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BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA 
Profa. Simone de Macedo Amaral 
Profa. Thaís Coutinho 
Profa. Isabel Senne 
Nova Iguaçu 
REGRAS DA CLÍNICA E DE 
BIOSSEGURANÇA 
BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA 
 
• Conceituação - Infecção, assepsia, desinfecção e esterilização. 
• Classificação dos materiais - Críticos, Semicríticos e não críticos. 
• Substâncias utilizadas para: desinfecção, degermação, limpeza, antissépicos e detergentes 
aplicados na clínica odontológica. 
• Protocolos para atendimento clínico. 
• Equipamento de proteção individual- EPI 
• Gerenciamento de resíduos sólidos na clínica odontológica. 
• Vacinação. 
BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA 
Colonização e infecção ? Qual é a diferença? 
Colonização- Presença de microorganismos que não causam doença, 
 relação simbiótica. 
Infecção – Microorganismos causando invasão- agressão 
Visível ou invisível. Associado a sinais e sintomas. 
HPV – alterações celulares no colo do útero sem sinais e sintomas visíveis 
BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA 
Há, comprovadamente, o risco de se contrair diversas infecções nos mais simples 
procedimentos odontológicos. 
Existe consenso sobre os riscos potenciais que representam instalações inadequadas, uso 
incorreto de EPI*, falhas no processamento de artigos e superfícies, e no tratamento dos 
resíduos gerados pelo atendimento ao paciente. 
*EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, 
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no 
trabalho. NR6 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego) 
Qual a relação entre infecção e colonização para a nossa disciplina? 
 
BIOSSEGURANÇA 
• Conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de 
riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, 
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do 
homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos 
resultados. Evitar infecção cruzada. 
• Objetivo: Diminuir a exposição aos riscos que podem afetar a saúde dos 
indivíduos diretamente inseridos no contexto do atendimento. 
CTbio/FIOCRUZ 
• A orientação ao profissional de saúde deve enfatizar que seu local de trabalho lhe 
expõe a uma possibilidade de contágio dez vezes maior do que a população em 
geral, estando essa categoria profissional em alto risco ocupacional. 
• O risco de transmissão ao pessoal que atua na área de saúde se dá 
principalmente através de sangue e outros líquidos, como secreções corporais 
contaminados. 
BIOSSEGURANÇA 
BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA- EPI 
Gorro 
Máscara 
*Óculos de Proteção 
Avental descartável ou jaleco de manga 
comprida e elástico no punho 
Luvas 
*procedimento 
*cirúrgicas 
 utilidade 
 proteção térmica 
Sapatos 
*O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só 
poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de 
Aprovação – CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de 
segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. 
• Jaleco de manga comprida com elástico no punho, 
• Cor pertinente ao posto – Alunos- Branco 
• Confeccionado em tecido, 
• Logotipo da Estácio na manga esquerda, 
• Nome no bolso do tórax. 
• Sapato branco fechado, meia grossa – sem adereços 
Atenção!! 
BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA 
REGRAS DE USO - EPI 
• Colocados dentro do ambiente de trabalho e removidos antes de abandoná-los ou 
sempre que sair da clínica ou sala de cirurgia. 
• Não é permitido transitar com EPI pelos corredores e recepção. 
• Máscaras não devem ser tocadas durante os procedimentos. 
• Remoção exclusivamente pelos elásticos de contenção. 
 
