Buscar

EAD-Enfermagem a Distância-Material do Curso[Unidades de Tratamento Intensivo Móvel - UTIM]

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

___________________________________________________________________ 
1 
___________________________________________________________________________ 
www.enfermagemadistancia.com.br 
 
 
 
UNIDADES DE TRATAMENTO INTENSIVO 
MÓVEL – UTIM 
 
Siga as instruções abaixo para navegar no 
ambiente virtual do Ead e obter êxito no curso. 
Após a inscrição, o usuário tem 30 dias para 
concluir o curso e emitir o certificado. 
Para fazer a avaliação digite seu e-mail e senha, 
na área do usuário (IDENTIFICAÇÃO), clique em 
ENTRAR, depois clique em MINHA CONTA, 
depois em MINHAS INSCRIÇÕES e, por fim, 
clique no ícone AVALIAÇÃO. 
O usuário deverá responder a avaliação 
existente na última página do material do curso 
e transcrever as respostas para o gabarito 
existente no site. Uma vez confirmada às 
respostas, a avaliação não será mais 
disponibilizada. 
Em seguida, você pode emitir o Certificado. 
Para emitir o certificado, em outro momento, 
digite seu e-mail e senha, na área do usuário, 
clique em ENTRAR, depois clique em MINHA 
CONTA, depois em MINHAS INSCRIÇÕES e, por 
fim, clique no ícone CERTIFICADO. O arquivo 
será visualizado no formato PDF, para que você 
possa salvar ou imprimir. 
Observação: 
No ato da avaliação o usuário recebe um e-mail 
informando o seu percentual de acerto. 
Para emitir o certificado, o usuário precisa obter 
pontuação igual ou superior a 6,00 na avaliação. 
 
 
Boa sorte! 
 
A UTI frequentemente salva muitas vidas, pois 
antes que os clientes cheguem aos hospitais, são 
levados por ambulâncias que conseguem 
diminuir o tempo de sofrimento. 
 
O serviço de UTI Móvel compreende o 
atendimento pré-hospitalar de emergências 
médicas e, se necessário, a imediata remoção do 
paciente do local do primeiro atendimento a 
uma unidade hospitalar. 
Nesse curso, vamos aprofundar os nossos 
estudos no Serviço de Atendimento Móvel de 
Urgência (SAMU) que a UTI móvel mais utilizada 
na nossa região e de atendimento a nível 
público. 
 
A UTI móvel trabalha com casos de 
urgência/emergência. Mas você é capaz de 
diferenciar Urgência X Emergência? 
 
1. DIFERENÇA ENTRE URGÊNCIA X 
EMERGÊNCIA 
 
URGÊNCIAS: são situações que apresentem 
alteração do estado de saúde, porém sem risco 
iminente de vida, que por sua gravidade, 
desconforto ou dor, requerem atendimento 
médico com a maior brevidade possível. O 
tempo para resolução pode variar de algumas 
horas até um máximo de 24 horas. São 
exemplos de urgências: 
 
 Dores de cabeça súbitas de forte 
intensidade, não habituais e que não 
cedem aos medicamentos rotineiros; 
 Dor lombar súbita muito intensa 
acompanhada de náuseas, vômitos e 
alterações urinárias; 
 Febre elevada em crianças de causa não 
esclarecida e rebelde a antitérmicos. 
 
EMERGÊNCIAS: são situações que apresentem 
alteração do estado de saúde, com risco 
iminente de vida. O tempo para resolução é 
extremamente curto, normalmente quantificado 
em minutos. São exemplos de emergências: 
 
 Perda de consciência sem recuperação; 
 Dificuldade respiratória de forma aguda 
acompanhada de arroxeamento, chiado, 
dor intensa súbita no peito 
acompanhada de suor frio, falta de ar e 
vômitos; 
 Dificuldade de movimentação ou de fala 
repentina; grande hemorragia; 
 
___________________________________________________________________ 
2 
___________________________________________________________________________ 
www.enfermagemadistancia.com.br 
 
 
 
 Quadro alérgico grave com placas 
vermelhas, tosse, falta de ar e inchaço; 
 Movimentos descoordenados em todo o 
corpo ou parte dele acompanhado de 
desvio dos olhos, repuxo da boca com 
salivação excessiva (baba); 
 Aumento súbito da pressão arterial, 
acompanhado de dores de cabeça de 
forte intensidade; 
 Acidentes domésticos graves com 
fraturas e impossibilidade de locomoção 
do enfermo; 
 Queda de grandes alturas; 
 Choque elétrico; 
 Afogamentos; 
 Intoxicações graves. 
 
2. CONCEITO DE UTI 
 
O termo UTI é sigla de Unidade de Tratamento 
Intensivo. Surgiu durante a Segunda Guerra 
Mundial, quando perceberam que era mais 
seguro isolar pacientes em estado grave numa 
sala especial. A partir disso, a UTI tem sido vista 
como um local de angústia e sofrimento, e 
também de esperança. 
 
A UTI é destinada ao acolhimento de pacientes 
em estado grave com chances de sobrevida, 
que requerem monitoramento constante e 
cuidados muito mais complexos. Sua principal 
função é recuperar ou dar suporte às funções 
vitais dos clientes em observação. 
 
A história do surgimento das UTI`s remete ao 
início do século XX quando foram criadas as 
chamadas “salas de recuperação”. No nosso 
país, elas só começaram a ser implantadas na 
década de 70, primeiramente no hospital Sírio 
Libanês em São Paulo com apenas dez leitos. 
(MERLO, 2009) 
 
A partir da década de 90, iniciou-se um 
movimento chamado de Humanização do 
atendimento na UTI, onde os profissionais 
passaram a refletir profundamente sobre o 
assunto, pois mesmo em face a todos os 
esforços prestados, a UTI continuava sendo um 
local angustiante. Estudos e reflexões surgiram 
para tornar essas unidades menos estressantes 
e mais aconchegantes e voltadas para as 
necessidades de cada cliente. 
 
O principal objetivo da humanização é gerar 
satisfação ao cliente, implementando o 
conceito: “cuidar do outro como você gostaria 
de ser cuidado”, criando um ambiente menos 
hostil - o que ajuda o paciente a diminuir o 
nível de estresse e, consequentemente, se 
recuperar mais rápido. 
 
