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ARRANJO FÍSICO - Introdução O arranjo físico de uma operação produtiva preocupa-se com: Localização física dos recursos de transformação (instalações, máquinas, equipamentos e pessoal da produção) Determinar a maneira que os recursos transformados (materiais, informações e clientes) fluem através da planta. Objetivos Segurança Extensão do fluxo Clareza do fluxo Conforto da mão de obra Coordenação gerencial Acesso Uso do espaço Flexibilidade a longo prazo Procedimento de arranjo físico Arranjo físico é freqüentemente uma atividade difícil e de longa duração O re-arranjo físico de uma operação pode levar à insatisfação do cliente ou perdas na produção Arranjo físico mal projetado (problemas) Projeto detalhado de arranjo físico Consiste no ato de operacionalizar os princípios gerais implícitos na escolha dos tipos básicos de arranjo físico. Algumas saídas: Localização física dos recursos transformadores que constituem os centros de trabalho O espaço a ser alocado a cada centro de trabalho As tarefas que serão executadas por eles Arranjo físico por produto Este tipo de arranjo envolve localizar os recursos produtivos transformadores inteiramente segundo a melhor conveniência do recurso que está sendo transformado. O fluxo dos recursos transformados é muito claro e previsível (seqüência comum). Ex.: Montagem de automóveis, programa de vacinação em massa, restaurante self-service, etc. Projeto detalhado de arranjo físico por produto Onde localizar os recursos? Decisão ligada as necessidades dos produtos ou serviços. Quais tarefas serão alocadas a quais estações de trabalho? Balanceamento de linha. Decisões para um projeto detalhado de arranjo físico por produto Que tempo de ciclo é necessário? Quantos estágios são necessários? Como lidar com variações no tempo para cada tarefa? Como balancear o arranjo físico? Como arranjar os estágios? Arranjo físico por processo As necessidades e conveniências dos recursos transformadores que constituem o processo na operação dominam a decisão sobre o arranjo físico Processos similares ou processos com necessidades similares são localizados juntos um do outro. Exemplo: hospital, usinagem de peças para motores de avião, supermercado, etc. Objetivos do arranjo físico por processo Minimizar os custos para a operação (fluxo de recursos transformados ao longo da operação) Maximizar a receita associada ao fluxo Verificar a eficácia do arranjo, considerando: o fluxo em carregamento de um centro para o outro a distância entre os centros de trabalho o custo por distância percorrida Informações para arranjo físico por processo Definir as necessidades dos centros de recurso Formalizar critérios de avaliação Calcular o grau de adequação Visualizar o arranjo físico preliminar Ajustar o arranjo físico A área requerida por centro de trabalho As restrições sobre a forma da área a ser alocada para cada centro de trabalho O nível e a direção do fluxo entre cada par de centros de trabalho O quão desejável é manter centros próximos entre si ou de algum ponto fixo do arranjo Arranjo físico de posição fixa Os recursos transformados não se movem entre os recursos transformadores, mas o contrário. Exemplo: Construção de uma rodovia, estaleiro, etc. Cirurgia de coração aberto Restaurante de alta classe Manutenção de computador de grande porte Objetivo do projeto detalhado de arranjo físico de posição fixa Conceber um arranjo que possibilite aos recursos transformadores maximizarem sua contribuição potencial ao processo de transformação, permitindo-lhe prestar um bom “serviço” aos recursos transformados. Vantagens e desvantagens dos tipos básicos de arranjo físico Tipo de Arranjo Vantagens Desvantagens Produto Baixos custos unitários para altos volumes. Dá oportunidade de especialização de equipamento. Movimentação de materiais e clientes conveniente. Pode ter baixa flexibilidade de mix. Não muito robusto contra interrupções. Trabalho pode ser repetitivo Processo Alta flexibilidade de mix e produto. Relativamente robusto em caso de interrupção de etapas. Supervisão de equipamentos e instalações relativamente fácil. Baixa utilização de recursos. Pode ter alto estoque em processo ou filas de clientes. Fluxo complexo pode ser difícil controlar. Posição Fixa Flexibilidade de mix e produto muito alta. Produto ou cliente não movido ou perturbado. Alta variedade de tarefas para a mão de obra. Custos unitários muito altos. Programação de espaço ou atividades pode ser complexa. Pode significar muita movimentação de equipamentos. Modelo Carga/Distância O método parte de um arranjo inicial que vem sendo melhorado, e aplica-se ao seguinte problema: N departamentos a serem distribuídos em certo espaço São conhecidas as necessidades individuais de espaço para cada departamento São conhecidos: A carga de materiais movidos O número de locomoções Se os custos interdepartamentais forem diferentes, também devem der conhecidos. O nível e a direção do fluxo Matriz do tipo “de/para” Exemplos: O número de jornadas Número de carregamentos Custo do fluxo por unidade de distância percorrida. Abordagem Qualitativa Método SLP:Systematic Layout Planning (Planejamento Sistemático do Arranjo Físico) A = Absolutamente necessário E = Especialmente importante I = Importante O = proximidade normal (Ordinary, OK) U = Indiferente (Unimportant) X = Indesejável Arranjo físico por computador CRAFT ALDEP CORELAP