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FACULDADE METROPOLITANA DE ANÁPOLIS AGRONOMIA FERNANDO DE SOUZA BARBOSA MURILO SIMÃO SOARES EFEITO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA NA PRODUÇÃO DE BRACHIARIA Anápolis, GO 2021 FERNANDO DE SOUZA BARBOSA MURILO SIMÃO SOARES EFEITO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA NA PRODUÇÃO DE BRACHIARIA Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Metropolitana de Anápolis como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Agronomia. Orientador (a):Prof. MSc. Carlos Eduardo Bento Barbosa Anápolis, GO 2021 FERNANDO DE SOUZA BARBOSA MURILO SIMÃO SOARES EFEITO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA NA PRODUÇÃO DE BRACHIARIA Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso DEFENDIDO E APROVADO em DD de Mmmm de 20XX, pela Banca Examinadora constituída pelos membros: __________________________________________ Prof. Dr. Presidente – Filiação Prof. Dr. Membro – Filiação Prof. Dr. Membro – Filiação Prof. Dr. 1º Suplente – Filiação Prof. Dr. 2º Suplente – Filiação SUMÁRIO LISTA DE TABELAS 5 1 INTRODUÇÃO 6 2 OBJETIVOS 7 2.1 Objetivo geral 7 2.2 Objetivos específicos 7 3 JUSTIFICATIVA 8 4 REVISÃO DE LITERATURA 9 4.1 Gênero Brachiaria 9 4.1.1 MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO E A RELAÇÃO COM DISPONIBILIDADE DE N 10 4.1.2 Importância da Adubação Nitrogenada 11 4.1.3 A dinâmica do nitrogênio nas pastagens 12 5 MATERIAL E MÉTODOS 18 6 RESULTADOS ESPERADOS 21 7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 22 8 RECURSOS 23 9 REFERÊNCIAS 24 lista de tabelas Tabela 1. Recomendação da adubação nitrogenada para a Brachiaria 15 Tabela 2. Recomendação de adubação nitrogenada para o gênero Brachiaria, de acordo com o sistema de pastejo. (Correspondente à 450kg do peso vivo animal) ........................................17 Tabela 3. Cronograma de execução do projeto .......................................................................22 5 INTRODUÇÃO As gramíneas do gênero Brachiaria ocupam áreas cada vez maiores em fazendas brasileiras. Menos de 20 anos após sua implantação e como planta pouco exigente para as condições edafoclimáticas, a braquiária foi concebida como uma fonte alimentar indispensável na criação de gado. Apesar do potencial desta forrageira, no entanto, os sistemas de pastoreio mais usados continuam sendo sistemas extensivos em regime extrativo, sem atenção suficiente para o manejo da pastagem e correção / manutenção da fertilidade do solo. Solos selecionados para pastagem tendem a ter sérias limitações em termos de fertilidade química natural, acidez e topografia (MARTHA JUNIOR E VILELA, 2002). Este modelo de uso de pastagens extrativistas em solos com aptidão agrícola desfavorável justifica pelo menos parcialmente os baixos índices zootécnicos e a baixa produtividade observada na região do Cerrado (MACEDO, 2001). Os baixos índices zootécnicos médios foram notórios, cerca de dez vezes inferior ao potencial real de produção de carne e leite, principalmente devido à área expressiva com pastagens degradadas, com faltas agudas de forragem na estação seca (AIDAR e KLUTHCOUSKI, 2003). Neste contexto, o presente trabalho de conclusão de curso, visará estudar sobre as dosagens de nitrogênios acerca do cultivo da Brachiaria, utilizando dois cultivares e obtendo a avaliação de qual se sobressaiu melhor, identificando também a quantia de produção de massa verde e massa seca. Esse estudo é de suma relevância, pois cada vez mais estudos são necessários para manejar adequadamente a fertilização com nitrogênio para diversos tipos de forrageiras e sistemas de cultivo com o objetivo de incorporar o conhecimento técnico e científico na recomendação de fertilização com nitrogênio para pastagens do gênero braquiária, em conformidade com o sistema de pastejo ideal. 6 OBJETIVOS 1.1 Objetivo geral Verificar a influência de diferentes dosagens de nitrogênio (0%, 50%, 100%, 150% e 200% da dose recomendada) em duas diferentes cultivares de brachiaria (decumbens cv. Basilik e brachiaria brizantha cv. Marandu). 