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___________________________________________________________________ 1 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br UNIDADES DE TRATAMENTO INTENSIVO MÓVEL – UTIM Siga as instruções abaixo para navegar no ambiente virtual do Ead e obter êxito no curso. Após a inscrição, o usuário tem 30 dias para concluir o curso e emitir o certificado. Para fazer a avaliação digite seu e-mail e senha, na área do usuário (IDENTIFICAÇÃO), clique em ENTRAR, depois clique em MINHA CONTA, depois em MINHAS INSCRIÇÕES e, por fim, clique no ícone AVALIAÇÃO. O usuário deverá responder a avaliação existente na última página do material do curso e transcrever as respostas para o gabarito existente no site. Uma vez confirmada às respostas, a avaliação não será mais disponibilizada. Em seguida, você pode emitir o Certificado. Para emitir o certificado, em outro momento, digite seu e-mail e senha, na área do usuário, clique em ENTRAR, depois clique em MINHA CONTA, depois em MINHAS INSCRIÇÕES e, por fim, clique no ícone CERTIFICADO. O arquivo será visualizado no formato PDF, para que você possa salvar ou imprimir. Observação: No ato da avaliação o usuário recebe um e-mail informando o seu percentual de acerto. Para emitir o certificado, o usuário precisa obter pontuação igual ou superior a 6,00 na avaliação. Boa sorte! A UTI frequentemente salva muitas vidas, pois antes que os clientes cheguem aos hospitais, são levados por ambulâncias que conseguem diminuir o tempo de sofrimento. O serviço de UTI Móvel compreende o atendimento pré-hospitalar de emergências médicas e, se necessário, a imediata remoção do paciente do local do primeiro atendimento a uma unidade hospitalar. Nesse curso, vamos aprofundar os nossos estudos no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) que a UTI móvel mais utilizada na nossa região e de atendimento a nível público. A UTI móvel trabalha com casos de urgência/emergência. Mas você é capaz de diferenciar Urgência X Emergência? 1. DIFERENÇA ENTRE URGÊNCIA X EMERGÊNCIA URGÊNCIAS: são situações que apresentem alteração do estado de saúde, porém sem risco iminente de vida, que por sua gravidade, desconforto ou dor, requerem atendimento médico com a maior brevidade possível. O tempo para resolução pode variar de algumas horas até um máximo de 24 horas. São exemplos de urgências: Dores de cabeça súbitas de forte intensidade, não habituais e que não cedem aos medicamentos rotineiros; Dor lombar súbita muito intensa acompanhada de náuseas, vômitos e alterações urinárias; Febre elevada em crianças de causa não esclarecida e rebelde a antitérmicos. EMERGÊNCIAS: são situações que apresentem alteração do estado de saúde, com risco iminente de vida. O tempo para resolução é extremamente curto, normalmente quantificado em minutos. São exemplos de emergências: Perda de consciência sem recuperação; Dificuldade respiratória de forma aguda acompanhada de arroxeamento, chiado, dor intensa súbita no peito acompanhada de suor frio, falta de ar e vômitos; Dificuldade de movimentação ou de fala repentina; grande hemorragia; ___________________________________________________________________ 2 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br Quadro alérgico grave com placas vermelhas, tosse, falta de ar e inchaço; Movimentos descoordenados em todo o corpo ou parte dele acompanhado de desvio dos olhos, repuxo da boca com salivação excessiva (baba); Aumento súbito da pressão arterial, acompanhado de dores de cabeça de forte intensidade; Acidentes domésticos graves com fraturas e impossibilidade de locomoção do enfermo; Queda de grandes alturas; Choque elétrico; Afogamentos; Intoxicações graves. 2. CONCEITO DE UTI O termo UTI é sigla de Unidade de Tratamento Intensivo. Surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, quando perceberam que era mais seguro isolar pacientes em estado grave numa sala especial. A partir disso, a UTI tem sido vista como um local de angústia e sofrimento, e também de esperança. A UTI é destinada ao acolhimento de pacientes em estado grave com chances de sobrevida, que requerem monitoramento constante e cuidados muito mais complexos. Sua principal função é recuperar ou dar suporte às funções vitais dos clientes em observação. A história do surgimento das UTI`s remete ao início do século XX quando foram criadas as chamadas “salas de recuperação”. No nosso país, elas só começaram a ser implantadas na década de 70, primeiramente no hospital Sírio Libanês em São Paulo com apenas dez leitos. (MERLO, 2009) A partir da década de 90, iniciou-se um movimento chamado de Humanização do atendimento na UTI, onde os profissionais passaram a refletir profundamente sobre o assunto, pois mesmo em face a todos os esforços prestados, a UTI continuava sendo um local angustiante. Estudos e reflexões surgiram para tornar essas unidades menos estressantes e mais aconchegantes e voltadas para as necessidades de cada cliente. O principal objetivo da humanização é gerar satisfação ao cliente, implementando o conceito: “cuidar do outro como você gostaria de ser cuidado”, criando um ambiente menos hostil - o que ajuda o paciente a diminuir o nível de estresse e, consequentemente, se recuperar mais rápido. 