração regular, que são os livros empresariais e estes tem várias funções.
 Nesta vereda, os livros podem ser divididos em Livro Empresarial Obrigatório Comum e Especial. O primeiro contempla o livro Diário, pois, todas as empresas
são obrigadas a utilizarem e a falta de utilização acarretará em uma sanção. O último tem esse nome porque depende do ramo de atividade exercido pelo Empresário. Por exemplo, empresas que emitem duplicata, devem ter um Livro Obrigatório Especial de Duplicata. O art. 100 da lei 6404/76 traz um rol de livros de registros obrigatórios especiais. O art. 1179 refere-se a escrituração regular:
 Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
§ 1º Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados.
§ 2º É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970.
 Por fim, conforme os livros devem preencher os requisitos intrínseco e extrínseco. O primeiro, conforme preceitua o art. 1183 do Código Civil, os livros devem compreender idioma local (português) e moeda corrente nacional. Enquanto que o último refere-se segurança dos livros, sendo que todo livro deve ter um termo de abertura, encerramento e uma autenticação. Se o livro empresarial não preencheu nenhum desses requisitos, não será válido.
 3° Obrigação - O empresário deve proceder com o levantamento dos balanços anuais. O mesmo artigo 1179 que se refere a escrituração regular também prevê a 3° obrigação. O artigo diz, via de regra, que todo empresário deverá providenciar dois balanços: patrimonial e resultado econômico. O primeiro, basicamente, é necessário ter uma visualização da situação dos seus ativos, enquanto que, o último visualizam-se os lucros ou perdas do empresário. Normalmente estes balanços são escritos no próprio livro Diário.
 E para finalizar, o procedimento dissolutivo de uma sociedade, nas palavras de Fabio Ulhôa: 
“O procedimento dissolutório (ou dissolução em “sentido largo”, dissolução-processo) inaugura-se com um ato praticado pelos sócios ou pelo Judiciário e prossegue com a liquidação, que visa à solução das pendências negociais da sociedade, e a partilha, que distribui o acervo patrimonial remanescente, se houver, entre os sócios. Enquanto esse procedimento não se realiza, a sociedade continua titular de personalidade jurídica própria e todos os efeitos derivados da personalização se verificam.” (Curso de Direito Empresarial Vol. 2, 2010, pág. 37).
Conclusão
A participação do gestor na elaboração e validação dos relatórios gerenciais e determinantes para o sucesso dos relatórios, os quais constituem parte integrante do processo decisório da empresa. Com relação a inserção desse processo de forma incremental, é sabido que, quando as mudanças são graduais, tornam-se mais fáceis de serem absolvidas e, consequentemente, apresentam resultados de forma mais rápida. O sucesso de uma empresa depende muito mais de uma boa administração centrada e objetiva, lembrando que ninguém está aqui para pedir dinheiro. A maioria das decisões empresariais são medidas em termos financeiros. Todas as áreas da empresa: contabilidade, produção, marketing, recursos humanos, pesquisas e outras necessitam interagir com a área de finanças apara realizarem seu trabalho. O gestor moderno precisa de uma boa formação generalista, visão sistêmica e integrativa de todo o negócio e deve estar em contato permanente com todas as áreas da empresa, controlando e fomentando o negócio com informações estratégicas. Para realizar essas funções, tanto o gestor financeiro, quanto o empresário usará de relatórios, ferramentas e técnicas de finanças corporativas. Através dos indicadores financeiros é possível comparar uma organização com outras do mesmo segmento e até de segmentos diferentes de mercado. Avaliar a evolução financeira a longo de uma empresa é uma importante tarefa, a nível externo para todos os fornecedores de capital e credores da empresa e a nível interno para a formação da estratégia futura. No Fluxo de Caixa considera-se como uma estrutura flexível, no qual o empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa. O risco pode ser definido como a possibilidade de prejuízos financeiros. E o risco de um investimento está ligado à probabilidade de se ganhar menos que o esperado. As necessidades do mercado de capitais exigiram do profissional atuário conhecimento sobre economia e finanças, transformando-o em especialistas em cálculos de riscos também nessas áreas.
Referencias.
http://www.ivansantos.com.br/fluxessencial.pdf
Dia30/08/14
http://www.cpgls.ucg.br/ArquivosUpload/1/File/V%20MOSTRA%20DE%20PRODUO%20CIENTIFICA/NEGOCIOS/2-
Dia 30/08/14	Comment by RENILDO: 
http://www.direitosimplificado.com/materias/direito_empresarial_sociedade_empresaria_introducao.htm
 Dia 21/09/2014

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando