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-áBatal -áBBBBal m\\\mT A\mmm\v aBBB Br aBBB ^ BBsSaBBsaaBBSSB BT atásB bT mÀ\\ Br ataaai Br ^^4 .BT aBal Br ãaBB bsbt Amam m\v bsbbbV aasfl assfl bbbbV .ssbbB bsbt ^^ ^asSfl ^^Bbb-^'*\^ .BBB aáBB r ANNO XXXVII-^É BT aaSBBB bSB \ W»f aásl BT aSSfl BT 10 DE NO VEM»! aé^^ I Á\ "^mm BB «BF atai BaaPV OO atflSl V^ bT .ãal sT aSsl B7 asai B^co W ••*" aBaal BT "xi^- aéaaal ri àf .BBBBBBsr aix"* I r ai r .ai aal +***~—**^^ ^g •il-C aBBBBBBBBBBBBTèaSl W •BBB. aatãtBaaaaaaBal «aaaaBP- aSBSBBVw ^^...jJjSBBf -aaaaaal '--^ -«SBBBBBBBBBb»-. ^ tf> c*rr\GITJCL-f ^^mmg^^A ^^^j^^Bggmm^^^^^m^^^^mm^mm^^^^^m^B^^^^W ^^^m^^Ê O MALHO Propriedade da S. A. O MALHO D ire et o rs Antônio A. de Souza e Silva /ANNUAL ...... assignaturas: /semestral. . . . Inúmero avulso. 60*000 30 $000 1*200 REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO TRAVESSA DO OUVIDOR, 34 23-4422 TELEPHONES: CAIXA POSTAL. 890 22-8073 RIO DE JANEIRO II ORIGINAES E PHOTOGRAPHIAS OS ORIGINAES LITERÁRIOS OU PHOTOGRAPHICOS, ENVIADOS A O MALHO, MESMO NAO PUBLICADOS .NÂO SERÃO. EM ABSOLUTO, DEVOLVIDOS. EDIÇÕES DA S. A. -> MALHO - ILLUSTRAÇÃO BRASI LEI RA - CINEARTE vIODA E BORDADO-ARTE DE BORDAR-O TICO-TICO ANNUARIO DAS SENHORAS ALMANACH DO TICO-TICO í ÍS FERRO .AÇO ? METAES*FERRAGENS TINTAS* VEBNIIES ?LUIRIFICANTES OLEOStTUBOS.CAXETAS«C0«REIAS CABOS • MAC AMES' AC IDOS PARA INDUSTRIAS ? ETC. fflutfriaí i>oro Estrada» de Ferro. Qffiiina» e Con»truc«?«*u Navul iscaivrosio i Ttvt»NOM - "toe »»anet«.»« 1 iras caixa oo conof io *r> t eao rtiton -cauxijo*" ARMAI CM e ESCRIPTOQIO l RUA PRIMEIRO DE MARÇO D«p.: RUA SANTO CHRISTO, 54/56 RIO OS JANEIRO JÍ ^""^^tf a Jcuccle- ) V Isot/ócô ^.. ^y *W /Stk mZM TV v ^aaaããaTaa**Taaa. áraaVl V ^àa. X. ^. ^H ses? ¦"¦3 ^k"—!j ^a^"íf^w am\m ÊL. mmmu mw A^m^mv^^mmm *ÍL- ¦O' T"ã^ ~~*ajjr—"^"SS— ED REHEDID nCONSELHnDO mW^n-J* yCENTRO L0TER1CO distribue verdadeiras •fortunas em bilhetes e apólices vendidos . "em seu balcão, na TRAVESSA OO OUVIDOR, O MATERNIDADE ARNALDO DE MORAES PART08 — GYNECOLOCIA. — CIRURGIA DE SENHORAS Rma Frederico Pamptona, St Co-.xicabana — r«L tr-0110 Installaçóes e apparelhaKem moderniaai- maa. Tratamento medico doa proceasua in- flnmmatorios de mulher, pelo apparelho de Elliot (febre local). Diatiiermia. Ondas ultra-curtas. Raiou infra-vermelhos. Lua Violeta. Electricidade faradicu e galvanl- ca, Metabolismo basal, Electrocardlogram- maa. Gabinete de radiologia. Laboratório de exames clínicos. Tratamento de doentes externos. Parto* oom internação -por 8 dia* e auiatencia medica por 1:200|100. Diária* detde 54$, em quarto de primeira. Parto sem dor (cyelopropano e proto- xydo de axoto). Aceita doentes, ele meds- co* —Itauko* d Maternidade. Dor de dente ? :era n m+ Inoffensiva aos dentes — Não queima a ^bocea. Distrib. C. HERMANY. C. P. 247. Rio 10 - XI -1938 • 3« O MALHO ixacíomaj /osé -Lopes (Ponte Nova) — 'Providenciarei para que esta sahia Iprimeiro que as outras. Ainda não puderam sahir, mas nem por isso devem perder toda esperança. | R. C. R. (Pelotas) — Muito Ibero. Sua collaboração aqui fica, •esperando uma opportunidade. Gregorio do Amaral (Bello Ho- trizonte) — Nào chegou a tempo. EJ, além do mais, o gênero ar> Ligo de fundo não interessa a esta jrevista. Agradecido pela intenção. Esmeraldo Siqueira (Natal) — Se V. é um desses sujeitos cheio :de susceptibilidades, podemos re- sar pelo nosso cordial cntendimen- to. Eu costumo falar com franque- za e não posso estar vigiando cin- kladosamente minhas palavras. O ique lhe tenho dito nas ultimas respostas é o seguinte: a publica- ção da sua pagina me deixou mui- to satisfeito, porque eu já estava ;ficando encabulado com a demo-' ra. Aconselhei-o a que parasse um /pouco a remessa de originaes des- tinados ás paginas d'0 MALHO, até que o stock em minhas mãos «diminuísse. Quer dizer: continue amor é mentira, é coisa que nâo existe. A vida é um cháos. E eu, medroso como um ganso arrisquei duas palavras: — si a senhorita. cheia de encanto e mocidade, rosa em botão, pensa ser a vida um cháos. o que lhe direi ? Ora, isto de palavras nâo tem importância, acerescentou ella, porque nós mulheres dizemos tudo menos o que sentimos. Eu acho a vida um encanto. E para ser encanto é preciso ter amargura e riso. sem o que seria mo- notona. Vamos, disse-me, tomar aquelle omnibus que nos levará á praia dt Copacabana onde se respira um ar menos infecto. O vehiculo corria como quem queria devorar a praia, e aqui e ali. um sigoal o fazia parar para receber novos passageiros. Chegamos ao fim da Avenida Atlântica, onde o mar gemia doce- mente. Era linda a tarde que corria a meio. Sentamo-nos a beira da pancada do mar, debaixo de hospitaleira orvore. Uma creança de seus oito annos approxima-se de nós. pede uma esmola alegando jer orphâ dc pae e mãe e viver sozinha no mundo, por favor, em casa de velha conhecida de sua saudosa mamãe. Mlle abre a bolsa retira uma prata, beija a orphã desconhecida, em- quanto de seus lindos olhos garços, fugitivamente, rolam dois filetes de crystal orvalhando as suas faces de romã. e depõe nas mãos pequenas da infeliz a moeda que fala mais do que a pa- .avra escripta ou fulad_t, porque reflecte e traduz a boiiaade equa mme do: — Coração de brasileira . ("PLÍNIO TABATINGA") IO - XI - 1038 • 25 • O MALHO s cretinos estão ameaçados de perder a doce felicidade de seu estado — o estado que, se não os leva, como os pobres de espirito, ao reino dos céos, per- mitte que, aqui mesmo, na ter- ra, elles conheçam o goso de serem cretinos á vontade e sem interrupção. Voronoff, depois de vinte an- nos de pesquizas e do sacrifício de milhares de macacos, desço- briu que o enxerto de glandulas de macacos, se não conseguir o milagre do doutor Fausto, pode dar intelligencia aos imbecis e fazer de um débil mental, senão um gênio, pelo menos, um cava- Iheiro razoavel. Isto á custa ape- nas de um enxerto de glandulas tiroides de um simio respeitável. Vae, portanto, pela acção do sábio russo e seus discipulos, di- 0 NOVO IMSEISO YOItONOII... minuir sensivelmente o numero dos macacos e o numero dos idi- otas, numa tonsequencia auto- matica e numa proporção arith- metica. Parabéns ao Dr. Voronoff. E pezames aos macacos e aos cre- tinos. A pequena glandula, que lhes vae modificar o entendimento, será culpada de uma nova or- dem de coisas que só lhes pôde ser desagradavel — como a consciência dos factos e a res- ponsabilidade das acções. Perderão, os cretinos humil- des, a atmosphera de neblina que lhes proporciona o clima da bemaventurança; perderão, os cretinos arrogantes, a illusão far- ta de sua importancia e da sua grandeza; perderão, os cretinos vaidosos, o reino dourado e fô- fo, em que viviam mergulhados e felizes . . . Cahirão todos elles na reali- dade que traz com a sua própria exactidão, positiva como os nu- meros, revelações amargas e desillusões penosas. O enxerto de glandula tiroide de macaco vae ser para muito. — os imbecis que voltarem á ra- zão e os cretinos que caminha- rem para a intelligencia — uma triste decepção da vida e de si mesmos, porque a razão é peri- gosa e a intelligencia tem a for- ça dos reflectores e a penetra- ção dos bisturis; e ninguém sahe lucrando com os fócos de luz e a revelação das autópsias . . . BENJAMIM COSTALLAT NA SALA DE OPERAÇÕES — Desculpe, doutor . . . E' um habito que tenho desde creança. Se não,... não durmo .. . O MALHO • 26 • ¦»« - XI .1938 4' V. -••-' •> *'¦ > #M &*; O REGRESSO DO CARDEAL LEME Regressando da Europa, o Car- deal D. Sebastião Leme desembarca, ho Rio, acolhido 'com deferencla pe- ías auctoridades e com. enthusiasmo pe- la população catho- lica da Capital do Brasil. ^ \0> V^O! v^»» »_ lll»! -- ãa^ílf,. iC-^itf :»«» i tf^sw» eft i ¦¦dt1 REVI \ AÉREA ¦O Pr, idente da .assistiu. no C.Miipo dos Af- fonsos a um csplen- dido destile aéreo. tororacinorativo do «inniversario do 1.* regimento de avia- ção. Apresentamos aqui expressivo fia- grame dei.su festa. IO - XI -1938 ^ \>\,*k-í: ^*M&rj~ am^úm [J^^flflflT fltWf ^EawflVi .27. O MALHO j MISS DISTRICTO FEDERAL " ladeada por "Miss Club Centra!'' e"Miss Nictheroy", eleitas no concurso " A mais Bella do Brasil", du- ' rante o baile que o "Club Centra!" lhes offereceu, em homenagem. JL £%¦ J> yr • i . , ¦». f iL. - J| I . r^Hj^B jjr-^ ' M A CAMPANHA DO TRIGO NO ESPIRITO SANTO - Flagrante colhido do interior do Espirito Santo, quando Mme Punáro Bley, esposa do Interventor Federal, naquelle Estado, inaugurava a colheita de trigo. O MALHO *2B* 10-XI-193B ANNIVERSARIO — Grupo feito na residencia do Dr. Luís Vergára.por occasião do anniversariy V|T * H J| /j^Lr ¦ u I? ^ b v vAi y y COROANDO UMA RAINHA — Flagrante apanhado na occasião em que o Dr. Waldemar FalcSo, Ministro do Trabalho, collocava a corôa symbolica de sagração da "Rainha dos Empregados no Commercio. se- r.liorlta Nadéja de Souza, eleita pela UniSo dos Empregados do Com- raercio do Rio de Taneiro. SEXTO SALAOi DE LA PRATA — Uma das obras piais interessantes, expostas ieste anno no Sexto Salão de Arte de La Prata, Republica Argentina, foi "Fabria", uma cabeça de esculptora Merce- des de Madrid de Testa, adquerida pela Commissão Providencial de Bellas Artes para ser incluída no patri- roonio do Museu de La Pra- ta. Vemos na gravura a ar- tista argentina e seu curió- a. I VK %? . L^B a ? ¦! ¦ *]¦ kk JB i t£« -*>4 iHTOHB IxPMfti _ HBHT; *»BTt t«Mf ^B | »:>'• ^^Mk 1 ^Mr» B"} *-TV ' *0!