1.2 Objetivos específicos Identificar qual cultivar apresentará a melhor resposta à adubação nitrogenada; Aferir a produção de massa verde e massa seca em função das doses de adubação nitrogenada nas duas cultivares. Quantificar os números de perfilhamentos para as duas cultivares de brachiaria. JUSTIFICATIVA Devido a necessidade de melhorias na produtividade das pastagens a adubação nitrogenada tem sido bastante eficiente, sua utilização vem mostrando resultados benéficos quando se diz respeito a qualidade e produtividade, considerando então que a sua utilização colabora para uma melhor oferta de nutrientes aos animais. O nitrogênio proporciona um maior rendimento na produção da pastagem, possibilitando então um número maior de animais por hectare, visto que, o nitrogênio é um dos elementos essenciais para o desenvolvimento das plantas. Estima-se que cerca de 50% a 70% das pastagens estejam em algum nível de degradação, sejam elas nativas ou implantadas, devido a diversos fatores, tais como: uso incorreto do solo, não utilização de análises de solo para implantação da cultura, falta de correção da acidez entre outros nutrientes do solo, manejo inadequado ou inexistente, etc. Portanto a necessidade de estudar os efeitos da adubação nitrogenada no gênero brachiaria decumbens cv. Basilik e brachiaria brizantha cv. Marandu afim de verificar os maiores benefícios que ela pode proporcionar as pastagens brasileiras. Por ser um dos cultivares mais utilizados em nossa região, nosso estudo trará grandes benefícios aos pecuaristas de corte e de leite regionais e outras cadeias produtivas ligadas a pecuária. REVISÃO DE LITERATURA 1.3 Gênero Brachiaria As gramíneas do gênero Brachiaria são conhecidas do ponto de vista da indústria de rações desde a década de 40, hoje provavelmente ocupam pastagens cultivadas no Brasil tropical há mais de 50 anos devido à sua adaptação às mais variadas condições edafoclimáticas e desde então ocupam áreas cada vez maiores no cerrado, com vantagens sobre as demais espécies, pelo fornecimento de uma produção de forragem satisfatória (SOARES FILHO, 2014). Dentre as espécies, Brachiaria brizantha cv. Marandu, que alcançou grande expressividade no campo das pastagens cultivadas, passou a ser uma das forrageiras examinadas com mais detalhes na pesquisa (SILVA, 2004). Atualmente, a Embrapa Pecuária de Corte, em colaboração com outras unidades da Embrapa e instituições de pesquisa, está testando uma coleção de genótipos de Brachiaria importados da África para resistência a pragas, doenças, produção de sementes, valor nutricional, desempenho animal, eficiência no uso de fertilizantes e adaptação ao meio ambiente. O desenvolvimento e introdução de novas variedades com estas características que correspondem a diferentes sistemas de produção com diferentes níveis de tecnologia são alguns dos objetivos do programa (MACEDO et al., 2014). O primeiro resultado dessa seleção foi a variedade MG5 Vitória de Brachiaria brizantha. Algumas características importantes desta variedade são a boa produção de matéria seca, resistência à seca, rápido crescimento após o pastejo e melhor tolerância a solos mal drenados (MATSUDA SEMENTES, 2006). Esta cultivar possui rendimentos de 10 a 18 toneladas de massa seca por ha-¹ ano-¹ e valores nutricionais consideráveis (SOUZA, 2008). As espécies do gênero Brachiaria desempenham um papel fundamental na produção de carne e leite, permitindo a criação de gado em pastagens estabelecidas em solos ácidos e de baixa fertilidade, principalmente em cerrados, e para a criação de novos pólos de desenvolvimento. Por este motivo o grande interesse dos agricultores pelas espécies está ligado ao fato de essas serem plantas com alta produção de massa seca, terem poucos problemas com doenças e apresentarem bom crescimento durante a maior parte do ano, inclusive no período sazonal. Além disso, a importância do gênero é aumentada pela adaptabilidadeque essas espécies possuem aos diversos tipos de solo (VALLE et al., 2010). 