BIOSSEGURANÇA EM ODONTOLOGIA 
REGRAS DE USO - EPI 
 Luvas só podem ser calçadas com as mãos SECAS para evitar micro-
perfurações. 
• Luvas de procedimento ou estéreis são descartáveis. 
• Procedimentos invasivo - luvas estéreis. 
• Luva de vinil - qualidade inferior e risco de contaminação maior que a 
de látex além de apresentar DEHP na sua composição e apresenta 
toxicidade especialmente para meninos em fase de desenvolvimento. 
• Hipersensibilidade - luvas de latex sem pó ou borracha sintética 
(nitrila). 
• Lavagem de instrumentais apenas com luvas de polinitrila ( luvas 
domésticas ou de jardinagem). Lavadas com água e detergente 
enzimático 
 A Biossegurança nunca é suficiente quando profissionais da Saúde atendem a um paciente 
ou manipulam instrumentos, material biológico e superfícies contaminadas. O fato de sempre 
haver risco, deve ser um estímulo à nossa dedicação, e não uma justificativa às nossas falhas. 
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA%2C%2C 
BIOSSEGURANÇA 
 Na odontologia os instrumentos cirúrgicos rotatórios 
criam uma névoa visível e espirros de gotículas de saliva, 
sangue e microrganismos que atingem uma distância 
curta e se depositam no piso, superfícies operatórias ou 
sobre os profissionais e o paciente. O aerossol , 
partículas invisíveis e respiráveis, podem ficar longos 
períodos suspenso e ser inalados. 
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BIOSSEGURANÇA 
EQUIPO 
Caneta de alta rotação 
• Conjunto de medidas que evita o contato com o doente, a 
ferida operatória, o ambiente e a equipe cirúrgica; 
• Processo pelo qual se consegue impedir a penetração de 
germes patogênicos em local que não os contenha. 
(Manual de Biosseguranca, 2018) 
Assepsia 
Assepsia- Visa o controle de infecção a partir do 
uso de substâncias microbicidas ou 
microbiostáticas de uso em superfícies, 
equipamentos e instrumentos. 
• Processo aplicado a superfícies inertes, que 
elimina microrganismos de forma vegetativa, 
excetuando-se os esporos bacterianos. 
• Ocorre mediante a aplicação direta de meios 
físicos e químicos. 
• Fora do organismo humano – assoalhos, 
paredes. 
(Manual de 
Biosseguranca, 2018) 
Desinfecção 
Hipoclorito de sódio 
Esporos – sobrevivem anos em ambientes resistentes ao calor, 
falta de nutrientes e água (tétano, botulismo) 
(Manual de 
Biosseguranca, 2018) 
Antissepsia 
Visa o controle de infecção (desinfecção) a partir do uso de 
substâncias microbicidas ou microbiostáticas de uso de pele 
ou mucosa com o objetivo de reduzir os micro-organismos 
em sua superfície. (ANVISA). 
• É o ato de redução ou remoção parcial dos micro-organismos da pele ou outros 
tecidos por métodos quimio-mecânicos. 
• É realizado através da higienizaçãodas mãos e antebraços usando água, sabão 
degermante (ex: Clorexidina) e escova (manilúvio). 
• Esse procedimento deve garantir a remoção ou destruição da flora transitória da 
pele ( flora de contaminação) e parte da flora residente ( flora de colonização). 
• Remoção de jóias, pulseiras, relógios, aliança 
MANILÚVIO 
Correta higienização das mãos utilizando água, sabão e escova, para remoção 
parcial ou redução dos micro-organismos. 
Degermação 
 Fonte: https://www.dicionarioinformal.com.br/manil%C3%BAvio/ 
(Manual de Biosseguranca, 2018) 
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA%2C%2C 
ESTERILIZAÇÃO 
• Destruição ou eliminação total de todas as formas de vida 
microbiana vegetativa ou esporulada através de esterilização de 
vapor saturado por pressão (autoclave) . 
• Esterilização por Óxido de Etileno – gás (ETO) 
• Esterilização por Plasma de Peróxido de Hidrogênio 
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o Temperatura 121°C (30’) AUTOCLAVES CONVENCIONAIS (1 ATM PRESSÃO); 
o Temperatura 132°C (15’) AUTOCLAVES CONVENCIONAIS (1 ATM PRESSÃO). 
o Temperatura 132°C (4’) EM AUTOCLAVE DE ALTO VÁCUO. 
 
o 121 - 124°C - 1 atm - 20min.; 
o 126 - 129°C - 1,4 atm - 10min.; 
o 132 - 134°C - 2 atm - 6min. 
(Silva, 2009; Ministério da saúde, 2000) 
- Método mais conhecido e eficaz: Tríade: calor/pressão/ temperatura; 
- Destrói os microorganismos por desnaturação e coagulação das proteínas vitais; 
- Indicação: artigos críticos e semi-críticos termorresistentes; 
(Silva, 2009; Ministério da saúde, 2000) 
Autoclave 
ANTI- SÉPTICOS 
• SUBSTÂNCIAS HIPOALERGÊNICAS DE BAIXA CAUSTICIDADE QUE MATAM OU 
INIBEM O CRESCIMENTO DE MICRORGANISMOS, QUANDO APLICADOS SOBRE A 
PELE. 
• NÃO DEVEM SER USADOS SOBRE SUPERFÍCIES POIS PERDEM SUA 
EFETIVIDADE SOBRE INFLUÊNCIA DE LUZ, TEMPERATURA E TEMPO. COM 
EXCEÇÃO DO ÁLCOOL A 70%, QUE POSSUEM AÇÃO DESINFETANTE. 
PRINCIPAIS ANTI- SÉPTICOS 
ÁLCOOL- ETÍLICO- 70% 
• AÇÃO IMEDIATA – AGE ATÉ 3 HORAS APÓS A EXPOSIÇÃO 
• NÃO POSSUI EFEITO RESIDUAL 
• INDICAÇÕES 
- DESINFETAR ARTIGOS SEMICRÍTICOS E SUPERFÍCIES FIXAS 
- ANTISSEPSIA DAS MÃOS APÓS LAVAGEM 
- ANTISSEPSIA DA PELE ANTES DE PUNÇÃO 
CLOREXIDINA 
• SUA AÇÃO INICIA-SE COM 15 SEGUNDOS DE FRICÇÃO E O EFEITO RESIDUAL 
É DE 05 A 6 HORAS 
• BAIXA TOXICIDADE AO CONTATO 
• AÇÃO ANULADA POR SABÃO , SORO, SANGUE E DETERGENTE 
• DEGERMAÇÃO DE CAMPO CIRÚRGICO E ANTISSEPSIA DAS MÃOS E 
ANTEBRAÇOS NO PRÉ-OPERATÓRIO 
 Invasão e multiplicação de um agente infeccioso no organismo do homem ou animal 
suscetível, causando resposta imunológica do hospedeiro; 
 Nossa função: minimizar as transmissões indiretas (infecções cruzadas) dos agentes 
infecciosos, que geralmente ocorrem através de pessoal, ambiente ou instrumento 
contaminado. 
(Manual de Biosseguranca, 2018) 
INFECÇÃO 
O controle de infecção é constituído por recursos materiais e protocolos que agrupam as 
recomendações para prevenção, vigilância, diagnóstico e tratamento de infecções, visando a 
segurança da equipe e dos pacientes, em quaisquer situações ou local onde se prestem cuidados 
de saúde. 
 
