Logo Passei Direto
Buscar

E-book - Microagulhamento

Material
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

MicroagulhamentoMicroagulhamento
https://hamonir.com.br/microagulhamento/
ht
tp
s:
//
na
tu
hc
ap
s.
co
m
.b
r/
g1
no
tic
ia
s/
https://hamonir.com.br/microagulhamento/
Microagulhamento
— 2 — 
Sobre a Faculdade 
Propósito
• Transformar a vida do profissional da Saúde para o melhor.
Missão
• Nossa missão é impulsionar o desenvolvimento pessoal e profissional desses espe-
cialistas, capacitando-os com conhecimentos avançados e técnicas inovadoras.
Visão
• Proporcionar educação de excelência nos campos da Saúde, Estética e Bem-Es-
tar e Negócios, tornando-se referência nos mercados regional, nacional e inter-
nacional.
Valores
• Liderança: porque devemos liderar pessoas, atraindo seguidores e influenciando 
mentalidades e comportamentos de formas positiva e vencedora.
• Inovação: porque devemos ter a capacidade de agregar valor aos produtos da 
empresa, diferenciando nossos beneficiários no mercado competitivo.
• Ética: porque devemos tratar as coisas com seriedade e em acordo com as regu-
lamentações e legislações vigentes.
• Comprometimento: porque devemos construir e manter a confiança e os bons 
relacionamentos.
• Transparência: porque devemos sempre ser verdadeiros, sinceros e capazes de 
justificar as nossas ações e decisões.
Copyright© Nepuga – 2022 - Todos os direitos reservados. 
Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada, reproduzida ou armazenada em qualquer forma ou meio, 
seja mecânico ou eletrônico, fotocópia, gravação etc, sem a permissão por escrito da Instituição.
Microagulhamento
— 3 — 
Su
m
ár
io
Introdução .................................................................................................................................................4
1. História ......................................................................................................................................................4
2. Mecanismo de Ação ......................................................................................................................5
3. Características da Técnica no Microagulhamento ................................................9
3.1 Equipamentos .........................................................................................................................9
3.2 Comprimento da agulha ..............................................................................................12
3.3 Anestesia local ......................................................................................................................13
4. Técnica de Microagulhamento ........................................................................................... 14
4.1 Técnica de Aplicação ...................................................................................................... 14
4.2 Drug Delivery ......................................................................................................................... 15
4.3 Rítides e Drug Delivery .................................................................................................... 15
5. Alopecia ............................................................................................................................................... 16
6. Hipercromias e Melasma ......................................................................................................... 16
7. Cicatrizes de acne / Cicatrizes atróficas/ Estrias ....................................................17
8. Pós Imediato ......................................................................................................................................17
9. Efeitos Colaterais e Complicações ................................................................................... 18
TABELA SMART PEN .............................................................................................................................. 19
Referências bibliográficas ........................................................................................................... 20
Microagulhamento
— 4 — 
Introdução 
O microagulhamento é um procedimento com indicações variadas, que tem 
como objetivo causar um processo inflamatório temporário no tecido cutâneo. É uma 
alternativa segura para tratamento de rejuvenescimento, tratamento de cicatrizes e 
manchas. Além disso, decorrente das perfurações há o aumento da permeabilidade 
cutânea pela criação de microcanais, assim ativos poderão potencializar o resultado 
da técnica.
1. História 
Foram Orentreich e Orentreith os primeiros a relatar a utilização de agulhas com o 
objetivo de estimular a produção de colágeno no tratamento de cicatrizes deprimidas 
e rugas, técnica difundida com o nome de Subcisão.
Figura 1. Tratamento de cicatrizes e linhas de expressão com a técnica de subcisão. Em A, desenho representa-
tivo da técnica de Subcisão. Em B, resultado de melhora da cicatriz de cesariana após subcisão. Em C, nota-se 
melhora de linhas estáticas na região frontais após subcisão.
Fonte: Adaptado de ORENTREICH e ORENTREICH, 1995.