1.3.1 Matéria orgânica do solo e a relação com a disponibilidade de N A fertilidade do solo e a sustentabilidade dos sistemas agrícolas dependem da matéria orgânica do solo (MOS), que muitas vezes é considerada a fonte vital do solo, pois fornece energia e nutrientes aos organismos do solo, e dos quais desempenham um papel importante para os ecossistemas agrícolas. Os solos do Cerrado caracterizam-se por ser altamente alterados e com baixa fertilidade natural. A fração de argila desses solos é essencialmente composta por minerais de argila 1: 1 (com pouca ou nenhuma substituição isomórfica ) e óxidos de ferro (Fe) e alumínio (Al), que resultam em uma baixa densidade de carga superficial, conseqüentemente, baixa capacidade de troca catiônica (CTC), em comparação com minerais 2: 1 e a própria MO. (SOARES FILHO, 2014). As limitações devido a baixa CTC, bem como a baixa capacidade de retenção de água nos solos, podem ser corrigidas ou atenuadas pelo aumento da matéria orgânica, utilizando rotação de culturas adequada , especialmente com a inclusão da braquiária em sistemas de produção e / ou rotação de culturas (SOARES FILHO, 2014). O teor de MO em solos fechados é baixo, geralmente entre 3 e 5%, devido às altas temperaturas associadas à umidade adequada que favorecem a rápida decomposição de resíduos vegetais incorporados ao solo e, teoricamente, também daqueles que permanecem na superfície do solo (VILELA et al., 2013). Tendo em vista o uso limitado de corretivos e fertilizantes em pastagens implantadas na região do Cerrado, é fácil perceber a grande importância da função nutricional nesses ecossistemas (VILELA et al., 2013). A MOS desempenha um papel importante na sustentabilidade e traz consigo uma série de benefícios, entre eles a melhoria das propriedades físicas (estruturação de macro e microagregados do solo, capacidade de armazenamento de água), química (aumento do CTC , redução do Al³ toxicidade, aumento do suprimento de nutrientes), biológicos (biodiversidade de organismos do solo), então o conteúdo de MOS foi sugerido como um dos indicadores para a sustentabilidade dos sistemas agrícolas (GROENLÂNDIA, 2013 ). Além da importância da MO na agregação do solo, ela também participa ativamente da estabilidade dos agregados, conferindo-lhes maior resistência ao colapso. Como o tipo de estrutura do solo neste meio poroso está diretamente relacionado ao movimento da água e do ar, sua presença no solo é de grande importância agronômica (GROENLÂNDIA, 2013 ). Portanto, o manejo sustentável da terra deve incluir práticas destinadas a aumentar ou pelo menos manter níveis adequados de MOS para cada tipo de solo. Bayer e Mielniczuk (2012) relatam que o preparo do solo promove mudanças nas taxas de adição e perda efetiva de MOS, o que leva a uma variação nos níveis. Após um longo tempo sob manejo constante, os níveis de MO tendem a se estabilizar novamente. As taxas de perda de MO são influenciadas principalmente pelo preparo do solo, em particular pela intensidade do preparo, pela influência na temperatura, umidade e ventilação, quebra de agregados, grau de decomposição e incorporação de resíduos culturais e pela cobertura. Os níveis de MOS podem ser recuperados com a implantação de pastagens ou, no caso de sistemas de produção intensiva, reduzindo perturbações do solo e introduzindo um sistema de rotação de culturas que inclua tipos de resíduos de alto rendimento (MORAES et al., 2004). Pastagens bem manejadas podem ser vistas como sistemas de produção sustentáveis, visto que nesses ambientes foi observado aumento no teor de MOS após o estabelecimento das pastagens (MORAES et al., 2004). Nesse sentido, espera-se que esse aumento da MOS em pastagens manejadas intensivamente, leve a uma maior quantidade de carbono, que é produzido e adicionado ao sistema. (BAYER e MIELNICZUK. 