3. HISTÓRIA DO ATENDIMENTO PRÉ- HOSPITALAR Ainda no século XVIII, os primórdios do atendimento a urgência e emergência foram durante as grandes guerras do período napoleônico, quando em 1792 o cirurgião da Grande Armada de Napoleão Bonaparte idealizou uma “ambulância” em forma de carroça puxada por cavalos. Os feridos eram transportados para lugares longe dos campos de batalha onde recebiam os primeiros atendimentos pelos militares médicos. Só durante as guerras do Vietnã e da Coréia é que aparece a figura do enfermeiro no APH prestando atendimento aos feridos. (MERLO, 2009). A iniciativa de atendimento aos soldados no campo de batalha continuou no século XIX e levou à formação da Cruz Vermelha Internacional, em 1863, organização que, ao longo do tempo, demonstrou a necessidade de atendimento rápido aos feridos, tendo sua atuação destacada nas Guerras Mundiais do século XX, tempos depois, no mesmo século, os combatentes receberam treinamento de primeiros socorros a fim de prestar atendimento a seus colegas logo após a ocorrência de uma ___________________________________________________________________ 3 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br lesão no campo de batalha. As vítimas também recebiam os cuidados durante o transporte até o hospital de guerra. (RAMOS; SANNA, 2005). Em 1955 na França, surgiram as primeiras equipes móveis de APH, somente em 1968 nasceu o SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), já nos moldes do funcionamento que ocorre hoje. (MERLO, 2009) Em 1989, São Paulo foi a primeira cidade em implantar o serviço no Brasil com o Projeto Resgate, no Rio de Janeiro, na mesma época nasceu o Grupo de Emergência do Corpo de Bombeiros, em Porto Alegre, a implantação do SAMU se deu em 1995, através de um termo de cooperação técnica com a França. (RAMOS; SANNA, 2005) Estados Unidos da América (EUA) e França até hoje são as referências mundiais em APH, uma vez que possuem um sistema mais desenvolvido nos quais os enfermeiros tem sua função consolidada e reconhecida em seus sistemas de atendimento (RAMOS; SANNA,2005). Ainda em 1955 na França, foram criadas as primeiras equipes móveis de reanimação. (LOPES; FERNANDES, 1999) Em 1965, criaram oficialmente os Serviços Móveis de Urgência e Reanimação (SMUR), dispondo agora das Unidades Móveis Hospitalares (UMH). Em 1968, nasceu o SAMU, com a finalidade de coordenar as atividades dos SMUR, comportando, para tanto, um centro de regulação médica dos pedidos, tendo as suas regras regulamentadas em decreto de 16/12/1987. (MERLO, 2009) As equipes das UMH passaram também a intervir nos domicílios dos pacientes, configurando definitivamente, os princípios do atendimento pré-hospitalar, relacionados a: O auxílio médico urgente é uma atividade sanitária. As intervenções sobre o terreno devem ser rápidas, eficazes e com meios adequados. A abordagem de cada caso deve ser simultaneamente, médica, operacional e humana. As responsabilidades de cada profissional e as inter-relações com os demais devem ser estabelecidas claramente. As qualidades dos resultados dependem, em grande parte, do nível de competência dos profissionais. A ação preventiva deve ser um complemento da ação de urgência. 4. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR NO BRASIL. Ao retroceder no tempo, identificamos serviço pioneiro de APH no Brasil datando de fins do século XIX. Martins e Prado (2003) resgataram que em 1893, o Senado da República aprovara a lei que estabelecia a presença do socorro médico de urgência em via pública, na capital do país, então Rio de Janeiro. Através do Decreto nº 395/1893 do Estado de São Paulo, estabeleceu a responsabilidade do Serviço Legal da Polícia Civil do Estado para atender as ocorrências. A partir de 1910, com o Decreto nº 1392, tornou-se obrigatório a presença de profissionais médicos em acidentes e incêndios. (MERLO, 2009) No Brasil, o Atendimento Pré-Hospitalar teve início através de um acordo bilateral, assinado entre o Brasil e a França, através de uma solicitação do Ministério da Saúde, o qual optou pelo modelo francês de atendimento, em que as viaturas de suporte avançado possuem obrigatoriamente a presença do médico, diferentemente dos Bombeiros. ___________________________________________________________________ 4 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br Neste período, foi dimensionada a real função do SAMU frente à população local e às autoridades competentes, vinculando de forma definitiva, o atendimento médico emergencial ao paciente crítico, agora em ambiente pré- hospitalar. (LOPES, 1999). Inicialmente, o SAMU, ainda desprovido de protocolos rígidos de despacho de viaturas, atuou prestando atendimento a um amplo número de pessoas, muitas vezes sem necessidade de um atendimento médico ainda no campo pré-hospitalar. (LOPES, 1999). Em São Paulo, 1989 foi criado o Projeto Resgate ou SAMU, chefiado por um capitão médico, baseado no modelo Francês, mais com influências do sistema Americano que foi adaptado a realidade local. Este sistema estava inicialmente vinculado ao Corpo de Bombeiro, ficando no quartel um médico da Secretaria da Saúde do Estado, que regulava as solicitações estas feitas através da linha (193) a qual possuía uma interligação com o sistema (192) da Secretaria de Saúde, CSA (Central de Solicitação de Ambulâncias). Os profissionais eram capacitados através de um curso nacionalmente padronizado e denominados de agentes de socorro urgentes, hoje conhecido de socorristas. (MERLO, 2009) Pesquisas apontam que a atividade do Enfermeiro, voltada para assistência direta no atendimento pré-hospitalar no Brasil, desenvolveu-se a partir da década de 90, com início das unidades de suporte avançado. (RAMOS e SANNA, 2005). 