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ABSCESSO PERIAPICAL Alunas: Bruna Stresser Fabiana Stresser Carla Eduarda Dutine Daniela Nascimento Isabela Santos Amanda Duarte Um abscesso periapical consiste em um acúmulo de pus na raiz de um dente, resultante de uma infecção, na maioria das vezes, que se propagou do dente aos tecidos circundantes. Essas alterações podem ocorrer em decorrência de reações inflamatórias agudas e crônicas nestes tecidos, com características clínicas, radiográficas e microscópicas, exclusivas e próprias da região periapical. AGUDO Trata-se de uma agressão mais violenta, causando uma reação mais intensa das defesas do organismo. DIAGNÓSTICOS CRÔNICO Agressão é menos intensa, resultando em uma reação mais lenta e débil. Pode ser causado por agentes físicos, químicos e microbianos, responsáveis por alterações inflamatórias irreversíveis do órgão pulpar. O motivo mais comum é a presença dos microorganismos que causam as cáries, e que ao não serem tratados adequadamente, acabam infeccionando a polpa do dente, e logo após, passam do interior do canal radicular à região apical. ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO FASES DE DESENVOLVIMENTO EVOLUÍDO EVOLUÇÃO DO ABSCESSO FASE INICIAL FASE INICIAL Dor intensa, espontânea e localizada, com formação de pus dando a sensação de dor e latejamento na área acometida. O dente apresenta mobilidade e sensibilidade a mastigação. FASE DE EVOLUÇÃO Além da dor, formação de pus, sensação de pressão e latejamento, também existe a presença de inchaço no rosto, que quando realizado a palpação apresenta consistência firme. Em alguns casos de exteriorização do abscesso pode ocorrer fistula cutânea. EVOLUÍDO Apresenta maior inchaço, podendo deformar o rosto do paciente. Nessa fase a consistência muscular é mole ao realizar a palpação. Sendo frequente a presença de febre e mal estar. A radiografia pode apresentar aspecto normal da área apical ou mostrar um ligeiro espessamento da lâmina dura. Quando uma área de rarefação está presente, pode-se dizer que ocorreu a agudização de um processo crônico (Abscesso Fenix). ASPECTO RADIOGRÁFICO — Drenagem do pus acumulado no periapice, aliviando a dor; _ Se o paciente apresentar febre ou pertubações tóxicas, deve-se admistrar antibióticos apropriados para atingir um nível sangüineo alto e rápido. TRATAMENTO Consiste nos mesmos agentes causadores do abcesso Periapical agudo, sendo o motivo mais comum a existência de caries. Paciente se apresenta assintomático sendo descoberto por exame radiográfico de rotina ou a presença de fistula. ABCESSO PERIAPICAL CRÔNICO Espessamento do perecimento apical ou mesmo uma área radiolúcida de rarefação difusa no osso alveolar, podendo variar desde uma pequena lesão até maior perda óssea. A reabsorção externa da parte da apical da raíz pode também ser eventualmente observada e o dente envolvido responder negativamente ao teste de vitalidade pulpar. ASPECTOS RADIOGRÁFICOS TRATAMENTO O tratamento consiste na eliminação do agente agressor, por meio de limpeza, modelagem e desinfecção do sistema de canais radiculares, seguidas de obturação. REFERÊNCIAS https://www.msdmanuals.com/pt- br/casa/dist%C3%BArbios-da-boca-e- dos-dentes/dist%C3%BArbios- dent%C3%A1rios/abscesso-periapical https://doity.com.br/anais/conexaofametr o2017/trabalho/38087 https://www.dentalpress.com.br/portal /abscesso-agudo-e-cronico/ https://www.forp.usp.br/restauradora/peri. htm#:~:text=Por%20defini%C3%A7%C3% A3o%2C%20o%20abscesso%20apical,r% C3%A1pida%20e%20causa%20dor%20vio lentar. http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1984- 56852011000400019#fig07 http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php? pid=S1981- 86372013000500007&script=sci_abstract &tlng=pt WATANABE, Plauto Christopher A. Imaginologia e Radiologia Odontológica . [Elsevier Editora Ltda.]: Grupo GEN, 2019. E-book. ISBN 9788595150829. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/ #/books/9788595150829/. Acesso em: 02 nov. 2022.