Estes estudos foram confirmados por outros autores, que se basearam no mes-
mo preceito de ruptura e remoção do colágeno subepidérmico danificado e seguido 
da substituição por novas fibras de colágeno e elastina (Figura 2).
Os cirurgiões plásticos canadenses, Camirand e Doucet em 1997, descreveram 
o uso da pistola de tatuagem para tratar cicatrizes. Em pacientes com cicatrizes fa-
ciais hipocrômicas, foi feita a camuflagem com tatuagem usando pigmento da cor 
da pele e se observou uma notável melhora, após um ou dois anos do procedimento. 
Camirand concluiu que a inserção das finas agulhas da pistola de tatuagem na ci-
catriz conseguiu a ruptura e remoção do colágeno da cicatriz levando a uma síntese 
de novo colágeno saudável, bem como a reestruturação de melanogênese.
Microagulhamento
— 5 — 
Em 2006, em um congresso mundial Dr Fernandes propôs a utilização de um sis-
tema de microagulhas aplicado à pele com o objetivo de gerar múltiplas micropun-
turas longas o suficiente para atingir a derme e desencadear, com o sangramento, 
estímulo inflamatório que resultaria na produção de colágeno. O aparelho utilizado 
foi registrado com o nome de “Dermaroller”.
Desde então, surgiu a técnica de micropuntura na derme, Microagulhamento, 
tornando-se um procedimento muito utilizado na área estética no tratamento para 
estimular a produção de colágeno no tecido tratado.
2. Mecanismo de Ação 
A indução percutânea de colágeno (IPC), como foi denominada, inicia-se com a 
perda da integridade da barreira cutânea ocasionada pelas micropunturas, tendo 
como alvo a dissociação dos queratinócitos, que resulta na liberação de citocinas 
como a interleucina1α, predominantemente, além da interleucina-8 (IL-8), interleu-
cina-6 (IL-6), TNF-α e GM-CSF, resultando em vasodilatação dérmica e migração de 
queratinócitos para restaurar o dano epidérmico. As três fases do processo de cica-
trização, seguido do trauma com as agulhas, podem ser bem delineadas didatica-
mente:
• I – Fase Inflamatória:
 Após a injúria do tecido, ocorre ruptura de vasos sanguíneos e o extravasamento 
de seus constituintes. Os eventos iniciais do processo de reparo estão voltados 
para o tamponamento desses vasos, assim ocorre liberação de plaquetas e a 
formação de um trombo rico em plaquetas, que provisoriamente tampona a le-
são endotelial. Logo após, os eritrócitos são capturados pela rede de fibrina local 
e forma-se então o trombo vermelho, principal responsável pela oclusão do vaso 
sanguíneo rompido.
Microagulhamento
— 6 — 
 Uma vez que os neutrófilos são as células mais abundantes no sangue, um nú-
mero significativo deles é passivamente coletado pelo trombo provisório durante 
o rompimento dos vasos.
 Após este extravasamento passivo, os neutrófilos e macrófagos migram para a 
superfície da ferida para formar uma barreira contra a invasão de microrganis-
mos e promover o recrutamento ativo de mais neutrófilos a partir dos vasos ad-jacentes não lesados.
 As plaquetas ativadas liberam fatores de crescimento como o TGF-b, TGF-α, o 
PDGF, quimiocinas como o CTAPIII (ativadora do tecido conjuntivo) e também ou-
tras proteínas como fibrinogênio, fibronectina e tromboplastina, fatores estes que 
operam sua ação sobre os queratinócitos e os fibroblastos (Figura 2).
Figura 2. Fase Inflamatória: injúria ocasionada após micropunturações no tecido cutâneo.
Fonte: Adaptado de LIMA; LIMA; TAKANO, 2013.
• II – Fase Proliferativa ou Cicatricial
A fase proliferativa é constituída por quatro etapas fundamentais:
• Epitelização; 
• Angiogênese;
• formação de tecido de granulação; 
• deposição de colágeno. 