2012) Importância da Adubação Nitrogenada O nitrogênio é o principal nutriente para a manutenção da produtividade de gramíneas forrageiras, sendo essencial na formação de proteínas, cloroplastos e outros compostos que participam ativamente da síntese dos compostos orgânicos que compõem a estrutura da planta, portanto, é responsável por características relacionadas ao tamanho da planta, como o tamanho das folhas e o tamanho do caule (KLUTHCOUSKI e AIDAR, 2013). Na maioria dos levantamentos realizados, o N proporcionou um aumento imediato e visível na produção de forragens, isto se deve ao fato de que a quantidade de N disponível na MO do solo, não foi suficiente para cobrir adequadamente as necessidades das plantas forrageiras (KLUTHCOUSKI e AIDAR, 2013). O nitrogênio promove várias mudanças fisiológicas em gramíneas forrageiras, como número, tamanho, peso e taxa de aparecimento de plantas e folhas, e alongamento do caule, que são fatores importantes na produção de massa em plantas forrageiras, resultando em um aumento nos índices zootécnicos. Quando há deficiência de nitrogênio, o perfilhamento é inibido e, com o aumento da ingestão de N, aumenta o número de produção por planta (PEDREIRA et al., 2001). A magnitude da resposta da planta varia com a espécie forrageira, dose, fonte, forma de aplicação do fertilizante, forma como a grama é usada (corte ou pastagem), tipo e consistência do solo e com as condições climáticas (temperatura e umidade), antes, durante e após a aplicação do fertilizante. Neste caso ocorre que mais de um componente está envolvido (planta, animal, solo e atmosfera) a interação entre eles, determinarão a quantidade de forragem produzida. Portanto, a variação em qualquer um desses componentes, em determinado momento, potencialmente estabelece respostas diferenciadas na produção de forragem (MARTHA JUNIOR et al., 2002). Os sintomas de deficiência de N são caracterizados pelo amarelecimento de folhas mais velhas, o que reduz a taxa de fotossíntese, proporcionando redução do crescimento das plantas. A deficiência desse nutriente foi identificada como a principal causa da redução da produtividade e degradação de pastagens. Isso ocorre em gramíneas que não receberam fertilização com nitrogênio ou receberam baixos níveis de N. N forneceu adequadamente em condições favoráveis ao crescimento da planta, aumento da produção de MS, teor de proteína, e produção de carboidratos (KLUTHCOUSKI e AIDAR, 2013). O uso generalizado de fertilizantes nitrogenados na região dos Cerrados, apresenta sérias limitações, principalmente no que se refere à disponibilidade atual desses insumos, a dependência do preço do petróleo e o grande domínio dos sistemas de varredura que ainda estão em vigor. Além disso, a falta de conhecimento quantitativo do manejo do N (dose, fonte e forma de decomposição do N aplicado) geralmente resulta no N fertilizante sendo usado menos eficientemente do que possível, resultando em perdas significativas desses nutrientes (MARTHA JUNIOR et al., 2004). Frequentemente, parte do nitrogênio introduzido no sistema de produção agrícola é perdido, reduzindo a eficiência de seu uso e, consequentemente, a rentabilidade das operações pecuárias baseadas na alimentação do gado com forrageiras (PRIMAVESI et al., 2001). A dinâmica do nitrogênio nas pastagens A dinâmica do N no ecossistema solo-planta tem sido amplamente estudada. Os esforços para compreender melhor essa dinâmica dos sistemas de criação de animais em pastejo nos trópicos começaram na década de 1960 para determinar mais claramente o provável retorno econômico a ser obtido com o uso desse insumo (LUGÃO, 2011). Esta abordagem é importante e é plenamente justificada pela necessidade de garantir ao agricultor maior produção de forragem e, consequentemente, alta produtividade animal e / ou menor custo de produção, fatores necessários para alcançar lucros marginais em linha com o novo investimento em fertilização. (MARTHA JUNIOR e VILELA, 2013). Assim, hoje é necessário desenvolver estratégias para garantir a nutrição adequada da cultura forrageira e dos animais duranteo pastejo e ao mesmo tempo proteger os recursos como qualidade do solo, água e atmosfera (JARVIS, 