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CADERNO AULA (Ed 2020 COMPLETO)-109-111

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108108
Planejamento das naVegações
Périplo africano: chegada às Índias contornando a África
1415 – Conquista de Ceuta
1419 e 1445 – ilhas do Atlântico
1434 – Cabo Bojador
1488 – Cabo da Boa Esperança
1498 – Calicute (chegada às Índias)
Colombo e o projeto de chegar às Índias viajando em direção ao Ocidente
1492 – Chegada à América
 § Árabes foram expulsos da península Ibérica somente em 1492, fato que atrasou 
a formação do Estado espanhol e, portanto, a expansão marítima comercial.
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riValidade entre Portugal e esPanha
 § Comércio de especiarias e o monopólio italiano sobre o Mediterrâneo
 § Necessidade de metais preciosos
 § Centralização monárquica
 § Progresso técnico e científico
 § Bula inter coetera
 § Tratado de Tordesilhas (1494)
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Exercícios
 1. (UFSM) O ano de 1998 marca os quinhentos 
anos do Descobrimento do Brasil, pois, “Em 
1498, D. Manuel ordenava que Duarte Pache-
co Pereira navegasse pelo Mar Oceano, a par-
tir das ilhas de Cabo Verde até o limite de 370 
léguas (estipuladas pelo Tratado de Tordesi-
lhas). É esta a primeira viagem, efetivamente 
conhecida pelos portugueses, às costas do li-
toral norte do Brasil“.
(FRANZEN, Beatriz. A presença portuguesa no 
Brasil antes de 1500. In: Estudos leopoldenses. 
São Leopoldo: Unisinos, 1997, p. 95.)
Esse fato fez parte:
a) da expansão marítimo-comercial europeia, 
que deslocou o eixo econômico do Mediterrâ-
neo para o Atlântico.
b) da expansão capitalista portuguesa, em sua 
fase mercantil-colonial plenamente consoli-
dada no Brasil.
c) do avanço marítimo português, tendo Duar-
te Pacheco Pereira papel relevante na espio-
nagem e pirataria no Atlântico.
d) do processo de instalação de feitorias no Bra-
sil, pois Duarte Pacheco Pereira criou a pri-
meira feitoria, São Luiz do Maranhão.
e) das expedições exploradas do litoral brasileiro, 
cujo papel de reconhecimento econômico e ge-
ográfico coube a Duarte Pacheco Pereira.
 2. As razões do pioneirismo português na ex-
pansão marítima dos séculos XV e XVI foram:
a) a invasão da península Ibérica pelos árabes e 
a conquista de Calicute pelos turcos.
b) a assinatura do Tratado de Tordesilhas por 
Portugal e pelos demais países europeus.
c) um Estado Liberal centralizado, voltado para a 
acumulação de novos mercados consumidores.
d) As guerras religiosas, a descentralização política 
do Estado e o fortalecimento dos laços servis.
e) uma monarquia centralizada, interessada no 
comércio de especiarias.
 3. (Fuvest) Sobre o Tratado de Tordesilhas, assi-
nado em 7 de junho de 1494, pode-se afirmar 
que objetivava:
a) demarcar os direitos de exploração dos pa-
íses ibéricos, tendo como elemento propul-
sor o desenvolvimento da expansão comer-
cial marítima.
b) estimular a consolidação do reino português, 
por meio da exploração das especiarias afri-
canas e da formação do exército nacional.
c) impor a reserva de mercado metropolitano, por 
meio da criação de um sistema de monopólios 
que atingia todas as riquezas coloniais.
d) reconhecer a transferência do eixo do comércio 
mundial do Mediterrâneo para o Atlântico, de-
pois das expedições de Vasco da Gama às Índias.
e) reconhecer a hegemonia anglo-francesa sobre 
a exploração colonial, após a destruição da 
Invencível Armada de Felipe II, da Espanha.
 4. (Enem) Todo homem de bom juízo, depois que 
tiver realizado sua viagem, reconhecerá que é 
um milagre manifesto ter podido escapar de 
todos os perigos que se apresentam em sua pe-
regrinação; tanto mais que há tantos outros aci-
dentes que diariamente podem aí ocorrer que 
seria coisa pavorosa àqueles que aí navegam 
querer pô-los todos diante dos olhos quando 
querem empreender suas viagens.
J. PT. “Histoire de plusieurs voyages aventureux”. 1600. 
In: DELUMEAU, J. História do medo no Ocidente: 1300-
1800. São Paulo. Cia. das Letras. 2009 (adaptado).
Esse relato, associado ao imaginário das via-
gens marítimas da época moderna, expressa 
um sentimento de:
a) gosto pela aventura.
b) fascínio pelo fantástico.
c) temor do desconhecido.
d) interesse pela natureza.
e) purgação dos pecados.
 5. (Uern) O velho do Restelo
Dura inquietação d’alma e da vida,
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios:
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo dina de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Gloria soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana!
A que novos desastres determinas
De levar estes reinos e esta gente?
Que perigos, que mortes lhe destinas
Debaixo dalgum nome preminente?
Que promessas de reinos, e de minas
D'ouro, que lhe farás tão facilmente?
Que famas lhe prometerás? que histórias?
Que triunfos, que palmas, que vitórias?
(Luís de Camões. Os lusíadas, Canto IV. 
Disponível em: .
