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Arte Indigena

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Arte Indígena 
As artes indígenas brasileiras são as artes que os povos nativos do Brasil produziam antes, durante e 
depois da colonização portuguesa. No Brasil há uma grande diversidade de tribos indígenas, e no geral elas 
se destacam na arte da cerâmica, trançado e enfeites corporais. 
Devido não possuir uma data de inicio e fim da arte indígena, vamos iniciar esse trabalho de história 
da arte com essa movimentação artística brasileira. 
O conceito de arte é estranho aos índios, uma vez que os povos indígenas não têm uma palavra que 
designe “arte”. Mesmo assim, os objetos indígenas exercem fascínio na civilização ocidental desde que esta 
entrou em contato com os povos tribais até então desconhecidos, por serem originais, misteriosos e exóticos. 
Esses objetos artísticos são dotados de simbologias, sejam elas sociais ou ritualísticas, de caráter sobrenatural 
e sagrado. Normalmente, ela se mostra totalmente ligada à vida cotidiana e a elementos rituais, como nas 
pinturas corporais. Exemplo 
 
Não é uma característica de quem o faz 
e nem sua personalidade, mas sim uma 
representação de uma tribo. A partir desse povo 
vemos a diversificação encontrada na Arte 
Indígena. 
Os materiais usados são todos naturais, 
como: madeira, palhas, cipós, resinas, ossos, 
dentes, couro, conchas, pedras, sementes, 
tintas e a arte plumária. Nela se constitui 
trabalhos com plumas e penas de pássaros. Ao 
contrário do que muitos pensam, os índios 
abatem as aves, mas não as comem, e sim usam 
suas belas penas coloridas. Exemplo de pintura 
e arte plumária indígena (Tribo Kayapó ) 
 
 
 
 
 
Arquitetura 
 
Arquitetura indígena era produzida nela a 
Taba ou Aldeia com a reunião de 4 a 10 ocas, em cada 
oca vivem várias famílias (ascendentes e 
descendentes), geralmente entre 300 a 400 pessoas. 
O lugar ideal para erguer a taba deve ser bem 
ventilado, dominando visualmente a vizinhança, 
próxima de rios e da mata. A terra, própria para o 
cultivo da mandioca e do milho. 
No centro da aldeia fica a ocara, a praça. Ali 
se reúnem os conselheiros, as mulheres preparam as 
bebidas rituais, têm lugar as grandes festas. Dessa 
praça partem trilhas chamadas pucu que levam a 
roça, ao campo e ao bosque. 
Destinada a durar no máximo 5 anos a oca é 
erguida com varas, fechada e coberta com palhas ou folhas. Não recebe reparos e quando inabitável os 
ocupantes a abandonam. Não possuem janelas, têm uma abertura em cada extremidade e em seu interior 
não tem nenhuma parede ou divisão aparente. Vivem de modo harmonioso. 
 
Música 
A música indígena envolvia danças rítmicas, sobretudo nos festejos religiosos, e a fusão entre música 
e dança era uma forma de celebração e culto de suas próprias crenças, ligação com os ancestrais, no 
exorcismo, na magia e na cura. 
 Os sons da natureza se faziam presentes na música indígena, que, por sua vez, procurava mimetizar 
os sons de aves e de animais silvestres. 
Os instrumentos musicais mais comuns são o chocalho (ou maracá), a flauta, o reco-reco (feito com 
casca de tartaruga), as trombetas de cuia, percussão, sopro e os bastões de ritmo. 
Maracá - usado para acompanhar o canto. Para fazer o instrumento, os índios pegam uma cabaça e 
colocam dentro dela pequenas pedras e sementes. Depois, fecham o buraco, colocam no chocalho um cabo 
de madeira e o enfeitam com penas. 
Dança 
 
A dança, poderosa linguagem universal, é um 
meio de expressão importante desde épocas remotas, 
assim como a música. Os hebreus e egípcios tinham 
suas danças sagradas. Entre os gregos e romanos ela 
era inspirada pelo espírito profano. 
Criados em contato íntimo com a natureza – 
em meio a florestas exuberantes, rios caudalosos, 
fauna e flora ricas e diversificadas – os índios 
brasileiros são impregnados pelos seus mistérios onde 
paira o misticismo. Nos seus rituais e crenças, a dança 
e a música têm um papel fundamental e uma grande 
influência na sua vida social. 
O índio dança para celebrar atos, fatos e feitos 
relativos à vida e aos costumes. Dançam enquanto 
preparam a guerra; quando voltam dela; para celebrar um cacique, safras, o amadurecimento de frutas, uma 
boa pescaria; para assinalar a puberdade de adolescentes ou homenagear os mortos em rituais fúnebres; 
espantar doenças, epidemias e outros flagelos.

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