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DIREITO CONSTITUCIONAL I- Revisão

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DIREITO CONSTITUCIONAL I
REVISÃO-PROVA 23/09/2015
NOÇÕES DE TEORIA DA CONSTITUIÇÃO
1) INTRODUÇÃO
a) Relações sociais, regras e direito.
b) A normatização das regras de caráter social
 * A figura do Estado
c) Liberdade e responsabilidade
 * O Estado como elemento limitador da “vontade”
 * Instrumento utilizado: Lei
- Direito é uma ciência social
- Ponto de partida: PESSOA: elemento importante para o Direito, embora não seja o objeto principal de estudo. Uns sempre se interagiram com os outros, pois é um ser eminentemente social.
- É dentro do contexto social (das interações), que surgem os conceitos de regras e condutas (certo ou errado).
Obs.1: Os conceitos, contextos de certo ou errado, vem da convivência social. Esses conceitos são Variáveis ou Mutáveis. 
- Uma vez imposta às regras, o seu descumprimento gera desarmonia social e essa é a justificativa para existir o Direito.
- É preciso estabelecer mecanismos sociais para controlar esse descumprimento: SANÇÕES; LEIS; NORMAS. (Para que a lei faça isso, precisa-se que as regras de conduta social sejam normas jurídicas e quem faz essa transformação é o ESTADO). 
- A regra não é obrigatória, já a norma é imperativa, coercitiva, universal e obrigatória. 
- A figura do Estado surge para limitar a liberdade do ser humano.
- A liberdade é limitada pelo fator RESPONSABILIDADE.
-“A liberdade humana é medida pela responsabilidade” (Aguiar Guias).
2) DIREITO CONSTITUCIONAL E CONSTITUCIONALISMO
a) O Estado limitador:
 * Lei e Constituição
 * Constituição e sociedade
b) Constitucionalismo
 *Movimento de valorização das “Cartas Constitucionais”
 * Limitar o poder estatal e garantir direitos mínimos 
Obs.1: LEI X NORMA
Lei é um texto escrito formal e imposto pelo Estado e objetivo; a Norma é o produto/ resultado do processo de interpretação da lei.
- Interpreta-se a lei para se chegar à norma.
Obs.2: O que é obrigatório seguir, a lei ou a norma?
O que obriga é a norma e não a lei, nós devemos respeitar a norma, pois uma lei só é eficaz quando pode ser interpretada.
Obs.3: A norma é dotada de subjetividade.
- O Estado se utiliza da lei para impor normas que limitam nossa liberdade.
- Existe norma que não esta em lei nenhuma. Exemplo: proporcionalidade
Obs.4: A Constituição é o principal instrumento legal do Estado, de limitação das vontades humanas. Definindo a sua estrutura, o seu funcionamento e os direitos mínimos do cidadão. Limita até mesmo o próprio Estado.
Obs.5: As constituições precisam estar relacionadas com o ambiente social e as forças políticas atuantes em determinado momento histórico.
Obs.6: CONSTITUCIONALISMO: É um movimento intelectual de valorização das constituições que pregava a delimitação clara do poder do Estado e a definição dos direitos fundamentais do cidadão. Os movimentos constitucionalistas foram importantes para o reconhecimento da importância da Constituição.
3) NATUREZA DO DIREITO CONSTITUCIONAL
a) Ramo do direito público por excelência
b) Objeto:
* Direito Público fundamental (José Afonso da Silva);
* Organização e funcionamento do Estado (Estrutura política); 
* Direitos e garantias fundamentais.
Obs.1: Atualmente a distinção entre direito público e privado já não faz tanto sentido, já que todo direito privado contém inúmeras prescrições de caráter publico.
4) CONCEITO DE DIREITO CONSTITUCIONAL
- Ramo do Direito Público, considerado fundamental, e que trata das normas fundantes de Estado, sua estruturação e funcionamento, além de estudar os direitos e garantias tidos por fundamentais, considerando-as como fator de relevância da dinâmica sócio-cultural. 
5) CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
* Variedade de acepções do termo
- SENTIDO SOCIOLÓGICO: Representação do poder social, reflexo das forças sociais atuantes.
Principal autor/expoente: FERDINANDO LASSALE
A Constituição é o reflexo das forças sociais atuantes.