3. HISTÓRIA DO ATENDIMENTO PRÉ-
HOSPITALAR 
 
Ainda no século XVIII, os primórdios do 
atendimento a urgência e emergência foram 
durante as grandes guerras do período 
napoleônico, quando em 1792 o cirurgião da 
Grande Armada de Napoleão Bonaparte 
idealizou uma “ambulância” em forma de 
carroça puxada por cavalos. Os feridos eram 
transportados para lugares longe dos campos de 
batalha onde recebiam os primeiros 
atendimentos pelos militares médicos. Só 
durante as guerras do Vietnã e da Coréia é que 
aparece a figura do enfermeiro no APH 
prestando atendimento aos feridos. (MERLO, 
2009). 
 
A iniciativa de atendimento aos soldados no 
campo de batalha continuou no século XIX e 
levou à formação da Cruz Vermelha 
Internacional, em 1863, organização que, ao 
longo do tempo, demonstrou a necessidade de 
atendimento rápido aos feridos, tendo sua 
atuação destacada nas Guerras Mundiais do 
século XX, tempos depois, no mesmo século, os 
combatentes receberam treinamento de 
primeiros socorros a fim de prestar atendimento 
a seus colegas logo após a ocorrência de uma 
 
___________________________________________________________________ 
3 
___________________________________________________________________________ 
www.enfermagemadistancia.com.br 
 
 
 
lesão no campo de batalha. As vítimas também 
recebiam os cuidados durante o transporte até o 
hospital de guerra. (RAMOS; SANNA, 2005). 
 
Em 1955 na França, surgiram as primeiras 
equipes móveis de APH, somente em 1968 
nasceu o SAMU (Serviço de Atendimento 
Médico de Urgência), já nos moldes do 
funcionamento que ocorre hoje. (MERLO, 2009) 
 
Em 1989, São Paulo foi a primeira cidade em 
implantar o serviço no Brasil com o Projeto 
Resgate, no Rio de Janeiro, na mesma época 
nasceu o Grupo de Emergência do Corpo de 
Bombeiros, em Porto Alegre, a implantação do 
SAMU se deu em 1995, através de um termo de 
cooperação técnica com a França. (RAMOS; 
SANNA, 2005) 
 
Estados Unidos da América (EUA) e França até 
hoje são as referências mundiais em APH, uma 
vez que possuem um sistema mais desenvolvido 
nos quais os enfermeiros tem sua função 
consolidada e reconhecida em seus sistemas de 
atendimento (RAMOS; SANNA,2005). 
 
Ainda em 1955 na França, foram criadas as 
primeiras equipes móveis de reanimação. 
(LOPES; FERNANDES, 1999) 
 
Em 1965, criaram oficialmente os Serviços 
Móveis de Urgência e Reanimação (SMUR), 
dispondo agora das Unidades Móveis 
Hospitalares (UMH). Em 1968, nasceu o SAMU, 
com a finalidade de coordenar as atividades dos 
SMUR, comportando, para tanto, um centro de 
regulação médica dos pedidos, tendo as suas 
regras regulamentadas em decreto de 
16/12/1987. (MERLO, 2009) 
 
As equipes das UMH passaram também a 
intervir nos domicílios dos pacientes, 
configurando definitivamente, os princípios do 
atendimento pré-hospitalar, relacionados a: 
 
 O auxílio médico urgente é uma 
atividade sanitária. 
 As intervenções sobre o terreno devem 
ser rápidas, eficazes e com meios 
adequados. 
 A abordagem de cada caso deve ser 
simultaneamente, médica, operacional e 
humana. 
 As responsabilidades de cada 
profissional e as inter-relações com os 
demais devem ser estabelecidas 
claramente. 
 As qualidades dos resultados dependem, 
em grande parte, do nível de 
competência dos profissionais. 
 A ação preventiva deve ser um 
complemento da ação de urgência. 
 
4. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR NO 
BRASIL. 
 
Ao retroceder no tempo, identificamos serviço 
pioneiro de APH no Brasil datando de fins do 
século XIX. 
 
Martins e Prado (2003) resgataram que em 
1893, o Senado da República aprovara a lei que 
estabelecia a presença do socorro médico de 
urgência em via pública, na capital do país, 
então Rio de Janeiro. Através do Decreto nº 
395/1893 do Estado de São Paulo, estabeleceu a 
responsabilidade do Serviço Legal da Polícia Civil 
do Estado para atender as ocorrências. A partir 
de 1910, com o Decreto nº 1392, tornou-se 
obrigatório a presença de profissionais médicos 
em acidentes e incêndios. (MERLO, 2009) 
 
No Brasil, o Atendimento Pré-Hospitalar teve 
início através de um acordo bilateral, assinado 
entre o Brasil e a França, através de uma 
solicitação do Ministério da Saúde, o qual optou 
pelo modelo francês de atendimento, em que as 
viaturas de suporte avançado possuem 
obrigatoriamente a presença do médico, 
diferentemente dos Bombeiros. 
 
___________________________________________________________________ 
4 
___________________________________________________________________________ 
www.enfermagemadistancia.com.br 
 
 
 
Neste período, foi dimensionada a real função 
do SAMU frente à população local e às 
autoridades competentes, vinculando de forma 
definitiva, o atendimento médico emergencial 
ao paciente crítico, agora em ambiente pré-
hospitalar. (LOPES, 1999). 
 
Inicialmente, o SAMU, ainda desprovido de 
protocolos rígidos de despacho de viaturas, 
atuou prestando atendimento a um amplo 
número de pessoas, muitas vezes sem 
necessidade de um atendimento médico ainda 
no campo pré-hospitalar. (LOPES, 1999). 
 
Em São Paulo, 1989 foi criado o Projeto Resgate 
ou SAMU, chefiado por um capitão médico, 
baseado no modelo Francês, mais com 
influências do sistema Americano que foi 
adaptado a realidade local. Este sistema estava 
inicialmente vinculado ao Corpo de Bombeiro, 
ficando no quartel um médico da Secretaria da 
Saúde do Estado, que regulava as solicitações 
estas feitas através da linha (193) a qual possuía 
uma interligação com o sistema (192) da 
Secretaria de Saúde, CSA (Central de Solicitação 
de Ambulâncias). 
 
Os profissionais eram capacitados através de um 
curso nacionalmente padronizado e 
denominados de agentes de socorro urgentes, 
hoje conhecido de socorristas. (MERLO, 2009) 
 
Pesquisas apontam que a atividade do 
Enfermeiro, voltada para assistência direta no 
atendimento pré-hospitalar no Brasil, 
desenvolveu-se a partir da década de 90, com 
início das unidades de suporte avançado. 
(RAMOS e SANNA, 2005). 
 