Microagulhamento
— 7 — 
 A epitelização ocorre precocemente. Se a membrana basal estiver intacta, as cé-
lulas epiteliais migram em direção superior, e as camadas normais da epiderme 
são restauradas em três dias. Se a membrana basal for lesada, as células epi-
teliais das bordas da ferida começam a proliferar na tentativa de restabelecer a 
barreira protetora.
 A angiogênese é estimulada pelo fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), sendo 
caracterizada pela migração de células endoteliais e formação de capilares, es-
sencial para a cicatrização adequada.
 A parte final da fase proliferativa é a formação de tecido de granulação. Os fibro-
blastos dos tecidos vizinhos migram para a ferida, porém precisam ser ativados 
para sair de seu estado de quiescência. O fator de crescimento mais importante 
na proliferação e ativação dos fibroblastos é o PDGF. Em seguida é liberado o 
TGF-b, que estimula os fibroblastos a produzirem colágeno tipo I e a transforma-
rem-se em miofibroblastos, que promovem a contração da ferida. A deposição 
de colágeno nesta fase tem início ao redor do 4º dia após a lesão e se estende 
aproximadamente até o término da segunda semana.
Fonte: https://www.misodor.com.br/CICATRIZACAO.html
Microagulhamento
— 8 — 
Tabela 1. Principais fatores de crescimento envolvidos no processo cicatricial. Fonte: Adaptado de Broughton; 
Janis; Attinger, 2006.
Fator de
crescimento
Origem Função
TNF-a Monócitos e linfócitos
Proliferação de fibroblastos
Quimiotaxia para neutrófilos e macró-
fagos
TGF-a
Matriz extracelular da ferida 
cirúrgica
Proliferação celular
Estimula a epitelização
TGF-b
Plaquetas, matriz extracelu-
lar da ferida cirúrgica
Mitogênicos para fibroblastos
Formação de tecido de granulação
PDGF Plaquetas
Quimiotaxia para neutrófilos, monóci-
tos e fibroblastos
Proliferação de fibroblastos e a produ-
ção de matriz extracelular
VEGF Queratinócitos e macrofágos
Angiogênese e proliferação de células 
endoteliais
IL-1 Mononucleares Proliferação de fibroblastos
Legenda: TNF-a, fator de necrose tumoral alfa; TGF-a, fator de crescimento de trans-
formação alfa; TGF-b, fator de crescimento de transformação beta; PDGF, fator de 
crescimento derivado das plaquetas; VEGF, fator de crescimento derivado do endo-
télio vascular; IL-1, interleucina 1
• III – Fase de Maturação ou Remodelamento
 A característica mais importante desta fase é a deposição de colágeno de ma-
neira organizada, por isso é a fase mais importante clinicamente. O colágeno 
produzido inicialmente é mais fino do que o colágeno (colágeno tipo III) presente 
na pele normal, e tem orientação paralela à pele. Com o tempo, o colágeno do 
tipo III é reabsorvido e um colágeno mais espesso (colágeno do tipo I) é produzi-
do e organizado ao longo das linhas de tensão.
Microagulhamento
— 9 — 
Figura 3. Fase Proliferativa e Fase de Remodelamento.
Fonte: Adaptado de LIMA; LIMA; TAKANO, 2013.
 Para que toda essa cascata inflamatória se instale, o trauma provocado pela 
agulha deve atingir profundidade na pele de um a 3,0 mm, com preservação da 
epiderme, que foi apenas perfurada e não removida. Centenas de microlesões 
são criadas, resultando em colunas de coleção de sangue na derme, acompa-
nhadas de edema da área tratada e hemostasia praticamente imediata. A in-
tensidade dessas reações é proporcional ao comprimento da agulha utilizada no 
procedimento.