5. COMO SURGIRAM OS ATENDIMENTOS MÓVEIS? As UTIs móveis, ambulâncias equipadas com os aparelhos que são usados em uma UTI hospitalar, são peças fundamentais no salvamento de vidas. Essas unidades transportam clientes que são levados de hospitais com poucos recursos para os especializados em casos específicos, de locais de acidentes ou de suas próprias residências. (MERLO, 2009) Quando falamos em SAMU, surge, muitas vezes, a ideia do atendimento de uma urgência associado a uma ambulância. A ideia do atendimento pré-hospitalar, por meio de deslocamento de equipe e recursos materiais, tem sua origem em 1792, quando Dominique Larrey, cirurgião da Grande Armada de Napoleão utiliza uma “ambulância” (do latin Ambulare, que significa deslocar) para levar atendimento precoce aos acometidos em combate, já no próprio campo de batalha, observando que assim aumentavam suas chances de sobrevida. Foi em Nova Iorque, porém, no final do século XIX que o atendimento externo à estrutura hospitalar com a utilização de ambulâncias medicalizadas tomou corpo e daí retornou à Europa, onde foi implementado pelos franceses, com a incorporação do conceito de regulação médica. No Brasil, a discussão sobre o atendimento pré- hospitalar móvel começa a tomar corpo no início da década de 90 com o estabelecimento de uma Cooperação Técnica e Científica Franco- Brasileira, mediada pelo Ministério da Saúde e o Ministério dos Assuntos Estrangeiros na França, iniciada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com a concepção de modelo de ___________________________________________________________________ 5 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br atenção pré-hospitalar móvel centrada no médico regulador, contando, porém, diferentemente do modelo francês, também com a participação de profissionais da enfermagem nas intervenções em casos de menor complexidade. (RAMOS; SANNA, 2005). Porém, para que a UTI Móvel tenha sucesso, precisa de profissionais especializados que saibam fazer o monitoramento e acompanhamento adequado do paciente, além de manter a aparelhagem sempre de acordo. Essa manutenção dos aparelhos custa cara, por isso, nem todos os municípios contam com esse serviço. Atualmente, o governo tem disponibilizado para todas as cidades um serviço também eficiente, o SAMU, um socorro mais rápido para diversos tipos de vitimas, principalmente vítimas de acidentes. Na UTI móvel, além do atendimento pré- hospitalar, oferece: Pronto-atendimento médico com UTIs móveis modernas e equipadas; Equipes especializadas com médicos, enfermeiros e motoristas socorristas; Médicos especialistas em emergências; Medicamentos e materiais; Atendimento 24 horas por dia, 07 dias por semana, 365 dias por ano; Rapidez e eficiência; Segurança e conforto 24 horas. Seguindo-se a ideia de implantação de uma rede regionalizada e regulada, através dos complexos reguladores e na perspectiva de melhorar e modernizar a execução dos serviços de urgência e emergência em saúde no Brasil, o Governo Federal delineou uma nova proposta de organização dos serviços através da construção de uma rede assistencial hierarquizada, considerando a atenção pré-hospitalar fixa e móvel, a atenção hospitalar e a atenção pós- hospitalar. Sabemos que muito se pode fazer no atendimento às urgências antes da porta dos hospitais para diminuir o sofrimento, aumentar as possibilidades de sobrevivência, e reduzir sequelas físicas e emocionais. Para isto tem-se de observar o princípio da equidade, garantida através dos protocolos técnicos que são seguidos pelas centrais de regulação médica das urgências. O atendimento é variável de acordo com a natureza do pedido e poderá se manifestar igualmente de diversasmaneiras, adaptadas a cada situação e que podem variar desde um conselho ao demandante, assim como poderá se manifestar no envio de uma ambulância, de suporte básico de vida ou quando se fizer necessário, de uma unidade de suporte avançado de vida, esta última constituída por médico, enfermeiro e condutor de ambulância. Todos os atos terapêuticos executados são monitorados online pelo médico regulador, no local do evento e quando se fizer necessário o transporte, até a porta hospitalar de referência. Mas temos que entender o que é uma Rede? 5.1. Rede A proposta de organização em rede acontece quando o Estado assume um papel de coordenador, ordenador das relações entre os diversos atores do sistema de saúde. A gestão em rede realizada pelos complexos reguladores visa à integração e interligação das centrais de regulação, compatibilizando as demandas com as ofertas disponíveis em territórios e fluxos definidos. Para tanto é necessário a organização de sistemas de informação, com rapidez na sua veiculação e tecnologia para transmissão de dados dentro da ___________________________________________________________________ 6 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br rede para garantir o acesso dos usuários ao tratamento de que necessita. 