 
 
 
 
 
5. COMO SURGIRAM OS ATENDIMENTOS 
MÓVEIS? 
 
As UTIs móveis, ambulâncias equipadas com os 
aparelhos que são usados em uma UTI 
hospitalar, são peças fundamentais no 
salvamento de vidas. 
 
Essas unidades transportam clientes que são 
levados de hospitais com poucos recursos para 
os especializados em casos específicos, de locais 
de acidentes ou de suas próprias residências. 
(MERLO, 2009) 
 
Quando falamos em SAMU, surge, muitas vezes, 
a ideia do atendimento de uma urgência 
associado a uma ambulância. 
 
A ideia do atendimento pré-hospitalar, por meio 
de deslocamento de equipe e recursos 
materiais, tem sua origem em 1792, quando 
Dominique Larrey, cirurgião da Grande Armada 
de Napoleão utiliza uma “ambulância” (do latin 
Ambulare, que significa deslocar) para levar 
atendimento precoce aos acometidos em 
combate, já no próprio campo de batalha, 
observando que assim aumentavam suas 
chances de sobrevida. 
 
Foi em Nova Iorque, porém, no final do século 
XIX que o atendimento externo à estrutura 
hospitalar com a utilização de ambulâncias 
medicalizadas tomou corpo e daí retornou à 
Europa, onde foi implementado pelos franceses, 
com a incorporação do conceito de regulação 
médica. 
 
No Brasil, a discussão sobre o atendimento pré-
hospitalar móvel começa a tomar corpo no início 
da década de 90 com o estabelecimento de uma 
Cooperação Técnica e Científica Franco-
Brasileira, mediada pelo Ministério da Saúde e o 
Ministério dos Assuntos Estrangeiros na França, 
iniciada pela Secretaria de Estado da Saúde de 
São Paulo, com a concepção de modelo de 
 
___________________________________________________________________ 
5 
___________________________________________________________________________ 
www.enfermagemadistancia.com.br 
 
 
 
atenção pré-hospitalar móvel centrada no 
médico regulador, contando, porém, 
diferentemente do modelo francês, também 
com a participação de profissionais da 
enfermagem nas intervenções em casos de 
menor complexidade. (RAMOS; SANNA, 2005). 
 
Porém, para que a UTI Móvel tenha sucesso, 
precisa de profissionais especializados que 
saibam fazer o monitoramento e 
acompanhamento adequado do paciente, além 
de manter a aparelhagem sempre de acordo. 
Essa manutenção dos aparelhos custa cara, por 
isso, nem todos os municípios contam com esse 
serviço. 
 
Atualmente, o governo tem disponibilizado para 
todas as cidades um serviço também eficiente, o 
SAMU, um socorro mais rápido para diversos 
tipos de vitimas, principalmente vítimas de 
acidentes. 
 
Na UTI móvel, além do atendimento pré-
hospitalar, oferece: 
 
 Pronto-atendimento médico com UTIs 
móveis modernas e equipadas; 
 Equipes especializadas com médicos, 
enfermeiros e motoristas socorristas; 
 Médicos especialistas em emergências; 
 Medicamentos e materiais; 
 Atendimento 24 horas por dia, 07 dias 
por semana, 365 dias por ano; 
 Rapidez e eficiência; 
 Segurança e conforto 24 horas. 
 
Seguindo-se a ideia de implantação de uma rede 
regionalizada e regulada, através dos complexos 
reguladores e na perspectiva de melhorar e 
modernizar a execução dos serviços de urgência 
e emergência em saúde no Brasil, o Governo 
Federal delineou uma nova proposta de 
organização dos serviços através da construção 
de uma rede assistencial hierarquizada, 
considerando a atenção pré-hospitalar fixa e 
móvel, a atenção hospitalar e a atenção pós-
hospitalar. 
 
Sabemos que muito se pode fazer no 
atendimento às urgências antes da porta dos 
hospitais para diminuir o sofrimento, aumentar 
as possibilidades de sobrevivência, e reduzir 
sequelas físicas e emocionais. Para isto tem-se 
de observar o princípio da equidade, garantida 
através dos protocolos técnicos que são 
seguidos pelas centrais de regulação médica das 
urgências. 
 
O atendimento é variável de acordo com a 
natureza do pedido e poderá se manifestar 
igualmente de diversasmaneiras, adaptadas a 
cada situação e que podem variar desde um 
conselho ao demandante, assim como poderá se 
manifestar no envio de uma ambulância, de 
suporte básico de vida ou quando se fizer 
necessário, de uma unidade de suporte 
avançado de vida, esta última constituída por 
médico, enfermeiro e condutor de ambulância. 
Todos os atos terapêuticos executados são 
monitorados online pelo médico regulador, no 
local do evento e quando se fizer necessário o 
transporte, até a porta hospitalar de referência. 
 
Mas temos que entender o que é uma Rede? 
 
5.1. Rede 
 
A proposta de organização em rede acontece 
quando o Estado assume um papel de 
coordenador, ordenador das relações entre os 
diversos atores do sistema de saúde. 
 
A gestão em rede realizada pelos complexos 
reguladores visa à integração e interligação das 
centrais de regulação, compatibilizando as 
demandas com as ofertas disponíveis em 
territórios e fluxos definidos. Para tanto é 
necessário a organização de sistemas de 
informação, com rapidez na sua veiculação e 
tecnologia para transmissão de dados dentro da 
 
___________________________________________________________________ 
6 
___________________________________________________________________________ 
www.enfermagemadistancia.com.br 
 
 
 
rede para garantir o acesso dos usuários ao 
tratamento de que necessita. 
 
5.2. Regulação 
 
O termo regulação significa racionalização; 
racionamento. De acordo com o dicionário 
Michaelis: 
 
REGULAÇÃO: Do verbo “Regular”, significa: “que 
é ou que age segundo as regras, as leis, dirigir, 
acertar, ajustar, regularizar, guiar, orientar”. 
 
REGULADOR: “que regula peça que ajusta o 
movimento de uma máquina”. 
 
A regulação da assistência, como vem sendo 
denominada o tipo de regulação que tem como 
prioridade o atendimento às necessidades de 
saúde da população, alicerça-se no 
conhecimento dos recursos disponíveis, uma 
triagem e classificação de necessidades e uma 
tomada de decisão para racionalizar os recursos 
existentes e, atendendo de forma diferenciada e 
individualizada a cada demanda, de acordo com 
a necessidade, dar equidade ao SUS. 
 