1998), desde que as pastagens, especialmente pastagens produtivas sejam bem manejadas, são menos prejudicais ao meio ambiente. Esta afirmação é apoiada pelo fato de que os sistemas de criação de animais "verticalizados" com uma alta entrada estão geralmente associados a uma concentração maior de animais por unidade de área, potencialmente predispondo a mudanças no ciclo de reposição de nutrientes no ecossistema de pastagem (LUGÃO, 2011). No sentido de cumprir os objetivos contraditórios de maior produtividade / rentabilidade agrícola e redução do impacto ambiental, o conhecimento e gestão de elementos minerais, em particular o N, em diferentes agroecossistemas, assume uma posição de destaque. As transformações de N no ecossistema da pastagem devem ser quantificadas e conhecidas, por meio de técnicas capazes de responder a propostas idealizadas. A ampla gama de eficiências parciais dos diversos processos inerentes ao ciclo do N oferece uma oportunidade de manipular e ratificar a proposta de um melhor entendimento da dinâmica do N no ecossistema para garantir alta rentabilidade para a exploração zootécnica empresarial de pastagens sem, no entanto, agredir o meio ambiente (MARTHA JUNIOR, 2013). O ciclo terrestre do N consiste no sistema solo-planta e, no caso de ecossistemas de pastagem, no sistema solo-planta. Nos últimos anos, enfatizou a importância da atmosfera no ciclo terrestre do N, dada a natureza da interação do N neste componente com o N nos compartimentos de solo e plantas (LUGÃO, 2011). Em ecossistemas naturais como florestas e gramíneas nativas, as perdas de N são consideradas baixas e são compensadas por pequenas adições de N ao sistema (N da atmosfera, reciclagem de N de resíduos vegetais e animais e mineralização de N do solo matéria orgânica), então esses ecossistemas são, em certo sentido, conservadores. A sustentabilidade desses ecossistemas por séculos, sem interferência humana, corrobora essa ideia. Em ecossistemas modificados (agroecossistemas), por outro lado, abre-se o ciclo N, de natureza não conservadora, e requer a intervenção de humanos para garantir sua sustentabilidade Em sistemas que operam com baixo nível de manejo/insumo, o N tem papel fundamental, em a sustentabilidade da comunidade vegetal, enquanto em sistemas de produção "verticalizados" com melhor manejo, o N, além de atuar na a sustentabilidade da comunidade vegetal passa a ser o principal modulador da produtividade vegetal. (MARTHA JUNIOR, 2013). 4.2 RECOMENDAÇÃO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA PARA A BRACHIARIA CORRELACIONADA COM A FERTILIDADE DO SOLO As recomendações ideais para atender às necessidades das variedades modernas de Brachiaria devem ser constantemente revisadas, pois essas são aprimoradas em termos de maturação precoce e produtividade. Portanto, ao escolher uma variedade para renovação de pastagens, deve ser correlacionado com suas necessidades nutricionais combinadas com a lucratividade. Cada espécie de Brachiaria tem uma necessidade de nitrogênio, que é necessária para que produza um alto rendimento. Brachiaria decumbens, Humidicola e ruziziensis são menos exigentes que Brachiaria brizantha cvs. Marandu e MG4, que têm demanda média, e uma nova variedade de Brachiaria brizantha, MG5, que tem reivindicações de fertilidade média a alta (MATSUDA SEMENTES, 2006). Essas diferenças não se devem apenas ao processo de melhoramento a que as espécies de Brachiaria foram submetidas, mas também aos elevados rendimentos alcançados com elas. Com base na diferença de requisitos de espécies deste gênero, foi elaborada a Tabela, com as quantidades de fertilizante nitrogenado para o gênero Brachiaria em relação às necessidades das espécies para fertilidade do solo, após o melhoramento genético das espécies. Tabela 1 – Recomendação da adubação nitrogenada para a Brachiaria Espécie Grau de adaptação à fertilidade Nitrogênio (kg ha-¹ ano-¹) Brachiaria decumbens Baixo 100 Brachiaria humidicola Baixo 100 Brachiaria ruziziensis Médio 150 Brachiaria brizantha cv. Marandu