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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL Relatório 5 - Cimento Portland Materiais de Construção Civil Experimental Prof João Henrique da Silva Rêgo Turma A Engenharia Civil ANA BORGES COSTA 13/0021181Relatório 5 Cimento Portland ANA BORGES COSTA 13/0021181 OBJETIVOS Este experimento tem como objetivo analisar a conformidade ou não de um lote de Cimento Portland do tipo CPII-Z 32 RS especificado na ABNT NBR 5732, a partir dos ensaios de recebimento resistência a compressão, índice de finura, pasta de consistência normal e tempo de pega contidos nas normas ABNT NBR 7215/1996, ABNT NBR 11579/2012, ABNT NBR NM 43/2003 e ANBT NBR NM 65/2003, respectivamente. FUNDAMENTOS TEÓRICOS O cimento é um dos materiais mais utilizados na construção civil, por conta da sua larga utilização em diversas fases da construção. É classificado como um aglomerante hidráulico, um tipo de material que quando em contato com água sofre transformações físico-químicas de forma a tornar-se um elemento sólido com grande resistência a compressão e resistência a água e sulfatos. Existem 7 tipos de cimento que variam entre si na sua composição, finura e resistência a compressão nos primeiros dias como mostrado na tabela 1. Tabela 1: Tipos de Cimento Tipo Classes de Resistência (Mpa) Composição (%) Norma Brasileira Clínquer + Gesso Escória Alto Forno Pozolana Fíler CP I 25 32 40 100 0 NBR 5732 CP I-S 95-99 1-5 CP II-E 25 32 40 56-94 6-34 0 0-10 NBR 11578 CP II-Z 76-94 0 6-14 0-10 CP II-F 90-94 0 0 6-10 CP III 25 32 40 25-65 35-70 0 0-5 NBR 5735 CP IV 25 32 45-85 0 15-50 0-5 NBR 5736 CP V 95-100 0 0 0-5 NBR 5737 Os principais parâmetros mínimos a se analisar quando se faz o recebimento de um lote de cimento são: resistência à compressão, índice de finura, permeabilidade ao ar (método de Blaine), pasta de consistência normal e tempo de pega e expansibilidade a quente de Le Chatelier. Nem a expansibilidade nem a permeabilidade ao ar serão abordados no presente relatório pois não foram realizados devido ao tempo reduzido das aulas. Resistência à Compressão O método compreende a determinação da resistência à compressão de corpos-de-prova cilíndricos de 50 mm de diâmetro e 100 mm de altura. Os corpos-de-prova são elaborados com argamassa composta de uma parte de cimento, três de areia normalizada, em massa, e com relação água/cimento de 0,48 (traço unitário 1:3:0,48). A argamassa é preparada por meio de um misturador mecânico e compactada manualmente em um molde, por um procedimento normalizado. Podem ser empregados equipamentos de compactação mecânica, com a condição de que, ao serem utilizados, os resultados de resistência mecânica não difiram de forma significativa dos obtidos usando-se a compactação manual. Os moldes que contêm os corpos-de-prova são conservados em atmosfera úmida para cura inicial; em seguida os corpos-de-prova são desmoldados e submetidos à cura em água saturada de cal até a data de ruptura. Na data prevista, os corpos-de-prova são retirados do meio de conservação, capeados com mistura de enxofre, de acordo com procedimento normalizado, e rompidos para determinação da resistência à compressão. Índice de finura pela peneira n 200 (75 m) Consiste em peneirar 50 ± 2 g de cimento e em seguida aferir qual a porcentagem de material em massa que ficou retida, ou seja que tem dimensão maior do que 75m. Pasta de consistência Normal É a pasta na qual a sonda de Tejmajer penetra uma distância de (6±1)mm da placa base após 30s do instante em que foi solta, nas condições estabelecidas na norma ABNT NBR NM 43. A relação água/cimento desta pasta é anotada para futuros experimentos, Tempo de pega Os tempos de pega são determinados com a pasta de consistência normal, sendo: Tempo de Ínicio de Pega: (obrigatório) tempo decorrido desde a adição da água ao cimento até o momento em que a agulha do aparelho de Vicat, em condições normalizadas de ensaio, penetra a pasta até uma distância de (4±1)mm, no fundo do molde. Tempo de Fim