*& » - - mmt t" n BBhtjB / MJB^ ¦I aJB4H y ^ V , JP|^- y^U4H bd*- 1 n 1 wB^BV. .MMfBA* I ¦ J I Hkk ^WlW jHUIi^B PARA A GALERIA DOS "FANS" \w^ m um *-- ¦ 15 I m. *éà '&k. Wa mlU _i ___M «?iI w Am «Sk /flBw m *•* k j L ' fl r^"^ m li _4_f A, ^v FVVA l fjm\\ ^B^_\\\\\\\\\\__f& \^^mm-^M_\' *N tBt jM fl / ____¦ ^h__C ^^^fl ^L ___¦ tf____a í. 1 /fl __________Ja __________¦ i,"^í ^ AMm^^^__i—\\ ^^^ _____¦ |S3^^ V^A^-^mmmmmmmmT^mmTmamX mmWmt' ^^^^^H ___5_T H____________fl fl ^^fl fl fl jr ' _________¦ ^^^B __B 1 ____Mfc. Charles Boyer em uma scena de ARGÉLIA (Foto United Artists) IO - XI -1938 •23» O MALHO #44: Ka r«yn» Morrii • Prime >li« n«, num intonrillo d* fil- g»m d« "Brother R«t" J wu msrido Cti«rle» i, qu*ndo regret**"*"! A «*tig« "i»«mor»d« i hoj« productor* d« com »uocm»o bo r«dio O W A L n 938• 30« O HOMEM PODE SE EVADIR DA T AS tentativas para a ex- ploração do Universo com foguetes habita- dos pelo homem despertam interesse mundial. O movi- mento de curiosidade des- envolveu-se e propagou-se pelos diversos centros, fasci- nando os espiritos empre- hendedores. Oberth, Hoefft, Hohmann e Pirquet, funda- ram na Allemanha uma so- ciedade para effectuar pes- quizas astronauticas, dotada de laboratorio especial e que publica uma revista intitu- lada "O FOGUETE". Esse cen- tro astronautico, que se inau- gurou em 1927, na cidade de Breslau, dirige e reúne todas as experiencias germanicas. A revista mensal "O FOGUE- TE" divulgou vários traba- lhos de Pirquet, Hohmann, Hoefft, Oberth, aos quaes de- vemos as primeiras attitudes de iniciativa. Também no an- no de 1927 os russos consti- tuiram as bases de uma asso- clação scientifica, com fina- lidade essencialmente astro- nautica. Fizeram em Moscou, uma exposição de vários mo- delos de foguetes interplane- tarios, paysagens lunares, do- cumentos, miniaturas das ex- perienclas, quadros da parti- da do foguete e, imaginosa- mente, os terrltorios da Lua que deverão ser colonisadaspelos habitantes da Terra. Nenhum intuito de fantasia animou os expositores russos, mas um espirirto de verdade. Tratavam de vulgarizar os projectos, pondo o publico em convívio com a idéa arrojada dos ralds extraterrestres, fóra dos horizontes da nossa gra- vidade, na visita aos outros paizes celestes, de que nos fala a cosmographia. A Fran- ça formou a "Commissão de Astronáutica", composta de physicos, chi micos physiolo- loglstas, astronomos, enge- nheiros, mathematlcos, que apreciam todos os aspectos do problema. A utopia não paira nesse circulo de scien- cia, que estimula um grupo de sábios, ávidos de realizar o maior emprehendimento de todos os tempos. E. Fichot, membro do "Instituto de De MATTOS PINTO Scirncias" de Paris e presi- dente da "Sociedade Astro- nomica" de França, expoz que não poderia haver ne- nhum equivoco, quanto ao va- lor dos trabalhos e das pes- quizas, pois a "Commissão As- tronautica" só acceitará col- laboradores idoneos e só sub- metterá á analyse os proje- ctos formulados com. o rigor das leis physicas e mathema- ticas. Tudo quanto a sciencia possa offerecer, em qualquer ramo dos seus conhecimentos, merecerá exame dos Invento- res que tentam descobrir a lo- comoção sideral. Os estudos astronauticos proseguem vi- ctoriosos, sob o critério da mais absoluta serenidade, co- mo bem merece um projecto de tanta grandeza, a mais au- daciosa creação do espirito humano. A revista mensal "O FOGUETE" constitue o gran- de elemento divulgador, na Allemanha. Inteiramente con- sagrada á Astronáutica, as suas paginas representam ver- dadeiros repositorios, onde as idéas se combinam e se refa- zem, onde as experiencias se propagam, attrahindo novos scientistas e onde a multidão entra em convívio com o gran- dioso emprehendimento, que se tornará o maior orgulho do genero humano. A astronau- tlca lançou uma publicidade triumphante, que anima e apaixona o grande publico. Associações, jornaes, revistas, conferências, cinematogra- phla, exposições, livros, eis outros tantos meios vulgari- sadores, que annunciam a approximação do homem, aos mundos do systema solar. Os allemãesfizeram por interme- dio da Ufa. o film "A MU- LHER NA LUA", confecciona- do especialmnete sob os cui- dados technicos do professor Hermann Oberth. O povo permanico apreciou enorme- mente a pellicula da Ufa, que pôde ser considerada a ante- visão da realidade de ama- nhã. André Hirsch, um dos fundadores do prêmio de as- tronautica, reconheceu que a clnematographla familiarizou o publico mundial com a problema da astronautica. Os physicos allemães con- O Joguete sideral, imaginado por Hermann Oberth . feccionam outro film sobre as viagens slderaes, sob um criteriq mais scientifico, es- tudando em todos sentidoc a questão do foguete e dos projectis á reacção. Gra- ças a todas essas modalidades de diffusão rapida, os conhe--, cimentos astronauticos vão se popularlsando, attrahem ade- ptos, conquistam sábios, sedu- zem os espiritos avançados, empolgam a alma das mui ti- dões. Numa exposição astro- nautica de Berlim, onde ml- lhares de pessoas accorreram anciosas, os visitantes admi- raram os preparativos vendo o foguete de Hermann Oberth prestes a partir, o foguete e o seu paraquédas aberto, dia- grammas das medidas dos tu- bos e instrumentos de direc- çáo, roda a foguete, dando trinta e novel mil voltas porminuto, armaduras, machi- nismos e photographias dos trabalhos práticos de astro- nautica, diagrammas sobre as combustões, explosivos, velo- cidade de evacuação de gazes expellldos e emissores de ra- dio-telegraphia, permittlndo a qualquer momento, determi- nar a posição do foguete. Em- fi mvia-se a exposição de to- das as obras tratando de eis- tronautica. Grande massa popular, contemplou mara- vílhada todos esses prepara- ti vos que annunciam a proxi- ma viagem do homem, atravez das solidões do espaço inter- planetario, na exploração dos mundos. A astronautica liber- tará o homem d agravidade da Terra e ampliará o scenario limitado do nosso globo, com a perspectiva de outros céos luminosos. A nova sciencia erige as bases da viagem ex- tra-terrestre, no domínio fe- cundo da pratica. Os physicos positivos, confiantes nos co- nhecimentos exactos, mobili- saram os princípios da mecha- nica e da dynamica, no que elles possuem de mais solido e de mais experimental, para transformar em sumptuosa realidade os sonhos de Jules Verne e de H. G. Wells. Em feliz futuro e não vem longe o dia dos ralds sideraes, não re- correremos aos milagres da imaginação, para saciar o ins- tineto deg randeza e os appe- tltes de fantasia. Atravez da immensidade do ether, desço- brindo o infinita, a astronau- tica transportará as creaturas humanas, além das frontei- ras selestes da Terra. No tri- umpho do progresso, ella ap- parecerá como a sciencia quê libertou a humanidade do cir- culo da gravitação. 10 - XI>1938 • 31 • O MALHO D DI l*J flfl. afl- mWm tmM a-W*-V^ sO ÍTÍ XÍ aPCut—T—II Br fll_| 42 l____kr*""T ÍT* fl * ^ fll* fl Bt*»*»^ fl fll 'L.JRJ B_11 ml _fla . —m fe; dfTaaal afl sK^T-fl ¦>¦ /¦ ^a#B_fl mmLdàm m: V V^^ BJL B afl flk. —fl Bi -H ^B Ha—IB BV ' flYJflfl a— 'ifl—I —flfl ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA — Grupo falto na Academia Nacional da Medicina, por occasião da pojse, em sessão sotenne, deita impor- tante instituto scientifico, do novo membro titular, recentemente eleito. Prof. Arnaldo de Moraes. O conhecido gynecologista patrício está sentado entre o Dr. Luix Vergara, secretario • representante, no acto, do Sr. Presid ente da Republica, e o Prof. Moreira da Fonseca, presidente da Academia «^T^***f*J f~\l-mai -*ÜI * »•»(• ******* -W1—s———a Ve»\\ flflfl" i la^^S^lr^ v> Eoièfó c/JSÇrflfl j^b L.'*JUfl --•flL>^_2^^'-—»*r-:-^—_ ——¦m/1 aatl—I— ^aheHr^aW^flT tJ!**" "**> BM flflB^n ¦ ^E s rmv^i - a_fl_ ACÇÃO DE GRAÇAS — Grupo feito após a missa celebrada por D. Aquino Corria, arcebispo de Cuyaba, na Matrii de Santo Antônio dos Pobres, em acção de graça» pelo 32.° anniver- sario da ordenação secerdotal do Monsenhor Dr. Felicio Magaldi, vigário daquella parochia ANNIVERSARIO — Senhora Maria Camaríno Costa, digna eipoia do Dr. Alfredo Costa, advogado e nos- so confrade de imprensa diária das- ta Capital, cujo anniversarío natali- oio transcorreu em dia da semana passada, motivo paio qual á resi- dancia do casal affluiu grande nu- mero de amigos que lhe foram le- var felicitações BARCOS A MOTOR PARA O SERVIÇO DE "SAUVETAGE" ¦ immmms^J^ aflLs-**,--*- -L flfl ^L »»*a^^^m»m^^mm^m*aam*r mmm \\m mmmf ^S,. ______*_fl W Imaaf r^AmW^\-m\ J*'*-mmAsW^' f ddF3is-_fl^fl_-flT mm\ \\\\\^AY^.^mw\\^^mm- m\W Í_1_______HP' _-_____»r ' i ^F ^__________^_________- 4^P^^^^^*-^^ÉP^flHV f flflr ^- -*-¦* flfl. ^"^V k li ^^^^^T_£?' I Dois flagrantes, apanhados por occasião da inauguração do novo serviço de "sauvetaçe", no posto 6, em Copaca rapld» • fácil utilização, «Um d* pessoal habilitado, representa um grande melhoramento, introduzido pela Prefeit O MALHO. • 32' bana. Dispondo da barco a motor, de ura para maior segurança dos banhistas 10 - XI -1938 ! 