5.2. Regulação O termo regulação significa racionalização; racionamento. De acordo com o dicionário Michaelis: REGULAÇÃO: Do verbo “Regular”, significa: “que é ou que age segundo as regras, as leis, dirigir, acertar, ajustar, regularizar, guiar, orientar”. REGULADOR: “que regula peça que ajusta o movimento de uma máquina”. A regulação da assistência, como vem sendo denominada o tipo de regulação que tem como prioridade o atendimento às necessidades de saúde da população, alicerça-se no conhecimento dos recursos disponíveis, uma triagem e classificação de necessidades e uma tomada de decisão para racionalizar os recursos existentes e, atendendo de forma diferenciada e individualizada a cada demanda, de acordo com a necessidade, dar equidade ao SUS. 5.3. Regulação Médica O termo Regulação Médica teve origem na reorganização da atenção às urgências na França, através dos SAMU franceses, que começaram pela detecção das urgências necessitando de cuidados intensivos fora do hospital, e necessitavam num primeiro momento uma triagem para avaliar a real necessidade das solicitações feitas. Quando um atendimento era prestado em domicílio ou na via pública e havia necessidade de remoção para um hospital, não havia, até o advento da regulação médica de urgência, quem decidisse para onde encaminhar e nem quem preparasse a recepção do paciente/vítima na unidade receptora. A regulação médica de urgência começou a realizar esta tarefa, auxiliando as equipes de atendimento externo e, tendo por uma necessidade de organizar os fluxos e equilibrá-los dentro da rede de saúde. Fazia uma prévia constatação dos recursos disponíveis, diariamente e, através de uma grade de especialidades, hospitais, unidades de saúde, médicos generalistas, etc., tomava uma decisão de encaminhamento que atendesse de forma mais adequada e adaptada às necessidades do paciente/vítima de decidir para onde encaminhar. Como resposta positiva a esse processo, a população francesa veio a assumir a conduta de telefonar previamente para um número de acesso público, buscando orientação e ajuda, antes de se dirigir a um serviço de urgência. Dentro dos princípios do Sistema Único de Saúde e de maneira a estruturar e operacionalizar os sistemas de urgência temos como conceito de regulação médica de urgência que “Regulação Médica é um neologismo criado para designar uma forma organizada de responder a toda situação de urgência que necessite de cuidados médicos, de forma harmônica, proporcional, equânime, de acordo com as diretrizes do SUS, evitando o uso inadequado de recursos". 5.4. Regulação Médica das Urgências Regulação Médica das Urgências, baseada na implantação de suas Centrais de Regulação, é o elemento ordenador e orientador dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. As Centrais, estruturadas nos níveis estadual, regional e/ou municipal, organizam a relação entre os vários serviços, qualificando o fluxo de pacientes no Sistema e geram porta de comunicação aberta ao público em geral, através da qual os pedidos de atendimento de urgência são recebidos, avaliados e hierarquizados. (Portaria 2048/GM). ___________________________________________________________________ 7 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br “Regular constitui-se operacionalmente em Estabelecer um diagnóstico telemédico da real necessidade e do grau de urgência de um a situação, classificar e estabelecer prioridades entre as demandas urgentes, definir e enviar recursos mais adaptados às necessidades do solicitante, no menor intervalo de tempo possível, acompanhar a atuação da equipe no local e providenciar acesso aos serviços receptores de forma equânime dentro de um Sistema de Saúde”. 6. O QUE É O SAMU? O Ministério da Saúde, através da Portaria nº 1864/GM , em setembro de 2003, implantou o serviço móvel de urgência com a criação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). É o atendimento que procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um agravo à sua saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras), que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, sendo necessário garantir atendimento e/ou transporte adequado para um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema Único de Saúde. Pode ser considerado atendimento primário quando o pedido de socorro for oriundo de um cidadão, ou atendimento secundário quando a solicitação partir de um serviço de saúde no qual o paciente já tenha recebido o primeiro atendimento necessário à estabilização do quadro de urgência apresentado, mas que necessita ser conduzido a outro serviço de maior complexidade para a continuidade do tratamento. De acordo com o Ministério da Saúde (2011), está sendo implantado um programa para tornar o atendimento mais rápido e eficaz, chamado motolândia. Com ele, o atendimento pode ser antecipado em até 5 minutos. A moto é guiada por um profissional com Carteira Nacional de Habilitação (CNH), de categoria A, que possua curso de socorro básico e pilotagem defensiva. Nesse modelo, não enfermeiros. O SAMU é um serviço de saúde presente em quase todo o país. É desenvolvido pela Secretaria de Estado, em parceria com o Ministério da Saúde e as Secretarias Municipais organizadas macrorregionalmente. É responsável pelo componente Regulação dos Atendimentos de Urgência, pelo Atendimento Móvel de Urgência da Região e pelas transferências de pacientes graves da região. Faz parte do sistema regionalizado e hierarquizado, capaz de atender, dentro da região de abrangência, todo enfermo, ferido ou parturiente em situação de urgência ou emergência, e transportá-los com segurança e acompanhamento de profissionais da saúde até o nível hospitalar do sistema. Além disto intermédia, através da central de regulação médica das urgências, as transferências inter- hospitalares de pacientes graves, promovendo a ativação das equipes apropriadas e a transferência do paciente. 