Obs.1: CONSTITUIÇÃO FORMAL X CONSTITUIÇÃO SOCIAL (REAL): Para o autor a constituição real deve influenciar a decisão política de elaboração da constituição formal. Em outras palavras, a constituição formal (documento jurídico produzido) só será legitima se representar efetivamente as forças sociais atuantes, do contrario será ilegítima, considerada apenas “folha de papel”. 
- SENTIDO POLÍTICO:
Principal autor/expoente: CARL SCHIMITT 
No sentido político a constituição é a principal decisão política do Estado (decisão política fundamental). Política é poder.
É a partir da constituição que todas as decisões políticas podem ser tomadas. 
Obs.2: CONSTITUIÇÃO X LEI CONSTITUCIONAL: Constituição: são as normas que trata as estruturas e funcionamento do Estado, já a Lei Constitucional são os demais dispositivos normativos que ainda que inseridos no texto constitucional, tratem de assuntos diversos.
-SENTIDO MATERIAL E FORMAL: 
Material: o que importa é o conteúdo da norma (estrutura, funcionamento, vida democrática...).
Formal: O que importa é a sua colocação no texto da Constituição.
Obs.3: Percebe-se que em sentido material, o termo se refere ao que em sentido político se chama de Constituição. 
Obs.4: Percebe-se que o termo em sentido formal equivale ao que em sentido político se chama lei constitucional.
Estes sentidos (político, material e formal) nos levam á duas conclusões:
É possível a existência da Constituição fora de um único texto.
É possível a existência de normas não materialmente constitucionais dentro do texto constitucional.
- SENTIDO JURIDICO:
Em um sentido puramente jurídico, constituição é a lei mais importante do Estado, tanto do ponto de vista político quanto hierárquico. 
Obs.1: Este sentido jurídico tem forte contribuição do austríaco Hans Kelsen que propôs o chamado escalonamento normativo (Pirâmide de Kelsen).
Obs.2: Há basicamente duas justificativas para a organização piramidal do ordenamento jurídico.
Definir uma hierarquia entre as normas, baseada no papel á ser desempenhado pela norma.
Estabelecer que as leis hierarquicamente inferiores busquem fundamento de validade nas leis hierarquicamente superiores e que todas as normas busquem sua validade na Constituição.
Obs.3: Controle da Constitucionalidade: Sendo a Constituição fundamento de validade para todas as normas é necessária a existência dos instrumentos jurídicos capazes de realizar essa fiscalização. O conjunto de instrumentos responsáveis por essa fiscalização normativa se denomina de Controle da Constitucionalidade.
Obs.4: A organização piramidal do sistema político revela a ideia de supremacia da Constituição.
Obs.5: A Constituição busca legitimasse pelo contexto social, devendo respeitar as forças políticas que produziram as aspirações constitucionais. Para Kelsen esse contexto social legitimador da Constituição produz a chamada Norma Hipotética Fundamental. 
Obs.6: Releitura da pirâmide: 
Obs.6.1: Atualmente os países passam por um processo de globalização e um processo de comunitarização. Na globalização há uma troca de experiências econômicas e culturais que interligam os países e dão a ideia de interdependência, já a comunitarização revela a formação de blocos de países, juridicamente organizado enquanto bloco e submetido às mesmas legislações internacionais. São exemplos: ALCA, MERCOSUL, UNIÃO EUROPEIA... A existência desses blocos hoje em dia contribui para a importância das legislações internacionais (tratados e convenções). 
Obs.6.2: Desde quadro surgiu a seguinte indagação: Qual o status normativo dos tratados e convenções internacionais nos ambientes internos dos países dos blocos?
O Brasil respondeu a essa questão de 3 formas:
Art. 5°; § 3º, CF/88. Tratados e convenções internacionais que versarem e forem aprovados pelo Congresso Nacional (3/5 dos votos nos dois turnos e nas duas casas) serão equivalentes á emendas constitucionais. / Hoje apenas um tratado internacional tem esse status (Tratado dos direitos das pessoas com deficiência).
Os tratados que tratarem de assuntos diversos tem status supralegal, ou seja, estão acimadas leis, mas abaixo da Constituição. Para adquirir esse status precisa ser apenas ratificados. / O Brasil não mais admite a prisão do depositário infiel em razão de uma vedação a esse tipo de prisão, prevista em um tratado internacional. Destaca-se que o tratado no caso (Pacto de São José da Costa Rica) foi capaz de paralisar norma de Constituição.
Tratados e convenções não ratificados. Estes tem status de lei ordinária.