DESINFECÇÃO, DEGERMAÇÃO, LIMPEZA, ANTISSÉPICOS E DETERGENTES APLICADOS NA 
 CLÍNICA ODONTOLÓGICA 
Clorexidina 
• Potente anti-séptico; 
• É uma bisguanidina catiônica; 
• Digluconato – mais utilizado, > solubilidade em água e em pH fisiológico → liberando 
componente catiônico 
Atividade: 
 Ampla atividade antimicrobiana 
Ação: 
- Inibição de enzimas da membrana celular, ↑ sua permeabilidade e rompe → 
precipitação dos constituintes citoplasmáticos. 
 APRESENTAÇÕES COMERCIAIS: 
• Soluções 0,12% a 2% - anti-sepsia bucal 
(interna/externa); 
• Ação residual de 6 - 8horas; 
• Incompatível com compostos aniônicos como sabões 
e detergentes; 
• Efeitos – coloração de dentes, descamação da 
mucosa oral, ↑ volume parotídeo e alteração do 
paladar. 
• Atividade – matam bactérias e os fungos, mas não 
os endosporos e os vírus não envelopados 
• Ação - desnaturação das ptns e solventes de 
lipídios; 
• Eficácia - redução da microbiota da pele (70%). 
 agir e evaporar rapidamente, sem deixar resíduo. 
• Não são antissépticos satisfatórios quando aplicados 
em feridas - causam a coagulação de uma camada 
de proteína, sob a qual as bactérias continuam a 
crescer. 
• Etanol e isopropanol (álcool para limpeza, levemente 
superior ao etanol como antisséptico e desinfetante). 
Álcoois 
• Indicado para desinfecção de áreas contaminadas pelo HIV e HBV; 
• Baixo custo; 
• Enferruja e destrói metais. 
Hipoclorito de sódio (1%) 
 NORMAS GERAIS DE ESTABELECIMENTO DA CADEIA ASSÉPTICA 
NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA 
 
1. Alunos - adquirir todos os itens da lista de materiais da disciplina de Estomatologia I disponível 
no site do curso, e o EPI. 
2. TODOS deverão trajar: Calça comprida branca e blusa branca, íntegras. Meias brancas grossas. 
Sapato ou tênis branco fechado. Gorro ou touca descartável. 
3. É proibido: 
 - Fumar, Comer, Beber e Usar telefones celulares. 
 - O aluno deverá orientar o paciente. 
 - Transitar com jaleco fora da clínica odontológica. 
-Situações especiais: aluno deverá conversar com o professor e usar o telefone celular apenas fora da 
clínica. 
-A entrada e a circulação de pessoas nas dependências da clínica, somente será permitida após 
autorização do coordenador da disciplina 
 
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA%2C%2C 
FORMA DE CONTÁGIO 
Contato direto com sangue e fluidos bucais e outros contaminantes originados no paciente 
Contato indireto com objetos contaminados: instrumentos, equipamentos ou superfícies 
Acidentes pérfuro cortantes 
Contato com gotículas contaminadas das mucosas conjuntival, nasais e orais espirradas a curta distância 
por tosse, espirro ou fala 
Inalação de aerossóis suspensos no ar por longos períodos 
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA,,
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA,,
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA,,
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA,,
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA,,
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Contato direto com sangue e fluidos bucais e outros contaminantes originados no 
paciente 
Contato indireto com objetos contaminados: instrumentos, equipamentos 
ou superfícies 
Contato com gotículas contaminadas das mucosas conjuntival, nasais e orais 
espirradas a curta distância por tosse, espirro ou fala 
Inalação de aerossóis suspensos no ar 
por longos períodos 
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PRINCIPAIS DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS QUE 
REPRESENTAM RISCOS EM CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO 
VÍRUS - Catapora, Hepatite B, Hepatite C, Conjuntivite Herpética, Herpes Simples, Herpes Zoster, 
Mononucleose Infecciosa, Sarampo, Rubéola, Parotidite, Gripe, Infecção pelo Papilomavírus 
Humano, Infecção pelo Citomegalovírus e infecção pelo HIV. 
BACTÉRIAS que levam à Pneumonia, à Infecção por Estafilococos, Estreptococos, Pseudomonas, 
Klebsiella; 
BACILOS - Tuberculose 
FUNGOS- Candidíase (mais comum). 
Os profissionais de Odontologia também devem se vacinar, embora 
não existam todas as vacinas para prevenção destas doenças. 
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA,,
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https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA,,
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA,,
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 Anamnese 
 
