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INCIDENCIAS DE PIS (1)

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 ANANGUERA EDUCACIONAL – CURSO DE CIENCIAS CONTABEIS
PIS PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL
Professor Leonardo
									
Resumo 
O presente artigo tem por objetivo esclarecer o que é o Pis, quem são seus contribuintes as alícotas aplicadas, quem são os beneficiarios, o regimento de competencia, tratar das finalidades gerais da contribuição tributaria PIS abordando os aspectos subjetivos, temporários, quantitativos e qualitativos. 
Palavras-chave: PIS tributaria. Aspectos. Artigo.
ABSTRACT
This article aims exclarecer what is Pis , who their taxpayers the applied alícotas , who are the beneficiaries , his regiment of competence , deal with the general purpose of the tributary contribution PIS addressing the subjective aspects , temporary , quantitative and qualitative 
Keywords: tributary PIS . Aspects . Article .
1 Introdução
Este trabalho tem como propósito apresentar a definição de PIS, uma contribuição tributaria de caráter social, seu objetivo é financiar o pagamento do seguro desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades, para trabalhadores de empresas públicas e privadas.
O Programa de Contribuição (PIS) é administrado pelo Ministério da Fazenda e pago pela Caixa Econômica Federal (CEF), instituído através da Lei Complementar n° 7/1970. Semelhante ao Financiamento da Seguridade Social (COFINS), sendo que uma das semelhanças é a existência do Regime Cumulativo onde as alíquotas são de 0,65% e do Regime Não Cumulativo que apresentam alíquotas de 1,65%. Também relacionado com o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) e muitas vezes as siglas aparecem em conjunto: PIS/PASE
Em algumas situações, pessoas inscritas no PIS têm direito a receberem um abono equivalente a um salário mínimo vigente. São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas e de direito privado e as que são equiparadas pela Legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006).
Ao discutirmos esse tema, pretendemos esclarecer e aprofundar o conhecimento ligado à contribuição tributária, despertando o interesse para outros estudos tratados aqui. 
	
2 DEFINIÇÃO E CONCEITOS
PIS é a sigla para Programa de Integração Social, uma contribuição tributária de caráter social, tendo como objetivo financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades, tanto para os trabalhadores de empresas públicas, como privadas.
O PIS foi instituído através da Lei Complementar nº 7/1970 que era destinado ao trabalhadores de empresas privadas que eram administrados pela Consolidação das Leis do Trabalho. O PIS é administrado pelo Ministério da Fazenda e pago pela Caixa Econômica Federal.	
O PIS tem muitas semelhanças com o COFINS, sendo que uma delas é que existem dois regimes: um cumulativo e um não cumulativo.  No regime cumulativo as alíquotas são de 0,65%, enquanto no não cumulativo são de 1,65%.
O PIS também está relacionado com o o PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e muitas vezes as siglas aparecem em conjunto:PIS/PASEP.
 Para receber abono salarial, além de estar cadastrado, é preciso cumprir alguns outros requisitos: 
Estar cadastrado no PIS há pelo menos cinco anos; 
Ter recebido remuneração mensal média de até dois salários mínimos durante o ano-base; 
Ter exercido atividade remunerada para Pessoa Jurídica, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base considerado para apuração;
Ter seus dados informados pelo empregador (Pessoa Jurídica) corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
 
Os objetivos originais do PIS e do PASEP são: - Integrar o empregado na vida e no desenvolvimento das empresas; - Assegurar ao empregado e ao servidor público o usufruto de patrimônio individual progressivo; - Estimular a poupança e corrigir distorções na distribuição de renda; e - Possibilitar a paralela utilização dos recursos acumulados em favor do desenvolvimento econômico-social.
3 CONTRIBUINTES
São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples Nacional (LC 123/2006).
