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Principais implicações dos problemas ambientais na saúde pública
· Alterações ambientais desencadeadas Pela atividade humana
· Desmatamentos, 
· Mudanças climáticas
· Poluição
· Urbanização Desordenada 
O meio ambiente (solo, alimentos, entre outros componentes ambientais) pode abrigar Patógenos com capacidade de causar doenças em humanos modificaram a distribuição, diversidade e abundância de mosquitos e Outros animais vetores de diferentes patógenos, consequentemente afetando o risco de doenças Como Dengue, Zika, Doença de Chagas, entre muitas outras (ELLWANGER; CHIES, 2022).
Alterações ambientais desencadeadas Pela atividade humana:
Vários aspectos da saúde humana são definidos ou influenciados pela saúde do ambiente, Assim como pela saúde dos animais domésticos, selvagens e daqueles criados para alimentação Humana (ELLWANGER; CHIES, 2022).
As ligações feita entre a degradação do meio ambiente e o surgimento e proliferação de Zoonoses está na destruição de matas nativas, principalmente para fins de mineração, criação de Pastagens e monoculturas, e para expansão de centros urbanos. Processa-se do fato de serem Transformações de grande impacto, que repercutem em diversos níveis em toda fauna e florlocal. Esse impacto em cadeia provavelmente alcança os vírus que também fazem parte dos biomas afetados (CIENTISTAS, 2020).
Poluição
Inadequações na coleta de lixo doméstico, falta na infraestrutura de tratamento de esgoto e, muitas vezes, a incompleta ação de saneamento estão relacionadas com processos de urbanização não planejados ou inadequados, criando condições favoráveis para a proliferação de animais vetores de diferentes patógenos, exposição das populações humanas a vários tipos de poluentes, bem como disseminação de doenças. Deficiências na infraestrutura de abastecimento de água fazem com que grande parte da população guarde água para uso doméstico, e o armazenamento hídrico inadequado em áreas urbanas facilita a proliferação de insetos vetores de doenças, especialmente mosquitos (ELLWANGER; CHIES, 2022).
A poluição do ar e o calor excessivo são fatores que diminuem a imunidade humana, e assim facilitam a expansão virótica. Sendo assim, cada vez mais frágil, a defesa do sistema respiratório humano fica propício para que diversas infecções se proliferem. Os hábitos pouco saudáveis de uma sociedade, reduz a imunidade de todos os sistemas que compõem nosso organismo (BERTOLOTTO, 2020).
Desmatamentos
O desmatamento, a fragmentação de áreas de mata nativa e outros tipos de mudanças do solo favorecem a emergência de novas doenças infecciosas humanas. Isso acontece porque tais práticas deixam os humanos em maior contato com a vida selvagem, aumentando as chances de infecção por novos patógenos, além de proporcionem a disseminação de doenças transmitidas por vetores (ELLWANGER; CHIES, 2022).
A perda da biodiversidade favorece a proliferação de animais com capacidade de transmitir patógenos para os humanos, como mosquitos, pois tais animais proliferam mais facilmente em ambientes degradados, além de habitarem áreas próximas às populações humanas. Essa alteração pode também aumentar a carga e diversidade de patógenos nesses animais, especialmente se tratando das doenças virais (ELLWANGER; CHIES, 2022).
Mudanças Climáticas
A crise climática e degradação do meio ambiente influenciam diretamente a saúde humana com o surgimento de novas zoonoses, ou seja, quaisquer doenças transmissíveis entre outros animais e seres humanos. Assim sendo é muito comum ameaças à saúde da população (MARTINELLI, 2021).
É de suma importância ressaltar que as mudanças climáticas resultantes da ação humana sobre a Terra, causarão alterações importantes nos padrões de emergência, reemergência e distribuição geográfica de diferentes doenças causadas por vírus, bactérias, fungos e parasitas. Tais efeitos já são evidentes na atualidade (ELLWANGER; CHIES, 2022). 
O aquecimento global, ocasionado pela degradação do ambiente, também é causa direta do surgimento de novas zoonoses. A alteração do clima interfere no funcionamento dos ecossistemas, e os desequilíbrios se distribuem por todas as cadeias. Os vírus e os microorganismos, também afetados, procuram alternativas de se adaptar às mudanças. Essas novas adaptações podem chegar aos seres humanos, ou a animais que interagem com seres humanos (em contextos urbanos e rurais). Ademias, o descongelamento das geleiras já tem liberado vírus milenares no ambiente (GALILEU, 2020).