de Pega: (optativo) Tempo decorrido desde a adição da água ao cimento até o momento em que a agulha de Vicat penetra 0,5mm na pasta, em condições de ensaio normalizada. Inverter o molde cheio de pasta. As leituras são feitas na superfície em contato com a base. Tabela 2: Resumo dos limites permitidos para as Exigências Físicas EQUIPAMENTOS Água potável a (23 ± 2)°C. Aparelho de Vicat Cronômetro com aproximação de 1s Cimento NOTA: Se entre a amostragem e o ensaio transcorrerem mais de 24 h, a amostra deve ser conservada em recipiente hermético que não reaja com o cimento e que esteja completamente cheio. Óleo mineral Material de vedação: O material de vedação deve ser preparado fundindo-se cera virgem e óleo mineral em determinada proporção, ou outro material que produza uma mistura plástica a frio. Material para capeamento: O material para capeamento deve ser preparado fundindo-se enxofre com caulim, pozolanas, quartzo em pó ou outras substâncias, em proporções tais que não interfiram no resultado do ensaio. NOTA - A temperatura de aplicação do material de capeamento fundido deve ser de (136 ± 7)°C. Balança resolução de 0,1 g e carga mínima de 1000 g. Balança resolução de 0,01g Misturador mecânico com cuba de aço inoxidável e capacidade de 5L e velocidades contidas na tabela 3. Tabela 3: Velocidades do Misturador Mecânico Paquímetro com resolução de 0,1mm Espátula metálica Soquete Placas de vidro quadradas Molde cilíndrico de diâmetro interno (50±0,2)mm e altura (100±0,5)mm Molde em tronco de cone com diâmetro interno da base maior (80±5)mm , da base menor (70±5)mm e altura (40,0±0,2)mm. Prensa Mecânica automática Peneira n 200, fundo e tampa AMOSTRA Considera-se um lote a quantidade máxima de 30 toneladas, referente ao cimento oriundo do mesmo produtor, entregue na mesma data e armazenado nas mesmas condições. Cada lote deve ser representado por uma amostra composta de 2 exemplares, com aproximadamente 25kg cada um, pré-homogeneizados. Quando a amostra não for retirada da fábrica, deve ser acompanhada de informações do fornecedor, data de recebimento e condições de armazenamento. PROCEDIMENTO Resistência à Compressão Preparação da argamassa de cimento Quantidades de materiais As quantidades de materiais a misturar de cada vez são as indicadas na tabela 4. Tabela 4: Quantidades de Materiais Mistura mecânica Executar a mistura mecânica, colocando inicialmente na cuba toda a quantidade de água e adicionando o cimento. A mistura destes materiais deve ser feita com o misturador na velocidade baixa, durante 30 s. Após este tempo, e sem paralisar a operação de mistura, iniciar a colocação da areia (quatro frações de (468 ± 0,3) g de areia normal, previamente misturadas), com o cuidado de que toda esta areia seja colocada gradualmente durante o tempo de 30 s. Imediatamente após o término da colocação da areia, mudar para a velocidade alta, misturando-se os materiais nesta velocidade durante 30 s. Após este tempo, desligar o misturador durante 1 min e 30 s. Nos primeiros 15 s, retirar, com auxílio de uma espátula, a argamassa que ficou aderida às paredes da cuba e à pá e que não foi suficientemente misturada, colocando-a no interior da cuba. Durante o tempo restante (1 min e 15 s), a argamassa deve ficar em repouso na cuba, coberta com pano limpo e úmido. Imediatamente após este intervalo, ligar o misturador na velocidade alta, por mais 1 min. Deve ser registrada a hora em que o cimento é posto em contato com a água de mistura. Moldagem dos corpos-de-prova Preparo dos moldes Para garantia da estanqueidade, antes de fechar a fenda do molde, passar uma leve camada do material para vedação, de acordo com 3.2.2.2, na superfície lateral externa da forma, ao longo de toda a extensão da fenda vertical,apertando-se o dispositivo de fechamento. Em seguida, no caso de forma não rosqueada, fixar esta sobre a base, utilizando um cordão deste material para também garantir a estanqueidade. Terminada a operação, untar toda a superfície interna e o fundo da forma com uma leve