4 regime de incidencia
	A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins, além das duas regras gerais de apuração (incidência não-cumulativa e incidência cumulativa), possuem ainda diversos regimes especiais de apuração. De um modo geral podemos dizer que:
	
		4.1 Regime Cumulativo
		4.2 Regime não Cumulativo
		4.3 Regimes Especiais
4.1 Regime Cumulativo
	A base de cálculo é a receita operacional bruta da pessoa jurídica, sem deduções em relação a custos, despesas e encargos. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP é, respectivamente, de 0,65% 
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Presumido ou arbitrado estão sujeitas à incidência cumulativa.
As pessoas jurídicas, ainda que sujeitas á incidência não cumulativa, submetem à incidência cumulativa as receitas elencadas no artigo 10, da Lei 10.833/2003.
4.2 Regime não Cumulativo
	Neste regime é permitido o desconto de créditos apurados com base em custos, despesas e encargos da pessoa jurídica. Sendo a alíquota, de 1,65% 
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Real estão sujeitas à incidência não cumulativa, exceto: as instituições financeiras, as cooperativas de crédito, as pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos imobiliários e financeiros, as operadoras de planos de assistência à saúde, as empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores de que trata a Lei 7.102/1983, e as sociedades cooperativas (exceto as sociedades cooperativas de produção agropecuária e as sociedades cooperativas de consumo)
4.3 Regimes Especiais
	Os regimes diferenciados podem ser subdivididos em:
a) Base de cálculo e alíquotas diferenciadas, onde se enquadram: as instituições financeiras, as entidades sem fins lucrativos e as pessoas jurídicas de direito público interno;
b) Base de cálculo diferenciada: as empresas de fomento comercial (factoring), as operações de câmbio, realizadas por instituição autorizada pelo Banco Central do Brasil e as receitas relativas às operações de venda de veículos usados, adquiridos para revenda;
c) Substituição Tributária: cigarros e veículos novos da pessoa jurídica fabricante;
d) Alíquotas Concentradas: combustíveis, querosene de aviação, produtos farmacêuticos, veículos, pneus novos de borracha, bebidas, embalagens e biodiesel e;
e) Alíquotas Reduzidas: nafta petroquímica, papel imune, destinado á impressão de periódicos, papel destinado à impressão de jornais, determinados produtos hortícolas e frutas, aeronaves, suas partes, peças etc., semens e embriões, Zona Franca de Manaus (ZFM), concessionários de veículos, fertilizantes, defensivos agrícolas e outros, gás natural canalizado, carvão mineral, produtos químicos e farmacêuticos, livros, combustíveis, bebidas e embalagens, receitas financeiras, Programa de Inclusão Digital e outros Regimes Especiais.
5 CONTRIBUIÇÃO SOBRE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
De acordo com a Instrução Normativa SRF nº 381/2003, os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão-de-obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica,
gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, bem como pela remuneração de serviços profissionais, estão sujeitos à retenção na fonte ao percentual de 4,65% à título de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e da Contribuição para o PIS/PASEP
As contribuições sociais descontadas na fonte sobre os serviços prestados por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica será considerado como antecipação das contribuições ao PIS/COFINS/CSLL devido pela prestadora do serviço.
Desta forma, o PIS/COFINS/CSLL, na pessoa jurídica prestadora do serviço, assumem características de um direito a ser compensável, e assim sendo será classificado no Ativo Circulante como contribuições a recuperar.
Por outro lado, na pessoa jurídica tomadora do serviço, que tem a obrigatoriedade de reter e recolher as contribuições sociais devidas sobre o valor do serviço a ser pago, os valores retidos serão tratados como uma obrigação, e assim será classificado no Passivo Circulante como contribuições sociais a recolher.