6.1. Objetivos do SAMU Assegurar a escuta médica permanente para as urgências, através da Central de Regulação Médica das Urgências, utilizando número exclusivoe gratuito; Operacionalizar o sistema regionalizado e hierarquizado de saúde, no que concerne às urgências, equilibrando a distribuição da demanda de urgência e proporcionando resposta adequada e adaptada às necessidades do cidadão, através de orientação ou pelo envio de equipes, visando atingir todos os municípios da região de abrangência; ___________________________________________________________________ 8 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br Realizar a coordenação, a regulação e a supervisão médica, direta ou à distância, de todos os atendimentos pré-hospitalares; Realizar o atendimento médico pré- hospitalar de urgência, tanto em casos de traumas como em situações clínicas, prestando os cuidados médicos de urgência apropriados ao estado de saúde do cidadão e, quando se fizer necessário, transportá-lo com segurança e com o acompanhamento de profissionais do sistema até o ambulatório ou hospital; Promover a união dos meios médicos próprios do SAMU ao dos serviços de salvamento e resgate do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária, da Defesa Civil ou das Forças Armadas quando se fizer necessário; Regular e organizar as transferências inter-hospitalares de pacientes graves internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito macrorregional e estadual, ativando equipes apropriadas para as transferências de pacientes; Participar dos planos de organização de socorros em caso de desastres ou eventos com múltiplas vítimas, tipo acidente aéreo, ferroviário, inundações, terremotos, explosões, intoxicações coletivas, acidentes químicos ou de radiações ionizantes, e demais situações de catástrofes; Manter, diariamente, informação atualizada dos recursos disponíveis para o atendimento às urgências; Prover banco de dados e estatísticas atualizados no que diz respeito a atendimentos de urgência, a dados médicos e a dados de situações de crise e de transferência inter- hospitalar de pacientes graves, bem como de dados administrativos; Realizar relatórios mensais e anuais sobre os atendimentos de urgência, transferências inter-hospitalares de pacientes graves e recursos disponíveis na rede de saúde para o atendimento às urgências; Servir de fonte de pesquisa e extensão a instituições de ensino; Identificar, através do banco de dados da Central de Regulação, ações que precisam ser desencadeadas dentro da própria área da saúde e de outros setores, como trânsito, planejamento urbano, educação dentre outros. Participar da educação sanitária, proporcionando cursos de primeiros socorros à comunidade, e de suporte básico de vida aos serviços e organizações que atuam em urgências; Estabelecer regras para o funcionamento das centrais regionais. 7. EQUIPE DO SAMU Todas as equipes trabalham em sistema de plantão, com cobertura por 24 horas, todos os dias da semana, excetuando-se a equipe aérea, onde somente são realizados voos diurnos. Dividem-se em: 7.1. Equipe da central de regulação Médicos reguladores; Técnicos auxiliares de regulação médica; Controladores de frota e Radioperadores. 7.2. Equipe das unidades de Tratamento Intensivo Móvel (UTIM) Médico; Enfermeiro; Motorista socorrista. 7.3. Equipe do Helicóptero de Suporte Avançado PRF-SAMU Médico (SAMU); Enfermeiro (SAMU); Piloto (PRF); Técnico de Operações Especiais (PRF). ___________________________________________________________________ 9 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br 7.4. Equipes das unidades Móveis de Suporte Básico Técnico de Enfermagem; Motorista-socorrista. 7.5. Equipe do Helicóptero de Suporte Avançado ARCANJO I Médico (SAMU); Enfermeiro (SAMU); Piloto (Corpo de Bombeiros); Operador de Vôo (Corpo de Bombeiros). 8. ATRIBUIÇÕES GERAIS DO SERVIÇO A atuação do médico regulador dá-se em várias dimensões, exercendo atividades técnicas, administrativas, gerenciando conflitos e poderes, sempre no sentido de garantir acesso ao recurso mais adequado a cada necessidade e propiciando um adequado fluxo de usuários na Rede de Atenção às Urgências. As atribuições básicas da Central de Regulação Médica de Urgência são: A. Regulação médica do sistema de urgência • Regulação de todos os fluxos de pacientes vítimas de agravos urgentes à saúde, do local onde ocorreram até os diferentes serviços da rede regionalizada e hierarquizada, bem como dos fluxos entre os serviços existentes no âmbito municipal e regional. • Essa tarefa exige a apropriação dinâmica da situação real de todos os serviços de urgência do município, de forma a permitir uma distribuição equânime dos pacientes entre eles e, inclusive, a permuta entre os diferentes níveis de atenção, para sanar eventuais deficiências. B. Cobertura de eventos de risco • Cobertura de atividades esportivas, sociais, culturais diversas, por meio de apoio direto com equipe no local ou a distância com garantia de canal prioritário de comunicação. C. Cobertura a acidentes com múltiplas vítimas • Regulação e atendimento local em situações de desastres, catástrofes ou acidentes com múltiplas vítimas de diferentes portes; • Participação na elaboração de planos de atendimento e realização de simulados com Defesa Civil, Bombeiros, Infraero e demais parceiros. D. Capacitação de recursos humanos • Participação na Política de Educação Permanente do SUS por intermédio dos Pólos de Educação Permanente e da estruturação dos Núcleos de Educação em Urgência a eles integrados. E. Ações educativas para a comunidade • Participação ativa na estruturação de palestras sobre primeiro atendimento a urgências para empresas, escolas, creches, Conselhos de Saúde, instituições diversas e comunidade em geral; • Participação no desenvolvimento de estratégias promocionais junto à