5.3. Regulação Médica 
 
O termo Regulação Médica teve origem na 
reorganização da atenção às urgências na 
França, através dos SAMU franceses, que 
começaram pela detecção das urgências 
necessitando de cuidados intensivos fora do 
hospital, e necessitavam num primeiro 
momento uma triagem para avaliar a real 
necessidade das solicitações feitas. 
 
Quando um atendimento era prestado em 
domicílio ou na via pública e havia necessidade 
de remoção para um hospital, não havia, até o 
advento da regulação médica de urgência, quem 
decidisse para onde encaminhar e nem quem 
preparasse a recepção do paciente/vítima na 
unidade receptora. A regulação médica de 
urgência começou a realizar esta tarefa, 
auxiliando as equipes de atendimento externo e, 
tendo por uma necessidade de organizar os 
fluxos e equilibrá-los dentro da rede de saúde. 
 
Fazia uma prévia constatação dos recursos 
disponíveis, diariamente e, através de uma 
grade de especialidades, hospitais, unidades de 
saúde, médicos generalistas, etc., tomava uma 
decisão de encaminhamento que atendesse de 
forma mais adequada e adaptada às 
necessidades do paciente/vítima de decidir para 
onde encaminhar. 
 
Como resposta positiva a esse processo, a 
população francesa veio a assumir a conduta de 
telefonar previamente para um número de 
acesso público, buscando orientação e ajuda, 
antes de se dirigir a um serviço de urgência. 
Dentro dos princípios do Sistema Único de 
Saúde e de maneira a estruturar e 
operacionalizar os sistemas de urgência temos 
como conceito de regulação médica de urgência 
que “Regulação Médica é um neologismo criado 
para designar uma forma organizada de 
responder a toda situação de urgência que 
necessite de cuidados médicos, de forma 
harmônica, proporcional, equânime, de acordo 
com as diretrizes do SUS, evitando o uso 
inadequado de recursos". 
 
5.4. Regulação Médica das Urgências 
 
Regulação Médica das Urgências, baseada na 
implantação de suas Centrais de Regulação, é o 
elemento ordenador e orientador dos Sistemas 
Estaduais de Urgência e Emergência. As 
Centrais, estruturadas nos níveis estadual, 
regional e/ou municipal, organizam a relação 
entre os vários serviços, qualificando o fluxo de 
pacientes no Sistema e geram porta de 
comunicação aberta ao público em geral, 
através da qual os pedidos de atendimento de 
urgência são recebidos, avaliados e 
hierarquizados. (Portaria 2048/GM). 
 
___________________________________________________________________ 
7 
___________________________________________________________________________ 
www.enfermagemadistancia.com.br 
 
 
 
“Regular constitui-se operacionalmente em 
Estabelecer um diagnóstico telemédico da real 
necessidade e do grau de urgência de um a 
situação, classificar e estabelecer prioridades 
entre as demandas urgentes, definir e enviar 
recursos mais adaptados às necessidades do 
solicitante, no menor intervalo de tempo 
possível, acompanhar a atuação da equipe no 
local e providenciar acesso aos serviços 
receptores de forma equânime dentro de um 
Sistema de Saúde”. 
 
6. O QUE É O SAMU? 
 
O Ministério da Saúde, através da Portaria nº 
1864/GM , em setembro de 2003, implantou o 
serviço móvel de urgência com a criação do 
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 
(SAMU). 
 
É o atendimento que procura chegar 
precocemente à vítima, após ter ocorrido um 
agravo à sua saúde (de natureza clínica, 
cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, 
psiquiátrica, entre outras), que possa levar a 
sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, sendo 
necessário garantir atendimento e/ou 
transporte adequado para um serviço de saúde 
devidamente hierarquizado e integrado ao 
Sistema Único de Saúde. 
 
Pode ser considerado atendimento primário 
quando o pedido de socorro for oriundo de um 
cidadão, ou atendimento secundário quando a 
solicitação partir de um serviço de saúde no qual 
o paciente já tenha recebido o primeiro 
atendimento necessário à estabilização do 
quadro de urgência apresentado, mas que 
necessita ser conduzido a outro serviço de maior 
complexidade para a continuidade do 
tratamento. 
 
De acordo com o Ministério da Saúde (2011), 
está sendo implantado um programa para 
tornar o atendimento mais rápido e eficaz, 
chamado motolândia. Com ele, o atendimento 
pode ser antecipado em até 5 minutos. A moto é 
guiada por um profissional com Carteira 
Nacional de Habilitação (CNH), de categoria A, 
que possua curso de socorro básico e pilotagem 
defensiva. Nesse modelo, não enfermeiros. 
 
O SAMU é um serviço de saúde presente em 
quase todo o país. É desenvolvido pela 
Secretaria de Estado, em parceria com o 
Ministério da Saúde e as Secretarias Municipais 
organizadas macrorregionalmente. 
 
É responsável pelo componente Regulação dos 
Atendimentos de Urgência, pelo Atendimento 
Móvel de Urgência da Região e pelas 
transferências de pacientes graves da região. 
 
Faz parte do sistema regionalizado e 
hierarquizado, capaz de atender, dentro da 
região de abrangência, todo enfermo, ferido ou 
parturiente em situação de urgência ou 
emergência, e transportá-los com segurança e 
acompanhamento de profissionais da saúde até 
o nível hospitalar do sistema. Além disto 
intermédia, através da central de regulação 
médica das urgências, as transferências inter-
hospitalares de pacientes graves, promovendo a 
ativação das equipes apropriadas e a 
transferência do paciente. 
 