Exemplo:
Considerando-se que determinada pessoa jurídica "A" tenha emitido uma Nota Fiscal de prestação de serviços para outra pessoa jurídica "B", com os seguintes dados:
- Valor da Nota Fiscal:       R$ 4.500,00
- Valor do PIS a ser retido no pagamento da Nota Fiscal: (0,65% de R$ 4.500,00 = R$ 29,25
 Lancamento contábil na pessoa jurídica "A" - prestadora do serviço:
Pelo registro da Nota Fiscal:
D - CLIENTES (Ativo Circulante)
C - RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (Resultado)     R$ 4.500,00
b) Pelo recebimento do valor do cliente:
D - CAIXA/BANCO (Ativo Circulante)                   R$ 4.470,75
D - PIS A RECUPERAR (Ativo Circulante)               R$ 29,25
C - CLIENTES (Ativo Circulante)                         R$ 4.500,00
c) Pela compensação das contribuições sociais retidas com os valores apurados pela empresa, a título de PIS
D - PIS A RECOLHER (Passivo Circulante)
C - PIS A RECUPERAR (Ativo Circulante)            R$ 29,25
Nota: Apenas exemplificamos o lançamento contábil, não considerando os valores das contribuições devidas, apurados pela empresa
Lancamento contábil na pessoa jurídica "B" - tomadora do serviço:
a) Pelo registro da Nota Fiscal:
D - DESPESAS ADMINISTRATIVAS (Resultado)
C - FORNECEDORES (Passivo Circulante)        R$ 4.500,00
b) Pelo pagamento do valor ao fornecedor:
D - FORNECEDORES (Passivo Circulante)                                     R$ 4.500,00
C - CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A RECOLHER (Passivo Circulante)     R$ 29,25
C - CAIXA/BANCO (Ativo Circulante)                                               R$ 4.470,75
c) Pelo recolhimento das contribuições sociais:
D - CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A RECOLHER (Passivo Circulante)
C - CAIXA/BANCO (Ativo Circulante)           R$ 29,25
Em cada período de apuração, a pessoa jurídica efetuará a provisão para o Pagamento da Contribuição ao PIS, na modalidade não-cumulativa, mediante débito da conta PIS/COFINS sobre vendas - redutora da conta vendas, no Resultado, tendo como contrapartida a conta PIS a recolher - obrigações fiscais, no Passivo Circulante.
O valor dos créditos apurados de acordo com as normas previstas nas Leis nºs 10.833/2002 e 10.865/2003 não constitui receita bruta da pessoa jurídica, servindo somente para dedução do valor devido da contribuição ao PIS.
Do ponto de vista contábil, o valor dos créditos calculados em cada período de apuração tem natureza de "tributo recuperável". Desta forma, o valor dos créditos apurados, mensalmente, serão registrados em conta do Ativo Circulante, podendo ser intitulada " PIS a recuperar", tendo como contrapartida a conta de estoques ou despesa que gerou o respectivo crédito.
Em relação ao crédito de PIS, permitido sobre o estoque de abertura, a ser aproveitado em 12 (doze) parcelas mensais, o crédito será registrado em conta do ativo circulante, tendo como contrapartida a conta de estoques, tendo em vista que no custo do estoque está incluído o valor das contribuições. Neste caso, convém criar uma conta específica para registrar esse crédito, pelo fato do valor ser aproveitado de forma parcelada.
6 CONTRIBUIÇÃO SOBRE FATURAMENTO
	
O PIS sobre faturamento é uma obrigação tributária principal devida pelas pessoas jurídicas sobre a receita bruta mensal.
São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias.Exceto as empresas enquadradas no Simples Nacional na condição de Microempresa (ME) ou empresa de Pequeno Porte (EPP), embora contribuintes do PIS não se sujeitam ao pagamento em separado, pois o PIS está incluído no pagamento mensal unificado de impostos e contribuições. Existe algumas modalidades para pagamento e recolhimento do PIS que se faz diferenciar a alíquota de pagamento conforme o enquadramento da empresa que são elas 
PIS Cumulativo e PIS Não-Cumulativo.
1) Regime de Incidência Cumulativa
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do 
imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Presumido ou arbitrado estão 
sujeitas à incidência cumulativa.
A base de cálculo é a receita operacional bruta da pessoa jurídica, sem deduções em 
relação a custos, despesas e encargos. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o
PIS/PASEP é, de 0,65% 
Exemplo de cálculo do PIS:
Faturamento R$ 150.000,00                                   (100%)
TRIBUTO VALOR % S/ FAT
PIS 975,00 0,65% 
2) Regime de Incidência Não Cumulativa .