4 W^gK jpJJr /iV 'j . i^l f ^ ip^ V A^D _ nAHRflvi'lT^HJm a HlV k r ^ ^ JLH ( j. /j|ift ma *V^, IJEly jVIH Mm ^Lnflr^Mt^^Hr/w/In^^l X./yjl V JBr f ' «Jr r^Y i^8b* rw*s j j'T* J_,JBy jWyvj^V1*^9 4j|B ^yrjj^^y m^m ^BuS jjr jat^r W* w^| J£T ? ,.% '•»¦ J* (.fl|[ vB ^»8^ i vJJS tfl 1/Tj» *>•%_ ©»w --x 1 V 'V BBS ,.^J \C 1/ l"j 1^j« "JM* ¦¦ fcss ^ wj i * '-Z jHx^pvi mrPu^^. - . v- g>'N».sfT^'^,y» riig¦ r^ct? IO - XI -1838 — — CUied, d&6 aivôted e d&d> cteonço* lAlumnos do Uepartamen- to Preliminar" do Instituto La-Payette durante uma demonstração de gv[tos daquelle grande estabelecimen- to de ensino e durante a qual se fazem distribuições de presentes ás creanças pobres. ¦aa! (aaaBBB*, ^^»aB (aaBP* Maaaasl Prof. Clementino Fraga SCIENCIA E ARTE EM MEDICINA A obro do professor Clemontino Fraga é timul- taneamente para os technlcos e para os leigos. é eo mesmo tempo dídactica e artística. Muitos dos seus livros correm mundo traduzidos, onsinan- do a outros povos sagrados da medícifia tropical em que elle a um dos nossos mestres, é alguns abrem passos entra nós mercê da cultura e do tenso esthetico com que o patricio illustre etpõe idéas e conhecimentos especielisados. "Sciencia e arte em medicina" é a epigraphe do volume mais recente de Clementino Fraga, e nelle ha matéria opulenta e variada em que a arte de bem escrever serve magnificamente 4 arte de curar dos males physicos da humanidade. As virtudes do medico e do pesquizedor que em longa actividade revelou sabedoria e se fez um clinico preclaro, são reconhecidas e admiradas por quantos lhes sentirem o influxo oenefico a na classe que tem nelle uma das suas culminancias da cota mais elevada. O escriptor não é menor do que o filho de Escuhspio, e esse é de uma espe- cie que se toma cada dia mais escassa em nosso meio, a dos que usam da palavra para vestir idéas orgânicas e constructores e ferem da escripta um magistério civico. Neste livro que possue a forca communicativa de um poema, as definições não são simples for- mulas de effeito, e nos levam á comprehensão de phenomenos que poderiam parecer, etpilcedoj por O MALHO quem não dispuzesse de um instrumento verbal da tanto atticismo, de fundo esotérico. "A contempla- ção intellectuel dos phenomenos naturaes é, é pri- meira vista, muito differente da contemplação es- thetica, que é a própria arte. Este, entretanto, delia mais próxima que parece. Entre a emoção que domina o pintor e a que a absorve o nata- ralista, é vista das bellas formas do mundo vive. na profunda concordância". São conceitos de Rist quo Clementino Fraga busca em apoio da sua these. Esse homem de sciencia o de arte, quer dizer, indivíduo de especulação e de sentimento, é uma das grandes creaturas do seu tempo, pelo que ]á fez em favor da collectividade e peto que ainda terá de fazer com a irradiação do seu espirito. E dois problemas sociaes dos mais sérios da vida moderna no BrasM lhe mereceram attenções cons- tantes: o da tuberculose e o da febre ama- rella. Se ha no caso do primeiro a predominância do factor minoria econômica como causa genrrrix da consumpção orgânica, ha nelle também o •*- pecto das facilidades de contaminação que não respeitam castas nem "raças, nem ededes, nem se- «os", e é nesse ponto que as medidas de prophy- lania se , impõem paralellas és de defesa intrinse- ca dos incólumes. Nesse campo a obra de Clementino Fraga é a de um benemérito, e não lhe é inferior a sua acção no combate é febre emareHe n'um período em que essa peste recrudesceu, como que a pre- ?ender desmoralisar a gloria de Oswaldo Cruz. qloria libertadora da nossa civilisação e que nos assegurou na America a situação que desfrueta- mos. Discípulo do gênio de Manguinhos, Clemen- tino Fraga ergueu bem elto os seus trophéot, e em curto prazo garantiu ao paiz a tranquillidado que lhe fugia deente a ameaça tremenda. Nos cenaculos da Medicina, todas es conta- grações premiaram-lhe os méritos e os esforços. Falta-lhe, porém, a consagração acadêmica na seéra da literatura, embora elle jé a tenha no respeito dos que o considerem confrade eminente. Homem de letras no melhor sentido, Clementi- no Fraga bate és portas da Casa de Machado de Assis sem vaidade, mas levando uma contribuição digniiicadora que augmentaré o patrimônio intel- lectual da instituição. E se a maioria dos acade- micos o eleger, pôde ficar certa de que com esse gesto chama ao seu convívio uma euprestão dy- namica da nossa inteligência o mostra que não deseja ficar distanciada dos legítimos valores mentaes da racionalidade. CARLOS MAUL ¦B **m A ARTE DOS SURDOS MUDOS A doutora Yolanda Mendonça vem conquis- tando, rapidamente, grande notoriedade pelos seus estudos scientificos sobre differente mani- festações artísticas. Essa jovem escriptora pernambucana revela tini qcsfo muito pronunciado pelos assumptos se- rios, principalmente os que so ligam, por um la- I do ou por outro, é psy- chanalyse. Os jornaes e revistas desta capital têm publica- do, com freqüência, en- saios de sua autoria, os quaes têm despertado a attenção de todos os es- tudiosos. Agora, publica ella um . o .ume destinado a pro- prctunOo interesse nos meios scientificos e artísticos. Trata-se de um ensate sobre "A Arte dos Surdos-Mudos", no qual o assumpto é venti- lado e esclarecido, é luz da sciencia de Freud e através de observações cuidadosas. Depois de "Desenhos de loucos", o desenvolvimento natu- ra! de seus estudos deveria levar a doutora Yolanda Mendonça escrever este interessante en- saio que a "Norte-Editora" publicou em attra- hente volume. IDIOMA NACICNAL BRASILEIRO Mais um livro da "Collecção Portátil", diri- gida pelo professor Robert James Botkin : "Idio- ma Nacional Brasileiro", de Mario Martins. Não é nenhum tratado Indigesto de philologia, mas um trabalho teve, agradável, vivaz, sobre varias coisas do nosso idioma que as grammaticas en- sinem mal e que os philologos não fazem mais do que tornar intragáveis. Sem esforço, o autor aponta a evolução de língua brasileira. Sem cansar, ©H© ensina e cor- rige. Através desse livro, percebe-se quanto o estudo do idioma se pode tornar agradável, desde que seja arejado por um espirito cheio de juventude e despido de preconceitos incebiveis. O sr. Mario Martins crêa uma nova forma de ensinar a língua. Elle não vende jóias falsas, não eahibe uma erudição de verniz, não diffi- curta, nem confunde as cousas, não ostenta esse er de sufficiencia que torna os pedagogos tão cacetes. O eutor da "Idioma Nacional Brasilel- ro" tabe realmente o qua diz conhece profun- damente o assumpto sobre que escreve e. além de tudo isso. descobriu um modo intelligenta de transmittir os conhecimentos. Sues lições cons- ti*uem um prazer. sa»T ayaSdtt*. Bom dia, senhor Axavedo. Bom dia, senhor Annibel,' mas au não sou Azevedo. Nio importa. Também au nio sou Annibel. 10 - XI-1Q38 34 • PARA GENTE MEÚDA a Vi fn aãsv fr ¦!»*¦ Oí íra/Ví dt" />roia jão a/f- >|É I/p 7^****^^ gres e de moderno corte. nSt 3/ ^~\-^^m* ¥&'&¦&$ Juizes im pare ia rs! 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Agora, neste Natal, a occasiao é opportunissima para isto. Calcule bem suas disponibilidades e esteja certo de que a "Sul America" tem planos de seguros adaptáveis a todas bolsas... Faca quanto antes o seu seguro. Mais tarde, seu filho dará valor a este seu gesto de carinho e previdência. Sul America Companhia Nacional de Seguros de Vida Fundada en» 1S9S •li lli Virf.i .io .ir Ifarc cortj- rifW uma das regras, para a saude do corpo. LMA INFORMAÇÃO GRÁTIS h^»»^'S^«^^^ta*Wí~-'«"»-V»S*"»*i'»»í*>*V As nossas gentis leitoras podem solicitar qualquer In- formação sobre hygiene da pelle. couro cabelludo, cirur- (ia esthetica e demais questões de embellezamento ao me- dico especialista e redactor desta secção Dr. Pires. As perguntas devem ser feitas por escripto, acompanhadas do "coupon" annexo e dirigidas ao Dr. Pires — Rc- dacção d'0 MALHO — Travessa .do Ouvidor n 34 — Rio de Janeiro. Dare- mos. ainda, em cada nu- mero. conselhos, sugges- toes e informações sobre assumptos de bellezp. pois não é possivel fazermos diagnósticos nem íormu- larnios tratamentos sem o exame pessoal do inte- ratando. BELLEZA i: MEDICINA Nome Rua Cidade Estado BELEZA E FELICIDADE PELO DR. PIRES (Com pratica dos hospitaes de Berlim, Paris e Vienna) Constitui sempre q desejo da humanida- de cultivar a belleza. sob todos os as-'pectos em que ella pode ser considerada. 'Mas, sem du- vida, a belle- z a physica tem uma ac- ¦ção domina- tíora sobre todas as ou- trás. Já nos tem- pos antigos a e s t he t i - c a exercia grande influ- encia e é as- sim que ve- (mos Aspasia. mulher d e Pcricles. ce- lebre pela formosura ter sua casa fre- quentada pe- los philoso- phos e escri- piores mais «Ilustres d a época, entre'' outros poi S o c r a - tes, Phrynía, cont.