camada de óleo. Os moldes devem ser preparados antes de se efetuar a mistura. Enchimento dos moldes A moldagem dos corpos-de-prova deve ser feita imediatamente após o amassamento e com a maior rapidez possível. Para tanto, é necessário que o recipiente que contém a argamassa esteja junto aos moldes durante o adensamento. A colocação da argamassa na forma é feita com o auxílio da espátula, em quatro camadas de alturas aproximadamente iguais, recebendo cada camada 30 golpes uniformes com o soquete normal, homogeneamente distribuídos. Esta operação deve ser terminada com a rasadura do topo dos corpos-de-prova, por meio da régua que o operador faz deslizar sobre as bordas da forma em direção normal à régua, dando-lhe também um ligeiro movimento de vaivém na sua direção. Cura dos corpos-de-prova Cura inicial ao ar Logo após a moldagem, os corpos-de-prova, ainda nos moldes, devem ser colocados em câmara úmida, onde devem permanecer durante 20 a 24 h, com a face superior protegida por uma placa de vidro plano. Os corpos-de-prova referentes aos diferentes amassamentos devem ser aleatoriamente agrupados em séries distintas de quatro corpos-de-prova, sendo cada série relativa a uma idade. Cura final em água Terminado o período inicial de cura, os corpos-de-prova devem ser retirados das formas, identificados e, exceto aqueles que tenham que ser rompidos com 24 h de idade, devem ser imersos, separados entre si no tanque de água (não corrente) saturada de cal da câmara úmida, onde devem permanecer até o momento do ensaio. A água dos tanques da câmara úmida deve ser renovada com frequência, pelo menos quinzenalmente. Desde que são retirados da câmara úmida e até o instante do ensaio de compressão, os corpos-de-prova devem ser protegidos de maneira que toda a superfície exterior permaneça úmida. Capeamento dos topos e bases dos corpos-de-prova Os corpos-de-prova devem ser capeados com a mistura de enxofre a quente, de maneira que a camada formada em cada extremidade satisfaça às condições geométricas do corpo de prova e apresente espessura máxima de 2 mm. Determinação da carga de ruptura No ensaio feito em laboratório, os corpos de prova foram rompidos com 7 dias. Após serem capeados posiciona-se os pratos da prensa de forma que a distância entre ambos seja pouco maior que a altura do corpo de prova. Em seguida o corpo de prova é alocado entre os pratos alinhado com o eixo de carregamento de forma a evitar tensões fletoras ou cisalhantes. O carregamento é aplicado de forma lenta (0,25±0,05) MPa/s, até a ruptura, momento no qual anota-se a carga máxima suportada pelo corpo-de-prova. Resultados A resistência individual de cada corpo de prova é dada pela equação 1, arredondado para a primeira casa decimal. Equação 1 Onde, F= carga de ruptura em N; d= diâmetro da base do corpo de prova em mm; A resistência do cimento é dada pela média das resistências individuais, aproximado para a primeira casa decimal. Se o desvio relativo máximo (equação 2) for maior que 6%, calcula-se nova média desconsiderando o valor discrepante. Equação 2 Onde, = tensão de ruptura média, em MPa; = tensão de ruptura individual, em MPa. Índice de Finura por peneiramento manual Eliminação de finos A peneira deve estar seca, limpa e encaixada no fundo. Colocar (50 ± 0,05) g (M) de cimento sobre a tela da peneira. O operador deve segurar o conjunto com as duas mãos e imprimir-lhe um movimento suave de vaivém horizontal com os pulsos, de maneira que o cimento se espalhe sobre a superfície da tela. Deve-se evitar qualquer perda de material. Peneirar até que os grãos mais finos passem quase que totalmente pelas malhas da tela, o que geralmente ocorre no intervalo entre 3 min e 5 min. Etapa intermediária Tampar a peneira, retirar o fundo e dar golpes suaves no rebordo exterior do caixilho com o bastão para desprender as partículas aderidas à tela e ao caixilho da peneira. Limpar com o auxílio do pincel médio toda a superfície inferior da tela da peneira encaixando-a no fundo após a limpeza deste com a