A modalidade não-cumulativa, é para as pessoas jurídicas de direto privado e as que 
lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, tributadas pelo IRPJ com 
base no lucro real, exceto: as instituições financeiras, as cooperativas de crédito, as 
pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos imobiliários e 
financeiros, as operadoras de planos de assistência à saúde, as empresas particulares que 
exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e as sociedades 
cooperativas.  Neste regime é permitido o desconto de créditos apurados com base em 
custos, despesas e encargos da pessoa jurídica, e a alíquota da Contribuição para o 
PIS/PASEP é de 1,65% .
Para cálculo do PIS não-cumulativo a empresa poderá aproveitar os créditos relativos
– bens adquiridos para revenda;
– bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou 
fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes;
– aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica, utilizados nas 
atividades da empresa;
– valor das contraprestações de operações de arrendamento mercantil de pessoa jurídica, 
exceto de optante SIMPLES;
– máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos 
ou fabricados para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens destinados 
à venda ou na prestação de serviços;
– edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros, quando o custo, inclusive de mão-
de-obra, tenha sido suportado pela locatária;– bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado faturamento do mês ou de mês anterior, e tributada;
– energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor;
Exemplo de cálculo do PIS:
PIS = PV – PC
Vendas do mês =  R$ 30.000,00.
Compras no mês para revenda: R$ 12.000,00.
PV = PIS sobre as vendas = R$ 30.000,00 x 1,65% =  R$ 495,00
PC = Crédito sobre as compras = R$ 12.000,00 x 1,65% = R$ 198,00
PIS = PV – PM =  R$ 495,00 – R$ 198,00  = Pis =  R$ 297,00 
3) Regimes Diferenciados
A característica comum é alguma diferenciação em relação à apuração da base de 
cálculo e/ou alíquota. A maioria dos regimes diferenciados
se refere à incidência 
especial em relação ao tipo de receita e não a pessoas jurídicas, devendo a pessoa 
jurídica calcular ainda a Contribuição para o PIS/PASEP no regime de incidência não 
cumulativa ou cumulativa, conforme o caso, sobre as demais receitas.
De modo geral, os regimes diferenciados podem ser subdivididos em:
a) Base de cálculo e alíquotas diferenciadas, onde se enquadram: as instituições 
financeiras, as entidades sem fins lucrativos e as pessoas jurídicas de direito público 
interno;
b) Base de cálculo diferenciada: as empresas de fomento comercial (factoring), as 
operações de câmbio, realizadas por instituição autorizada pelo Banco Central do Brasil 
e as receitas relativas às operações de venda de veículos usados, adquiridos para Revenda;
c) Substituição Tributária: cigarros e veículos novos da pessoa jurídica fabricante;
d) Alíquotas Concentradas: combustíveis, querosene de aviação, produtos 
farmacêuticos, veículos, pneus novos de borracha, bebidas, embalagens e biodiesel e;
e) Alíquotas Reduzidas: nafta petroquímica, papel imune, destinado á impressão de 
periódicos, papel destinado à impressão de jornais, determinados produtos hortícolas e 
frutas, aeronaves, suas partes, peças etc., semens e embriões, Zona Franca de Manaus 
(ZFM), concessionários de veículos, fertilizantes, defensivos agrícolas e outros, gás 
natural canalizado, carvão mineral, produtos químicos e farmacêuticos, livros, 
combustíveis, bebidas e embalagens, receitas financeiras, Programa de Inclusão Digital 
e outros Regimes Especiais.