6.1. Objetivos do SAMU 
 
 Assegurar a escuta médica permanente 
para as urgências, através da Central de 
Regulação Médica das Urgências, utilizando 
número exclusivoe gratuito; 
 Operacionalizar o sistema regionalizado 
e hierarquizado de saúde, no que concerne às 
urgências, equilibrando a distribuição da 
demanda de urgência e proporcionando 
resposta adequada e adaptada às necessidades 
do cidadão, através de orientação ou pelo envio 
de equipes, visando atingir todos os municípios 
da região de abrangência; 
 
___________________________________________________________________ 
8 
___________________________________________________________________________ 
www.enfermagemadistancia.com.br 
 
 
 
 Realizar a coordenação, a regulação e a 
supervisão médica, direta ou à distância, de 
todos os atendimentos pré-hospitalares; 
 Realizar o atendimento médico pré-
hospitalar de urgência, tanto em casos de 
traumas como em situações clínicas, prestando 
os cuidados médicos de urgência apropriados ao 
estado de saúde do cidadão e, quando se fizer 
necessário, transportá-lo com segurança e com o 
acompanhamento de profissionais do sistema 
até o ambulatório ou hospital; 
 Promover a união dos meios médicos 
próprios do SAMU ao dos serviços de 
salvamento e resgate do Corpo de Bombeiros, da 
Polícia Militar, da Polícia Rodoviária, da Defesa 
Civil ou das Forças Armadas quando se fizer 
necessário; 
 Regular e organizar as transferências 
inter-hospitalares de pacientes graves 
internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) 
no âmbito macrorregional e estadual, ativando 
equipes apropriadas para as transferências de 
pacientes; 
 Participar dos planos de organização de 
socorros em caso de desastres ou eventos com 
múltiplas vítimas, tipo acidente aéreo, 
ferroviário, inundações, terremotos, explosões, 
intoxicações coletivas, acidentes químicos ou de 
radiações ionizantes, e demais situações de 
catástrofes; 
 Manter, diariamente, informação 
atualizada dos recursos disponíveis para o 
atendimento às urgências; 
 Prover banco de dados e estatísticas 
atualizados no que diz respeito a atendimentos 
de urgência, a dados médicos e a dados de 
situações de crise e de transferência inter-
hospitalar de pacientes graves, bem como de 
dados administrativos; 
 Realizar relatórios mensais e anuais 
sobre os atendimentos de urgência, 
transferências inter-hospitalares de pacientes 
graves e recursos disponíveis na rede de saúde 
para o atendimento às urgências; 
 Servir de fonte de pesquisa e extensão a 
instituições de ensino; 
 Identificar, através do banco de dados 
da Central de Regulação, ações que precisam ser 
desencadeadas dentro da própria área da saúde 
e de outros setores, como trânsito, 
planejamento urbano, educação dentre outros. 
 Participar da educação sanitária, 
proporcionando cursos de primeiros socorros à 
comunidade, e de suporte básico de vida aos 
serviços e organizações que atuam em 
urgências; 
 Estabelecer regras para o 
funcionamento das centrais regionais. 
 
7. EQUIPE DO SAMU 
 
Todas as equipes trabalham em sistema de 
plantão, com cobertura por 24 horas, todos os 
dias da semana, excetuando-se a equipe aérea, 
onde somente são realizados voos diurnos. 
Dividem-se em: 
 
7.1. Equipe da central de regulação 
 
 Médicos reguladores; 
 Técnicos auxiliares de regulação médica; 
 Controladores de frota e 
Radioperadores. 
 
7.2. Equipe das unidades de Tratamento 
Intensivo Móvel (UTIM) 
 
 Médico; 
 Enfermeiro; 
 Motorista socorrista. 
 
7.3. Equipe do Helicóptero de Suporte 
Avançado PRF-SAMU 
 
 Médico (SAMU); 
 Enfermeiro (SAMU); 
 Piloto (PRF); 
 Técnico de Operações Especiais (PRF). 
 
___________________________________________________________________ 
9 
___________________________________________________________________________ 
www.enfermagemadistancia.com.br 
 
 
 
7.4. Equipes das unidades Móveis de 
Suporte Básico 
 
 Técnico de Enfermagem; 
 Motorista-socorrista. 
 
7.5. Equipe do Helicóptero de Suporte 
Avançado ARCANJO I 
 
 Médico (SAMU); 
 Enfermeiro (SAMU); 
 Piloto (Corpo de Bombeiros); 
 Operador de Vôo (Corpo de Bombeiros). 
 
8. ATRIBUIÇÕES GERAIS DO SERVIÇO 
 
A atuação do médico regulador dá-se em várias 
dimensões, exercendo atividades técnicas, 
administrativas, gerenciando conflitos e 
poderes, sempre no sentido de garantir acesso 
ao recurso mais adequado a cada necessidade e 
propiciando um adequado fluxo de usuários na 
Rede de Atenção às Urgências. As atribuições 
básicas da Central de Regulação Médica de 
Urgência são: 
 
A. Regulação médica do sistema de 
urgência 
 
• Regulação de todos os fluxos de 
pacientes vítimas de agravos urgentes à saúde, 
do local onde ocorreram até os diferentes 
serviços da rede regionalizada e hierarquizada, 
bem como dos fluxos entre os serviços existentes 
no âmbito municipal e regional. 
• Essa tarefa exige a apropriação 
dinâmica da situação real de todos os serviços 
de urgência do município, de forma a permitir 
uma distribuição equânime dos pacientes entre 
eles e, inclusive, a permuta entre os diferentes 
níveis de atenção, para sanar eventuais 
deficiências. 
 
 
 
B. Cobertura de eventos de risco 
 
• Cobertura de atividades esportivas, 
sociais, culturais diversas, por meio de apoio 
direto com equipe no local ou a distância com 
garantia de canal prioritário de comunicação. 
 
C. Cobertura a acidentes com múltiplas 
vítimas 
 
• Regulação e atendimento local em 
situações de desastres, catástrofes ou acidentes 
com múltiplas vítimas de diferentes portes; 
• Participação na elaboração de planos 
de atendimento e realização de simulados com 
Defesa Civil, Bombeiros, Infraero e demais 
parceiros. 
 
D. Capacitação de recursos humanos 
 
• Participação na Política de Educação 
Permanente do SUS por intermédio dos Pólos de 
Educação Permanente e da estruturação dos 
Núcleos de Educação em Urgência a eles 
integrados. 
 
E. Ações educativas para a comunidade 
 
• Participação ativa na estruturação de 
palestras sobre primeiro atendimento a 
urgências para empresas, escolas, creches, 
Conselhos de Saúde, instituições diversas e 
comunidade em geral; 
• Participação no desenvolvimento de 
estratégias promocionais junto à comunidade, 
Segurança Pública, Departamento de Trânsito, 
Educação, Cultura e outros setores; 
• Produção de estudos epidemiológicos e 
massa crítica capacitada para intervir 
positivamente na incidência de agravos à saúde. 
 
 
 
 
 
___________________________________________________________________ 
10 
___________________________________________________________________________ 
www.enfermagemadistancia.com.br 
 
 
 
9. PERFIL E COMPETÊNCIAS DOS 
PROFISSIONAIS DA EQUIPE 
 
9.1. Médico regulador 
 
“Profissional que, com base nas informações 
colhidas dos usuários que acionam a Central de 
Regulação Médica, é responsável pelo 
gerenciamento, definição e operacionalização 
dos meios disponíveis e necessários para 
responder às solicitações, utilizando-se de 
protocolos técnicos e da faculdade de arbitrar 
sobre equipamentos de saúde do sistema 
necessários ao adequado atendimento do 
paciente”. 
 