Médio 200 a 250 Brachiaria brizantha cv. MG-4 Médio 200 a 250 Brachiaria brizantha cv. MG-5 Médio a Alto 250 a 300 Fonte: Embrapa 2017 A cultivar MG5 foi lançada com o objetivo de produzir maiores quantidades de massa seca e com valores nutricionais significativos, esta cultivar apresenta lâminas foliares mais largas (2,5 cm) e mais longas (60 cm) do que outras cultivares de Brachiaria brizantha. Miranda et al. (2005) trabalhando com quatro cultivares de Brachiaria brizantha, verificaram que a cultivar Xaraés (MG5), apresentou maior produtividade de lâminas foliares e maior produção de massa seca acumulada. SOUSA (2012). Em estudo com diferentes doses de N em Brachiaria brizantha cv. MG5, encontraram um aumento de 22,1% em relação às parcelas que não receberam N. Resultados semelhantes também foram obtidos, trabalhando com métodos de recuperação para pastagens de Brachiaria decumbens, constatou que a fertilização com nitrogênio proporcionou um aumento de 34% na disponibilidade de massa seca. SOUSA (2012). Avaliou-se as respostas de gramíneas forrageiras à fertilização com nitrogênio e encontraram aumentos significativos na produção de massas secas de Brachiaria decumbens quando submetidas a doses crescentes de N até 400 kg por ha-¹ ano-¹. 4.3 RECOMENDAÇÃO DE NITROGÊNIO PARA BRACHIARIA DE ACORDO COM O PASTEJO Os critérios para definir o sistema de pastejo devem ser baseados em decisões de planejamento que afetam o equilíbrio global e sazonal entre a produção e a demanda por forragens. Nesse contexto, o objetivo do manejo é promover o controle dos recursos vegetais e animais com o objetivo de alcançar elevados níveis de eficiência no sistema de produção em todo o mundo. Portanto, manter a condição da estrutura da pastagem é muito mais importante para o manejo bem-sucedido do sistema de pastagem usado. O sistema de pastagem ideal é aquele que maximiza a produção animal sem afetar a persistência da cultura forrageira. A utilização de plantas forrageiras em condições de pastagem com fertilidade ideal do solo, incluindo a aplicação de fertilizantes nitrogenados, é um fator muito importante a ser considerado na exploração da pastagem. O extenso sistema de pastagens contínuas é explorado em grandes áreas em parcelas de baixo nível tecnológico e é caracterizado por um manejo com cargas pecuárias inferiores a 1 UA ha-¹. Em geral, apresentam baixa carga de animais e seus rendimentos atingem no máximo níveis médios, resultando em uma degradação da forragem, fator considerado um dos maiores problemas com cabeças de gado. Barcellos (2006) relata que cerca de 80% dos 5 a 50 milhões de hectares de pastagens nos Cerrados do Brasil Central estão em algum estágio de degradação, sendo 30 milhões de hectares de pastagens pertencentes ao gênero Brachiaria. A recomendação de quantidades de nitrogênio para as áreas de braquiária varia de 50 a 300 kg ha1 ano1 N (Tabela 2). O menor valor relatado de 50 kg ha-¹ ano-¹ de N é considerado a quantidade mínima mesmo para evitar a deterioração da forragem e está dose é insuficiente para atingir rendimentos satisfatórios. Os sistemas de pastoreio intensivo são baseados em grandes divisões de áreas sem muita consideração para a utilização máxima de forragem. Tem um nível de tecnologia mais alto do que grandes sistemas, mas precisa de tecnologia melhor para atingir alta produtividade. Por esta razão, quantidades de nitrogênio de aproximadamente 100 a 150 kg ha-¹ ano-¹ são recomendadas para aumentar a produtividade em fluxo animal controlado. Para o sistema de pastejo rotativo, 200 a 300 kg ha-¹ ano-¹ de N com exploração intensiva são recomendados (Tabela 2). Este sistema de pastagens beneficia a forrageira porque tem uma sequência regular entre pastagens e rompe um certo número de piquetes. O uso intensivo de gramíneas tropicais depende de uma alta fertilização com nitrogênio, estudos deLugão (2001) mostraram um nível econômico de fertilização com nitrogênio em torno de 300 a 400 kg ha-¹ ano-¹. Tabela 2 – Recomendação de adubação nitrogenada