comunidade, Segurança Pública, Departamento de Trânsito, Educação, Cultura e outros setores; • Produção de estudos epidemiológicos e massa crítica capacitada para intervir positivamente na incidência de agravos à saúde. ___________________________________________________________________ 10 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br 9. PERFIL E COMPETÊNCIAS DOS PROFISSIONAIS DA EQUIPE 9.1. Médico regulador “Profissional que, com base nas informações colhidas dos usuários que acionam a Central de Regulação Médica, é responsável pelo gerenciamento, definição e operacionalização dos meios disponíveis e necessários para responder às solicitações, utilizando-se de protocolos técnicos e da faculdade de arbitrar sobre equipamentos de saúde do sistema necessários ao adequado atendimento do paciente”. Requisitos gerais: Equilíbrio emocional e autocontrole; Disposição para cumprir ações orientadas; Capacidade física e mental para a atividade; Iniciativa e facilidade de comunicação; Destreza manual e física para trabalhar em unidades móveis; Capacidade de trabalhar em equipe; Disponibilidade para a capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como para a recertificação periódica. Habilitação: Médico com registro no Conselho Regional de Medicina de sua jurisdição, preferencialmente com certificado de residência médica e/ou título de especialista em áreas correlatas às urgências.Competências/Atribuições: Exercer a regulação médica do sistema; Conhecer a rede de serviços da região; Manter uma visão global e permanentemente atualizada dos meios disponíveis para o atendimento pré-hospitalar e das portas de urgência, checando periodicamente sua capacidade operacional; Recepção dos chamados de auxílio, análise da demanda, classificação em prioridades de atendimento, seleção de meios para atendimento (melhor resposta), acompanhamento do atendimento local, determinação do local de destino do paciente, orientação telefônica; Manter contato diário com os serviços médicos de emergência integrados ao sistema; Prestar assistência direta aos pacientes nas ambulâncias, quando indicado, realizando os atos médicos possíveis e necessários ao nível pré-hospitalar; Exercer o controle operacional da equipe assistencial; Fazer controle de qualidade do serviço nos aspectos inerentes à sua profissão; Avaliar o desempenho da equipe e subsidiar os responsáveis pelo programa de educação continuada do serviço; Obedecer às normas técnicas vigentes no serviço; Preencher os documentos inerentes à atividade do médico regulador e de assistência pré-hospitalar; Garantir a continuidade da atenção médica ao paciente grave, até a sua recepção por outro médico nos serviços de urgência; Obedecer ao código de ética médica. 9.2. Telefonista auxiliar de regulação médica Requisitos gerais: Maior de 18 anos; Disposição pessoal para a atividade; equilíbrio emocional e autocontrole; Disposição para cumprir ações orientadas; ___________________________________________________________________ 11 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br Capacidade de manter sigilo profissional; Capacidade de trabalhar em equipe; Disponibilidade para a capacitação discriminada conforme Portaria GM/MS n.º 2.048/02 (BRASIL, 2002a), bem como para a re- certificação periódica. Competências/Atribuições: Atender solicitações telefônicas da população; Anotar informações colhidas do solicitante, segundo questionário próprio; Prestar informações gerais ao solicitante; Estabelecer contato radiofônico com ambulâncias e/ou veículos de atendimento pré- hospitalar; Estabelecer contato com hospitais e serviços de saúde de referência a fim de colher dados e trocar informações; Anotar dados e preencher planilhas e formulários específicos do serviço; Obedecer aos protocolos de serviço; Atender às determinações do médico regulador. 9.3. Rádio Operador “Profissional de nível básico habilitado a operar sistemas de radiocomunicação e realizar o controle operacional de uma frota de ambulâncias, obedecendo aos padrões de capacitação previstos”. Requisitos gerais: Maior de 18 anos; Disposição pessoal para a atividade; Equilíbrio emocional e autocontrole; Disposição para cumprir ações orientadas; Disponibilidade para re-certificação periódica; Capacidade de trabalhar em equipe; Disponibilidade para a capacitação conforme portaria gm/ms n.º 2.048/gm (brasil, 2002a), bem como para a re-certificação periódica. Competências: Operar o sistema de radiocomunicação e telefonia nas Centrais de Regulação; Exercer o controle operacional da frota de veículos do sistema de atendimento pré- hospitalar móvel; Manter a equipe de regulação atualizada a respeito da situação operacional de cada veículo da frota; Conhecer a malha viária e as principais vias de acesso de todo o território abrangido pelo serviço de atendimento pré-hospitalar móvel. 