Urbanização Desordenada 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020), há mais de 200 tipos de zoonoses. Em torno de 60% das doenças infecciosas humanas têm sua origem em animais; pelo menos 75% das doenças infecciosas emergentes dos ser humano incluindo Ebola, HIV e gripe, têm origem animal; 5 novas doenças humanas surgem todos os anos, e 3 delas são de origem animal. Por todo o mundo, as zoonoses são responsáveis por 62% da Lista de Doenças de Notificação Compulsória.
Inserida no conceito de Saúde Única, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020) como a interdependência das saúdes humana, animal e ambiental, a preocupação em relação às zoonoses, sempre foi pauta pública mundial, mas ganhou relevância quando surgiu a pandemia provocada pelo Covid-19, que acredita ter sido oriunda em morcegos e transmitida aos seres humanos por meio de pangolins (espécie de tamanduás escamados).
A mudança do padrão de animais que realizam ciclos migratórios relacionados ao clima e que vêm tendo seus roteiros alterados pelas mudanças climáticas. Um exemplo desse fenômeno é a alteração na migração de aves, que foi sinalizada como um dos motivos do aumento de casos de gripe aviária na Ásia. Os patos selvagens, responsáveis por armazenar desse vírus, acabaram mudando sua passagem por lagos naturais, pela presença humana e mudanças ambientais e se alojaram em granjas, transmitindo a doença para aves domesticadas (BERTOLOTTO, 2020).
A elevação das temperaturas globais, provocada pela emissão de gases de efeito estufa e outros impactos antrópicos, afeta diretamente a vida dos micro-organismos do planeta. A velocidade em que ocorre a transformação dos habitats, provocada por climas c extremos e por eventos como inundações, incêndios e secas, cada vez mais comuns, provocam desequilíbrios nos ecossistemas. Essas alterações podem provocar picos repentinos na população de algumas espécies, como mosquitos que podem se tornar vetores de doenças emergentes (UNEP, 2020).
Existe várias formas de transmissão entre animais e seres humanos mas, no caso do surgimento dessas novas enfermidades, a relação se dá de maneira direta com a destruição do meio ambiente, com o contato impróprio com animais silvestres (seja pela alimentação, ou por outras dinâmicas sociais), com a falta de saneamento e com a urbanização crescente e desordenada (SOUZA, 2020).
Referências bibliográfica
ELLWANGER, Joel Henrique; CHIES, José Artur Bogo. Saúde Única (One Health): uma abordagem para entender, prevenir e controlar as doenças infecciosas e parasitárias. Ciência na Pandemia [da] Bio Diverso. Porto Alegre, v.2, n.1, p. 42-65, 2022. Disponível em: https://seer.ufrgs.br//biodiverso/article/view/124398. Acesso em: 20/06/2023.
GALILEU. 28 novos gêneros de vírus são encontrados em gelo de 15 mil anos. Rio Grande do Sul, 25 jan. Revista Galileu. Disponível 2020. https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2020/01/28-novos-generos-de-virus-sao- encontrados-em-gelo-de-15-mil-anos.html. Acesso em: 20/06/2023.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Única: Dia Mundial das Zoonoses. Brasília, s.d. Biblioteca Virtual em Saúde, [2020]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/06-7-saude-unica-dia- mundial-das-zoonoses. Acesso em: 20/06/2023.
MARTINELLI, Yara. Perigos das zoonoses: crise climática, destruição do meio-ambiente e saúde humana. Clima em Crise [da] PETREL, Brasília, v. 3, n. 5, p. 77-88, maio, 2021. ISSN 2675-777X. Disponível
http://petrel.unb.br/images/Boletins/Petrel_v3_n5_mai_2021/9_MARTINELLI_Y_Perigos_daszoonoses_crise_climatica_destruicao_do_meioambiente_e_saude_humana.pdf. Acesso em:20/06/2023.
SOUZA, Caroline. A preservação do Meio Ambiente pode evitar o surgimento de outras doenças como a Covid-19. Minas Gerais, 05 jun. 2020. Portal UFLA. Disponível em: https://ufla.br/noticias/pesquisa/13788-a-preservacao-do-meio-ambiente-pode-evitar-o-Surgimento-de-outras-doencas-como-a-covid-19. Acesso em: 20/06/2023.
UNEP. Causas do COVID-19 incluem ações humanas e degradação ambiental, apontam estudos. Quênia, 22 mai. 2020. UNEP. Disponível em: https://www.unep.org/pt-br/noticias-e- reportagens/reportagem/causas-do-covid-19-incluem-acoes-humanas-e-degradacao-ambiental. Acesso em: 20/06/2023.

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