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Karl Marx e a História da Exploração

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Karl Marx e a História da Exploração do Homem
(1818 – 1883)
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Alemão, formou-se em Filosofia na Universidade de Berlim, doutorando-se também em Filosofia.
Em 1842 mudou-se para Paris onde conheceu Friedrich Engels, companheiro de ideias e publicações por toda a vida.
Em 1848, escreveu com Engels o Manifesto do Partido Comunista, obra fundadora do Marxismo enquanto movimento social a favor do proletariado.
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A teoria marxista teve inúmeros adeptos, organizou os partidos marxistas entre operários, levou intelectuais à crítica da realidade.
Essa teoria consistiu-se em uma ética humanista a conclamar à justiça e à igualdade real entre os homens.
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O pensamento de Marx inspirou a Revolução Russa de 1917, liderada por Lênin e na ex-URSS o materialismo dialético representava a doutrina oficial do Partido Comunista.
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Materialismo Histórico
Marx afirmou que a estrutura de uma sociedade depende da forma como os homens organizam a produção social de bens.
A produção social engloba dois fatores básicos: as forças produtivas e as relações de produção.
O estudo do modo de produção é fundamental para se compreender como se organiza e funciona uma sociedade.
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Modos de produção – é a forma pela qual os homens organizam a produção social de bens. Ex.: Feudal, Primitivo, Capitalista, Socialista.
Relações de Produção – são as formas pelas quais os homens se organizam para executar a atividade produtiva. Ex.: cooperativista, escravista, servil, capitalista. 
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Forças Produtivas – são as condições materiais de toda a produção. Ex.: matérias-primas, instrumentos (máquinas, ferramentas).
A história do homem é, portanto, a história do desenvolvimento e do colapso de diferentes modos de produção.
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Em cada modo de produção a desigualdade de propriedade, como fundamento das relações de produção, cria condições básicas com o desenvolvimento das forças produtivas.
Essas contradições se acirram até provocar um processo revolucionário, com a derrocada do modo de produção vigente e a ascensão do outro.
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O Materialismo Histórico de Marx dá ênfase na importância da base material (a estrutura econômica, o modo de produção) que garante a manutenção da vida coletiva. 
Realça a primazia da existência social sobre a consciência: “não é a consciência dos homens que determina sua existência, mas, ao contrário, é a sua existência social que determina sua consciência”. 
É uma filosofia de práxis, pregando a transformação do mundo sem dispensar a interpretação do sujeito consciente. 
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Origem Histórica do Capitalismo
O Capitalismo surge na história quando, por circunstancias diversas, uma enorme quantidade de riquezas se acumula nas mãos de uns poucos indivíduos, interessados sempre em obter mais lucros.
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Essa acumulação se fez por meio da pirataria, do roubo, dos monopólios e do controle de preços praticados pelos Estados Absolutistas – através do comércio.
A partir dos séculos XV e XVI, com o advento da Industrialização, o trabalhador artesanal e as oficinas foram substituídas pelo “trabalhador livre” e pela “indústria”.
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No capitalismo a força de trabalho se torna uma mercadoria que é comprada e vendida em troca do salário.
A Mais-valia é a exploração da força de trabalho.
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Idéia de Alienação – separação, expropriação.
Economicamente o capitalismo alienou, separou o trabalhador dos seus meios de produção com o advento da industrialização.
Politicamente também, através do princípio da representatividade, criando a idéia de Estado como um órgão político imparcial, capaz de representar toda a sociedade. 
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Assim alienado, o homem só pode recuperar sua condição humana através da crítica radical ao sistema econômico, à política, que o excluíram da participação efetiva na vida social. 
E é através da práxis, isto é, da ação política consciente e transformadora.
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As lutas de classes representam uma espécie de motor da história. 
É a expressão das contradições existentes na sociedade. Só desapareceriam com o surgimento de uma sociedade perfeita. 
As desigualdades sociais são provocadas pelas relações de produção, pois no capitalismo dividem os homens em proprietários e não-proprietários dos meios de produção.
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Destaca o poder das ideologias dentro da vida coletiva, atuando no sentido de conter ou impulsionar o avanço em direção a uma sociedade mais justa e livre.
Ideologia – sistema de idéias que elabora uma compreensão da realidade para ocultar ou dissimular o domínio de um grupo social sobre o outro. É um instrumento de dominação.
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Dialética – é o modo de pensarmos as contradições da realidade. 
“Considera as coisas e os conceitos no seu encadeamento, nas suas relações recíprocas, no seu movimento, aparecimento, desaparecimento, decadência”. (Engels). 
Princípios gerais: tudo se relaciona, tudo se transforma, mudanças qualitativas, luta dos contrários.
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Marx afirma que as diferenças entre as classes sociais não se reduzem a uma diferença quantitativa de riqueza, mas a uma diferença de existencia.
Os indivíduos de uma mesma classe social partilham de uma mesma situação de classe, que inclui seus valores, seus comportamentos, suas regras de convivencia e seus interesses.
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A essas diferenças econômicas e sociais segue-se uma diferença na distribuição de poder.
As classes dominantes economicamente encontram meios para fazer uso do aparato oficial do Estado e, através dele, legitimar seus interesses sob a forma de leis, planos econômicos e políticos.
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 O Capital, sua obra máxima, se destinava a todos os homens e tinha a intenção de não apenas contribuir para o desenvolvimento da ciência, mas propor uma ampla transformação política, econômica e social, cujo objetivo seria levar a humanidade a uma sociedade sem classes, sem exploradores e explorados.
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Ser marxista é não só aceitar o ideal comunista de uma sociedade sem classes e sem propriedade privada, como também procurar exercer a crítica do momento histórico em que se vive, buscar nele as relações de exploração, opressão e expropriação do homem pelo homem e transformar essa crítica em posição ideológica e política.

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