	
7 CONTRIBUIÇÃO SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO
	São contribuintes do PIS-Folha de Pagamento as entidades sem fins lucrativos abaixo relacionadas:
a) templos de qualquer culto;
b) partidos políticos;
c) instituições de educação e de assistência social que preencham as condições e requisitos do art. 12 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997;
d) instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, que preencham as condições e requisitos do art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997;
e) sindicatos, federações e confederações;
f) serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;
g) conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;
h) fundações de direito privado;
i) fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público;
j) condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais;
k) a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB);
l) as Organizações Estaduais de Cooperativas previstas no art. 105 e seu § 1º da Lei nº 5.764, de 1971;
m) a sociedade cooperativa de produção agropecuária que fizer uso de qualquer das deduções e exclusões da base de cálculo de que tratam os incisos I a VII do art. 11 da Instrução Normativa SRF nº 635, de 2006;
n) a sociedade cooperativa de eletrificação rural que fizer uso de qualquer das exclusões da base de cálculo de que tratam os incisos I a III do caput do art. 12 da Instrução Normativa SRF nº 635, de 2006;
o) a sociedade cooperativa de crédito que fizer uso de qualquer das exclusões da base de cálculo de que tratam os incisos I a VI do art. 15 da Instrução Normativa SRF nº 635, de 2006; e
p) a sociedade cooperativa de transporte rodoviário de cargas que fizer uso de qualquer das exclusões da base de cálculo de que tratam os incisos I a V do art. 16 da Instrução Normativa SRF nº 635, de 2006.
A base cálculo é o total da folha de pagamento mensal de seus empregados. Para efeito cálculo do Pis sobre a folha, o valor mensal do rendimento do trabalho assalariado de qualquer natureza como o adicional de férias, adicional noturno, hora extra, 13
	O valor da alíquota de aplicação do Pis - Folha é de 1% (um por cento) sobre o total bruto da folha de pagamento mensal dos seus empregados.
 O recurso vai para o FAT (fundo de amparo ao trabalhador), para o pagamento do abono salarial, seguro desemprego entre outros.
8 EXEMPLOS DE CALCULO EM LUCRO PRESUMIDO E LUCRO REAL
Lucro Presumido 
- Compra de mercadoria  R$ 1000,00
- Venda de mercadoria     R$ 1651,75
calculo 1,65% sobre o valor da venda da mercadoria 1651,75 a empresa vai ter um Débito (=) R$ 10,74
Lucro Real 
- Compra de mercadoria no valor de R$ 1000,00
- Venda de mercadoria no valor de R$ 1651,75
* Credito na Compra de Mercadoria 
PIS sobre 1,65% 1000,00 R$ 16,50
*Débito na Venda de Mercadoria 
PIS sobre 1651,75 R$ 27,25
 Fazemos a apuração do meu Credito e do meu Débito 
 
                     16,50
                   - 27,25
                  (=)10,75 Débito de PIS 
CONCLUSÃO.
A luz do que Foi estudado no decorrer deste trabalho, importante se fez salientar que o tema em apreço busca elucidar eventuais dúvidas existentes sobre o Pis.
Aborda-se no primeiro capitulo algumas cosiderações enerentes sobre o que é o Pis, seu objetivo que é pagar o seguro desemprego e abono salarial e a participação nas receitas dos órgãos e entidades instituidas através da lei N7/1970; Sabe-se que o Pis é administrado ministério da fazenda e pago pela caixa econômica federal, o PIS tem uma semelhança com o Confis que é a existência do Regime Cumulativo onde as alíquotas são de 0,65% e do Regime Não Cumulativo que apresentam alíquotas de 1,65%. Também relacionado com o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) e muitas vezes as siglas aparecem em conjunto: PIS/PASE.
São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias
Os beneficiarios do Pis são pessoas escritas no pis e recebem até dois salários mínimos, estas tem direito a um abono salarial equivalente a um salario minimo vigente, Na contribuição sobre prestação de serviço de acordo com a normativa SRF n° 381/2003 os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas e de direito privado estão sujeitos à retenção na fonte ao percentual de 4,65% á titulo de contribuição Social sobre o lucro líquido (CSLL) DA CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE Social (CONFINS) e da Contribuição para o PIS/PASEP.
Pis possuem regimes de apuração:
Regime de Incidência Cumulativa
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do 
imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Presumido ou arbitrado estão 
sujeitas à incidência cumulativa.
A base de cálculo é a receita operacional bruta da pessoa jurídica, sem deduções em 
relação a custos, despesas e encargos. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o
PIS/PASEP é, de 0,65%.