6) ELEMENTOS DA CONSTITUIÇÃO
Elementos Orgânicos: são os artigos da Constituição que tratam da organização e do funcionamento do Estado.
Elementos limitativos: são os artigos da Constituição que definem os direitos fundamentais do cidadão e que por isso serve de limitação a atuação do Estado.
Elementos sócio-ideológicos: são os artigos da Constituição que revelam o nosso compromisso ideológico e o modelo do Estado adotado. 
Obs.1: Os elementos sócio-ideológicos previstos na Constituição revelam compromissos ideológicos de Estado, não de partidos políticos que ocupem o governo temporariamente. 
Elementos de estabilidade social: são os artigos da Constituição que preveem os instrumentos para a solução dos conflitos constitucionais em defesa da Constituição, do Estado e das Instituições. .
Obs.2: Estes instrumentos servem para retomar a normalidade democrática, quando esta estiver ameaçada.
Elementos formais de aplicabilidade: Normas que estatuem regras de aplicação das Constituições.
Obs.3: Em regra estes elementos estão presentes no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). 
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO 
1) QUANTO AO CONTEÚDO
Constituição Material (real, substancial ou de conteúdo): É aquela que trata especificamente da organização do Estado e estrutura de poder.
Obs.1: Os países que adotam este modelo de Constituição, não possuem um documento único que chamem de “Constituição”, já que as normas constitucionais são identificadas pelo seu conteúdo, independentemente de estarem ou não em um único documento.
Constituição Formal: É aquela que esta formalizada em um único documento e que foi produzida pela atuação do poder constituinte. 
Obs.2: Os países que adotam esse modelo de Constituição possuem um documento único que chamem de “Constituição”. / O modelo da Constituição brasileira é formal. 
2) QUANTO A FORMA
Constituição Escrita: É aquela que esta codificada formalmente em um único documento.
Obs.3: A Constituição escrita equivale a Constituição formal.
Constituição Não Escrita: É aquela que não está codificada em um único documento e as normas constitucionais decorrem de um conjunto formado por leis, costumes e jurisprudência. 
Obs.4: A Constituição não escrita equivale a Constituição material. 
3) QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO
Constituição Dogmática: É aquela que foi produzida pela atuação de um poder constituinte, que realizou um corte na história para eleger os dogmas constitucionais relevantes e consagra-los no texto constitucional.
Constituição Histórica: Sua elaboração cedeu ao longo da história, esta em continua elaboração (costumes...). 
Obs.5: As constituições dogmáticas equivalem ás constituições formais e escritas.
Obs.6: As constituições históricas equivalem á não escrita e material.
4) QUANTO A IDEOLOGIA
Constituição Liberal (ou negativa): É caracterizada pelo modelo do Estado mínimo de não intervenção, também chamado de Estado negativo, em que se exigia uma prestação negativa do Estado. Uma não obrigação de “fazer”. Típica do modelo do Estado Liberal. Consagra os valores liberais de não intervenção do Estado.
Obs.7: Estas constituições consagram a valorização do individuo, trazendo um rol (lista) de direitos fundamentais de caráter individual.
Constituição Social (ou positiva): Típica do modelo de Estado Social. Consagra o valor de um Estado intervencionista, implementador de direitos sociais, econômicos e culturais.
Obs.8: Estas constituições centralizam-se na figura do Estado e do cidadão e trazem um rol de direitos fundamentais de caráter social.
5) QUANTO A ORIGEM
Constituição Promulgada: É aquela que foi entrega democraticamente fruto de uma conquista democrática e que foi elaborada com forte participação popular.
Constituição Outorgada: É uma Constituição imposta á força pela vontade de um governante e que foi elaborada sem par4ticipação popular.
Constituição Cesarista: É aquela inicialmente imposta pela vontade de um governante e que foi ratificada, posteriormente, pela vontade popular.
Obs.9: Essa Constituição busca falsear a democracia. / Antidemocrática: os piores ditadores buscam usar da “falsa democracia” para “manipular” e ficar no poder.
6) QUANTO A ESTABILIDADE
Constituição Imutável (fixas ou silenciosas): É aquela que não muda. Não admite reforma no seu conteúdo.
Obs.10: Estas Constituições tem pouca ocorrência na história da humanidade.
Constituição Rígida: É aquela admite reforma do seu texto, mas o progresso de alteração é extremamente burocrático, solene e rigoroso.