-zá grega, serviu ao notável escul- ptor atheniense Praxiteles, de modelo para aYI estatuas de Venus que confeccionou. Aceusada de impledade, íol dependida pe- Jo orador Hyperides que a desnudou de- "ante do tribunal, conseguindo o perdão dos juizes em razão de sua belleza sem rival. Actualmente com os recursos médicos, menos difficil se torna render o culto á bellezas pois todas as deformidades do cor- po podem ser remediadas. Ao lado da «grande cirurgia plástica, ha as pequenas intervenções estheticas, cujo principal pa- «pel é o de livrar o paciente de imperfel- çôes. sem ser preciso levaJ-o a uma mesa'de operação. E é assim que já ha tra- tamento sem ser cirúrgico para tirar as rugas, tatuagens, varizes. etc. Muitas ou- trás desgraciosidades como ephelides (sar- das), manchas do rosto, do corpo, verrugas, acnés, (espinhas) sao perfeitamente curavels, de accordo com o optimo arsenal therapeutico de que hoje dispomos. Tambem a obesidade, caracterizada por um desenvolvimento ex- cessivo do tecido adi poso, é perfeitamente tratavel e o mesmo acon- tece com Innumeras doenças do couro cabelludo como sejam, seborrhéa. queda dos cabeMos, alopecia*. etc. O paciente deve trabalhar em conjuneto com o medica para ad- quirir e conservar a belleza, observando certos preceitos que sao tidos como básicos para manter a formosura. Abaixo expomos, resumidamente, as principaes regras para se ter um corpo sáo: dormir oito horas; viver ao ar livre; abolir, o akoo5, e, .ve possível, o fumo; fazer diariamente gymnastica moderada; comer em horas certas: evitar a constipação (prisão de ventre). Todos os conselhos dados para uma boa esthetica devem ser-icceitos e compridos, pois a lealdade pesa consideravelmente sobre a i- a felicidade dos seres humano*. O MALHO . 40« -ir» . XI-1938 {JPt ^ jk %—»,-U i srr".* jfl ...*. . 9 Hi \ |i6== '=} 1 n s J o Si*•¦ A w •*' p ¦ •¦»! B u' » .^w-Mf-.-ir' i. r——- 1 5 s . tU i, ( . \.. Hi h ""'"»¦¦fl*^WM.,.k&' COUPON N.° 205 TEXTO ENIGMÁTICO Dias passados, falleceu em França a rainha das palavras cruzadas — senhorita Rcnée David. Era uma solteirona, que se apaixonou por esse quebra cabeças, desde que surgiu, ha uns vinte annos atras. Renée David foi a discípula preferida de Tristan Bernard. Ella tomou parte, certo dia, em um concurso de palavras cruzadas presidido por aquelle homem de letras. F.m um tempo recorde, venceu de longe mais de trezentos concorrentes inscriptos. Tristan, nesse dia, diante do suecesso, aconselhou-a a que se dedicas- se a esse gênero de passa-tempo e que se tornasse mesmo profissional. Ella acceitou o conselho, dizendo que. apesar de acreditar que tivesse queda pe- Ias bellas letras, nunca pensou que aca- basse campeã de palavras cruzadas. Dis- se isso com certa amargura, mas sem razão. Porque a habilidade de formar palavras cruzadas não e fácil e não pode deixar de lisongear a quem a possue. --s AVISO AOS DECIFRADORES Cada problema deve vir solucionado em folha de papel se- pirada, pois os di. tes. f7~S_: ''Ail____.~l~^TP¥l~pTTTTTT7~_i Ir ____ _T« ¦ lf ma • __ * __ •1*1 "__*-K___ PM—T— ______¦________. ^__ |i»_ f OUÇAS ^1 CONTEMPLADOS NO SORTEIO DO TORNEIO N.* 199 D. Federal: Cidóca — Ayres Salda- nha, 28. Priminha — Cel. Brandão, 24 A. Brivaldo Coutinho — Real Grandeza, 274. Estados: Magdalena Farinello — São Paulo — E. S. Paulo. Luíj—Macei. — Alagoas. ¦ Luís Alcântara — Cata- lio — Goyaz. Lourdes Campos — Ale- grete — R G. do Sul. Yolanda R. Valle — Gua- ranésia — Minas. Edmar Magalhães —. Ja- nuaria — Minas. M. H. Horta Oliveira — S. Paulo — E. S. Paulo. SOLUÇÃO EXACTA DO TEXTO ENIG- MATICO N.° M Pellos do Rosto Cara radical sem cicatrizDR. PIRES Tratamento moderno e elticaz de Pellos Espinhos Seioi Ruga. Poro» Obosídadc Mancho* Crovoi Co.pa Grátis: Solicite Informações. Marque o caso que interessa e envie ao Dr. PIRES, i Praça. Florl.no 55 •6.* snd. - Rio No-» tua __, C-dodt Estado embelleie o busto com os novos produetos i base de HORMÔNIOSBUSTOda Misericórdia, 51 — Rio de Janeiro. Será enviado grátis, um exemplas a quem o solicitar por carta ao seu Director. O redactor d,: trabiii- SC •v • K '>\\ \V^£___*-A r_>» #r ?.. *7̂̂ * ? °ív/_ \\ "Q Çè*\ w0^ii I M^T;:í^/_*/^°\\ Q ALUÍAn/OIE HAl iibkbmiiimi q*oTICO-TICOtratar-se "Barbou..." "... da noite mal piscada pelos bicos espalados de luz...""Esforçando outro sorriso. .. Creio, porém, que vale n pena /fazer a correcção. Vae mesmo com este pseudonymo ? Dr. Cabuhu Pitanga Neto. DE RECIFE H1L% ^.^ftRlH fl ' iLt I Jj. 30)000. O MALHO • 4 • IO - XI -1938 1MJ lMmmtmm. AmWSmMmmmmtoi HHHHD \ VVSSL---^ ¦"* -3-m\ ¦ tom V mm mto9! ) \ .^flflHflfe^. jf> fl im. >* toW W^^mmm*. ^tomrn ^mkA mmmK W UMrLae7tGr\ma+W*\ Bf fí-^k\ fl r ^2fl ,í" i^, mmmJZm ''JÒIlrl-l -^flfc. V^ ¦ fl A dfle. flL>, Bi -mms A* fl] Si r H^^l CENTRO .SEKGIPANO — Flagrante da Sessão Civica do Centro Sergipano, quando falava o director da Cia. Itatig, Snr. Salvador Priolli Júnior, sobre o petróleo nacional. ¦ü fll mf^* . "M ¦fl' Zto^ÊsSammm^rmmmto W^À ^/SA^k A IMPRENSA CARIOCA HOMENAGEADA NO ASYLO SAO LUIZ — A directoria do Asylo São Luiz homenageou á imprensa carioca offerecendo-lhe um almoço naquella casa de am- mo á velhice desamparada. Offereceu a homenagem o Dr. Carlos Ferreira de Almeida, presidente daquella benemérita instituição. Agradecendo, discursaram, os jornalistas Napoleão Lopes, vice-pre- sidente da A. I. P. P., que patrocinou a festa, Pro fessor Theobaldo Recife e Amarilio Cernicchiare. 4> Ltaí^TtSÊnfcá mm&t ^t jS I^P^yJ ' Jf^ ^A ' Jvfl mW' ^^ m HL.^^^ SÊ £4tet*«*¦ m toatm m ** Bi^ ifl _^ií NA A. B. I. — Aspecto da reunião realisada na Associação Brasileira de Imprensa, a qual pro- porcionou, dentro do seu programma de palestras e entrevistas, uma interessante conversa em torno da industria cinematographica na Argentina. A palestra girou em torno do sr. Jaime Prades, ei- nematographista rio-platense, que ora nos visita, com o propósito de estabelecer um intercâmbio cincniatographico entre a Argentina e o Brasil. -K-Sh I * TI mm\W^Ê>k V ^ m\mmmmm\\tm ¦'' JWm ^^ Mamm \mVmv\a* ^ítototom DR. UBALDO VEIGA — DR. MOTTA GRANJA Especialistas: Vias urinarias, si- filis, pele e varizes. Aparelho digestivo, doenças ano-retaes e hemorroidas. R. do Om NATAL C ANNO BOM/ Pense, mas só decida depois de vi- sitar a nossa grande exposição de Natal, onde encentrará uma varie- dade enorme de artigos úteis e agradáveis para presentes, para todas as edades e para todos os preços, que vendemos á vista ou EM PRESTAÇÕES MESBLA RUA do PASSEIO 48/56 D E Z E M HOMENAGENS — Um dos "teams" que mais se destacaram no fes- tivo certamen de domingo ultimo, no pittoresco recanto de Jacarépaguá, por occasião das homenagens prestadas ao nosso confrade baoccocfc) Pilar Drumoud, pela dynamica entidade dos chronisUs carnavalescos c . c. c. EXUAM SFMPRE THr.R/V\0/v\ETROSPARA rEliRI CASELLA LOINDON f U!SCCIO>A>\rNTO GARANTIDO IO - XI-1938 • 5» O MALHO DA BAHIA DE NICTHEROY — r«v gMgwraPHr ~—mm O Dr. I saias Alves, secretario de Educação e Saúde, quando ta- ^ ^ |ugar Ba Associação doi Empregado» no Commercio de lave 110 salão nobre da E. de Bella» Arte» «obre o thema "A Arte na Educaçao Nictj,eroy, para commemorar o dia dedicado i classe dos commerciarios Grupo feito na Cathedral após as manifestações feitas ao Arcebispo Churrasco offerecido 4 Imprensa, na "Fonte São 6onçalo" pelos Primai D. Augusto, pela passagem do anniversario de sua sagração proprietários dessa empresa de aguas mineraes da capital visinha ¦nrii 111' 11 a JRiai Passeio marítimo offerecido pelo "Canto do Rio F. C." ãs senhori- nh«s eUiUi no concurso 'do bellcza do "Ettado" • "Diário» Aisociédot Missa mandada celebrar na Matrii de S. Pedro em ecçio de graças pelo an- nwersario do jornalista Egar Curvello, secretario de "O Imparcial" Todos admiram a frescura da minha tez DE JOÀO PESSÔA — A interes- sante Marlene, vencedora do con- curso de belleia infantil organiia- do em João Penôa, e filha do comm«rci«nto ir. Flodooldo Poiâoto O MALHO 10 • XI -1938 excellente para a belleza da cutis. As que sabem, usam ¦ m I Vivatone—o tonico perfeito para a pelle. t optimo para fechar e tonificar OS p6ros depois de uma completa limpeza ^da pelle com o Creme Perfeito Oagelle. Estimula a circula, F|| todos. O Vivatone i ideal para uma limpeza rapida d Jiaj jjglfl fl/«fl fl Brciiito Arruda LIVROS C AUTORES FLOR DE * Flor de Manacá ", MANACÁ romance brasileiro que narra um episo- dio sentimental, cujo scenario é o interior do paiz, entra, agora, em sua segunda edição. Seu autor, o escriptor Brenno Arruda, autor de "Águas de Pri- mavera " e " Ca- minhos P e r di- dos "i entre ou- tros volumes, re- cebeu um aco- lhimento caloro- so da critica na- dona!. E o pu- blico consagrem esse juizo favo- ravel, esgotando r a pidamente a primeira edição. A segunda, que apparece agora-, vem no elegante volume confeccio- nado pela Editora S. A. "A Noite ". POETAS CON- E' um fa- TEMPORANEOS cto corri- queiro que no Brasilse vendem muito poucos livros de versos. Mesmo os bons poetas modernos são conhecidos principalmente através das revis- tas c jornaes, porque, com raras exàcepções, 09 volumes que elles publicam envelhecem nas livrarias. Por outro lado, os editores não querem gastar dinheiro em