Regime de Incidência Não Cumulativa .
A modalidade não-cumulativa, é para as pessoas jurídicas de direto privado e as que 
lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, tributadas pelo IRPJ com 
base no lucro real, exceto: as instituições financeiras, as cooperativas de crédito, as 
pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos imobiliários e 
financeiros, as operadoras de planos de assistência à saúde, as empresas particulares que 
exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e as sociedades 
cooperativas.  Neste regime é permitido o desconto de créditos apurados com base em 
custos, despesas e encargos da pessoa jurídica, e a alíquota da Contribuição para o 
PIS/PASEP é de 1,65% .
Regimes Diferenciados
A característica comum é alguma diferenciação em relação à apuração da base de 
cálculo e/ou alíquota. A maioria dos regimes diferenciados se refere à incidência 
especial em relação ao tipo de receita e não a pessoas jurídicas, devendo a pessoa 
jurídica calcular ainda a Contribuição para o PIS/PASEP no regime de incidência não 
cumulativa ou cumulativa, conforme o caso, sobre as demais receitas.
São contribuintes do PIS-Folha de Pagamento as entidades sem fins lucrativos abaixo relacionadas: templos de qualquer culto; partidos políticos; instituições de educação
e de assistência social que preencham as condições previstas na lei, instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, que preencham requisitos por lei; Sindicatos, federações e confederações; serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei; conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas; fundações de direito privado; fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público; condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB); Organizações Estaduais de Cooperativas previstas no artigo da Lei, sociedade cooperativa de produção agropecuária que fizer uso de qualquer das deduções e exclusões da base de cálculo de que tratam os incisos I a VII do art. 11 da Instrução Normativa SRF nº 635, de 2006; a sociedade cooperativa de eletrificação rural que fizer uso de qualquer das exclusões da base de cálculo de que tratam os incisos I a III do caput do art. 12 da Instrução Normativa SRF nº 635, de 2006; a sociedade cooperativa de crédito que fizer uso de qualquer das exclusões da base de cálculo de que tratam os incisos I a VI do art. 15 da Instrução Normativa SRF nº 635, de 2006; e a sociedade cooperativa de transporte rodoviário de cargas que fizer uso de qualquer das exclusões da base de cálculo de que tratam os incisos I a V do art. 16 da Instrução Normativa SRF nº 635, de 2006. 
A base cálculo é o total da folha de pagamento mensal de seus empregados. Para efeito cálculo do Pis sobre a folha, o valor mensal do rendimento do trabalho assalariado de qualquer natureza como o adicional de férias, adicional noturno, hora extra, 13, deixando claro ao leitor em todo o enredo do trabalho quem são os beneficiários, os contribuintes alíquota que se aplica em cada caso. 
6 Referências 
FEDERAL, Caixa Economica. PIS. 2015. Disponível em: <http://www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/pis/Paginas/default.aspx>. Acesso em: 19 set. 2015.
LEVY, Joaquin. Reforma do PIS e da Cofins pode ser antecipada. Disponível em: <http://economia.terra.com.br/reforma-do-pis-e-da-cofins-pode-ser-antecipada-diz-joaquim-levy,52d4a690041446b6987561d1e37adc55yflawnc5.html>. Acesso em: 20 set. 2015.
 WIKIPÉDIA. PIS/PASEP CONTRIBUIÇÕES. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/PIS/PASEP_(contribuição)>. Acesso em: 21 set. 2015.
Anexo A – Título do anexo
Os anexos devem vir ao final do trabalho. Vale lembrar que o trabalho completo, incluindo as referências e os anexos, não deve exceder 30 páginas, e que os anexos deverão ser indicados ao longo do trabalho. Quando for referenciado no meio da frase deverá ser escrito Anexo A, e ao final ANEXO A.
ASSINATURAS DOS RESPONSÁVEIS
__________________________________
Acadêmico: Fulano de Tal
__________________________________
Orientador: Professor Fulano de Tal
Local/Ano

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