Prévia do material em texto
Exames complementares V CESMAC 1.INTRODUÇÃO §Exame Clínico = Anamnese + Exame Físico § Anamnese § Anámnesis – “Recordação” § História e dados do paciente 2.ANAMNESE E EXAME FÍSICO TOMASI, 1985 §Exame Clínico = Anamnese + Exame Físico § Anamnese § Anámnesis – “Recordação” § História e dados do paciente §Segurança no tratamento §Interpretar problemas médicos §Cuidados necessários §Pacientes assintomáticos §Evitar complicações 2.ANAMNESE E EXAME FÍSICO TOMASI, 1985 1. DADOS BIOGRÁFICOS §Dados pessoais do paciente §Avaliar nível cultural e personalidade 2. QUEIXA PRINCIPAL § Motivo da consulta § Estabelecer prioridades 2.ANAMNESE E EXAME FÍSICO TOMASI, 1985 3. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL §História pregressa à Aspecto inicial §Alterações da aparência §Dor: início, duração, intensidade, localização §Febre, letargia, fraqueza 2.ANAMNESE E EXAME FÍSICO TOMASI, 1985 4. HISTÓRIA MÉDICA / REVISÃO DOS SISTEMAS 5. Exame Físico §Questionário de saúde §Linguagem coloquial §Assinatura do paciente §Problemas médicos à Alterar tratamento §Atualizar uma vez por ano 2.ANAMNESE E EXAME FÍSICO TOMASI, 1985 DADOS BÁSICOS Hospitalizações passadas, cirurgias, traumatismos e doenças sérias Doenças recentes menores ou sintomas Medicações correntes ou recorrentes em uso Alergias a medicamentos Hábitos relacionados com a saúde ou vícios (etilista, tabagista, drogas ilícitas, quantidade e tipo de exercícios) Data e resultado do último exame médico ou última visita ao médico 2.ANAMNESE E EXAME FÍSICO Angina DST IAM Doença renal Murmúrios cardíacos HAS Doença cardíaca reumática Diabetes Coagulopatias Uso de corticosteróides Asma Desordens convulsivas Doença pulmonar Próteses implantadas Tuberculose Alergia a ATB ou AL Hepatite Gravidez / Amamentação Prevalência HUPAA/EBSERH 2.ANAMNESE E EXAME FÍSICO Acervo pessoal HUPAA/EBSERH 2.ANAMNESE E EXAME FÍSICO Acervo pessoal HUPAA/EBSERH §Classificação do Estado Físico • ASA I - Indivíduo com saúde normal, sem doença sistêmica, submetido a cirurgia eletiva. O paciente não está em extremos de idade. • ASA II – Paciente com doença sistêmica bem controlada de um sistema orgânico. A doença não afeta as atividades diárias. Por exemplo: obesidade moderada, etilismo e tabagismo. 3.RISCO CIRÚRGICO American Society of Anesthesiologists 2018 §Classificação do Estado Físico • ASA III- Paciente com doenças sistêmicas múltiplas ou doença sistêmica major bem controlada. A doença limita a atividade diária, porém não existe risco de morte imediato. Por exemplo: IAM prévio, DM descompensado. • ASA IV – Paciente com doença sistêmica grave que ameaça a vida com ou sem cirurgia. Por exemplo, ICC, angina persistente, doença pulmonar, renal ou hepática terminal. 3.RISCO CIRÚRGICO American Society of Anesthesiologists 2018 §Classificação do Estado Físico • ASA V – Paciente moribundo, o qual não é esperada sua sobrevivência por mais de 24h com ou sem operação, esta pode ser a ultima alternativa para preservar a vida. Por exemplo: aneurisma roto, TCE. Cirurgia ASA V, nunca pode ser considerada eletiva. • ASA VI – Paciente doador de órgãos. 3.RISCO CIRÚRGICO American Society of Anesthesiologists 2018 3.RISCO CIRÚRGICO ESTADO FÍSICO DESCRIÇÃO MORTALIDADE PERIOPERATÓRIA ASA 1 (P1) Paciente sadio sem alterações orgânicas 0,06 – 0,08% ASA 2 (P2) Paciente com alteração sistemica leve ou moderada causada pela doença cirúrgica ou doença sistêmica 0,27 – 0,40% ASA 3 (P3) Paciente com alteração sistemica grave de qualquer causa com limitação funcional 1,8 – 4,3% ASA 4 (P4) Paciente com alteração sistemica grave que representa risco de vida 7,8 – 23% ASA 5 (P5) Paciente moribundo que não é esperado sobreviver sem cirurgia 9,4 – 51% ASA 6 (P6) Paciente doador de órgãos E Condição de emergência (2018) 4.AVALIAÇÃO LABORATORIAL Confirmar, Estabelecer ou Suplementar o Diagnóstico Clínico e o Plano de Tratamento Os testes pré-operatórios não devem ser considerados obrigatórios para todos os pacientes. HUPP, 2015 §Recomendações no paciente ASA I 4.AVALIAÇÃO LABORATORIAL 4.1QUANDO SOLICITAR EXAMES PRÉ-OPERATÓRIOS? Assintomáti co Hb/Ht Coagul ograma Creatinin a Glicose ECG Radiografia de Tórax SEGMENTADOS Relação com algumas Patologias • Infecções virais Linfócitos • Infecções bacterianas Neutrófilos • Infecções parasitárias Eosinófilos • Alergias • Leucemia Basófilos • Anemia Hemoglobina Hematócrito 8.INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES LABORATORIAIS 8.1 HEMOGRAMA/COMPLETO Hemograma Dosagem de hemoglobina (Hb) Carrear oxigênio. Hb = 15,5 +/- 2,5g/dL - Homens Hb = 13,6 +/- 2,0g/dL - Mulheres Ht = 47 +/- 7 % - Homens