3. Características da Técnica no Microagulhamento 
3.1 Equipamentos
Há uma grande variedade disponível de dispositivos cilíndricos mecânicos, o que 
os diferencia são o comprimento, a quantidade de agulhas, o diâmetro das agulhas 
e o material das agulhas. Eles agem rolando perpendicularmente sobre a superfície 
da pele (Figura 5). Marcas disponíveis no mercado são:
Microagulhamento
— 10 — 
• Dermaroller®: possui agulhas com comprimento inferior a 0,25 mm até 2,5 mm. A 
Se encontra quantidades diferentes de agulhas no cilindro (Figura 4).
Figura 4. Dermaroller® da marca DermaSystem.
Fonte: DERMA ROLLER SYSTEM – DRS.
• Derma-stamp®: versão em miniatura do dermaroller, a aplicação é por pressão do 
dispositivo na pele, disponível em diferentes tamanhos, agulhas de 0,2 a 3,0 mm.
• DermaFrac®: técnica que combina microagulhamento com microdermabrasão, 
terapia por diodo emissor de luz (LED) e infusão de ativos.
• Radiofrequência fracionada: agulhas que penetram a pele e liberam ou não cor-
rente elétrica, produzindo dano térmico na epiderme ou derme e consequente 
neocolagênese.
• Dermapen®: instrumento que se assemelha a uma caneta, com capacidade de 
ajuste no comprimento das agulhas, utilizado para fazer micropunturas na pele 
ocasionada pela técnica de pilão (Figura 5).
Microagulhamento
— 11 — 
Figura 5. Caneta elétrica para microagulhamento - Smart DermaPen - Smart GR.
Fonte: Smart GR.
• Smart Infusion: sistema de infusão transcutânea, desenvolvido com o objetivo de 
aumentar o volume de ativos permeados instantaneamente na pele a uma pro-
fundidade controlada, através de microagulhas (Figura 6).
Figura 6. Sistema para entrega de ativos no tecido alvo Smart Infusion Drug delivery.
Fonte: Smart GR.
Microagulhamento
— 12 — 
3.2 Comprimento da agulha
Para se obter resultados diferentes provocados pela injuria ao tecido cutâneo, 
existem diferentes comprimentos de agulhas utilizadas na técnica de microagulha-
mento que variam de 0,25 mm à 2,5 mm (Figura 7).
A intensidade das reações provocadas pelas micropunturas, quando utilizado ci-
líndricos mecânicos, são proporcionais ao comprimento da agulha utilizada no pro-
cedimento. Assim é necessário compreender que a agulha não penetra totalmente 
o processo de rolamento.
O sangramento é natural, visto que derme que é altamente vascularizada, mas 
este deve ser um sangramento controlado e não excessivo. Assim, o sangramento é 
diretamente proporcional à injúria provocada e esta é classificada como leve, mode-
rada e profunda, sendo provocada conforme o trauma planejado e estando relacio-
nada ao tamanho da agulha e a pressão realizada durante o procedimento.
Figura 7. Relação entre comprimento da agulha, perfuração na pele e injúria tecidual promovida.
Fonte: Adaptado de LIMA; LIMA; TAKANO, 2013.
Estima-se que 50% a 70% do comprimento da agulha penetre no tecido cutâneo. 
Portanto, quando o comprimento da agulha é de 1,0 mm o dano ficaria limitado à 
derme superficial, e consequentemente a resposta inflamatória seria bem mais limi-
tada do que a provocada por agulha de comprimento maior. (Figura 8).
Microagulhamento
— 13 — 
Figura 8. Visão esquemática da penetração da agulha durante o procedimento. 
Fonte: LIMA; LIMA; TAKANO, 2013.
O microagulhamento é procedimento técnico-dependente, e a familiarização 
com o aparelho usado e o domínio da técnica são fatores que influenciam direta-
mente o resultado final.
A fim de obter resultados diferentes provocados pela injuria ao tecido, são utiliza-
dos diferentes cumprimentos de agulhas.