Requisitos gerais: 
 
 Equilíbrio emocional e autocontrole; 
 Disposição para cumprir ações 
orientadas; 
 Capacidade física e mental para a 
atividade; 
 Iniciativa e facilidade de comunicação; 
 Destreza manual e física para trabalhar 
em unidades móveis; 
 Capacidade de trabalhar em equipe; 
 Disponibilidade para a capacitação 
discriminada no Capítulo VII, bem como para a 
recertificação periódica. 
 
Habilitação: 
 
Médico com registro no Conselho Regional de 
Medicina de sua jurisdição, preferencialmente 
com certificado de residência médica e/ou título 
de especialista em áreas correlatas às urgências.Competências/Atribuições: 
 
 Exercer a regulação médica do sistema; 
 Conhecer a rede de serviços da região; 
 Manter uma visão global e 
permanentemente atualizada dos meios 
disponíveis para o atendimento pré-hospitalar e 
das portas de urgência, checando 
periodicamente sua capacidade operacional; 
 Recepção dos chamados de auxílio, 
análise da demanda, classificação em 
prioridades de atendimento, seleção de meios 
para atendimento (melhor resposta), 
acompanhamento do atendimento local, 
determinação do local de destino do paciente, 
orientação telefônica; 
 Manter contato diário com os serviços 
médicos de emergência integrados ao sistema; 
 Prestar assistência direta aos pacientes 
nas ambulâncias, quando indicado, realizando os 
atos médicos possíveis e necessários ao nível 
pré-hospitalar; 
 Exercer o controle operacional da equipe 
assistencial; 
 Fazer controle de qualidade do serviço 
nos aspectos inerentes à sua profissão; 
 Avaliar o desempenho da equipe e 
subsidiar os responsáveis pelo programa de 
educação continuada do serviço; 
 Obedecer às normas técnicas vigentes 
no serviço; 
 Preencher os documentos inerentes à 
atividade do médico regulador e de assistência 
pré-hospitalar; 
 Garantir a continuidade da atenção 
médica ao paciente grave, até a sua recepção 
por outro médico nos serviços de urgência; 
 Obedecer ao código de ética médica. 
 
9.2. Telefonista auxiliar de regulação 
médica 
 
Requisitos gerais: 
 
 Maior de 18 anos; 
 Disposição pessoal para a atividade; 
equilíbrio emocional e autocontrole; 
 Disposição para cumprir ações 
orientadas; 
 
___________________________________________________________________ 
11 
___________________________________________________________________________ 
www.enfermagemadistancia.com.br 
 
 
 
 Capacidade de manter sigilo 
profissional; 
 Capacidade de trabalhar em equipe; 
 Disponibilidade para a capacitação 
discriminada conforme Portaria GM/MS n.º 
2.048/02 (BRASIL, 2002a), bem como para a re-
certificação periódica. 
 
Competências/Atribuições: 
 
 Atender solicitações telefônicas da 
população; 
 Anotar informações colhidas do 
solicitante, segundo questionário próprio; 
 Prestar informações gerais ao 
solicitante; 
 Estabelecer contato radiofônico com 
ambulâncias e/ou veículos de atendimento pré-
hospitalar; 
 Estabelecer contato com hospitais e 
serviços de saúde de referência a fim de colher 
dados e trocar informações; 
 Anotar dados e preencher planilhas e 
formulários específicos do serviço; 
 Obedecer aos protocolos de serviço; 
 Atender às determinações do médico 
regulador. 
 
9.3. Rádio Operador 
 
“Profissional de nível básico habilitado a operar 
sistemas de radiocomunicação e realizar o 
controle operacional de uma frota de 
ambulâncias, obedecendo aos padrões de 
capacitação previstos”. 
 
Requisitos gerais: 
 
 Maior de 18 anos; 
 Disposição pessoal para a atividade; 
 Equilíbrio emocional e autocontrole; 
 Disposição para cumprir ações 
orientadas; 
 Disponibilidade para re-certificação 
periódica; 
 Capacidade de trabalhar em equipe; 
 Disponibilidade para a capacitação 
conforme portaria gm/ms n.º 2.048/gm (brasil, 
2002a), bem como para a re-certificação 
periódica. 
 
Competências: 
 
 Operar o sistema de radiocomunicação e 
telefonia nas Centrais de Regulação; 
 Exercer o controle operacional da frota 
de veículos do sistema de atendimento pré-
hospitalar móvel; 
 Manter a equipe de regulação 
atualizada a respeito da situação operacional de 
cada veículo da frota; 
 Conhecer a malha viária e as principais 
vias de acesso de todo o território abrangido 
pelo serviço de atendimento pré-hospitalar 
móvel. 
 
10. AMBULÂNCIAS E TRIPULAÇÃO 
 
Define-se ambulância como um veículo 
(terrestre, aéreo ou aquaviário) que se destine 
exclusivamente ao transporte de enfermos. As 
dimensões e outras especificações do veículo 
terrestre deverão obedecer às normas da ABNT 
– NBR 14561/2000, de julho de 2000 
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS 
TÉCNICAS, 2000). As ambulâncias são 
classificadas em: 
 
Tipo A — Ambulância de Transporte: veículo 
destinado ao transporte em decúbito horizontal 
de pacientes que não apresentam risco de vida, 
para remoções simples e de caráter eletivo. 
Tripulada por dois profissionais, sendo um o 
motorista e o outro um técnico ou auxiliar de 
enfermagem. 
 
Tipo B — Ambulância de Suporte Básico: veículo 
destinado ao transporte inter-hospitalar de 
 
___________________________________________________________________ 
12 
___________________________________________________________________________ 
www.enfermagemadistancia.com.br 
 
 
 
pacientes com risco de vida conhecido e ao 
atendimento pré-hospitalar de pacientes com 
risco de vida desconhecido, não classificado com 
potencial de necessitar de intervenção médica 
no local e/ou durante transporte até o serviço 
de destino. Tripulada por dois profissionais, 
sendo um o motorista e um técnico ou auxiliar 
de enfermagem. 
 