edições de livros de versos, de modo que caria um destes significa um sa- crificio para o autor. A primeira reacção pratica con- tra esse estado de coisas está con- cretizada neste livro " Poetas Con- temporaneos". Quatorze poetas reuniram-se e, contribuindo i^ual- mente, com poemas e dinheiro, fi- zeram um volume. Sahiu-lhes este barato, com a vantagem dc offe- recer ao publiro um texto variado e uma novidade interessante. '* Poetas Contemporâneos" traz bons poemas de Alfredo de As- sumpeã», Arnaldo Damasceno Vi- tira. C. Paula Barros, Henrique Orcinoli, J. Ramalho, Jacques Kaymundo, Lauriano de Brito, Mario Linhares, Miguel C. dc Souza Filho, Modesto de Abreu Othon Costa, Venturelli Sobrinlii e Waldotniro V. Ferreira. "CONTRA A CORRENTE- E"MORDENDO FRUTOS VERDES" Não obstante a desanimadora indifferença do publico, os poetas não desanimam. Aqui está um exemplo desse enthusiasmo que enfrenta as maiores difficuldadcs e não se accommoda á dura reali- dade: o poeta Izaltino Santanna, de Jahú publica, ao mesmo tempo, dois livros de verãos: "Mordendo frutos verdes" e " Contra a Cor- rente ¦. Não sabemos se o autor conse- guiri vencer a indifferença da publico. Dc qualquer forma, elle estará satisfeito de haver cumpri- . fl fl* * LL fll A Senhora Bolizia Cardoso cercada de parentes e amigos, no dia 22 de Outubro passado, data do seu annivcrsario natalicio. a-aaaaav. i-\#*»i__ . iJP flfl^flflf-flfl fl H^áaatraP Py flfltnf sTSséÊ SaVS A -HT flflr ^flflfl/ aatrafl* 1 * ^BflflT I fl flfla. flflk aflfllWtaaaaaaw .aáfafl ^* tJ tr"*TJ w À Li||l 9fl¥^%áaflr^ A Bàaflfl ¦*- i t1 -iW^ ^i afl Mflflfl] flflr * êmmtmmr^^m m\ aaflfl Bflflaaaar4«aflal tJ fl ' ^PwlFu -* ^armám Aspecto do banquete offerccido no restaurante do Gymatssrico Português, á Senhora America Loptt, cm comsncnwraião d* .vr.11 annive> sario natalicio. F -B T '¦' \ flaHifl Wtr i^j " Mm r * Os noxvs alumnos da Escola 1'rofissional de Pharma cia do Districto Federal, annexo ao Syndicato dos Manipulado'cs, icnJo-se ao centro o prof. lUsfomu Caminha dos Santos, director tia r>.ola. ÉtaflW N^ saT1 flfl NA A. B. I. —Aspecto tomado na sede da Associação Brasileira de Imprensa, por oceasião da entre- vista collectiva á imprensa carioca do inteüectual e jornalista venezuelano Dr. Zérega Fombona, MJ l E o maestro Octaviano .Ilustrou a sua opinião, vasada, aliás, em outros termos, eom os seguintes exemplos de igualdade de motivos em compositores clássicos: Depois de ler o parecer J. Octaviano e de reparar no gra- Iihico acima, é o caso dc se per- guntar: — existe, por acaso, o plagio musical ? Oswaldo Santiago __—-——— Dr. Beaguc, 16 Rue Baliu, Paril. JÇ Venda em todas as ^armaria svi 5m 4\j^y^ ^m-£&s A marcha " Americana ", de Ro- berto Roberti, Arlindo Marques e Nássara foi gravada por J. B. de Carvalho. Carlos Galhardo iniciará a luta carnavalesca na '" Victor" com as marchas " Sem banana... " e " Mar- cha para oeste "*, de João de Barro- Alberto Ribeiro. Francisco Alves deposita con fian- fiança no samb-i de Ary Barroso"Vou bater em outra porta", já gravado na " Odeon **. OUVINTES DO CORAÇÃO Affastando-M alguns dias do micro- phone, Xavier de Souza teve, ao re- Creaaar a ella4 atrave* da P.R.A. - 3. varias provas de quanto é querido pelo publico da "Cidade Maravilhosa". O telephone não parou de tilintar, mal ot ouvintea do "Radio Club do Brasil" reconheceram a aua voa diffe- rente, na aua aauda.io característica."Ouvintea do eoraç&o", Xavier de Sou- aa está. de novo, no seu posto. MUSICAS e «COES — Dircinha Baptista já gravou na ** Odeon " a marcha " Tyrolesa " e o samba " E" o que elle quer.. .", da parceria Paulo Barbosa - Oswaldo Santiago. Aracy de Almeida escolheu os sambas " Moreno faceiro", de Claudionor Cruz e Pedro Caetano, e " Quem foi que jurou ? ", do pri- meiro e de Peterpan, para formar o seu disCo de entrada na folia. Patricio Teixeira foi encarregado pela " Victor " de continuar os exi- tos de Milton de Oliveira e Harol- do Lobo, gravando " Charlie Chan em Shangai ", marcha, e " Despe- tlida ", samba. Orlando Silva é o creador da marcha de rancho * Jardíneira ", de Benedicto Lacerda e Humberto " Ignez é morta " e. " Coração, não batas tanto", são as marchas que Gastão Formcnti apresentará para a folia de 39. Ambas são de Saint Clair Senna e Antônio Al- meida. ' Almirante vae começar o baru- lho com a marcha " Pelos olhos se conhece", de João de Barro e A. Almeida. Onile estiver no Krnsil Pm Rm Am 8 l&uca r n \ A única Emissora Nacio- nal que íransmiíle simul- íaneameníe em duas QMIMS 49,92 . . 416,6 . . 6010 Ec/s 720 Kc/s 5.000 Watts-P.R-JLB25.000 Watts Radio Club dc IVrn.milHH o S/A O MALHO • 0. -IO - XI - 1938 RADIOLETES A agitação nos meios radiopho- nicos causada pelos contractos vultosos do " Radio Club do Bra- sil" continuou intensa, na semana passada. As outras estações, não podendo "topar a parada", falam de " trusts", de escravisação de artistas e outras conversas para boi despertar e esfregar os den- tes... Esta é, pelo menos, a opi- nião do " speaker " Gagliano Net- to. " Carioca", revista para cujo exitò o radio muito tem collabo- rado, festejou o seu anniversario, ha dias. A "Radio Nacional" transmittiu, por essa oceasião, um programma commemorativo com o concurso dos azes do seu "east . A " Hora da Saudade", que o Sr. Decio Pacheco Silveira creou na "Diffusora", de São Paulo, é oprimeiro programma de radio, no Brasil, que se transforma em livro. Varias chronicas e poesias que nelle foram lidas, mereceram a honra de serem enfeixadas em volume, com um prefacio de seu creador. A " Hora da Sau- dade", quer no livro, quer no ra- dio, é uma demonstração da alma de artista do Sr. Decio Pacheco Silveira, festejado " broadeaster" e compositor. Mais um anno de vida comple- tou em Outubro ultimo a " Radio Diffusora Porto Alegrense", que o festejou condignamente. Paru o publico de todo o Brasil, que nes- se dia escutou a orchestra de Ma- rimbas Cuzcatlan, é pena que a P. R. F.-9 não faça annos uma vez por mez... A FUNDAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE COMPOSITORES E AUTORES Muita gente não acreditava que os autores populares e composito- res de musica fossem capazes de uma reacção efficiente contra os desmandos da velha " S. B. A. T. ", que se tornara perseguidora dos seus próprios associados. Mas a resposta, como já fize- mos notar no numero passado, da- da com a fundação da " Associação Brasileira de Compositores e Au- tores", é uma prova de que a classe pode offerecer ao publico demonstrações inequívocas de co- hesão e prestigio. . Accusados de "plágjos" perfei- tamente idiotas, contrariados nos seus pontos de vista sobre a fis- ' ^P^BB*** aBBBBB BBBBBBBBBk ^^ lA Custodio Mesquita Vice-Presidente calização e a distribuição dos di- reitos arrecadados, punidos á me- nor reclamação, não podiam homens dignos desse nome continuar na aggremiação que Abadie Faria Ro- sa construiu e Paulo de Maga- lliães procura des- truir a todo transe. A própria deno- minaçãa da " So- ciedade Brasileira de Autores Thea- t r a e s " indicava aos compositores que aquella casai não lhes pertencia. E foi compre- hendendo tudo is- to que os eompo- si tores, na sua q u asi totalidade, formaram sob a bandeira da nova" Associação Bra- sileira de Compo- sitores e Auto- res", que j4 é, hoje, uma reali- dade em movi- mento. A acta da fun- dação da " A. P. C. A. " foi sub- scripta por cerca de uma centena de autores de projec- ção nos meios ar- tisticos., Além dos sócios autores e compo- sitores. a " A. B. C. A. " contará, também, em seu seio com sócios eoitores e representantes de editores de musica, quer nacionaes, quer es- trangeiros. A directoria provisória, que regera os destinos so- ciaes até 31 de Dezembro próximo, ficou assim con- tituida: Presidente — Alberto Ribeiro. Vice - presidente — Custodio Mesquita. Secretario — Mario Lago. Sub-secretario — La- martine Babo. Theosureiro — Sá Ro- ris. Sub-thesoureiro — Hen- rique Fooéis (Almirante). Inspector geral — Car- los Braga (João de Bar- ro). Sub-inspector — Vicente Paiva. 1* supplente — Gastão Lamounier. 2* supplente — Antônio Almeida. 3* supplente — Fran- cisco Mattoso. Pelos seus estatutos, a " Associação Brasileira de Compositores e Autores" creou, também, o sócio- quotista, que contribuirá com fundos para a sua installação e desenvolvi- mento. ' Está, pois, de parabéns toda a classe, que se liber- tou do jugo da "S. B. A. T. " e resolveu cuidar, ella própria, dos seus ne- gocios e interesses. "O MALHO", que contribuiu, por intermédio do redactor desta secção. para o advento da A. B. C. A.", faz votos para que ella siga adeante e preencha as finalidades a que se propõe. • ai* jovens sao lábios para romance! T ABIOS onde ha o esplendor da *-* belleza... onde o encanto baila em cada sorriso, em cada palavra... lábios irresistíveis que convidam ao beijo... A magia do toque do baton Colgate deu aos seus lábios seducçao, belleza, mocidade ... iiaton COLGATE (Importado) am deis perfumai: CASHMERE BOUQUET E ECLAT am quatro tonalidades CLARO, MÉDIO. ES- CURO E VARIÁVEL. • Um único lama- nho. - grande, e da mesma qualidade in- superavel de Iodas os produetos COLGATE CUP-38301 ^VÍ^BBBaB^^^aX. /um mçoN / 3$500 \ \ 10 110 E / ^\t PAULO/ J *. M ^NJ aBB Bra» MW ESTA' NA "TLFV" Com a ida de Carlos Frias para o seu microphone, a " Tupy" con- quistou um " speaker" eficiente e intelligente. O " cacique do ar" deve estar contente com o "tacape" da voz de Carlos Frias. 