10. AMBULÂNCIAS E TRIPULAÇÃO Define-se ambulância como um veículo (terrestre, aéreo ou aquaviário) que se destine exclusivamente ao transporte de enfermos. As dimensões e outras especificações do veículo terrestre deverão obedecer às normas da ABNT – NBR 14561/2000, de julho de 2000 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2000). As ambulâncias são classificadas em: Tipo A — Ambulância de Transporte: veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida, para remoções simples e de caráter eletivo. Tripulada por dois profissionais, sendo um o motorista e o outro um técnico ou auxiliar de enfermagem. Tipo B — Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de ___________________________________________________________________ 12 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o serviço de destino. Tripulada por dois profissionais, sendo um o motorista e um técnico ou auxiliar de enfermagem. Tipo C — Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de urgências pré hospitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em alturas). Tripulada por três profissionais militares, policiais rodoviários, bombeiros militares, e/ou outros profissionais reconhecidos pelo gestor público, sendo um motorista e os outros dois profissionais com capacitação e certificação em salvamento e suporte básico de vida. Tipo D — Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao atendimento e transporte de pacientes de alto risco em emergências pré- hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos. Deve contar com os equipamentos médicos necessários para esta função. Tripulada por três profissionais, sendo um motorista, um enfermeiro e um médico. Tipo E — Aeronave de Transporte Médico: aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil (DAC). O atendimento feito por aeronaves deve ser sempre considerado como de suporte avançado de vida e: • para os casos de atendimento pré- hospitalar móvel primário não traumático e secundário, deve contar com o piloto, um médico, e um enfermeiro; • para o atendimento a urgências traumáticas em que sejam necessários procedimentos de salvamento, é indispensável a presença de profissional capacitado para tal. Tipo F — Embarcação de Transporte Médico: veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via marítima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos médicos necessários ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade. Tripulada por dois ou três profissionais, de acordo com o tipo de atendimento a ser realizado, contando com o condutor da embarcação e um auxiliar/técnico de enfermagem em casos de suporte básico de vida, e um médico e um enfermeiro, em casos de suporte avançado de vida. Veículos de Intervenção Rápida (VR) — estes veículos, também chamados de veículos leves, veículos rápidos ou veículos de ligação médica são utilizados para transporte de médicos com equipamentos que possibilitam oferecer suporte avançado de vida nas ambulâncias do Tipo A, B, C e F. Outros Veículos — veículos habituais adaptados para transporte de pacientes de baixo risco, sentados (ex.: pacientes crônicos) que não se caracterizem como veículos tipo lotação (ônibus, peruas, etc.). Este transporte só pode serrealizado com anuência médica. Considerando-se que as urgências não se constituem em especialidade médica ou de enfermagem e que nos cursos de graduação a atenção dada à área ainda é bastante insuficiente, entende-se que os profissionais que venham a atuar como tripulantes dos Serviços de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel devam ser habilitados pelos Núcleos de Educação em Urgências, cuja criação é indicada pelo Regulamento Técnico presente na Portaria GM/MS n.º 2.048/02 (BRASIL, 2002a), e ___________________________________________________________________ 13 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br cumpram o conteúdo curricular mínimo nele proposto, em seu Capítulo VII. Esperamos que esse curso tenha contribuído a cerca do assunto estudado. Mas, vale lembrar que na Urgência e Emergência, existem algumas divergências entre protocolos e rotinas e que é importante entender que frente a uma situação de urgência, devemos estar cientes de nossos atos visando sempre à melhora do quadro da vítima. O conteúdo poderá ser complementado com o estudo do curso TRIAGEM EM SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA INFORMATIVO DE UTILIDADE PÚBLICA SAMU informa: Os médicos e paramédicos das ambulâncias de emergências médicas perceberam que, muitas vezes, nos acidentes da estrada, os feridos têm um celular consigo. No entanto, na hora de intervir com estes doentes, não sabem qual a pessoa a contatar na longa lista de telefones existentes no celular do acidentado. Para tal, o SAMU lança a ideia de que todas as pessoas acrescentem, na sua longa lista de contatos, o NÚMERO DA PESSOA a contatar em caso de emergência. Tal deverá ser feito da seguinte forma: 'AA Emergência' (as letras AA são para que apareça sempre este contato em primeiro lugar na lista de contatos). É simples, não custa nada e pode ajudar muito ao SAMU, ou a quem nos acuda, a nos acudir. Se lhe parecer correta a proposta que lhe fazemos, passe esta mensagem a todos os seus amigos, familiares e conhecidos. É tão somente mais um dado que registramos no nosso celular e que pode ser a nossa salvação. ___________________________________________________________________ 14 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br UNIDADES DE TRATAMENTO INTENSIVO MOVEL AVALIAÇÃO Atenção! Ao realizar avaliação se faz necessário o preenchimento do gabarito em nossa página para que possamos avaliar seu rendimento e emitir o seu certificado. Clique no link abaixo e siga as instruções. http://www.enfermagemadistancia.com.br/conta-do-usuario.php Clique no botão Entrar na área do usuário, digite seu e-mail e senha. Uma vez logado clique no botão Minha Conta, depois na aba Inscrições e, por fim, clique no ícone . 1) “São situações que apresentem alteração do estado de saúde, porém sem risco iminente de vida.” Estamos nos referindo ao conceito de: a) Urgência; b) Unidade de Terapia Intensiva; c) Emergência; d) Todas as alternativas acima. 