flanela. retirar a tampa e continuar o peneiramento com suaves movimentos de vaivém horizontais, durante 15 min a 20 min, girando o conjunto e limpando a tela com o pincel médio a intervalos regulares. Nesta operação, o material deve movimentar-se de maneira que fique uniformemente espalhado sobre toda a superfície da tela. No final do período, colocar a tampa e limpar a tela e o fundo como indicado anteriormente. O material passante deve ser desprezado. Peneiramento final Colocar a tampa e o fundo na peneira, segurar o conjunto com as duas mãos e, mantendo-o ligeiramente inclinado, imprimir-lhe movimentos rápidos de vaivém durante 60 s, girando o conjunto de mais ou menos 60º a cada 10 s. Completado esse período, limpar a tela da peneira com auxílio do pincel médio, recolhendo todo o material e transferindo-o para o fundo. Juntar todo o material do fundo (passante), recolhendo todos os grãos nele contidos com auxílio do pincel pequeno e passando-o para um recipiente (vidro-relógio) para ser pesado com precisão de 0,01 g (P). Se a massa do material passante for superior a 0,05 g, desprezá-la. Repetir esta etapa do ensaio até que a massa de cimento que passa durante um minuto de peneiramento contínuo seja inferior a 0,05 g (0,1% da massa inicial). Transferência do resíduo O cimento retido na peneira deve ser transferido para um recipiente (vidro-relógio) a fim de ser pesado, tomando-se o cuidado de limpar com o pincel médio ambos os lados da tela para garantir a remoção e tomada de todo o material retido pela peneira. A pesagem desse resíduo (R) deve ser feita com precisão de 0,01 g. Resultados Calcular o índice de finura do cimento pela equação 3. Equação 3 Onde, F = índice de finura do cimento, em porcentagem; R = resíduo do cimento na peneira 75 μm, em g; M = massa inicial do cimento, em g; C = fator de correção da peneira utilizada no ensaio, determinado de acordo com o disposto na EB-22, devendo estar compreendido no intervalo de 1,00 ± 0,20. Pasta de Consistência Normal Preparação do Aparelho de Vicat Ajustar o aparelho de Vicat provido de sonda, baixando-a até que esteja em contato com a placa da base que será utilizada e ajustar a marca zero da escala. Levantar a sonda até a posição de espera. Preparação da pasta A massa de cimento (mc) a ser utilizada na preparação deve ser de (500,0±0,5)g. A massa de água (ma) deve ser determinada por tentativas e ser medida com precisão de 0,5g Com o misturador parado, em posição de iniciar o ensaio, verter água na cuba, adicionar o cimento e deixar 30s em repouso. Misturar durante 30s em velocidade lenta, desligar o misturador e raspar as paredes da cuba com a espátula de borracha, fazendo com que toda a pasta fique no fundo (realizar essa operação em 15s). Imediatamente após misturar durante 1 min à velocidade rápida. Determinação da consistência Colocar o molde com sua base maior apoiada sobre a placa base e, utilizando a espátula metálica enche-lo rapidamente com a pasta preparada. Pode-se sacudir o molde para facilitar o enchimento. Tirar o excesso de pasta e rasar o molde com água metálica, colocando-a sobre a borda da base e fazendo movimentos de vai-e-vem sem comprimir a pasta. Colocar o conjunto sob o aparelho de Vicat, centrar o molde e soltar a agulha desde a superfície da pasta e mede se o deslocamento do mesmo a partir da base. Quando esse deslocamento for de (6±1)mm tem se a quantidade de água da pasta de consistência normal. Resultados Calcula-se a percentagem de água pela equação 4. Equação 4 Onde, ma = massa de água em g; mc = massa de cimento em g. Tempo de Pega Sabendo da quantidade de água necessária para fabricação da pasta de consistência normal, fabricam-sevários moldes seguindo o procedimento 5.3.3. Depois de 30 min da confecção dos moldes iniciam–se medições espaçadas de 10 em 10 min e anota-se o valor aferido para a penetração da sonda. Quando a penetração for de (4±1)mm tem-se o tempo de início de pega, passado o início de pega, troca-se a ponta da sonda de Tejmajer para um cilindro e faz-se