10 - XI - 1930 • 9« O MALHO Ã\íáAÍi " \ t ^' fl -H fe rfliMlflfli flfl í*»\\r ? t ^•ajlfl.V *¦ SCSS^^vm^^flTerS laE-ÍTn^Sfl •«•** /•ii/i\ ^.taaãjflaflflflfll flfl)flte*-!^«íflfl-BflflflflB^=^-*flfll ¦fli^^^^^BBflrT^r^^MtST''^^* ^^Vé^ flflflfl^aaflflflflHflflfl l-^JP flflfl*. * á*™^ ^^fll ^fll Bfl*flflflBB**^flBBfl*s*****kjfll ^-«- afl *l .flflfl ¦aV ^^ fl ^fir NO TOUCADOR^Ç flK fl ^-a* /r' D/IS MULHE \S. ^ fl fltsj-flfl /Y «£S fl£/.xs Y\ fl»*** Cai)/ NÂO PODEM VL WMi FALTAR Yj |ínf *y-j(j'K.i.>-{] df um aro- 1 jIl ma sutil ** drhcioao. I J OH ff.ua. ATKINSONS Jx' ÍO routf** eujas delicadas nuançoi emtwtezam o ruato com o mais II^'^^m—m II iiritio mau; juucnU. ji CoJdn,. ATKINSONS /i» •^A iranamiir a rpiderme #* \A um QLTratiúif. frescor ^ __ /7 ^k » um per/um* .^Q pV imclninii. AtJ^JV ^ ( IO &§ ATKINSONS apresenta as 3 cores básicas num balon de aplicação extre- mamente lácil. de extraordinária duração e que não olerece dificuldade na escolha do colorido. O novo baton ATKINSONS. protegido poi elegante estojo do malaquit© verde, dá,aos lábios, os coloridos: CARMIN BRILLIANT GRENAT apropriado às loiras e às mulheres de pele clara em geral (castanho claro); ideal para ruivas e loiras que se aproximam desse tipo (castanho doirado): para morenas, trigueiras e queimadas pelo sol. Use a côr mais adequada ao seu tipo e verilique o novo encanto que o balon ATKINSONS dará aos seus lábios, conservando o mesmo admirável colorida tanto durante o dia como nas horas da noila, porque é inalterável sob a luz artificial. Perfuma os lábios com suave lragância. colore sem deixar qualquer camada de gordura e. devido à nua extrema firmeza, não^ mancha nem invade a pele do rosto. BATOM ATKINSONS LONDRES AB 6 PERFUMADO COM ROYAL BRIAR ». Ãpfxxit-ot^f *W / .H&ft_^¦^^ _>v li. l__^_r*____^V_____X--fl V.-__K -________! *** LT*» -___r _^_____T^^__^^ ¦%. tw- «r*- >•_ V ^_____l__^l ^^ ¦^Í:_*^ fl _______ __. ____________________________ IflÉP*» '^ »_! __________¦_¦_____¦ ________« ^ "5 11 IR- te B%_ ET_ «___! flfl ______ _______* _i______^_flfl !•_£_________¦ ______ J_'^lL____n^ TB R ¦__*>'*¦" __T ^___fflt__Pfl flí^ "C-S-B __________________________ ^fl^fl^ '___________________• fl ___¦_____. MmWkMMmmW WD "WkkmW *** ^~"_i _____? >y ___. 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E. de Macedo Soares, prestigioso politicr e jornalista militante. Foi assignado decreto, pelo chefe do governo nacional, reformando o general de divisão Augusto Tasso Fragoso, visto ter completado a idade limite para permanecer na reserva do Exercito. Foi commemorado nesta Capital o 20° anniversario da inde- pendência da Tchecoslova, Dr. Paulo Bittencourt, director-proprietario do "Correio da Manhã". Tomou posse da cadeira que pertenceu ao Barão de Ramiz Galvão, na Academia Brasileira de Letras, o novo acadêmico, historiador, theatrologo e romancista Viriato Corrêa, que foi recebido e saudado pelo acadêmico Mucio Leão. Próximo á praia de Copacabana um tubarão atacou uma caneJa tripulada por pescadores amadores. Funccionario» do Serviço de Salvamento arpuaram o grande peixe, que media mais de 2 metros e pesava cerca de 300 kgs. Installon-se solemnemente o Instituto Brasileiro de Cultura, recentemente fundado nesta Capital, realisando uma sessão magna no Lyceu Literário Portuguez. O aaOgk) do patrono supremo do Instituto, que é Ruy Barbosa, foi feito pelo Dr. Raul Bittencourt, um dos fundadores. A prova "Guanabara", instituída no programma da "Semana da Aza", foi ven- cida pelo aviador civil Manoel José Antunes, do Acro Club do Brasil e da Escola da Aviação Civil Hugo Cantergiani, que pilotou um avião "Moth". Appareceu em bclla edição e constituindo franco suecesso literário e de livraria, o annunciado romance realista "Chico Banana", ela escriptora Neué Macaggi. um t!"-> ri'unes femininos de mais relevo nas letras nacionaes. F"*"" Ramon Pratico "A sflflt T.fll^^fl flfl flfl //. c. irciis W r~ '***>as/ OáfflfljflJ MmUto '-mAM D. Lenu ¦JJaf «áaaTaaT* *aTsTS X Dl ¦ 1'oulo Bittencourt sPftflflsflfl HHsta ^fl fl** 1K * ManotlsJoti Antunes .\.n.; Macaggi O MALHO •14 • IO - XI -1938 ^ ^ i| ^ ^ | I y OE PRESTADO PELOS K. A I I kl ^ /*"N FORD — Botes transportara familias, soccorrendo-as na Ixl U M \J V/ dade inundada. O rio Connecticut, que ja subiu 15 p^s acima do nivel normal, esti subindo seguidamente. Qul- I nhentos homens trabalham nos diques. esforde Idade, fiího do fat- Iecido Ring Lardner, como já foi noticiado, foi captu- rado pelos insurrectos hes- panhóea durante o ultimo combate da Brigada Inter- kiacional com as tropas go- Vernamentes. Lardner reu- nira-ae á Brigada em Abril ultimo, depois de ter en- trado na Hespanha como re- porter de um jornal. Foi ferido na linha dos gover- namentaes. na margem do £bro, perto de Gandeia, e, após restabelecimento, vol- tou ás linhas de frente. Na moite em que foi capturado, Lardner partia á frente de-uma patrulha, com o fim de estabelecer contacto entre um pelotão avançado do B.italhâo Lincoln Washin- gton. A ESCOLA PARA "MISS AMERICA" - Claire James, de 19 annos de idade, natural de Los Angeles, Califórnia. _ cuja belleza ahi se vé apresentada por Earl' Carrol aos reporters. por que elfe acha que eHa — e não Marilyn Meseke, de Ohio — deve ser a indicada para "Mis; Ame- rica de 1938", no pomposo concurso annual de belleza de Atlantic Oty. Mias James e "Miss Califórnia" concorreram com Miss Meseke que entrou na competição nacional de belleza como "Miss Ohio". IO • XI • 1038 OS» O MALHO : : >¦>>> lil É&HÉSS?? A SENSACIONAL CONKERENCIA DE CHAMBERI.AIN E DO DUCE EM MUN1CH — O Pri-mcirg Ministro Neville Chamberlain, da Grã-Breta-nba, que w vt á esquerda. palestra prolixamentecom o Primeiro Ministro Benito Mtutsolinl, da Itália,antes da conferencia das quatro potências, na qualseria decidido o destino da Europa. A sessão se-creta realitou-se na residencia do Fuehrer. — (Es-ta photographia foi telepK&nada de Munich paraLondres e dali irradiada para Nova York) lá -*5 i*5n» ;*f i . ^ ; CONSTROEM-SE DEFESAS NA CAPITAL TCHE- CA — Trabalhando debaixo da Urra. nas proximi-dades dc Praga, capital tcheca, ot» engenheiros ml- litares usam brocas para penetração em uma rocha, na qual se preparam defesas para a cidade. SI oa allemáes quizerem invadir a Tcheco»lovaquia. esta querestar apta a defender pelo m«nos por algum tempo APONTANDO O CAMINHO AOS JUULUS DA TCH ECOSLOVAQUIA — Pinuuio tn-io»sudetos allemães durante a noite, este Irtrei- ro dis : "Para a Palestina" — o que foi interpretado como um aviso sobre a sorte doa judeus da Tchecoalovaquia, dado o controla alcançado pelos nazistas na pequena Republica • 16* 10 • XI -1938 E3 EM IE mmmt ^^Éá |1\ .11 _^_fl__H aam, ^H Vv ll ^_____m\r. ^j^CHFrãnk que. «>m a recente ..hotósrraphi» " HJ ,„ governo tcheco exigindo a -««»-«»* l£ ~lirtaa "declinariam * > 'BBwfff Li l., m -f-' m h~ ^"TtSBr _j_r _LJ_______F ll ^_____L I aí 11 ' f_ *¦ ^*^ iwjm^l. - "*^-»*^B»y ^'^g BJEJ \m=. ______ ^__P ÊÊA. _. mmL. HSiBAb W sfl ______¦ _Rkw*___» J -¦ rJ-^»> *^___ls!_t___ S _¦ 9__5wrv lüfTuiVS-v - Vw»__ ____Í____ v____í_i dJÉIn *tf___-YB-k________ JF S__9Í 2____M_U"aus_»%_¦_¦''t4sr*" *'j2f*^' fi WWW^m^m- ». ^M fí. -&_ bsaav, _______r^^_________ _¦ «fl ___^ ^^H It ^H Hw **' paj£ ^^ ' .Cfl» ^ _^^^H _H^_^____k- _a_^_£\> ll^CX^nft*aT -* «i^SÉaVl nw aVHB&tfi I __»fcM•BPqhm Ar I K3a_'4 ' **"¦ B 1 ^^^^aVltolsM^^^A l.j^ OS INGLEZES SÂO PELOS TCHECOS — Aqui «stá uma scena da Praça Trafalgar, em Londres, durante a enorme manifestação a favor da paz. quando da crise tcheco-allemã. A manifestação foi promovida pela Cam- panha Internacional da Pai e Liga das Nações. "De- fendamo* a Tchecoelovaquia. Nada de plebiscitos" dizia o grande cartaz. Até o fim do tneeting a multidão mar- cfaou pela nia Dowing, onde oa homens de Estado, ingle- zes e franceses, conferência vam sobre a exigência feita á Tchecoslovaquia. por Hitler, de annexaçao do sudeto NAVIOS DE GUEIt- RA INGLEZES EM I.lNMA DE COMBA- TE — Cortar, tiu aa espumas i toda velo- cidade, em linha de combate, durante as it-M manobras, ea- tâo quatro daa mais pmômromm unidades da esquadra Inglesa da combate. A' vista da gravidade da crise tcheco-allemão, o almi- rantado Inglês declarou que extava decidido a mnttilizar a esquadra, a maior do mundo. 