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CRITÉRIO OBJETIVO – pelo valor da causa ou natureza da causa (matéria da causa) CRITÉRIO FUNCIONAL – exigências especiais para o exercício da jurisdição CRITÉRIO TERRITORIAL – base territorial competente. COMPETÊNCIA FUNCIONAL: Ela é absoluta, são os graus para julgar. EXEMPLO: 1° grau, vara civil, 2° grau tribunal de justiça. COMPETÊNCIA TERRITORIAL: Usada para a indicação do foro; e pelas Leis de Organização Judiciária, para a indicação do juízo competente. Leva em conta a localização territorial, seja do domicílio dos litigantes, seja da situação do imóvel que é disputado por eles. Se a questão tratar de bens moveis ação será proposta no foro do réu. Se a questão tratar de bens imóveis ação será proposta no foro onde a coisa se encontra. As regras de competência fixadas pela CONSTITUIÇÃO FEDERAL são sempre absolutas, seja qual for o critério utilizado para sua fixação. As regras de competência fixadas no CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL: - Quando o critério é funcional: SERÃO DE COMPETÊNCIA ABSOLUTA. - Quando o critério é territorial: SERÃO RELATIVAS (exceto os casos do art. 47, CPC, relacionados ao local onde os imóveis se situam) COMPETÊNCIA ABSOLUTA: É para um melhor funcionamento do judiciário, mas não podem ser modificadas pelas partes, pode ser reconhecida pelo juiz de ofício e podem ser alegada a qualquer momento, conforme do parágrafo primeiro do artigo 64 do CPC, e reconhecida a incompetência absoluta, o juiz deve remeter os autos ao juízo competente se a sentença foi proferida por juízo incompetente, será considerada nula. COMPETÊNCIA RELATIVA: relacionam-se ao melhor interesse das partes, PODEM ser modificadas pelas partes (exemplo: eleição de foro; prorrogação de competência, ou seja, o juízo incompetente, passa a ser competente quando há a prorrogação). NÃO PODEM ser reconhecidas DE OFÍCIO (Súmula 33, STJ) – exceto em caso de cláusula de eleição de foro abusiva (art. 63, § 3º, CPC). DEVEM ser alegadas pelas partes na primeira oportunidade (no processo civil – preliminar de contestação – Art. 64 CPC), sob pena de PRECLUSÃO. A incompetência relativa jamais gerará nulidade da sentença.