para o gênero Brachiaria, de acordo com o sistema de pastejo. (Correspondente à 450kg do peso vivo animal) Sistema de Pastejo Capacidade de Suporte (UA ha-¹) Nitrogênio (kg há-¹ ano-¹) Número de aplicações Continuo extensivo 0,5 a 0,8 50 1 no início das águas Continuo intensivo 0,8 a 1,5 100 a 150 3 aplicações (início, meio, final das águas) Rotacionado extensivo 2,0 a 3,0 200 a 300 3 a 4 aplicações Rotacionado intensivo 3,0 a 6,0 300 a 350 5 a 6 aplicações Irrigado 6,0 a 7,0 350 a 400 6 a 8 aplicações Fonte: Embrapa 2017 A planta precisa de fertilização suplementar com nitrogênio após o pastejo para manter a taxa de crescimento. A deficiência de nitrogênio nos meristemas causa uma redução drástica na produção de matéria seca logo após a desfolha, que é determinada pela expansão foliar, que depende das condições climáticas e a disponibilidade de nitrogênio. Este fato justifica a aplicação de nitrogênio logo após o pastejo ou poda, visto que o tamanho da folha pode ser dobrado com a aplicação de nitrogênio, rendimentos satisfatórios têm sido demonstrados. (VALLE et al., 2010) A fertilização com nitrogênio no final da água garante uma relativa estabilidade da produção no período de seca. Com um sistema moderado de insumos, o uso estratégico de fertilizantes na época da impermeabilização das pastagens pode aumentar a produção de forragem na estação seca de forma compatível com a disponibilidade de recursos financeiros e humanos da maior parte das fazendas da região do Cerrado. Esses autores indicaram que essa estratégia ainda permite reduzir significativamente a área de pastagem cercada no quintal para manter uma densidade populacional, o que tem uma série de vantagens. (MARTHA JUNIOR et al.2003) A fertilização realizada nesta época levará a um aumento acentuado na produção de forragem na estação seca e uma rebrota anterior no início da primavera. Dessa forma, o alimento fica verde por mais tempo e tem uma estrutura mais adequada para estimular os animais a absorverem MS (maior teor de folhas e maior densidade). (WERNER et al. 2001) Por este motivo, recomenda-se a utilização desta adubação como alternativa para minimizar o déficit de produção de forragem ao longo do ano. Assim, é possível promover um acúmulo de forragem na forma de "feno em pé" para pastejo direto durante o momento crítico de disponibilidade de alimento (VALLE et al., 2010). MATERIAL E MÉTODOS 5.1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA EXPERIMENTAL A presente pesquisa será realizada na Fazenda Escola Romildo Ramos situada em Anápolis-GO cujas coordenadas geográficas da área são 16º18'41'' latitude Sul e 48º53'31'' longitude Oeste. A altitude do município é de 1017 metros e o clima regional é classificado como Cwa-Mesotérmico Úmido, com precipitação e temperatura média anual de 1750 mm e 25ºC, respectivamente. 5.2. CARACTERÍSTICAS DO SOLO Características químicas Características físicas pH (CaCl2) P (mg/dm³) K (Cmolc/dm³) Ca (Cmolc/dm³) Mg (Cmolc/dm³) Al (Cmolc/dm³) H (Cmolc/dm³) H+Al (Cmolc/dm³) Areia % Silte % Argila % 5,2 1,8 0,16 1,0 0,4 0,0 2,7 2,7 46 10 44 Realizou-se a coleta do solo para análise, a fim de determinar a necessidade de calagem. 5.3. DELINEAMENTO EXPERIMENTAL O experimento será conduzido em Delineamento Blocos Casualizados (DBC) em esquema fatorial 5 x 2, com 3 repetições, com cinco diferentes doses de nitrogênio (0%, 50%, 100%, 150% e 200% da dose recomendada) e duas diferentes cultivares de Brachiaria (decumbens cv. Basilisk e brizantha cv. Marandu). Tendo como fonte a uréia, com três repetições, totalizando 30 unidades experimentais. 