Obs.11: A rigidez constitucional decorre da ideia de supremacia constitucional.
Obs.12: Em razão da rigidez constitucional é que se justificam os instrumentos de controle da constitucionalidade.
Constituição semi rígida (semi flexível): É aquela que uma parte da Constituição pode ser alterada por um processo simples (flexível) e outra só pode ser alterada por um processo burocrático, solene e rigoroso.
Obs.13: Só é possível falar em controle da constitucionalidade em um ambiente de constituição semi flexível, só da parte rígida. (Uma lei só será inconstitucional se ferir a parte rígida).
Constituição flexível (plásticas): É aquela que pode ser alterada por um processo legislativo, simplificado, ordinário, comum á qualquer espécie de norma.
Obs.14: Em ambientes de constituição flexível não há em regra, instrumento de controle da constitucionalidade.
Obs.15: Em ambientes de constituição flexível não há a ideia de supremacia constitucional.
Obs.16: Parte da doutrina considera ainda uma 5º categoria: Constituição Super Rígida. 
Ex.: CF/88 e justificam isso porque no nosso caso, uma parte é rígida e a outra (cláusulas pétreas) é imutável. 
7) QUANTO A EXTENÇÃO E FINALIDADE
Constituição Sintética: É aquela que traça apenas as normas gerais de organização do Estado, definindo os limites de poder e direitos fundamentais.
Constituição analítica: É aquela que além de traçar as normas gerais de Estado, definir limites e direitos fundamentais, trata ainda de qualquer assunto que entenda as relevâncias do Estado. 
Obs.17: As constituições analíticas são naturalmente mais longas e por essa razão, recebem críticas direcionadas a sua eficácia e aplicabilidade.
Obs.18: Atualmente as constituições estão cada vez mais expandindo no seu objeto. 
Obs.19: A CF/88 é analítica.
8) QUANTO AO MODELO OU FINALIDADE
Constituição Garantia: É aquela que cumpre o papel de organizar o Estado limitando o seu poder e impedindo a atuação excessiva do Estado na vida do cidadão.
Obs.20: Estas constituições são de características liberais e por isso tem como valor inspirador a liberdade.
Constituição Dirigente: É aquela que além de cumprir o papel de organização do Estado, estabelece metas a serem cumpridas pelo Estado.
Obs.21: Estas constituições são tipicamente sociais e tem como valor inspirador ideal e igualdade.
Obs.22: As normas da constituição que definem as metas a serem cumpridas pelo Estado, são chamadas de “normas programáticas”. 
Constituição Balanço: É aquela que reflete o estagio da história e registra uma luta de classes naquele momento.
9) QUANTO A CORRESPONDENCIA COM A REALIDADE POLITICA
Constituição nominativa ou nominal: É aquela que por estar em descompasso com a realidade social não é possível de se implementar a prática.
Constituição normativa: Por estar em compasso com a realidade social pode ser implementada na prática. São dotadas de forças normativas.
Constituição semântica: São aquelas que buscam formalizar ou legitimar o poder político existente.
10) QUANTO AO SISTEMA
Constituição principiológica: É aquelaque prevalece os princípios.
Constituição preceitual: prevalece as regras.
*QUALIFICAÇÃO DA CF/88
-Formal
-Escrita
-Dogmática
-Social
-Rígida
-Dirigente
-Promulgada
-Principiológica
-Analítica
-Normativa
ABRINDO A CONSTITUIÇÃO
Preâmbulo:
- Para que serve o preâmbulo?
*O Supremo Tribunal Federal decidiu que o preâmbulo não tem força normativa.
* Para o STF o preâmbulo tem apenas força hermenêutica, ou seja, de auxílio na interpretação.
* Já que o preâmbulo não tem força normativa, não pode ser usado como parâmetro do controle da constitucionalidade.
*Porém, é preciso destacar que uma lei que de alguma forma viole o preâmbulo, estará também violando o texto normativo da Constituição e, portanto poderá ter a sua inconstitucionalidade reconhecida.
-A expressão “Sob a proteção de Deus” no preâmbulo:
* É preciso destacar que essa expressão, em uma interpretação gramatical, está dirigida aos membros da Assembleia Nacional Constituinte, que entenderam por bem registrar a crença que eles tinham.
* Para o STF, a expressão não vincula o país, nem propriamente o cidadão a qualquer crença, sendo, pois, meramente simbólica.

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