as medições até que o deslocamento seja de 0,5mm, nesse instante tem-se o tempo de fim de pega. CÁLCULOS E RESULTADOS Realizados os procedimentos contidos em 5.1, com o cimento da marca Tocantis do tipo CPII-Z 32 RS, obteve-se os dados da tabela 5. Tabela 5: Resistência à compressão aos 7 dias Corpo de Prova Massa (g) Diâmetro (mm) Altura (mm) Carga (N) Tensão (Mpa) Média Desvio Nova Média Novo Desvio 1 442,5 50 100 43400 22,1 22,0 0,5% 21,3 4,0% 2 445,2 50 100 47600 24,2** 10,2%* 3 445,4 50 100 39700 20,2 8,1% 4,9% 4 446,4 50 100 42100 21,4 2,5% 0,9% 5 444,4 50 100 45000 22,9* 6 446,0 50 100 46400 23,6* NOTA: Os valores com (*) não foram considerados na primeira média, já os valores com (**) foram desconsiderados na segunda média, pois o DRM ≥ 6%. A resistência à compressão da argamassa de cimento CPII-Z 32 RS aos 7 dias obtida foi de , o que atende ao mínimo exigido para esse tipo de cimento nessa data (), desse modo o lote é aceito. Realizados os procedimentos em 5.2, obteve-se os dados da tabela 6. Tabela 6: Determinação da massa retida na peneira 75m Massa Inicial (g) Massa da Peneira (g) Pesagem 1 Pesagem 2 Pesagem 3 Pesagem 4 Pesagem 5 384,52 384,46 384,41 50 381,87 Massa retida na peneira 2,65 2,59 2,54 O valor de massa retida variou 0,05g da 2ª para a 3ª pesagem, o que faz com que a massa retida na pesagem 3 seja 0 valor de R, que usando a equação 3, para C=1, obtém-se: Logo o índice de finura do cimento é , o que está dentro dos limites da norma (), caracterizando a aceitação do lote. Realizando os procedimentos em 5.3, obteve-se os dados da tabela 7. Tabela 7: Determinação da Pasta de Consistência Normal Cimento (g) Água da pasta (g) Tentativa 1 Tentativa 2 Tentativa 3 Tentativa 4 Tentativa 5 500 150 148 a/c 0,3 0,296 A 30% 29,6% Para uma quantidade de 148g de água, a sonda Tejmajer penetrou uma distância (6±1)mm da placa base após 30s do instante em que foi solta, o que faz com que seja a relação entre água e cimento na pasta de consistência normal. Sabendo que a relação água/cimento da pasta de consistência normal é de 0,296, realizaram-se os procedimentos em 5.4, e os horários de pega encontrados estão na tabela 8. Tabela 8: Horários do ensaio de tempo de pega Tempo de Mistura Tempo de Ínicio de Pega Tempo de Fim de Pega 12:55 15:48 16:22 Dessa forma o Tempo de Ínicio de Pega desse cimento é de 2h53min, e o tempo de fim de pega é de 3h27min. O que classifica esse cimento como um cimento de pega normal. CONCLUSÕES O cimento ensaiado foi aprovado em todos os critérios analisados em laboratório, o que confere ao material uma excelente qualidade. A sua resistência a compressão aos 7 dias encontrada foi de 21,3 MPa, o que respeita o mínimo estabelecido em norma que é de 20,0 MPa. O índice de finura por peneiramento encontrado foi de 5,1%, também respeitando o limite máximo de 12,0% estabelecido em norma. A relação água/cimento da pasta de consistência normal é 0,296, ou seja, 29,6%, e para essa pasta, o tempo de início de pega encontrado foi de 2h53min, caracterizando o cimento como de pega normal (>1h). BIBLIOGRAFIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Rio de Janeiro. NBR 7215; Cimento Portland - Determinação da resistência à compressão (Método de Ensaio). Rio de Janeiro, 1996. 8p. ____. NBR 5732, Cimento Portland Composto (Especificação). Rio de Janeiro, 1991. 5p. ____. NBR 11579; Cimento Portland - Determinação da finura por meio da peneira 75 μm (nº 200) (Método de Ensaio). Rio de Janeiro, 2012. 3p. ____. NBR 11582; Cimento Portland - Determinação da expansibilidade de Le Chatelier (Método de Ensaio). Rio de Janeiro, 2012. 2p. ____. NBR NM 43; Cimento Portland - Determinação da pasta de consistência normal (Método de Ensaio). Rio de Janeiro, 2003. 8p. ____. NBR NM 65; Cimento Portland - Determinação do tempo de pega (Método de Ensaio). Rio de Janeiro, 2002. 4p. <ecivilnet.com/artigos/cimento_portland.htm> Acessado em 26 de maio de 2015 às 2:04 Brasília, 26 de maio de 2015
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