Tipo C — Ambulância de Resgate: veículo de 
atendimento de urgências pré hospitalares de 
pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em 
locais de difícil acesso, com equipamentos de 
salvamento (terrestre, aquático e em alturas). 
Tripulada por três profissionais militares, 
policiais rodoviários, bombeiros militares, e/ou 
outros profissionais reconhecidos pelo gestor 
público, sendo um motorista e os outros dois 
profissionais com capacitação e certificação em 
salvamento e suporte básico de vida. 
 
Tipo D — Ambulância de Suporte Avançado: 
veículo destinado ao atendimento e transporte 
de pacientes de alto risco em emergências pré-
hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar 
que necessitam de cuidados médicos intensivos. 
Deve contar com os equipamentos médicos 
necessários para esta função. Tripulada por três 
profissionais, sendo um motorista, um 
enfermeiro e um médico. 
 
Tipo E — Aeronave de Transporte Médico: 
aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para 
transporte inter-hospitalar de pacientes e 
aeronave de asa rotativa para ações de resgate, 
dotada de equipamentos médicos homologados 
pelo Departamento de Aviação Civil (DAC). O 
atendimento feito por aeronaves deve ser 
sempre considerado como de suporte avançado 
de vida e: 
 
• para os casos de atendimento pré-
hospitalar móvel primário não traumático e 
secundário, deve contar com o piloto, um 
médico, e um enfermeiro; 
• para o atendimento a urgências 
traumáticas em que sejam necessários 
procedimentos de salvamento, é indispensável a 
presença de profissional capacitado para tal. 
 
Tipo F — Embarcação de Transporte Médico: 
veículo motorizado aquaviário, destinado ao 
transporte por via marítima ou fluvial. Deve 
possuir os equipamentos médicos necessários 
ao atendimento de pacientes conforme sua 
gravidade. Tripulada por dois ou três 
profissionais, de acordo com o tipo de 
atendimento a ser realizado, contando com o 
condutor da embarcação e um auxiliar/técnico 
de enfermagem em casos de suporte básico de 
vida, e um médico e um enfermeiro, em casos 
de suporte avançado de vida. 
 
Veículos de Intervenção Rápida (VR) — estes 
veículos, também chamados de veículos leves, 
veículos rápidos ou veículos de ligação médica 
são utilizados para transporte de médicos com 
equipamentos que possibilitam oferecer suporte 
avançado de vida nas ambulâncias do Tipo A, B, 
C e F. 
 
Outros Veículos — veículos habituais adaptados 
para transporte de pacientes de baixo risco, 
sentados (ex.: pacientes crônicos) que não se 
caracterizem como veículos tipo lotação (ônibus, 
peruas, etc.). Este transporte só pode serrealizado com anuência médica. 
 
Considerando-se que as urgências não se 
constituem em especialidade médica ou de 
enfermagem e que nos cursos de graduação a 
atenção dada à área ainda é bastante 
insuficiente, entende-se que os profissionais que 
venham a atuar como tripulantes dos Serviços 
de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel devam 
ser habilitados pelos Núcleos de Educação em 
Urgências, cuja criação é indicada pelo 
Regulamento Técnico presente na Portaria 
GM/MS n.º 2.048/02 (BRASIL, 2002a), e 
 
___________________________________________________________________ 
13 
___________________________________________________________________________ 
www.enfermagemadistancia.com.br 
 
 
 
cumpram o conteúdo curricular mínimo nele 
proposto, em seu Capítulo VII. 
 
Esperamos que esse curso tenha contribuído a 
cerca do assunto estudado. Mas, vale lembrar 
que na Urgência e Emergência, existem algumas 
divergências entre protocolos e rotinas e que é 
importante entender que frente a uma situação 
de urgência, devemos estar cientes de nossos 
atos visando sempre à melhora do quadro da 
vítima. 
 
O conteúdo poderá ser complementado com o 
estudo do curso TRIAGEM EM SERVIÇOS DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
INFORMATIVO DE UTILIDADE PÚBLICA 
 
SAMU informa: 
 
Os médicos e paramédicos das ambulâncias de 
emergências médicas perceberam que, muitas 
vezes, nos acidentes da estrada, os feridos têm 
um celular consigo. No entanto, na hora de 
intervir com estes doentes, não sabem qual a 
pessoa a contatar na longa lista de telefones 
existentes no celular do acidentado. 
 
Para tal, o SAMU lança a ideia de que todas as 
pessoas acrescentem, na sua longa lista de 
contatos, o NÚMERO DA PESSOA a contatar em 
caso de emergência. Tal deverá ser feito da 
seguinte forma: 'AA Emergência' (as letras AA 
são para que apareça sempre este contato em 
primeiro lugar na lista de contatos). 
 
É simples, não custa nada e pode ajudar muito 
ao SAMU, ou a quem nos acuda, a nos acudir. Se 
lhe parecer correta a proposta que lhe fazemos, 
passe esta mensagem a todos os seus amigos, 
familiares e conhecidos. É tão somente mais um 
dado que registramos no nosso celular e que 
pode ser a nossa salvação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
___________________________________________________________________ 
14 
___________________________________________________________________________ 
www.enfermagemadistancia.com.br 
 
 
 
UNIDADES DE TRATAMENTO INTENSIVO 
MOVEL 
 
AVALIAÇÃO 
 
Atenção! 
 
Ao realizar avaliação se faz necessário o 
preenchimento do gabarito em nossa página 
para que possamos avaliar seu rendimento e 
emitir o seu certificado. 
 
Clique no link abaixo e siga as instruções. 
 
http://www.enfermagemadistancia.com.br/conta-do-usuario.php 
 
Clique no botão Entrar na área do usuário, digite 
seu e-mail e senha. Uma vez logado clique no 
botão Minha Conta, depois na aba Inscrições e, 
por fim, clique no ícone . 
 
1) “São situações que apresentem 
alteração do estado de saúde, porém 
sem risco iminente de vida.” Estamos 
nos referindo ao conceito de: 
 
a) Urgência; 
b) Unidade de Terapia Intensiva; 
c) Emergência; 
d) Todas as alternativas acima. 
 
