Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* Síndromes Nefrológicas Prof. Rafael Cauduro 2013 * Síndrome Conjunto de sinais e sintomas comuns a várias doenças – Diag. Sindrômico Doença responsável pela síndrome, quadro clínico – Diag. Etiológico * Reconhecimento de uma Nefropatia Dor lombo-abdominal Modificação do volume de urina Edema Pressão arterial elevada Hematúria Tumoração Alterações miccionais Sinais de retenção Urinária Sintomas urêmicos * Possibilidade de uma Nefropatia Hipertensão Arterial Sistêmica Diabete melito Colagenoses Uso de AIÑE História de Nefropatia na família Obesidade Litíase urinária – eliminação de cálculos * Exames complementares EQU Urocultura Creatinina, uréia, K, Ca, ac. úrico,P,Cl,CO2 Hemograma Ecografia sistema urinário ou Abdominal * E.Q.U. Físico – Densidade, cor Químico – pH, Hb, proteína, urobilinogênio, nitrito, glicose, cetona, estearase leucoitária Sedimento – leucócitos, hemácias, cilindros, bactérias, cristais * Síndromes Nefrológicas Síndrome Nefrítica Síndrome Nefrótica Infecção do Trato Urinário Insuficiência Renal Aguda Insuficiência Renal Crônica Hipertensão Arterial Sistêmica Nefrolitíase Obstrução Urinária Tubulopatias Tumores Renais Anormalidades urinárias assintomáticas * SÍNDROME NEFRÍTICA Conceito Fisiopatologia Causas Quadro clínico Tratamento * SÍNDROME NEFRÍTICA Conceito Reação inflamatória aguda do néfron com eventos clínicos transitórios. Início súbito de hematúria, edema, hipertensão arterial sistêmica, oligúria ou anúria. * SÍNDROME NEFRÍTICA Fisiopatologia Alterações estruturais do capilar glomerular – permeabilidade à proteínas e células sanguíneas. Retenção de sódio. * * SÍNDROME NEFRÍTICA Causas Infecciosas GN aguda pós-estreptocócica Não estreptocócica (endocardite, meningococcemia, leptospirose,...) Não-infecciosas Doenças sistêmicas (LES, vaculites, Alport,...) GP primárias (GNMP, nefropatia IgA) * SÍNDROME NEFRÍTICA Quadro clínico Inicio de hematúria (por vezes não percebida), hipertensão arterial sistêmica e edema. Com diminuição do débito urinário. Sempre proteinúria, geralmente < 3,5g/dia. Perda transitória de função renal. Dispnéia, encefalopatia, Edema Agudo de Pulmão * * * SÍNDROME NEFRÍTICA Tratamento Controlar sobrecarga de volume e a hipertensão arterial Restrição de sal e água Uso de diuréticos (?) Anti-hipertensivos Tratamento antibiótico Se ainda houver foco ativo Em familiares * “Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha.” Confúcio * SÍNDROME NEFRÓTICA Conceito Fisiopatologia Causas Quadro clínico Tratamento * SÍNDROME NEFRÓTICA Conceito Proteinúria importante (nefrótica) 3,5g/dia/1.73m² de superfície corporal 40mg/m²/h Hipoalbuminemia Edema Hipercolesterolemia HAS, hematúria, déficit funcional renal e lipidúria, hipercoagulabilidade * SÍNDROME NEFRÓTICA Fisiopatologia Aumento da permeabilidade da membrana basal dos capilares glomerulares. Edema – derrames cavitários - anasarca Diminuição da pressão oncótica do plasma Acúmulo de líquidos no interstício Retenção de sódio e água * * SÍNDROME NEFRÓTICA Causas 1) Glomerulopatias Primárias Lesões Mínimas Glomeruloesclerose Segmentar e Focal (GESF) Glomerulonefrite Membranosa (GNM) Glomerulonefrite Membrano Proliferativa (GNMP) Outras * SÍNDROME NEFRÓTICA Causas 2) Glomerulopatias Secundárias Diabete melito Lúpus Eritematoso Sistêmico Amiloidose Neoplasias 3) Fatores associados ao desenvolvimento da SN Drogas (ampicilina, ouro, AINE,...) Tumores Infecções Imunizações * * * * * SÍNDROME NEFRÓTICA Quadro clínico Edema mole, frio, indolor, de instalação insidiosa em áreas de menor resistência (palpebral, facial, escrotal, ) e pendentes. Derrames cavitários e anasarca. Complicações do estado nefrótico: Infecções Tromboembolismo Sintomas de hipovolemia Insuficiência Renal Aguda * * * SÍNDROME NEFRÓTICA Tratamento Medidas Gerais Tratamento do edema Ingestão protêica normal 1g/kg de peso Correção da dislipidemia Tromboembolismo Infecção Medidas específicas * Infecção do Trato Urinário * ITU - Conceito Sintomas como disúria, polaciúra, febre, dor lombar. Presença de urocultura com bacteriúria* significativa. Infecção desenvolve-se quando, além da colonização, há invasão e multiplicação de microorganismos em qualquer local do trato urinário * ITU – formas clínicas Bacteriúria assintomática Uretrite Cistite Pielonefrite Prostatite Abscesso renal e perirrenal * ITU - Classificação Quanto aos sintomas: 1. sintomática 2. assintomática Quanto ao sítio: 1. alta 2. baixa Quanto à freqüência: 1. aguda 2. repetição * ITU - Fisiopatologia 95% via ascendente 5% via hematogênica Adesinas, ureases, ... * ITU - Etiologias Bacteriana - Escherichia coli, Proteus mirabilis, Staphilo