• Injúria leve (agulhas até 0,5 mm), uso principalmente para rugas (RÍTIDES) finas;
• Injúria moderada (agulhas de 1,0 e 1,5 mm), uso principalmente para rugas (RÍTI-
DES) médias;
• Injúria profunda (agulhas de 2,0 e 2,5 mm), uso principalmente para cicatrizes 
deprimidas e estrias.
3.3 Anestesia local
Comumente a intervenção sob anestesia local é 
bem tolerada com agulha quenão ultrapasse 2,0 mm 
de comprimento.
A lidocaína é um anestésico local e causa perda 
temporária de sensação na área onde é aplicada. Este 
fármaco em seu isso isolado ou em combinação com 
outro anestésico, é o anestésico tópico mais utilizado. 
Microagulhamento
— 14 — 
Sua ação possui início rápido e duração média (de 20 a 120 minutos). Tem muitas 
aplicações clínicas como anestésico local e pode ser usada em quase todas as situ-
ações onde for necessário produzir anestesia local de duração intermediária.
É possível manipular a fórmula: Lidocaína 20% + Tetracaína 10% (uso tópico). É 
possível comprar as formulações de indústrias farmacêuticas, mas marcas mais co-
nhecidas são:
• Dermomax;
• Xylocaína;
• Medicaína;
• Pliaglis. 
4. Técnica de Microagulhamento 
4.1 Técnica de Aplicação
O aparelho deve ser posicionado entre os dedos indicador e polegar e controlar 
a força exercida com o polegar, com pressão moderada, exercendo muita força po-
derá levar a danos em estruturas anatômicas mais profundas e causando mais dor 
que o esperado (LIMA, et al, 2013).
A pele deve ser estendida suavemente com a mão livre, a face deve ser dividida 
em quadrantes, o aparelho deve ser rolado nas direções horizontais, verticais e oblí-
quas, sempre levantando o aparelho para mudar o angulo das agulhas, isso impedi-
rá que se criem furos idênticos na mesma área (Figura 9).
Figura 9. Representação esquemática do tratamento com microagulhas. Observe as direções em que o movi-
mento de deslizamento do roller deve ocorrer.
Fonte: Adaptado de LIMA; LIMA; TAKANO, 2013.
Microagulhamento
— 15 — 
O aparecimento de petéquias varia com a espessura da pele tratada e o com-
primento da agulha usada. As peles mais finas e frouxa, comumente fotoenvelheci-
da, apresentará padrão uniforme de petéquias mais precocemente do que a pele 
espessa e fibrosada, observado em pacientes com cicatrizes de acne.
4.2 Drug Delivery
O microagulhamento com drug delivery (entrega de ativos) possibilita o aumento 
da permeabilidade cutânea pela criação de microcanais, que estimula o transporte 
transepidérmico/transdérmico de ativos no tecido tratado (Figura 10). Estes canais 
permitem que a introdução e absorção de ativos de uso tópico, seja mais fácil e ra-
pidamente depositada na camada mais profunda da pele.
Figura 10. Representação esquemática do sistema da entrega de ativos pelos microcanais.
Fonte: ALKILANI et al, 2015.
O gotejamento do ativo pode ser feito antes, durante ou após o microagulhamen-
to de cada quadrante. O profissional escolhe a melhor maneira de trabalhar, desde 
que não prejudique o deslizamento do equipamento. 
Com efeito potencializador, o ativo direcionará para uma resposta mais rápida e 
eficiente da pele. O tratamento home care também poderá ser utilizado pelo paciente.
4.3 Rítides e Drug Delivery
O aumento do colágeno dérmico e das fibras elásticas explica o mecanismo pelo 
qual ocorre diminuição e suavização das rítides.
Microagulhamento
— 16 — 
Muitas empresas e farmácias especializadas em formulações estéreis tem trazi-
dos infinitas variedades de substâncias a fim de auxiliar o profissional na escolha do 
melhor protocolo de tratamento. Assim o uso de substâncias eutróficas tem poten-
cializado os resultados em tratamentos de rejuvenescimento e flacidez facial. Dentre 
as substâncias mais usadas são:
• DMAE, Silício, Ácido Hialurônico, Colágeno, D-Pantenol, etc. 