1. Colocar: 
- Jaleco branco confeccionado em tecido. 
- Gorro ou touca - descartáveis 
Observações: 
- O paciente, durante procedimento clínico, deverá utilizar óculos de 
proteção e babador descartável e impermeável, disponibilizados e 
colocados pelo aluno. 
- A máscara, durante atendimento clínico, deve ser trocada a cada 
paciente ou se for atingida por secreções. 
Protocolos para atendimento clínico 
- As luvas devem ser retiradas caso o aluno precise tocar em algum objeto que 
esteja fora do campo operatório durante o atendimento ao paciente. 
- A retirada das luvas de látex para procedimentos poderá ser evitada pelo uso 
de sobre luvas plásticas. 
- A colocação e retirada das sobre luvas devem ser executadas sem tocá-las na 
superfície externa com as luvas de procedimento. 
- Sempre em troca de luvas as mãos devem ser lavadas. 
 
O aluno que irá realizar procedimentos não invasivos 
e invasivos na cavidade bucal do paciente deverá: 
 
• JALECO BRANCO CONFECCIONADO EM TECIDO 
• GORRO OU TOUCA 
• ÓCULOS DE PROTEÇÃO 
• MÁSCARA 
• LUVAS GROSSAS DE LIMPEZA. 
1- Retirar as jóias, pulseiras, adereços em geral 
2- Lavar as mãos. 
3 - Após vestir o jaleco e o EPI 
4. Realizar a desinfecção de superfícies. Friccionar álcool 70% no local, esperar secar e 
repetir 3 x a aplicação 
5. Retirar as luvas. 
6. Lavar as mãos. 
7. Colocar barreiras – filme plástico rolopack – superfícies que serão tocadas pelo 
profissional ou instrumentos contaminados. Seringa tríplice e sugadores – capa 
descartável ou sacos plásticos 4x24cm. Barreiras deverão ser trocadas a cada paciente, 
após desinfecção. 
ENTRADA NA CLÍNICA 
8. Prender o saco plástico para coleta de detritos e as sobre luvas na mesa auxiliar usando 
fita crepe ou similar. 
9. Lavar as mãos. Utilizar sabonete líquido comum para procedimento não invasivo e 
sabonete líquido antisséptico para procedimento invasivo. 
10- Calçar as luvas de procedimento. 
11- Antes de utilizar a seringa tríplice, desprezar o primeiro jato de água e spray. 
12- Fazer a higienização prévia da boca do paciente com solução antisséptica à base de 
digluconato de clorexidina a 0,12% através de bochecho 
ENTRADA NA CLÍNICA 
2- Lavar as mãos. Utilizar sabonete líquido comum para procedimento não invasivo 
e sabonete líquido antisséptico para procedimento invasivo. 
4 
6 
7 
8 9 10 11 
Manual de biossegurança – 2018 
7. 
Colocar barreiras – filme plástico rolopack – superfícies que 
serão tocadas pelo profissional ou instrumentos 
contaminados. Seringa tríplice e sugadores – capa 
descartável ou sacos plásticos 4x24cm. Barreiras deverão 
ser trocadas a cada paciente, após desinfecção. 
IMPORTANTE 
DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES E PROTEÇÃO COM BARREIRAS 
 
- Superfícies desinfetadas e protegidas com barreiras impermeáveis e descartáveis. 
1. Desinfecção: 
- Friccionar álcool 70% no local, esperar secar e repetir três vezes a aplicação. 
2. Proteção com barreiras: 
- Proteger as superfícies do equipo que serão tocadas ou pelo profissional ou por 
instrumentos contaminados durante os procedimentos operatórios com filme 
plástico (Rolopack ou similar). 
 Componentes do equipo: 
- Seringa tríplice e sugadores devem ser protegidos com 
sacos plásticos de tamanho 4x24cm (sacos para sacolé ou 
similares). 
- Seringa tríplice - recoberta adicionalmente com a capa 
descartável adequada ao modelo do equipamento 
odontológico. 
- Superfície protegida tiver sua barreira comprometida, deverá 
ser desinfetada antes de nova barreira ser aplicada. 
- As barreiras deverão ser trocadas a cada paciente, após 
desinfecção. 
 
APÓS O TÉRMINO DO ATENDIMENTO 
 
Liberar o paciente 
Descartar as luvas de procedimento e depositá-las na 
lixeira – resíduos grupo A 
Lavar as mãos 
Calçar as luvas grossas de limpeza 
Retirar as barreiras 
- Colocar o instrumental contaminado em recipiente plástico 
com tampa contendo detergente enzimático 
- Não é permitido lavar instrumental dentro das clínicas 
Óculos de proteção devem ser cuidadosamente lavados com 
sabonete líquido antisséptico 
Lavar as mãos calçadas com as luvas com sabonete 
antisséptico 
Retirar as luvas grossas de limpeza e guardá-las em 
recipiente de plástico com tampa 
Lavar as mãos 
Retirar o jaleco e guardá-lo em um saco plástico impermeável 
fechado 
Na caneta de alta rotação, micromotor, contra ângulo e peça de mão: 
Acionamento por 30 segundos das linhas de ar/água; Aplicação do lubrificante; 
Remoção do excesso de lubrificante através do acionamento da canetapor 20 
segundos com a saída de água fechada. 
 