saprophyticus, Klebsiella, Enterobacter Viral, fúngica... Micobacteriana * ITU – Quadro clínico Disúria, polaciúria, desconforto suprapúbico, eventualmente hematúria macro e incontinência. Febre, calafrios, vômitos, mal-estar, dor lombar. Sintomas urinários, dor perineal, febre e sensibilidade prostática ao toque. * ITU - Diagnóstico Quadro Clínico Laboratório Estearase leucocitária Nitrito (nitrato redutase) Leucocitúria - bacteriúria Cultura – 1.000 a 100.000 UFC/ml * ITU - Tratamento Medidas gerais Antibiótico Quinolonas Penicilinas Cefalosporinas Nitrofurantoína Sulfametoxazol + Trimetoprim * “A confiança em si mesmo é o primeiro segredo do sucesso.” Ralph Aldo Emerson * Insuficiência Renal Aguda Rápida deterioração da função renal com acúmulo de resíduos nitrogenados. 4 – 5% dos pacientes internados. Diagnóstico sindrômico causado por várias entidades. * IRA Quadro clínico: Oligúria/anúria Sintomas urêmicos Elevação de uréia/creatinina Redução de DCE Evidência de função normal nos últimos 3 meses * IRA Classificação: Pré-renal Renal (NTA, NIA,GP, vasos) Pós-renal * Insuficiência Renal Crônica Fase final de muitas nefropatias 2/3 das IRC em diálise são por HAS e/ou DM Sinais e sintomas urêmicos Redução gradual e progressiva da DCE Rins diminuídos de tamanho Sinais de uremia crônica * Causas de IRC * Uremia Sintomas GI – anorexia, náuseas, vômitos, Sintomas gerais – indisposição, adinamia, palidez, hálito urêmico, emagrecimento, prurido, insônia, Urinários: nocturia, poliúria, oligúria, Outros: edema, atrofia testicular, impotência, amenorréia, cãibras, asterixe, déficit atenção, confusão mental, sonolência, obnubilação, coma, * Depuração Endógena da Creatinina DCE = creatinina urinária x volume urinário creatinina sérica Calculada: DCE = (140 – idade) x peso (x 0,85) 72 x creatinina * DCE = (140 – 22) x 70 72 x 1,0 = 114 H ml/min = 97 M ml/min = (140 – 22) x 70 = 57 ml/min 72 x 2,0 * Estágios da DRC * Hipertensão Arterial Sistêmica Conceito não estabelecido com total clareza. PAS > 120mmHg PAD > 80mmHg * Variável: Pressão Arterial na população – distribuição normal Curva de Gauss * * * Causas de Hipertensão Arterial Sistêmica -Sleep apnea -Drug-induced or drug-related Chronic kidney disease -Primary aldosteronism -Renovascular disease -Chronic steroid therapy and Cushing syndrome -Pheochromocytoma -Coarctation of the aorta -Thyroid or parathyroid disease * Cardiovascular Risk Factors* Major Risk Factors - Hypertension - Cigarette smoking - Obesity (BMI 30) - Physical inactivity - Dyslipidemia - Diabetes mellitus - Microalbuminuria or estimated GFR <60 mL/min - Age (>55 years for men, >65 years for women) - Family history of premature cardiovascular disease (men <55 years or women 65 years) * Nefrolitíase Eliminação de cálculos, visualização por exames de imagem ou sua remoção instrumental. 1 a 12 % da população Desbalanço urinário – Hipercalciúria, hiperuricosúria, hiperoxalúria, hipocitratúria, baixo volume, ... Investigar formadores sistemáticos * Nefrolitíase Comum em adultos jovens 20 – 40 Mais raça branca e homens Recorrência em 50% Quadro clínico - dor e hematúria. Obstrução e predisposição à infecção. Pode ser assintomático. * “Corte sua própria lenha. Assim ela aquecerá você duas vezes.” Henry Ford * Bibliografia sugerida Nefrologia – Rotinas, diagnóstico e tratamento. Artmed 3 ed Livros de medicina interna - Cecil, Harrison Livros de Semiologia - Mario Lopes, Porto Site www.cristina.prof.ufsc.br/md_renal.htm * * * * * * * * * * * * * * * * Figure 3. Poststreptococcal Glomerulonephritis. In Panel A, glomeruli from a 10-year-old girl with acute poststreptococcal glomerulonephritis show marked, diffuse hypercellularity, with infiltration of polymorphonuclear cells (hematoxylin and eosin, x156). In Panel B, large, nodular, variegated subepithelial deposits referred to as "humps" (arrowheads) are present on electron microscopy (x9350). * * * * * * * * * * NEJM foto micrografia eletronica... Processos pedicelares normais e em ratos proteinuricos ( com fusão); 1998 * Figure 1. Membranous Glomerulonephritis. A transmission electron micrograph (Panel A) shows a cross section of a glomerular capillary loop with the typical changes of membranous glomerulonephritis (x5300). Large, electron-dense deposits are visible on the outer aspect of the glomerular basement membrane, with interposition of basement-membrane material that forms "spikes." A fluorescence photomicrograph (Panel B) reveals the IgG composition of these immune deposits within the glomerular capillary wall (x72). * Nefropatia diabetica... Lesões nodulares,, Kimmestiel Wilson –NEJM Fioretto et al –july 1998 * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Compartilhar