Ht = 42 +/- 6% - Mulheres Hematócrito (Ht) Percentual do sangue ocupado pelas hemácias. Diagnóstico de anemias e poliglobulias 8.INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES LABORATORIAIS 8.1 HEMOGRAMA/COMPLETO Hemograma -Microcítica hipocrômica -Normocítica normocrônica -Macrocítica -Ferropriva TRANSFUSÃO SUPLEMENTAÇÃO DE O2 Diagnóstico de anemias e poliglobulias 8.INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES LABORATORIAIS 8.1 HEMOGRAMA/COMPLETO ü TROMBOCITEMIA • Doenças mieloproliferativas (trombocitemia essencial, leucemia mielóide crônica), inflamatórias (febre reumática, artrite reumatóide e colite ulcerativa) e malignas (carcinomas, doença de Hodgkin e outros linfomas). ü TROMBOCITOPENIA • Síndrome de Bernard-Soulier, púrpura trombocitopênica idiopática, anemias aplásticas e megaloblásticas e coagulopatias de consumo e medicamentosas. Valor de referência: 150.000 a 400.000/mm³ 8.INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES LABORATORIAIS 8.1 HEMOGRAMA/COMPLETO 8.INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES LABORATORIAIS 8.2 BIOQUÍMICA o Hemoglobina glicada (HbA1C) - 4.0 a 6.0% É de interesse para o controle do diabetes em médio e longo prazos, sendo indicada para todos os diabéticos. o Glicemia capilar – 70 a 90 mg/dL Nível glicêmico atual e instantâneo no momento exato do teste. Teste de Sangramento Testes Laboratoriais Clínicos 8.INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES LABORATORIAIS 8.3 COAGULOGRAMA HUPP, 2015 Razão Normatizada Internacional e Tempo de Protrombina 8.INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES LABORATORIAIS 8.3 COAGULOGRAMA HUPP, 2015 Tempo Sangramento 8.INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES LABORATORIAIS 8.3 COAGULOGRAMA HUPP, 2015 Teste de Sangramento TEMPO DE COAGULAÇÃO TEMPO DE PROTROMBINA TEMPO DE SANGRAMENTO 5 a 10 minutos TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADA 1 a 3 minutos 10 a 12,5 segundos 85 a 100% atividade 30 a 45 segundos 8.INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES LABORATORIAIS 8.3 COAGULOGRAMA RAMOS et al., 2018 Cálcio Sérico 8.INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES LABORATORIAIS 8.6 CÁLCIO SÉRICO HUPP, 2015 8.INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES LABORATORIAIS 8.10 ATIVIDADE INFLAMATÓRIA • Substâncias séricas que sofrem alterações em seus níveis ante a diversos estímulos que causam dano tecidual. • Processos inflamatórios agudos ou crônicos • Infecções, neoplasias, trauma, infartos teciduais ou artrites inflamatórias BÖHMER et al., 2014 8.INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES LABORATORIAIS 8.10.1 PROTEÍNA C REATIVA • Características primárias anti-inflamatórias • Pouco específica • Muito sensível • Monitorização terapêutica Valor de referência: até 0,1 mg/dL BÖHMER et al., 2014 • Pouco específica • Muito sensível • Processos infecciosos graves e algumas neoplasias • Monitorização terapêutica Valor de referência: 0 a 15 mm/h - M 0 a 20 mm/h - H 8.INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES LABORATORIAIS 8.10.2 VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO-VHS BÖHMER et al., 2014 9.CONSIDERAÇÕES FINAIS Anamnese e Exame Físico Conhecimento e uso de recursos diagnósticos complementares A relação Cirurgião-Dentista / Médico O tratamento de doenças sistêmicas é de responsabilidade do médico Equipamentos de suporte básico Atualização frequente das novas tendências e recursos propedêuticos SEMPRE! Estejam munidos do TCLE, do Plano de tratamento e EXAMES 10.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ø BÖHMER AB, W APPLER F, ZWISSLER B. Preoperative risk assessment from routine tests to individualized investigation. Dtsch Arz-teblInt.2014;111:437-46. Ø Campos SBG, Barros-Neto JA, Guedes GS, Moura FA. Jejum pré-operatório: por que abreviar? ABCD Arq Bras Cir Dig. 2018;31(2):e1377. Ø HUPP. Cirurgia Oral e Maxilofacial Contemporânea 6ED. 6th. Rio de Janeiro Elsevier 2015. Ø RAMOS ET AL. Validity time of normal results of preoperative tests for surgical reintervention and the impact on postoperative outcomes. Rev Bras Anestesiol. 2018;68(2):154---161. Ø PRADO R., SALIM, M. Cirurgia Bucomaxilofacial – diagnóstico e tratamento. 2ª Edição 2018. Ø Pearse ET AL. Mortality after surgery in Europe: a 7 day cohort study. Lancet. 2012;380(9847):1059- 65. “Aqueles que são apaixonados pela pra ́tica, sem a cie ̂ncia, sa ̃o iguais ao comandante que navega num navio sem leme ou bússola e que nunca tem a certeza para onde vai. A pra ́tica deve basear-se sempre num perfeito conhecimento da teoria” Leonardo Da Vinci