5.4. SEMEADURA A semeadura será realizada em janeiro de 2022, logo após a adubação. Foi fixada para todos os tratamentos em 100 g/m² de sementes de (Brachiaria decumbens cv. Basilisk e Brachiaria brizantha cv. Marandu) com germinação de 60%. A época de avaliação será 90 dias após a emergência (DAE) que ocorrerá de 7 a 21 dias após a semeadura. As sementes serão distribuídas através de plantadeira manual matraca na profundidade de 2 a 6 cm. 5.5. AVALIAÇÕES REALIZADAS As avaliações serão realizadas aos 90 dias após a emergência (DAE) de abril do primeiro ano. Serão feitas avaliações de contagem do número de plantas de brachiaria, para determinação de persistência serão realizadas com uso de um quadrado de área 1 m² (quadrado de 1 X 1 m) sendo lançado uma vez em cada parcela ao acaso. Após os 90 dias será feito avaliações para quantificar o número de perfilhamentos por plantas. E fazer a coleta de toda parte aérea da planta para realizar a pesagem, de quanto de massa verde foi produzida, após a pesagem será submetida a secagem para avalição de massa seca. A amostragem será feita com um quadrado cujo a área é de 1 m² (quadrado de 1 X 1 m) que será suficiente para uma boa estimativa. No local do ponto de amostragem, será posicionado o quadrado delineando a área a ser amostrada, em seguida todas as plantas que estiverem dentro do quadrado serão cortadas. Para a estimativa da massa de forragem total, o corte será feito rente ao solo. Após o corte, colocaremos as amostras em um saco, pesando-a na sequência. O saco será pesado para saber o seu peso, para descontar esse valor no peso da amostra na hora de realizar os cálculos. Depois da pesagem da amostra coletada, retiraremos uma subamostra para determinação da matéria seca (MS). Para isso, usaremos o método da secagem no micro-ondas. Para medir a matéria seca utilizando o micro-ondas, iremos pesar 200 gramas da subamostra em um recipiente de vidro e colocá-lo no micro-ondas. Em seguida, o micro-ondas será ligado em potência média, pesando-se em intervalos de 1 minuto, até que o peso da amostra se estabilize. Como utilizaremos 200 gramas de amostra inicialmente, o peso final da amostra corresponderá à porcentagem da matéria seca do material. Com o valor da MS da subamostra obtida através do método do micro-ondas, iremos corrigir para o valor de matéria seca, o peso da amostra da forragem coletada no quadrado. Com o valor da porcentagem de MS da subamostra calcularemos a quantidade de MS da amostra colhida no campo (quadrado), veja no exemplo apresentado abaixo: 5.6. ANÁLISE ESTATÍSTICA Os dados serão submetidos à Análise de Variância e teste F a 5% de probabilidade e as médias dos tratamentos qualitativos, quando significativas, serão comparadas pelo teste de Tukey (P ≤ 0,05), já para os tratamentos quantitativos será empregada Análise de Regressão (5%), quando apropriado, sendo o modelo optado de acordo com a relevância, o valor do coeficiente de determinação (R²), e a descrição do fenômeno. As análises serão realizadas por meio do software Sisvar 5.6 (FERREIRA, 2014). 10 2 RESULTADOS ESPERADOS · Pretende-se encontrar uma dose que seja ideal para ambas cultivares. · Espera-se atender todas as expectativas de produção de massa verde e massa seca nas duas cultivares. · Busca-se encontrar números elevados de perfilhamentos nas maiores doses (150% e 200%) de nitrogênio. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Tabela 3. Cronograma de execução do projeto n Descrição da atividade 2021/2022 Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr 1 Pesquisa bibliográfica X X X X X X X X X 2 Preparo do solo X 3 Plantio X 4 Adubação X X 5 Coleta dos dados X X 6 Avaliações realizadas X X X X 7 Confecção do relatório X X 8 Apresentação do TCC 1 X 3 RECURSOS Insumos Quantidade Preço Sementes Marandu 2kg 56,60 Sementes basilik 2kg 57,72 Ureia 20kg 340,00 Barbante 1 rolo 18,00 gasolina 25 l 175,00 Total 647,32 4 REFERÊNCIAS BARCELLOS, A. de O. Sistemas extensivos e semi-intensivos de produção: pecuária bovina de corte noscerrados. In: SIMPÓSIO SOBRE O CERRADO, 8.; INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON TROPICAL SAVANNAS, 1., 2006, Brasília, DF. Biodiversidade e producao sustentavel de alimentos e fibras nos Cerrados: anais... Planaltina, DF: EMBRAPA-CPAC, 1996. p. 130-136. BAYER, C.; MIELNICZUK, J. Dinâmica e função da matéria orgânica. In: SANTOS, G. de A.; CAMARGO, F. A. de O. (Ed.). 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