Independentemente da classificação, os princípios básicos a serem 
seguidos, desde que as características do instrumento permitam, devem ser: 
 
1. Nunca desinfetar o que pode ser esterilizado; 
 
2. Sempre dar preferência aos métodos físicos de esterilização 
(autoclave). 
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS ODONTOLÓGICOS 
 
 MATERIAIS CRÍTICOS 
Aqueles que entram em contato direto com os tecidos, 
cortando-os ou perfurando-os, e/ou com secreções, que 
são consideradas como contaminantes em potencial. 
Sondas exploradoras e periodontais, escavadores (colheres de dentina), brocas, 
sugadores de metal e/ou descartáveis, cabo de bisturi, grampos para isolamento e 
curetas periodontais. 
MATERIAIS SEMICRÍTICOS 
 
Aqueles que entram em contato direto com 
os tecidos sem, entretanto, cortá-los ou 
perfurá-los. 
 
Espelho clínico, esculpidores de Hollenback, calcadores, brunidores, guias- de-cego, aplicadores de hidróxido de cálcio, 
discos e pontas para acabamento e polimento, arco de Young, pinça porta-grampo, porta-amálgama, porta-matriz, 
espátulas para inserção de cimentos e compósitos. 
https://www.dentalcremer.com.br/ https://www.dentalgutierre.com.br/ 
MATERIAIS NÃO CRÍTICOS 
 
Aqueles que não entram em contato direto com os tecidos. 
 
Atenção: Um material não crítico deve ser tratado para efeitos de biossegurança como material 
semicrítico quando manipulado pelo operador. 
Superfícies do equipo, seringas tipo Centrix para inserção de materiais. 
DESCARTE DO MATERIAL 
• GRUPO A: Apresentam risco biológico, lixeiras identificadas como 
destinadas a resíduos. 
Ex: máscara, rolos de algodão, babador, material que teve contato com 
secreções. 
• GRUPO B: Resíduos contendo substâncias químicas devem ser 
dispensados em recipientes de plástico de paredes rígidas contendo água 
(risco químico). 
Ex: folhas de chumbo dos filmes radiográficos, restos de amálgama e 
similares. 
 
CLASSIFICACAO DOS RESIDUOS 
RDC 306 - ANVISA 
GRUPO D: Material sem risco a saúde pública ou ao meio ambiente nas 
lixeiras destinadas a resíduos (lixo comum). 
Ex: gorro, papel toalha utilizado para secar as mãos, embalagens, material que 
não teve contato com secreções do paciente. 
 
GRUPO E: Perfurocortantes e escarificantes devem ser dispensados nas 
caixas Descarpak® 
Ex: agulhas, tubetes de anestésicos de vidro e similares. 
OBSERVAÇÃO: 
- GRUPO C – REJEITOS RADIOATIVOS 
- É vedado reencapar agulhas; 
- Devem ser removidas com a ajuda de porta-agulhas ou similares 
e levadas ao local de descarte; 
- Não use as mãos/Não toque nas superfícies das caixas. 
https://docplayer.com.br/257979-Tratamento-e-destinacao-final-de-residuos.html 
Plano de Gerenciamento de Resíduo de Serviço de Saúde (PGRSS) para Faculdade de Odontologia 
- 2018 
Plano de Gerenciamento de Resíduo de Serviço de Saúde (PGRSS) para Faculdade de Odontologia - 2018 
COLETA E TRANSPORTE DE RESÍDUOS 
Plano de Gerenciamento de Resíduo de Serviço de Saúde (PGRSS) para Faculdade de Odontologia 
- 2018 
CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO / EXPURGO 
Exposições X riscos de transmissão ocupacional do HIV e do HBV/HCV: 
• Exposições percutâneas – lesões provocadas por instrumentos perfurantes e cortantes 
(p.ex. agulhas, bisturi, vidrarias); 
• Exposições em mucosas – p.ex. quando há respingos na face envolvendo olho, nariz, boca 
ou genitália; 
• Exposições cutâneas (pele não-íntegra) – p.ex. contato com pele com dermatite ou feridas 
abertas; 
• Mordeduras humanas – consideradas como exposição de risco quando envolverem a 
presença de sangue, devendo ser avaliadas tanto para o indivíduo que provocou a lesão 
quanto àquele que tenha sido exposto. 
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/04manual_acidentes.pdf 
Acidentes 
• Ocorreram predominantemente nas mãos; 
• Dedos: polegar, indicador e médio, 
• Suposição da influência do reencape da agulha na 
produção dos acidentes. 
 (Silva, 1988 & Tokars et al., 1992) 
Agency for toxic substances and diease registry,1990 
Imagem ilustrativa – não é sugestão de marca. E Sim de padrão. 
Caneta é de uso pessoal e individual- não é permitido seu uso no paciente 
PEP: 
• Deverá ser iniciada o mais rápido possível, idealmente, nas primeiras horas após o acidente. 
• Início seja até 72h após o acidente. 
• Duração da quimioprofilaxia é de 28 dias. 
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/04manual_acidentes.pdf 
http://www.nuffieldmedical.com.sg/services/hiv-post-exposure-prophylaxis 
Quimioprofilaxia Básica = AZT + 3TC 
Indicada em exposições com risco conhecido de 
transmissão pelo HIV 
Quimioprofilaxia expandida = AZT + 3TC+ IP 
Nelfinavir ou indinavir/r) 
Indicada em exposições com risco elevado de 
transmissão pelo HIV 
Paciente-fonte infectado pelo HIV/aids no momento do acidente: 
• Estágio da infecção (ex. infecção aguda, fase terminal de doença) 
• Contagem de células CD4 
• Carga viral 
• uso prévio e atual de medicamentos anti-retrovirais 
• Testes de resistência viral (genotipagem). 
Ausência de informações, não se deve adiar o inicio precoce da profilaxia. 
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/04manual_acidentes.pdf 
Acompanhamento sorológico indicado de rotina: 
 