O contexto descrito no poema remete à expan-
são ultramarina portuguesa dos séculos XV e 
XVI. Uma das causas do pioneirismo português 
nas Grandes Navegações foi:
a) o desenvolvimento industrial, que possibili-
tou a utilização de tecnologias de ponta na 
empreitada ultramarina.
b) a hegemonia comercial lusa, ou seja, Por-
tugal, controlava o comércio mediterrâneo, 
principalmente na rota veneziana.
c) a centralização político-administrativa, pois 
Portugal já era um Estado nacional, aliás, o 
primeiro a se formar na Europa.
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d) a acumulação primitiva do capital, empreen-
dida por Portugal na Revolução de Avis, que 
colocou a nobreza no comando da nação.
 6. (Unicamp) Alexandre Von Humboldt (1769-
1859) foi um cientista que analisou o pro-
cesso das descobertas marítimas do século 
XVI, classificando o como um avanço cien-
tífico ímpar. A descoberta do Novo Mundo 
foi marcante porque os trabalhos realizados 
para conhecer sua geografia tiveram incon-
testável influência no aperfeiçoamento dos 
mapas e nos métodos astronômicos para de-
terminar a posição dos lugares. Humboldt 
constatou a importância das viagens impu-
tando lhes valor científico e histórico. 
(Adaptado de: DOMINGUES, H.B. “Viagens científicas: 
descobrimento e colonização no Brasil no século 
XIX”. In: HEIZER, Alda; VIDEIRA, Antonio A. 
Passos. Ciência, civilização e império nos trópicos. 
Rio de Janeiro: Acess, 2001, p. 59.) 
Assinale a alternativa correta. 
a) O tema dos descobrimentos relaciona-se ao 
estudo da inferioridade da natureza america-
na, que justificava a exploração colonial e o 
trabalho compulsório.
b) Humboldt retoma o marco histórico dos des-
cobrimentos e das viagens marítimas e reco-
nhece suas contribuições para a expansão do 
conhecimento científico.
c) Os conhecimentos anteriores às proposições de 
Galileu foram preservados nos mapas, métodos 
astronômicos e conhecimentos geográficos do 
mundo resultantes dos descobrimentos. 
d) Os descobrimentos tiveram grande repercussão 
no mundo contemporâneo por estabelecer os pa-
râmetros religiosos e sociais com os quais se ex-
plica o processo da independêncianas Américas.
Leia o texto e observe o mapa para respon-
der às questões 7 e 8.
Nem existia Brasil no começo dessa história. 
Existiam o Peru e o México, no contexto pré-
-colombiano, mas Argentina, Brasil, Chile, Esta-
dos Unidos, Canadá, não. No que seria o Brasil, 
havia gente no Norte, no Rio, depois no Sul, 
mas toda essa gente tinha pouca relação entre 
si até meados do século XVIII. E há aí a questão 
da navegação marítima, torna-se importante 
aprender bem história marítima, que é ligada à 
geografia. [...] Essa compreensão me deu mui-
ta liberdade para ver as relações que Rio, Per-
nambuco e Bahia tinham com Luanda. Depois 
a Bahia tem muito mais relação com o antigo 
Daomé, hoje Benin, na Costa da Mina. Isso for-
mava um todo, muito mais do que o Brasil ou 
a América portuguesa. [...] Nunca os missioná-
rios entraram na briga para saber se o africa-
no havia sido ilegalmente escravizado ou não, 
mas a escravidão indígena foi embargada pelos 
missionários desde o começo, e isso também é 
um pouco interesse dos negreiros, ou seja, que 
a escravidão africana predomine. [...] A escra-
vização tem dois processos: o primeiro é a des-
personalização, e o segundo é a dessocialização.
(Luiz Felipe de Alencastro. Entrevista a Mariluce 
Moura. “O observador do Brasil no Atlântico Sul”. In: 
Revista Pesquisa Fapesp, no 188, outubro de 2011.) 
 7. (Unesp 2020) O texto estabelece a formação 
do Brasil a partir da navegação marítima, o 
que implica reconhecer a importância 
a) da imposição de uma lógica global de comér-
cio e da dissolução das fronteiras entre os 
territórios colonizados na América. 
b) do domínio colonial de Portugal sobre o li-
toral africano e da intermediação espanhola 
no tráfico escravagista. 
c) do controle das rotas marítimas por navega-
dores italianos e da conformação do concei-
to geográfico de Ocidente. 
d) da constituição do espaço geográfico do 
Atlântico Sul e da relação estabelecida entre 
os continentes americano e africano. 
e) do surgimento do tráfico de africanos escra-
vizados e das relações comerciais do Brasil 
com a América espanhola.
 8. (Unesp 2020) A “despersonalização” e a 
“dessocialização” dos escravizados podem 
ser associadas, respectivamente,
a) ao fato de que os escravos eram identificados 
por números marcados a ferro e à interdição 
do contato entre os cativos e seus senhores. 
b) à noção do escravo como mercadoria e ao 
fato de que os africanos eram extraídos de 
sua comunidade de origem. 
c) à noção do escravo como tolerante ao traba-
lho compulsório e ao fato de que ele era proi-
bido de fazer amizades ou constituir família. 
d) ao fato de que os escravos eram etnologica-
mente indistintos e à proibição de realização 
de festas e cultos. 
e) à noção do escravo como desconhecedor do 
território colonial e ao fato de que ele não 
era reconhecido como brasileiro.

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