2) A UTI é destinada ao acolhimento de pacientes em estado grave com chances de sobrevida, que requerem monitoramento constante e cuidados muito mais complexos. Qual a principal função da UTI? a) Avaliar os Sinais Vitais dos pacientes internados há mais de uma semana; b) Monitorar os pacientes em seu pós- operatório imediato; c) Recuperar ou dar suporte às funções vitais dos clientes em observação. d) Nenhuma das alternativas acima. 3) Todas as equipes do SAMU trabalham em sistema de plantão, com cobertura por 24 horas, todos os dias da semana, excetuando-se a equipe aérea, onde somente são realizados voos diurnos. Fazem parte da equipe da Central de Regulação, EXCETO: a) Médicos reguladores; b) Técnicos auxiliares de regulação médica; c) Motorista socorrista; d) Controladores de frota e Radioperadores. 4) Das alternativas abaixo, quais são exemplos de EMERGÊNCIA: a) Dores de cabeça súbitas de forte intensidade, não habituais e que não cedem aos medicamentos rotineiros; b) Perda de consciência sem recuperação; c) Dor lombar súbita muito intensa acompanhada de náuseas, vômitos e alterações urinárias; d) Febre elevada em crianças de causa não esclarecida e rebelde a antitérmicos. 5) São objetivos do SAMU a) Assegurar a escuta médica permanente para as urgências, através da Central de Regulação Médica das Urgências; b) Realizar o atendimento pré-hospitalar de urgência, tanto em casos de traumas como em situações clínicas, prestando os cuidados médicos de urgência apropriados ao estado de saúde do cidadão e, quando se fizer necessário, transportá-lo com segurança e com o acompanhamento de profissionais do sistema até o ambulatório ou hospital; c) Regular e organizar as transferências inter-hospitalares de pacientes graves internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito macrorregional e ___________________________________________________________________ 15 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br estadual, ativando equipes apropriadas para as transferências de pacientes; d) Todas as alternativas acima. 6) Define-se ambulância como um veículo que se destine exclusivamente ao transporte de enfermos. Assim, as ambulâncias são classificadas nos seguintes tipos: a) Tipo A — Ambulância de Suporte Avançado; Tipo B — Ambulância de Resgate; Tipo C — Ambulância de Transporte; Tipo D — Ambulância de Suporte Básico; Tipo E — Embarcação; Tipo F — Aeronave; VIR - Veículos de Intervenção Rápida. b) Tipo A — Ambulância de Transporte; Tipo B — Ambulância de Suporte Básico; Tipo C — Ambulância de Resgate; Tipo D — Ambulância de Suporte Avançado; Tipo E — Aeronave de Transporte Médico; Tipo F — Embarcação de Transporte Médico; VR - Veículos de Intervenção Rápida. c) Tipo A — Aeronave; Tipo B — Ambulância de Suporte Avançado; Tipo C — Ambulância de Suporte Básico; Tipo D — Ambulância de Transporte; Tipo E — Ambulância de Resgate; Tipo F — Embarcação de Transporte Médico; VR - Veículos de Intervenção Mínima. d) Nenhuma das Alternativas acima. 7) A partir da década de 90, iniciou-se um movimento chamado de Humanização do atendimento na UTI, onde os profissionais passaram a refletir sobre o tema, pois mesmo em face a todos os esforços prestados, a UTI continuava sendo um local angustiante. O principal objetivo da humanização é: a) Gerar satisfação ao cliente, implementando o conceito: “cuidar do outro como você gostaria de ser cuidado”, criando um ambiente menos hostil; b) Atender a clientela como se fosse o atendimento em um Posto de Saúde; c) Gerar satisfação hospitalar ao cliente; d) Nenhuma das alternativas acima. 8) “São situações que apresentem alteração do estado de saúde, com risco iminente de vida. O tempo para resolução é extremamente curto, normalmente quantificado em minutos.” Estamos nos referindo ao conceito de: a) Urgência; b) Unidade de Terapia Intensiva; c) Emergência; d) Todas as alternativas acima. 9) Na UTI móvel, além do atendimento pré-hospitalar também oferece quais serviços? a) Equipes especializadas com médicos, enfermeiros e motoristas socorristas; b) Medicamentos e materiais; c) Atendimento 24 horas por dia, 07 dias por semana, 365dias por ano; d) Todas as alternativas acima. 10) O Ministério da Saúde, através da Portaria nº 1864/GM , em setembro de 2003, implantou o serviço móvel de urgência com a criação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). De acordo com o texto, o que é o SAMU? ___________________________________________________________________ 16 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br a) É o atendimento que procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um agravo à sua saúde; b) É um serviço hospitalar oferecido em cidades de pequeno porte; c) É um atendimento oferecido no Posto de Saúde de cada bairro; d) Nenhuma das alternativas acima. ___________________________________________________________________ 17 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br REFERENCIAS 1- BRASIL, Portal Saúde. Ministério da Saúde. Brasília: 2011. 2- MERLO, VL. A produção científica do papel do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar. TCC do curso de Enfermagem da UFRS. Rio Grande do Sul: 2009. 3- RAMOS, V.A. SANNA, MC. Inserção da Enfermeira no atendimento pré- hospitalar. Ver Bras. Enfermagem, mai- jun, 2005 4- LOPES, SLB; FERNANDES, RJ. Uma breve revisão do atendimento médico pré- hospitalar. Medicina, Ribeirão Preto: 1999. 5- MARTINS, PPS; PRADO, ML. Enfermagem e serviços de atendimento Pré-Hospitalar: Descaminhos e Perspectiva. Rev. Bras. Enferm. 2004.
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