Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

O artigo "A reforma psiquiátrica no SUS e a luta por uma sociedade sem manicômios", 
escrito por Paulo Amarante e publicado no site SciELO, discute o processo de reforma 
psiquiátrica no Brasil, destacando as mudanças significativas na abordagem do tratamento de 
saúde mental e os desafios enfrentados na luta por uma sociedade livre de manicômios. Aqui 
está um resumo dos principais pontos abordados no artigo: 
1. Contexto Histórico e Necessidade de Reforma: 
Amarante apresenta o contexto histórico da saúde mental no Brasil, caracterizado por um 
modelo manicomial que prevaleceu até as últimas décadas do século XX. Ele destaca as 
críticas ao sistema tradicional, que se baseava na internação em grandes instituições 
psiquiátricas, e a necessidade de uma reforma que promovesse uma abordagem mais 
humanizada e comunitária. 
2. Principais Princípios da Reforma Psiquiátrica: 
O artigo descreve os princípios centrais da reforma psiquiátrica, como a desinstitucionalização 
e a promoção de cuidados em saúde mental na comunidade. Amarante enfatiza a importância 
da substituição dos manicômios por serviços de saúde mental que integrem o paciente na 
comunidade e promovam sua autonomia e inclusão social. 
3. O Papel do SUS (Sistema Único de Saúde): 
Amarante analisa o papel do SUS na implementação da reforma psiquiátrica, detalhando como 
o sistema de saúde brasileiro se tornou um instrumento crucial na promoção de uma 
abordagem mais inclusiva e descentralizada para o tratamento de transtornos mentais. O SUS 
é apresentado como um pilar na construção de uma rede de atenção psicossocial que busca 
substituir o modelo hospitalocêntrico. 
4. Avanços e Conquistas da Reforma: 
O artigo destaca os avanços alcançados com a reforma, incluindo a criação de Centros de 
Atenção Psicossocial (CAPS) e a promoção de serviços de saúde mental ambulatoriais. 
Amarante ressalta que essas mudanças permitiram uma abordagem mais próxima do modelo 
de cuidados comunitários e integrada. 
5. Desafios e Resistências: 
Amarante não ignora os desafios enfrentados durante o processo de reforma, como a 
resistência de instituições tradicionais, a falta de recursos e a necessidade de formação 
contínua para profissionais de saúde mental. Ele discute as dificuldades na implementação 
plena dos princípios da reforma e na superação das práticas antigas. 
6. Perspectivas Futuras: 
O artigo encerra com uma reflexão sobre as perspectivas futuras da reforma psiquiátrica. 
Amarante enfatiza a necessidade de continuar o avanço na construção de uma rede de 
atenção psicossocial eficaz e inclusiva, além de reforçar a importância da mobilização social e 
política para garantir a manutenção e ampliação dos ganhos obtidos. 
O artigo de Paulo Amarante fornece uma visão crítica e detalhada da reforma psiquiátrica no 
Brasil, destacando os progressos realizados e os obstáculos que ainda precisam ser 
enfrentados para alcançar uma sociedade verdadeiramente sem manicômios. Ele sublinha a 
importância da mudança de paradigma na saúde mental e a centralidade do SUS nesse 
processo.

Mais conteúdos dessa disciplina