• Anti-HIV (EIA/ELISA) no momento do acidente e após 6 semanas, 3 e 6 meses da 
exposição. 
• Avaliação sorológica deverá ser repetida com 12 meses nos casos que envolvem 
pacientes-fonte co-infectados pelo HIV/HCV Contaminação do profissional 
acidentado pelo HCV. 
• Acompanhamento sorológico prolongado - exposição à fonte coinfectada pelo 
HIV/HCV, mas sem contaminação do acidentado pelo HCV, e o profissional 
acidentado com história sugerindo incapacidade de produzir anticorpos. 
HEPATITE B 
 
 
- Lesões percutâneas são a forma mais eficaz de transmissão; 
 (minoria dos eventos que contaminam os profissionais de saúde) 
- Viável em sangue seco - superfícies em temperatura ambiente por, no mínimo, uma semana; 
- Eficácia da PEP-HBV: a eficácia da imunoglobulina (HBIg) e da vacina anti-HBV em acidentes 
ocupacionais – avaliada em estudos prospectivos. 
- 2 doses de HBIg dentro do prazo - 1 semana após a exposição percutânea a sangue HbsAg-
positivo proporcionam uma taxa de proteção de 75%. 
- Se não vacinados: regime vacinal + à administração da HBIg. 
- Segurança da PEP-HBV: Dor ou sensibilidade no local da injeção. 
 
• PEP-HBV na gravidez: não há relatos de riscos 
ao desenvolvimento fetal quando da 
administração de vacina anti-HBV em mulheres 
grávidas. 
• HBV – gravidez: pode resultar em um quadro 
grave para a gestante e em hepatite B crônica 
para o bebê. 
• Hepatite B crônica: infância, > possibilidades de 
desenvolvimento de cirrose e hepatocarcinoma. 
• Gravidez ou a lactação: não devem ser 
consideradas como contra indicação para a 
vacinação ou a administração de HBIg às 
mulheres. 
 
 
 MANEJO DA EXPOSIÇÃO AO HBV 
 
• Acidentes percutâneos ou exposições de mucosa a sangue: 
 - profilaxia da infecção 
 - presença de HBsAg no seu sangue 
 - profissionais da área de saúde (vacinação) 
 -resposta a vacina. 
• Exposição a sangue ou outro fluido corporal em profissionais de saúde não vacinados: 
 - vacinar: 3 doses em 0, 30 e 180 dias. 
 - pesquisa de anticorpos anti-HB. 
 - administração de imunoglobulina anti-HBV (HBIg) – nas primeiras 24 horas. 
 
• Profissional de saúde que ainda não completou o esquema vacinal e se 
acidentou: 
 
 -Deve-se manter o esquema vacinal 
 - HBIg deve ser utilizada quando indicada. 
 
Unidades - "Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais" (CRIE). 
-CRIE/Hospital Municipal Rocha Maia 
- INI/FIOCRUZ 
 
HOSPITAL DA POSSE 
Endereço: Av Henrique DuqueEstrada Mayer, 953 - Posse, Nova Iguaçu 
 
https://www.google.com.br/search?q=hospital+geral+de+nova+igua%C3%A7u+-+hospital+da+posse+endere%C3%A7o&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LRT9c3LCipSovPS8rRks1OttLPyU9OLMnMz4MzrBJTUopSi4sXsdpk5BcXZJYk5iikpxYByZRUhbz8skSFzPTSxMPLSxV0FeAKUhIVCvKLi1MVUvNSUotSDy_PBwBLDP3vbgAAAA&ludocid=18295791253984308020&sa=X&ved=2ahUKEwjm0czn8_HjAhX6GrkGHQtCD0UQ6BMwGXoECA8QAw
HEPATITE C 
 