'J&^jmM Át*^a^§ ' &¦;:¦¦,r Áím\ i^ __r¥ l/H*_rii neto. do «Ueto ,|,emâo ^" » «">nexatio—" "a Ichecoalovaquia O PACIFICO SCENARIO SUISSO TOMA O ASPE- CTO DE UM CAMFO DE GUERRA — Os turistas iin' visitassem a Suisaa. noa dias da crise européa. ve- riam a ampla e calma paizagem abalada pelos capa- cetes de aço de bem equipada tropa marchando e con- tromarchando. avançando e recuando, ora atravez nu- vens de fumo daa bombas explodidas — oomo está na photographia. Não satisfeita com a sua natural barrei- ra, formada pelas altas montanhas, a pequena Suissa pòdm pôr em armas 14 % de sua população, ou, retlon- damente, 600.000 homens sob sua bandeira, em S hu r*«. sí qualquer das f rontei ras fôr atacada. Todo h inrm valido, na idade propicia, deve faxer, na Suisa. manobras militares pelo menos tres sema- nas cada anno, afim de conservar-se treinado. O MALHO A SE' SOB O LUAR v^______H fl" *^*" . *¦ 1_r^^^_H__B_. *' ^^^_r9_^^^^^r ____ *^ 4Sái_S__É__ad_l s -. TMfca_f*__i Va,-^Fajr_. T^H_____H__HVHHHHH ____¦ T__B 1^' V^^L*.1^,w _¦*____ ^- ^^'' 1 . m. I mââW ^l___. ________70B^___9^___L^H__________. *«^--_-l----l -_____É ^^^^^ "'¦'"' I "V ^^V^«_ ^'-tan\** . ^^G ' _________ ________P^^___ ______ ^V _____4____E ___v ^V. _______________ R^fcr— _I_______Hd"^r _«*• *- ¦*____* _h ** - * ^b. flf mJ__f^ ^_JJ^* » __».^^_____ L __T ^ ^^^_H - . . . ¦ _ÜÜH aãaaP^ #V___i___k-/ _•>r ^*.^flfí,»i__I____r"^ _h -''V-jBhbgZT li ^^»ifl ______ ___¦_ __P^^^^^^^fc^»-___ .__r^ ^ ™^^B _______¦__¦ HH » . .^f* '*^^_B ^H -KTAÃ-. " Jrim^ — aT •^aWm___m . -*V»i£I »*3r ____. ^» •_ "TSLrbSK. x" Ergue-ta o tamplo KOI recortei bruscos • ei- perot d* tu»» massas pesadas, com • grando porto lateral toda lavrada «o gaito barroco • o froatarla colonial, «o meimo oitylo, oneimodo polo crwt i. mbolico. Ao lodo, ligando-o «o Pelecro do Arcebiapo- do. dotdobro-»o o patted.ço. om arcada, «cimo do quol o comijemento tísco avuHa na solide» da podra. Sombras quiatai do arvorai amigai ajoelhem-to paio» degreui da porta principal a beijem, eontrictet. oi alicercei históricos da secular egreja. Ovai "bohianai" vio caminhando aquém da ar- cada lateral, «uma nota typko do tocelitmo bem mercento, com af »abra alia darrama, qual uma bançio miiaricordioia, o oloo pai- lido, tanuisilmo do luar. Fina o subtil, aiblada a purificado- ra traniparancia alia qua vaito todo o ambianta am clartdadai madrugadorai. a offaraca a impratiio da qua a agra- ja solamna dormitassa 10b oi affagos tadoioi da clamyda invisival do si- lancio... Tudo na vilio impirada do artista indux ao malancolico, luggara o acon- chago da maditaçio a sa impragna da um tom tuggaitivo da macio myiticii- mo. Nanhuma nodoa violanta da lui, nanhum aicasso da lombra. Tudo affir- mando o raro pravilaglo da um pintor qua attingiu a cumaada suprama da tua arta a laba contoguir, iam tropa-cos, oi affaitoi aiactoi dot ambiantat, doi plaaot, da firma, da côr. "A Si lob o tuar"... Um milagra da ballaxa avocaliva, a documantar. paios tampoi afora, a majaitada sym- bolica da um valho tamplo chrutio, qua a violancia civllliadora darrubou, num inconcabival arramaiio da alluc- nação sacrilaga I Nai ratinai brontaadai da lauí am- ploi vitraai a Si paraca aieondar ago- ra. nassa vilio da artista, oi icoi dis- parioi doi céros raligiosos qua ali naicaram, subindo a propagando-» pa- lai navai a polo tacto abobadado, ou- tr'ora aipalho è. paináit históricos. Com oi saus patadoi paradõai a humbraat ramolos. saus pilaras macissos, lua torra musgosa a ancardida, chaia ainda dai rasonancias turb ihonantat da saus carrilhõas sonoros, suai arai M- gradai, suas panumbras avocadorai, a valha Si. contamporanoa dot bandai- rantot, raviva am lauí diat do glorio afialuial . N* • >. \a#1 cToífías afs francezes, com a sua preoccupação constante de distrair o espirito, fazem Inquéritos a proposito de tudo. Agora, num jornal antigo, li que perguntavam aos escriptores dos dois se- xos, qual o seu livro predi- lecto entre todos os que es- creveram. As respostas cho- veram interessantes e curió- sas. Cada qual expoz o que pensava com sinceridade. Myriam Harry, a melancoli- ca auctora de "Une petite fil le de Jerusalem", confessou nunca ter relido um só dos seus livros. Uma vez publi- cados, todos lhe eram indií- íerentes, lembrando-se va- gamente, daquelle que tan- tas emoções fizeram passar. Entre todos, porém, amou apaixonadamente e doloro- samente "A conquista de Jerusalem" durante os dois annos que ella lhe custou a compor, e que íoram os mais altivos, os mais desolados da sua existencia. A sua pre- ferencia ia sempre ao futu- ro alfarrabio", no qual pen- sava clandestinamente, e pelo qual atraiçoava o livro principiado. Era um pouco como um sonho de amor. A seu ver, o ente sonhado va- O MALHO lia sempre mais do que o eu- te "reaJisado". Raymond Escholier pre- feriu a todos os seus traba- lhos, aquelle que mais o tor- turara e lhe permlttia ava- liar, não sem amargura a distancia cruel que vae da concepção á realisação... E' um facto. Todo escriptor tem o seu sentimento muito pessoal, multo intimo. Pierre de Cou- levain, por exemplo, que co- l dispersas meçou a escrever aos cm- coenta annos, quando sen- tiu dentro do seu ser, a ne- cessidade imperiosa de se expandir, polia e repolia os seus manuscriptos, sem en- fado e sem preguiça, expe- rimeníando com isso uma doce, uma envolvente emo- ção.."Esse polimento-affirma- va ella — faz irradiar mais luz sobre elles, e eu sinto-o e isso me causa um prazer enorme. Poucos leitores, provavelmente, apreciarão essa claridade. Não impor- ta. Ha em mim, uma neces- sidade de perfeição que devo satisfazer inteiramente. A minha consciência literaria, só terá repouso por esse pre- ço. Não tenho nenhuma pressa nem nenhuma affli- cão de os ver apparecer. Tal como estão nos meus peque- r.os cadernos de vintém, ra- biscados pelas minhas mãos, elles me são muito queridos; experimento mesmo ao tocai- os, um certo goso physico, co- mo se fossem seres vivos. Quando os vejo copiados á machina, parecem-me estra- nhos e quando os tiver im- pressos e a circular, terei dif- ficuldade em crer que me pertencem. Um phenomeno idêntico, produz-se com as mães, asseguram-o. A' medi- da que os filhos se desenvol- vem, ellas vão duvidando que íoram ellas que os puzeram no mundo". De todas as opiniões lidas e ouvidas, a desta extraordi- naria escriptora, é a meu ver, a mais exacta e a mais real. O livro publicado, des- pega-se de quem o escreveu, e aos poucos vae* apagando- se da sua memória. O pra-zer do escriptor está no mo- mento da sua composição. Esse prazer insufla-lhe coragem, orgulho, esperan- ça. E' o instante radioso, em que todas as cellulas da sua intelligencia estão em plena actividade, em plenaexhuberancia de alegria e de enthusiasmo. A idéia vem- nos sem saber como, da con- templação de um quadro, da belleza de uma estatua, de pessoas que passam na rua, inteiramente alheias a essa accumulação de idéia que se vão amontoando dentro de nós, a despeito da nossa vontade. Quantas vezes a descri- pção de um facto qualquer, nos recorda bruscamente outro differente de tudo e opposto a tudo! Os enredos tramam-se sóslnhos, sem lhes dirigirmos a formação. No entanto, ás vezes, em melo dos desfallecimentos que nos abatem, pergunta- mos a nós mesmos, admira- dos: — Para quê esse ar- dor? Para quê essa ancie- dade, essa luta constante do pensamento? Não sabemos nem com- prehendemos. Emquanto es- se impiedoso e desolador"Para que" fluetua na nossa frente, tentando aniquilar- nos, o ideal da arte que nos empqlga eleva-se cada vez mais possante e maravilho- so, communicando-nos a lm- petuosidade da sua chamma e o vigor da sua convicção. Iracema Guimarães Vilela E depois da operação ella sottrerá muito doutor ? Oh í muito ! muito ! Não poderá falar durante tres dias I • 20 • IO - XI - 1S38 0 ahir amoroso ,-- Iragica occorrencia. # Inglaterra não mais vive os dias em que os romances sexuaes d e D. H. Law- rence provo- cavam escan- dalos lltterarios, soffriam ex- purgos e tinham edições ap- prehendidas. O "aspecto sei- entifico" sob que são hoje apresentados os themas des- sa indole, permitte aos ingle- zes expandirem tumultuosos sentimentos, sem incorrer nas saneções moraes dos "clery- gmans" radicaes e dos "puri- tanos" ainda não completa- mente desapparecidos... Ha pouco, no "Psycologist" de Londres, o dr. W. Bérar. Wolfe inseriu ousado ensaio sobre as causas da vida e da morte do amor... Em face do estudo desse dis- cipulo de Freud, Jung e Adler, o "cahlr amoroso" represen- ta para cada mortal uma tra- glea oceurrencia... e porque assim é, exemplifica os phe- nomenos que envolvem as chamadas "paixões á primei- ra vista"... Na rua, no cine, numa casa de chá ou na praia o Homem descobre a Mulher Fatal... A primeira troca de olhares representa legitimo "coup de foudre"... O Ho- mem sente-se "plncé"... En- tre ambos lmmedlatamente se estabelece aquillo que os chimlcos chamam uma cata- lyse. E, nessa "catalyse hu- mana", o ' "eu" e o "tu" se transformam em "nós"... A dama torna-se para o cava- lheiro uma obsessão... In- triga-a, envolve-a, persegue- a. Por sua vez, Julleta sente- se tocada de estranhos phe-nomenos... Traz as faces In- cendldas, anda mais depressa, é toda actividade... Em fren- te de um bordado, das pagl- nas de um livro e das pauta,de uma musica, como que vê empre reflecüda a lmageir de Romeu... "Cahlram amorosos"! "Cahiram amorosos" e o ldyllo, ha pouco começado, desenvolve-se celeremente,In- tensifica-se, consolida-se en- tre requintes sentimentaes e "intermezzos" de zelos... Tu- do isso alimenta a "doença" e torna mais "doentes" os amorosos... O idylio