5. Alopecia 
Recentemente, o uso do microagulhamento 
no tratamento de doenças dos cabelos tem-se 
tornado frequente e com inúmeros estudos pu-
blicados.
Acredita-se que este procedimento esti-
mule as células-tronco das papilas dérmicas, 
aumente o fluxo sanguíneo para os folículos pi-
losos induzindo o recrutamento de fatores de 
crescimento e a sinalização de vias que indu-
zem a restauração capilar. 
O uso de ativos potencializa o resultado, favorecendo o fortalecimento do pelo, do 
bulbo piloso, e melhorando a vascularização do local tratamento. Dentre as substân-
cias usadas neste tratamento, as principais são: 
• Minoxidil, finasterida, Latonoprosta, D-Pantenol, Silício, Fatores de Crescimento 
(VEGF, PDGF, IGF), etc. 
6. Hipercromias e Melasma 
O microagulhamento seguido da aplicação 
de ativos no tratamento de melasma demonstra 
bons resultados, porém o mecanismo de ação 
ainda não foi esclarecido. Sabe-se que o uso de 
inibidores de tirosinase é fundamental para o 
sucesso do tratamento. As substâncias comu-
mente usadas neste este tipo de protocolo são:
• Ácido tranexâmico, Ácido Kójico, Ácido Fítico, 
Vitamina C, etc.
Microagulhamento
— 17 — 
7. Cicatrizes de acne / Cicatrizes atróficas/ Estrias 
O tratamento cutâneo com o uso de 
microagulhamento demonstra aumento 
significativo na produção de colágenos 
tipo I, III e VII, melhora na aparência da ci-
catriz e na textura da pele.
Apesar de ser notório a melhora da 
pele após uma sessão do microagulha-
mento, neste tipo de tratamento, são ne-
cessários no mínimo 4 sessões para obter-se resultado satisfatório.
Dentre as substâncias usadas neste tratamento, as principais são:
• Silício, Ácido Hialurônico, Colágeno, D-Pantenol, Fatores de Crescimento (VEGF, 
PDGF, IGF), etc. 
8. Pós Imediato 
Imediatamente após o tratamento, a pele apresenta edema e eritema, que desa-
parecem rapidamente (Figura 11).
Figura 11. Pós imediato do microagulhamento.
Fonte: Adaptado de LIMA; LIMA; TAKANO, 2013; Imagem Núcleo de Estudos Ana Carolina Puga – NEPUGA, 2019.
Microagulhamento
— 18 — 
As contraindicações são limitadas e incluem acne inflamatória, herpes labial em 
atividade ou outra infecção na área a ser tratada, predisposição à formação de que-
loides e imunossupressão.
• Acne ativa;
• Cicatrizes queloidianas;
• Diabetes descompensado;
• Doença neuromuscular;
• Alterações em fatores de coagulação e/ou distúrbios hemorrágicos;
• Uso de isotretinoína nos últimos 6 meses;
• Uso de corticoides;
• Uso de anticoagulantes;
• Pacientes que fazem uso de aspirina diariamente;
• Neoplasias de pele;
• Pacientes em quimioterapia ou radioterapia;
9. Efeitos Colaterais e Complicações 
O microagulhamento é considerado procedimento minimamente invasivo e com 
poucos efeitos adversos associados. Os mais comuns e esperados incluem: 7,10,13
• Eritema moderado e edema localizado que geralmente se resolvem em período 
de 48 a 72 horas. 
• O sangramento tipo orvalho é limitado a minutos após o procedimento, com apli-
cação de pressão manual suave e gaze com soro fisiológico gelado. 
• A ocorrência de despigmentação já foi uma complicação preocupante em foto-
tipos mais altos.
• Hiperpigmentação pós inflamatória poderá ser evitanda quando se faz trata-
mento de preparação da pele antes do microagulhamento com despigmentan-
tes orais e tópicos. 