- Não é transmitido de forma eficiente através de exposições ocupacionais a sangue. 
- Incidência média de soroconversão HCV após exposições em acidentes percutâneos durante o 
tratamento de pacientes HCV-positivos é de 1,8% (0 - 7%) 
 (contaminação provinha de agulhas que TINHAM luz, DE injeção ou anestesia). 
- Transmissão rara – exposição de mucosas a sangue contaminado 
- Sem relato de profissional de saúde - contaminado pela exposição da pele, intacta ou não. 
- Contaminação ambiental com sangue HCV-positivo: risco em unidades de hemodiálise. 
 MANEJO DA EXPOSIÇÃO AO HCV 
 
• Imunoglobulinas e medicamentos antivirais não 
recomendados - nenhuma resposta imunológica protetora 
foi observada após a infecção pelo HCV. 
• Pessoa contaminada com HCV seja acompanhado 
por médico especialista - hepatologista. 
 
ORIENTAÇÕES AO PROFISSIONAL DE SAÚDE EXPOSTO 
ÀS HEPATITES VIRAIS 
Período de acompanhamento: 
 
• Deve evitar doar sangue, plasma, órgãos, tecidos ou 
sêmen. 
• A pessoa exposta não precisa alterar suas práticas sexuais 
ou evitar a gravidez. 
• Se o profissional de saúde exposto for uma mulher que 
esteja amamentando, esta não deve descontinuar a 
amamentação. 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADÃO DA EXPOSIÇÃO BIOLÓGICA. ACIDENTES 
COM MATERIAL BIOLÓGICO 
 
Procedimentos recomendados após exposição 
 
• Em caso de exposição de mucosas devemos lavar exaustivamente com água e ou soro 
fisiológico; 
• Preencher o “Protocolo de Acidentes Biológicos” à disposição nas clínicas. 
• Acidentes de trabalho com sangue e outros fluidos corpóreos devem ser tratados como 
emergência médica; 
• Notificação de registro do acidente. 
• Coleta do sangue para testagem para hepatites B e C e para o HIV. 
• Acompanhamento e/ou início de tratamento do acidentado. 
 Encaminha-se imediatamente: 
Fonte (paciente) para o Hospital Da Posse 
Endereço: Av Henrique Duque Estrada Mayer, 953 - Posse, Nova Iguaçu 
Emergência que os encaminhará à Infectologia: 
https://www.google.com.br/search?q=hospital+geral+de+nova+igua%C3%A7u+-+hospital+da+posse+endere%C3%A7o&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LRT9c3LCipSovPS8rRks1OttLPyU9OLMnMz4MzrBJTUopSi4sXsdpk5BcXZJYk5iikpxYByZRUhbz8skSFzPTSxMPLSxV0FeAKUhIVCvKLi1MVUvNSUotSDy_PBwBLDP3vbgAAAA&ludocid=18295791253984308020&sa=X&ved=2ahUKEwjm0czn8_HjAhX6GrkGHQtCD0UQ6BMwGXoECA8QAw
OBS: O aluno acidentado deverá ser acompanhado de um 
responsável da IES até o Hospital devido à sua condição 
de tutelado. 
Esquema vacinal do adulto ? 
http://curiosamente.diariodepernambuco.com.br/project/vacina-que-cura-hiv-tem-resultado-positivo-em-teste-humano/ 
Exigido do aluno 
Hepatite B e tétano 
Ou exame de sangue comprovando a Imunização 
 O que são Soros & Vacinas? 
 
• São produtos de origem biológica (chamados imunobiológicos) usados na 
prevenção e tratamento de doenças. 
Imunização? 
• Proteção dos indivíduos contra doenças por vacinação (que pode ser de 2 
tipos): 
- Ativa 
- Passiva 
Resultado: resposta de proteção imunológica 
 
 
Proteção com imunidade prolongada 
Demora a ser efetiva (dias a meses) 
Leva o sistema imune a responder (simula ataque do 
sistema imune pelo patógeno) 
Ocorre após uso de patógenos (viáveis ou mortos) ou 
seus produtos purificados 
Proteção imediata após exposição a agentes infecciosos 
ou antígeno, pois o corpo não possui imunidade 
ativa 
Proteção não permanente 
Não realiza: 
- ativação do sistema imune do indivíduo 
- resposta de memória imunológica 
Após injetar imunoglobulinas (anticorpos) já produzidas 
ATIVA 
PASSIVA 
 Vacinas: 
 
 
 
• Uma suspensão de organismos ou frações de organismos usada para induzir 
imunidade. 
• Preparação contendo micro-organismos mortos, inativados ou atenuados, ou toxoides, 
para induzir artificialmente imunidade ativa adquirida. 
 