pôde oceasionar o casamento... Ha a "lua de mel"... Depois da "lua de mel" decorre um mez, decor- re um semestre, decorre um anno... Que differença dos primeiros dias! Nada resta daquella primavera sentimen- tal! Julieta — que adquiriu surprehendente senso critico está quasi sempre irritada e quasi sempre recrimina o marido... Algo invisível a In- dispõe contra elle... Numa reciproca, Romeu sente terri- vel tédio a seu lado... Dá pa- ra abusar dos "cock-tails", ás vezes. Outras, dá para re- colher-se tarde... A casa o aborrece e a vida domestica affigura-se-lhe árida paisa- gem... Dentro desse quadro deso- lador, ambos sentem que se enganaram... Torna-os In- felizes um cortejo de males que, começando num mutuo cançasso, alcança a infideli- dade e se estende ao divorcio e attinge à neurasthenia... Que se passa? Depois de séculos e séculos em que artistas e homens de sciencia tanto se esforçaram para descobrir esse Segredo de Esphynge, somente agora, em face do transcedente pro- blema, conseguem os psycho- analystas repetir o grito de Archimedes. "Achei"! — brada o psychl- atra contemporâneo ao amer- gir do nosso mundo inte- rior... E affirmam esses es- caphandristas do mar sem fundo que é o Inconsciente: "Aqui estão as causas do que faz cahir amoroso e aqui estão as causas do que deter- mina a desillusão que acompa- nha a crise"! Para tanto, o psycho-analysta observou a condueta dos amorosos, exa- minou a associação de ldéas, em que se debatem, evocou, em cada um, velhas recorda- ções da Infância e da adoles- cencla, apóz completo balanço nesse "stock" de sentimentos e completo Inventario nesse museu de sensações que cada amoroso possue e representa. Conclue, então, que cahir amoroso significa estar mais próximo da loucura do que do Amor, — porque é uma doença alimentada pelo ego- ismo, pelo desejo de posse, pe- Io ciúme, pela illusão e pela desillusão... E' que o que"cahe amoroso" não ama um ser de carne e osso: ama um symbolo ou um "totem" In- consciente... Ante á espantosa descober- ta, esclarece o dr. Béran Wolfe: — "Tal os robots ele- ctricos, que se movem sob de- terminado som, determinada cor ou determinada luz, assim se movem os seres humanos em relação ao amor. Na in- fancia, cada creatura tornou- se sensível a experiências pes- soaes que provocam immenso prazer... Taes experiências ficam associadas a determina- das características: — cor de olhos e de cabellos, timbre de vóz, forma de talhe, suavida- de de perfumes... Mais tar- de, quando se encontram idênticos signos, elles pare- cem encerrar a felicidade que se conheceu... Lucta-se sem- pre para recuperar essa feli- cidade... Defrontar os mes- mos symbolos é como que ai- cançal-a de novo"... Não fossem as consequen- cias e "cahir amoroso" não seria um perigo... Si possível íôra a cada casal abafar tem- porariamente seus quelxumes e, afim de melhor conhecer-se, o equilíbrio poderia ser resta- tabelecido. Mas o que os psy- chiatras garantem é que o amoroso decepcionado não cessa de cultivar seu desen- gano e não cessa de procurar a maneira de punir a quem o enganou... E' claro que nem todos os casaes, apóz á "lua de mel" proclamam a morte do amor. Mas também é verdade que um grande numero de infeli- zes decorre dos "casamentos de amor"... O que é provável, é que ho- mens e mulheres continuem sempre a "cahir amorosos"... Mas, ainda assim, o dr. Béran Wolfe não foge a aconselhar: — "Deixai que as emoções e o Inconsciente vos guiem até o amor. Procurai analysar es- sa loucura, essa intoxicação no momento mais agudo da crise. Não ha maior prazer terrestre do que o amor, po- rém é necessário que antes do casamento cada um pro- cure conhecer algo da creatu- ra humana que vive e respira atraz do ideal creado pelo In- consciente. Deixai conduzir- vos pelo sentimento, — mas que a Razão e o Bom Senso lavre a sentença definitiva... EDUARDO TOURINHO srpor aqui. O braço rodou, desenhando a cidade que o rio lava noite e dia. Esta terra não presta pra mulher. Acabam todas ali no fundo do rio. Donga parecia sentir prazer em dizer coisas amargas, por quanto ellas já tinham ouvido perfeitamente, e elle continuava repetindo as ultimas palavras ... no fundo do rio. Buzuquinha protestava: Eu vou, mas em Junho es- tou aqui, de no que de. Oceanira virou-se para Donga: Coincide certinho com at vinda mensal do seu tio, não e? E' sim, mas não aconselho ninguém a viajar entregue aquel- le maria molle. E' mais fácil eu buscar minha afilhada, do que deixar vir em companhia de um sujeito daquelle. O gaiola apitou. Xii. Corre minha gente. Commandante Lemos não espe- ra ninguém. A ponte já estava perto. O moleque da bagagem sahiu cor- rendo com as maletas batendo- lhe pelas pernas feridentas. A ponte estava cheia de gente cer- cando o coronel Souza Brasil que viajava também. Donga ex- plicou: O coronel vai levar a bur- rice para passear na capital. A um lado, com uma pose in- crivei, o maestro Cipriano dava signal para a Banda Municipal atacar a marcha de sua autoria. Alguém commentou do meio do povo: Esta charanga custa a to- car, mas quando toca... toca... j mal. Donga não conhecia o sujeito, j mas bateu-lhe nas costas ami- gavel: Estou consigo, parceiro. O sujeito ficou cheio de dedos e começou a cometter uma por- ção de tolices, louco para provar que tinha outras piadas boas fóra aquella. Oceanira e Buzuquinha fica- ram ainda muito tempo abraça- das, falandp ligeiro sobre coisas que bem poderiam ter sido ditas antes. Não te esqueças de limpar todos os dias a gaiola do "Su- cupira". Só limparei se tu me es- creveres todas as semanas como prometeste. Donga ficou olhando guloso os carregadores tomando min- gau em volta do panelão da ve- lha Chica Feitiço. Como é, seu Donga, não se despede do mingauzinho? Só parece que Chica Feitiço advinhara que elle estava com uma vontade immensa no min- gau cheiroso. Não tomava por- que tinha1 quasi certeza de que quando fôsse pondo a primeira colher na bocca, o navio larga- ria e elle ainda ficava com agua nos beiços. Chica Feitiço desengatilhou os lábios sem cor: Só um bocadinho de despe- dida, compadre. Não resistiu. Deu um passo e apanhou a cuia. Vá lá que seja. A colher mergulhou gostosa, remexendo os caroços. Nisto a campa de bordo bateu a cha- mada. Não disse. "Peso" chegou aqui commigo e parou. Abraçou Oceanira e sahiu pu xando Buzuquinha pela mão porque do contrario não era hoje que ellas acabariam de se des- pedir. O gaiola deu um ultimo signal O apito esticou-se pelas ruazi- nhas adoidadas que se vão en- contrar onde nem mesmo ellas sabem. N E L I O REIS • 23 • IO - XI - 1 938 B m(smm&o\ {/ ?Adi . AfpoXso- O ATROPELADO: — OUE SORTE! Er O MILHAR PARA AMANHÃ!... EIS A RAZÃQ! — SERÁ' POSSÍVEL? UMA PE- RA POR DEZ MIL REIS! O VENDEDOR: — OUE OUER, A SENHORA? OLHA OUE E' UMA PERA rVAGUA... XJy$S\rm O BEZERRA CASOU-SE COM UMA MULHER OUE VEIO MESMO A CALHAR. COMO ASSIM? CASOU-SE COM UMA ES LO VACA... jr# ^-- A IRONIA DAS FRASES BONITAS *MQ Ô pdocê augmenta as distracções lyricas do amor. E'. portanto, peccado muito sério... Acho- qu I ¦¦¦ : « e exirnnhn que forma a alma da mulher, _ sempre t-At mlxto di pi I itiiamtniii it-une. Iiranie ilr.»a* tortas, no», o. homen». quedamos estáticos, quando nio noa transformamos em joguetes. A a!mu tia mulher nüo se define, e al daquelle que inpensadamente se en- tresra. confiante 9 ousado, is variações multifurmes dessa creatura que n&o rteonh-NM a si mcsnía. Ella _j.be que nnimi, reconhece que foi amada. Mas deixou que passasse ot dois e»tado* d'alma, sem se prender a nenhum delir v t.l.t-z vaid.ifca i f_.oi.ta depois. Voi amada. .. RO •¦k-n:inH-nt« a sua vontade. E por ser vaidosa, por ter um caiuicho intisfeito, talvez ainda n&o fotte capai de acolher o rocio satftiulo do nnior. E n&o *in ni a quem a nmáin. . . Um dis , ue.n sabe? — foi ainda o seu egoísmo que se sentiu ferido pelo menosprezo de um homem. I- ao sentimento que te gerou dentro delia, filho do amor próprio e da vaidade ultrajado*, chamou amor. Ns sua agitação de mulher sentimental, pensou chorar, soffrer. trilhar uma via nacra solitária. ii. talv. s. no silencio e na dor. sentir o balsamo do sacrifício por aquellr nue lhe dominara o espirito. Ma» a indifff-nra do homem permaneceu • o seu sentimentalismo passou, ai.helando ainda pelo bem supremo de uma affeiçio, ella chora a -c maldiz. Chora aquelle que nio soube amar. chora o eon»o!o de um peito amigo que n MM vaidade fez recusar; chora como santo quem soube olhal-a como inulli.r, «ia s lUsimn quem não quis. consciente de sua supe- riortdada ét hoimm. .uj»itar-ie aos capricho» passageiros de sua alma volu- , viu sob o prisma de seu sentimentalismo, chamou cynico. . . Qual a n„, . ndo 4 «ua alma volúvel e paradoxal, nào so- contra na tua vida "ayaltM e sAntoa" . . . , fc____mm M___.s--.a__l CORAÇÃO DE BRASILEIRA Mili* X" i o typo perfeito da morena janda. Tem a graça da francez» e o coração da portugueza. Nasceu para amar. Certa ver disse-me sorridente: — nao sei porque experimento a dôr de amar. mas sei que amo e amo com todas as veras de min halma. E. de repente, como quem se arrepende do que diz: — o