Microagulhamento
— 19 — 
TABELA SMART PEN
Área de tratamento Pele fina Pele espessa
Teste 0,25 – 0,5 mm 0,5 – 0,75 mm
Glabela 0,25 – 0,5 mm 0,5 – 1,00 mm
Nariz 0,25 mm 0,5 mm
Periorbicular dos olhos 0,25 mm 0,5 – 0,5 mm
Bochecha 0,5 mm 0,5 – 1,0 mm
Queixo 0,5 – 1,0 mm 1,0 – 2,0 mm
Lábio superior 0,25 mm 0,25 – 0,75 mm
Cicatrizes faciais 1,0 – 1,25 mm 1,5 – 2,0 mm
Estrias 1,5 – 2,0 mm 1,5 – 2,0 mm
Cicatrizes 2,0 – 2,5 mm 2,0 – 2,5 mm
Microagulhamento
— 20 — 
Referências bibliográficas
Fernandes D. Minimally invasive percutaneous collagen induction. Oral Maxillofac Surg 
Clin North Am. 2006;17(1):51-63.
Orentreich DS, Orentreich N. Subcutaneous incisionless (subcision) surgery for the 
correction of depressed scars and wrinkles. Dermatol Surg. 1995;21(6):6543-9.
Camirand A, Doucet J. Needle dermabrasion. Aesthetic Plast Surg. 1997;21(1):48-51. 
Fernandes D. Minimally invasive percutaneous collagen induction. Oral Maxillofac Surg 
Clin North Am. 2006;17(1):51-63.
Singh A, Yadav S. Microneedling: Advances and widening horizons. Indian Dermatol 
Online J. 2016;7(4):244-54.
Bal SM, Caussian J, Pavel S, Bouwstra J A. In vivo assessment of safety of microneedle 
arrays in human skin. Eur J of PharmSci. 2008; 35(3): 193-202.
Lima EVA, Mima MA, Takano D. Microneedling experimental study and classification of 
the resulting injury. Surg Cosmet Dermatol 2013;5(2):1104.
Fernandes D, Massimo S. Combating photoaging with percutaneuos collagen induction. 
Clin Dermatol. 2008;26(2): 192-9.
Broughton G, 2nd, Janis JE, Attinger CE. Wound healing: an overview. Plast Reconstr Surg 
2006; 117(7 Suppl):1e-S-32e-S.
Aust MC. Percutaneuos Collagen Induction therapy (PCI)-minimally invasive 
skin rejuvation with risk of hyperpigmatation- fact or fiction? Plast Reconstr Surg. 
2008;122(5):1553-63. 
Alster TS, Graham PM. Microneedling: A Review and Practical Guide. Dermatol Surg. 
2018;44(3):397-404
Froes GC, Ottoni FA, Gontijo G. Topical Anesthetics. Surg Cosmet Dermatol. 2010;2(2)111-16.
Braghiroli CS, Conrado LA. Microneedling and transepidermal distribution of drugs. Surg 
Cosmet Dermatol v.10 n.4 out-dez. 2018 p. 289-97.
Fabroccini G, Fardella N. Acne scar treatment using skin needling. Clin Exp Dermatol. 
2009; 34(8):874-9.
	Introdução�
	1. História�
	2. Mecanismo de Ação�
	3. Características da Técnica no Microagulhamento�
	3.1 Equipamentos
	3.2 Comprimento da agulha
	3.3 Anestesia local
	4. Técnica de Microagulhamento�
	4.1 Técnica de Aplicação
	4.2 Drug Delivery
	4.3 Rítides e Drug Delivery
	5. Alopecia�
	6. Hipercromias e Melasma�
	7. Cicatrizes de acne / Cicatrizes atróficas/ Estrias�
	8. Pós Imediato�
	6. Efeitos Colaterais e Complicações�
	TABELA SMART PEN
	Referências bibliográficas

Mais conteúdos dessa disciplina