2) A UTI é destinada ao acolhimento de 
pacientes em estado grave com 
chances de sobrevida, que requerem 
monitoramento constante e cuidados 
muito mais complexos. Qual a 
principal função da UTI? 
 
a) Avaliar os Sinais Vitais dos pacientes 
internados há mais de uma semana; 
b) Monitorar os pacientes em seu pós-
operatório imediato; 
c) Recuperar ou dar suporte às funções 
vitais dos clientes em observação. 
d) Nenhuma das alternativas acima. 
3) Todas as equipes do SAMU trabalham 
em sistema de plantão, com cobertura 
por 24 horas, todos os dias da semana, 
excetuando-se a equipe aérea, onde 
somente são realizados voos diurnos. 
Fazem parte da equipe da Central de 
Regulação, EXCETO: 
 
a) Médicos reguladores; 
b) Técnicos auxiliares de regulação médica; 
c) Motorista socorrista; 
d) Controladores de frota e 
Radioperadores. 
 
4) Das alternativas abaixo, quais são 
exemplos de EMERGÊNCIA: 
 
a) Dores de cabeça súbitas de forte 
intensidade, não habituais e que não 
cedem aos medicamentos rotineiros; 
b) Perda de consciência sem recuperação; 
c) Dor lombar súbita muito intensa 
acompanhada de náuseas, vômitos e 
alterações urinárias; 
d) Febre elevada em crianças de causa não 
esclarecida e rebelde a antitérmicos. 
 
5) São objetivos do SAMU 
 
a) Assegurar a escuta médica permanente 
para as urgências, através da Central de 
Regulação Médica das Urgências; 
b) Realizar o atendimento pré-hospitalar 
de urgência, tanto em casos de traumas 
como em situações clínicas, prestando 
os cuidados médicos de urgência 
apropriados ao estado de saúde do 
cidadão e, quando se fizer necessário, 
transportá-lo com segurança e com o 
acompanhamento de profissionais do 
sistema até o ambulatório ou hospital; 
c) Regular e organizar as transferências 
inter-hospitalares de pacientes graves 
internados pelo Sistema Único de Saúde 
(SUS) no âmbito macrorregional e 
 
___________________________________________________________________ 
15 
___________________________________________________________________________ 
www.enfermagemadistancia.com.br 
 
 
 
estadual, ativando equipes apropriadas 
para as transferências de pacientes; 
d) Todas as alternativas acima. 
 
6) Define-se ambulância como um veículo 
que se destine exclusivamente ao 
transporte de enfermos. Assim, as 
ambulâncias são classificadas nos 
seguintes tipos: 
 
a) Tipo A — Ambulância de Suporte 
Avançado; Tipo B — Ambulância de 
Resgate; Tipo C — Ambulância de 
Transporte; Tipo D — Ambulância de 
Suporte Básico; Tipo E — Embarcação; 
Tipo F — Aeronave; VIR - Veículos de 
Intervenção Rápida. 
b) Tipo A — Ambulância de Transporte; 
Tipo B — Ambulância de Suporte Básico; 
Tipo C — Ambulância de Resgate; Tipo D 
— Ambulância de Suporte Avançado; 
Tipo E — Aeronave de Transporte 
Médico; Tipo F — Embarcação de 
Transporte Médico; VR - Veículos de 
Intervenção Rápida. 
c) Tipo A — Aeronave; Tipo B — 
Ambulância de Suporte Avançado; Tipo 
C — Ambulância de Suporte Básico; Tipo 
D — Ambulância de Transporte; Tipo E 
— Ambulância de Resgate; Tipo F — 
Embarcação de Transporte Médico; VR - 
Veículos de Intervenção Mínima. 
d) Nenhuma das Alternativas acima. 
 
7) A partir da década de 90, iniciou-se um 
movimento chamado de Humanização 
do atendimento na UTI, onde os 
profissionais passaram a refletir sobre 
o tema, pois mesmo em face a todos 
os esforços prestados, a UTI 
continuava sendo um local 
angustiante. O principal objetivo da 
humanização é: 
 
a) Gerar satisfação ao cliente, 
implementando o conceito: “cuidar do 
outro como você gostaria de ser 
cuidado”, criando um ambiente menos 
hostil; 
b) Atender a clientela como se fosse o 
atendimento em um Posto de Saúde; 
c) Gerar satisfação hospitalar ao 
cliente; 
d) Nenhuma das alternativas acima. 
 
8) “São situações que apresentem 
alteração do estado de saúde, com 
risco iminente de vida. O tempo para 
resolução é extremamente curto, 
normalmente quantificado em 
minutos.” Estamos nos referindo ao 
conceito de: 
 
a) Urgência; 
b) Unidade de Terapia Intensiva; 
c) Emergência; 
d) Todas as alternativas acima. 
 
9) Na UTI móvel, além do atendimento 
pré-hospitalar também oferece quais 
serviços? 
 
a) Equipes especializadas com médicos, 
enfermeiros e motoristas socorristas; 
b) Medicamentos e materiais; 
c) Atendimento 24 horas por dia, 07 dias 
por semana, 365dias por ano; 
d) Todas as alternativas acima. 
 
10) O Ministério da Saúde, através da 
Portaria nº 1864/GM , em setembro de 
2003, implantou o serviço móvel de 
urgência com a criação do Serviço de 
Atendimento Móvel de Urgência 
(SAMU). De acordo com o texto, o que 
é o SAMU? 
 
 
___________________________________________________________________ 
16 
___________________________________________________________________________ 
www.enfermagemadistancia.com.br 
 
 
 
a) É o atendimento que procura chegar 
precocemente à vítima, após ter 
ocorrido um agravo à sua saúde; 
b) É um serviço hospitalar oferecido em 
cidades de pequeno porte; 
c) É um atendimento oferecido no Posto 
de Saúde de cada bairro; 
d) Nenhuma das alternativas acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
___________________________________________________________________ 
17 
___________________________________________________________________________ 
www.enfermagemadistancia.com.br 
 
 
 
REFERENCIAS 
 
1- BRASIL, Portal Saúde. Ministério da 
Saúde. Brasília: 2011. 
 
2- MERLO, VL. A produção científica do 
papel do enfermeiro no atendimento 
pré-hospitalar. TCC do curso de 
Enfermagem da UFRS. Rio Grande do 
Sul: 2009. 
 
3- RAMOS, V.A. SANNA, MC. Inserção da 
Enfermeira no atendimento pré-
hospitalar. Ver Bras. Enfermagem, mai-
jun, 2005 
 
4- LOPES, SLB; FERNANDES, RJ. Uma breve 
revisão do atendimento médico pré-
hospitalar. Medicina, Ribeirão Preto: 
1999. 
 
5- MARTINS, PPS; PRADO, ML. 
Enfermagem e serviços de atendimento 
Pré-Hospitalar: Descaminhos e 
Perspectiva. Rev. Bras. Enferm. 2004.

Outros materiais