ED 1- PRONTO NO DIA DA PRIMEIRA CLÍNICA DE EXERCÍCIOS COM ALUNOS - 21/02 
CRIE UM MINI MANUAL DE REGRAS DE BIOSSEGURANÇA, ILUSTRANDO-OS COM 
FOTOS RETIRADAS DA INTERNET 
 
 
ED – 1- PARA PRÓXIMA AULA 
CONCEITUE 
 
• SAÚDE 
• DOENÇA 
• AFECÇÃO 
• INFECÇÃO 
• SEMIOLOGIA 
• SEMIOTÉCNICA 
• SEMIOGÊNESE 
• PROPEDÊUTICA 
 
 
• SINTOMAS – SUBJETIVO, OBJETIVO 
• SINAL 
• SINAL PATOGNOMÔNICO 
• SÍNDROMES 
• DIAGNÓSTICO 
• PROGNÓSTICO 
• PROSERVAÇÃO 
 
 
 
ED – 2- PARA ESTAR PRONTO NO PRIMEIRO DIA 
DE CLÍNICA- INDIVIDUAL – ENTRARÁ NA NOTA DE 
CLÍNICA DA AV2 
 
• CRIAR UM MINI- MANUAL ILUSTRADO DE BIOSSEGURANÇA 
• CONTEÚDO, APRESENTAÇÃO E CUIDADOS COM ESSE MANUAL AO LONGO DO 
PERÍODO SERÃO AVALIADOS 
• MANUAL DEVERÁ ESTAR PRESENTE EM TODAS AS CLÍNICAS 
 
ED – 3- AUXILIAR PARA ESTUDO DA AV1 E ANTES DE ENTRAR NA CLÍNICA . NÃO É 
NECESSÁRIO ENTREGAR AO PROFESSOR 
 
 
 
 
 
1-Conceitue Biossegurança 
2-Explique o conceito de infecção cruzada e de que maneira os profissionais da saúde podem 
preveni-las. 
3-Quais são os equipamentos de proteção individual que o cirurgião dentista deverá utilizar durante 
o atendimento odontológico? 
4-Porque as mãos devem estar secas antes de calçar as luvas de procedimento ou cirúrgicas? 
5-Qual o tipo de luva deve ser utilizada para a lavagem de instrumentais? 
6-Quais os riscos associados aos instrumentos cirúrgicos rotatórios? 
7-Conceitue: Infecção, colonização bacteriana, Assepsia, desinfecção,antissepsia, degermação, 
esterilização. 
8-Quais são as indicações para o uso do álcool etílico 70% e porque ele não é um método eficaz 
de esterilização dos materiais críticos e não são satisfatórios quando aplicados em feridas? 
9-Com relação ao uso de Clorexidina para descontaminação de superfícies e descontaminação 
oral. 10-Pesquise as suas diferenças e explique como ela deve ser utilizada para a degermação do 
campo cirúrgico e antissepsia das mãos e ante-braços no pré operatório. Explique também porque 
nessa pergunta eu utilizei o termo degermação e antissepsia. 
11-Quais as justificativas utilizadas para a proibição do uso das estufas em consultórios 
odontológicos. 
 
CONTINUAÇÃO.. ED – 3- AUXILIAR PARA ESTUDO DA AV1 E ANTES DE ENTRAR NA 
CLÍNICA . NÃO É NECESSÁRIO ENTREGAR AO PROFESSOR 
 
 
 
 
 
12- Quais são as principais doenças infecto-contagiosas que representam riscos em consultório odontológico 
e as suas formas de contágio? 
13- Descreva, passo a passo o protocolo de entrada para atendimento clínico do paciente na clínica e o que 
deve ser feito após a saída do paciente da clínica. 
14- Descreva o processo de tratamento do material utilizado durante o atendimento odontológico ao entrar na 
área de expurgo. 
 15- Como devemos proceder quando precisarmos anotar algo na ficha do paciente sem que seja necessário 
remover a luva de procedimentos? 
16-Qual o local correto para dispensarmos os materiais perfurocortantes (agulhas e tubetes de anestésico de 
vidro)? Em que grupo esses materiais estão classificados? 
17-Descreva a maneira correta de higienizar as mãos. Um dos alunos será selecionado na clínica 
demonstrativa para avaliarmos se o conhecimento foi aprendido. 
18-Com relação aos resíduos e suas classificações, a qual grupo pertencem a máscara de proteção, resíduo 
de material odontológico, lâmina de bisturi. 
19-Porque as sondas exploradoras e periodontias são considerados materiais críticos? 
20- Porque o espelho clínico é considerado um material semicrítico? 
21- Explique porque as superfícies do equipo são consideradas materiais não críticos? 
22- Pesquise quais são os procedimentosque devem ser executados após um profissional da saúde sofrer 
acidente com material perfuro-cortante durante o atendimento de uma paciente infectado pelo HIV/AIDS, 
Hepatite B e Hepatite C. 
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA%2C%2C 
Bibliografia sugerida 
• MARCUCCI, G. FUNDAMENTOS DE ODONTOLOGIA ESTOMATOLOGIA. 2 ED.. RIO 
DE JANEIRO: SANTOS, 2014. CAPITULOS- 1,2,4,5,6,7 
• MANUAL DE BIOSSEGURANÇA – ESTÁCIO, 2018 
 
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA,,
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA,,
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA,,
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA,,
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA,,
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA,,
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTg5NA,,

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