Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

de comportamento tanto de actividades quanto em aspectos da vida, dos indivíduos e da sociedade em relação ao meio ambiente. 
Entretanto, segundo Faggionato, (2011), cada indivíduo percebe e responde diferentemente frente às acções do meio. O ambiente é percebido de acordo com os valores e as experiências individuais dos seres humanos pelos quais são atribuídos valores e significados em um determinado grau de importância em suas vidas (Campos et al., 2012). 
Segundo Laet & Bazerra, (2003), a imagem negativa que as pessoas têm sobre o lixo, quase sempre está relacionado ao interior das suas casas, entretanto, quando se trata do espaço público não se têm o mesmo o conceito. Ainda conforme Laet & Bazerra (2003), se os indivíduos não se incomodam com a presença do lixo a céu aberto, é uma forma autêntica concluir que para essas pessoas descartar o lixo no chão é um acto normal. 
Segundo Costa, Soares, Coral e Mota (2012), a visão naturalista separa o ser humano do meio ambiente, colocando-o como mero observador, sem laços de pertença e responsabilidade. E segundo os mesmos autores, precisa ser substituída por uma visão holística, sistêmica, interdisciplinar e próxima.
No entanto, Percepção ambiental é como as pessoas veem e entendem o meio ambiente ao seu redor. É a forma como elas percebem problemas como o lixo, a poluição, a água suja ou a natureza ao seu redor. Ou seja, é como alguém percebe e sente as coisas relacionadas ao meio ambiente, se considera importante cuidar dele ou se não se importa muito com isso.
Por exemplo, se uma pessoa vê muito lixo jogado no chão, a percepção ambiental dela pode ser de preocupação, e ela pode achar que é necessário tomar atitudes para melhorar o ambiente, como reciclar ou não jogar lixo na rua. Por outro lado, se uma pessoa não percebe o impacto do lixo no meio ambiente, ela pode não se preocupar tanto ou achar que não é algo que afeta diretamente sua vida.
2.2. Resíduos sólidos
De acordo com Otto, (2014) Resíduos Sólidos: são matérias, substancias, objecto ou bem descartados resultantes e actividades humanas em sociedade, e cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se esta obrigado a proceder, nos estados sólido ou semi-sólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem invisível o seu lançamento na rede publica de esgotos ou em corpos de agua, ou exijam para isso soluções técnicas ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. 
Enquanto Nunes, (2025) define os Resíduos Sólidos como sendo resíduos no estado sólido e semi-sólido que resultam de actividade da comunidade de origem industrial, domestica, hospitalar, comercial, agrícola e de serviços de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lados provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalação de controlo de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso, soluções técnicas e economicamente inviáveis em face á melhor tecnologia disponível.
Por sua vez o Dagnino, (2006) diz que Resíduos Sólidos é entendido como o material que sobrou após processo de elaboração, consumo ou metabolismo biológico, social ou urbano. Os resíduos sólidos podem ser classificados de diferentes maneiras e podem ser ricos em nutrientes orgânicos ou valiosos enquanto matéria-prima em processos industriais. 
As discussões em torno da problemática dos resíduos sólidos começaram a ganhar destaque em 1992 na Conferência de Desenvolvimento e Meio Ambiente das Nações Unidas, a ECO 92, em que foram discutidos os possíveis caminhos em busca do desenvolvimento sustentável (Soares et al., 2017). 
Agenda 21 foi um dos documentos importantes produzido na ECO 92, aborda sobre a destinação responsável dos diversos tipos de resíduos (sólidos, orgânicos, serviços de saúde, tóxicos e radioactivos), e aponta a necessidade de cuidados adequados com esses tipos de materiais, bem como a necessidade de diminuição da geração destes por meio do consumo consciente (Soares et al., 2017). 
Entre tanto, os resíduos sólidos é tudo aquilo que sobra de determinado produto, seja a embalagem, casca ou outra parte do processo, que pode ser reutilizado ou reciclado. Para isso, os materiais precisam ser separados de acordo com a sua composição. Em outras palavras, os resíduos ainda possuem algum valor económico que pode ser aproveitado pelas indústrias, por cooperativas de catadores e outros componentes da cadeia produtiva. Os resíduos sólidos gerados a partir de actividades de origem industrial, domestica, hospitalar, comercial, agrícola e de varrição. 
Ou por outra, Resíduos sólidos são os lixos que as pessoas jogam fora no dia-a-dia. São coisas que não servem mais e precisam ser descartadas e depois podem ser reciclados, como papéis, plásticos, garrafas, restos de comida, latas, caixas e outros itens que não podem ser reciclados ou reutilizados diretamente.
2.3. Participação dos Professores e alunos na gestão dos resíduos sólidos
Segundo UNEP (2018), a gestão de resíduos sólidos é um processo que inclui a coleta, transporte, reciclagem, e disposição final de resíduos sólidos, com o objetivo de minimizar os impactos ambientais e melhorar a saúde pública
Segundo Dias (2016), a gestão dos resíduos sólidos nas escolas é um tema de extrema relevância no contexto da educação ambiental e da sustentabilidade. A participação ativa de professores e alunos nesse processo não apenas promove a conscientização sobre os impactos ambientais, mas também fortalece a responsabilidade coletiva e a formação de cidadãos críticos e engajados, a escola é um espaço privilegiado para a construção de práticas sustentáveis, pois permite a integração entre teoria e prática, envolvendo toda a comunidade escolar. No entanto, existem varias estratégias para envolver professores e alunos nesse processo:
2.3.1. Educação Ambiental como Base
De acordo com Loureiro (2012), a educação ambiental é o ponto de partida para a gestão eficiente dos resíduos sólidos. Para a escola deve ser um ambiente de transformação social, onde os alunos aprendem a refletir sobre suas ações e seus impactos no meio ambiente. 
Para Sato, (2018), a integração de temas como redução, reutilização e reciclagem no currículo escolar, por exemplo, pode ser feita por meio de projetos interdisciplinares que envolvam disciplinas como ciências, geografia e biologia. Além disso, palestras e workshops com especialistas podem ampliar o conhecimento dos alunos sobre práticas sustentáveis 
Segundo Miranda (2012), a palavra educação sugere que se trata de uma troca de saberes de uma relação do indivíduo com o mundo que o cerca e com os outros indivíduos. O termo ambiental associa a essa relação, incluindo a dimensão natural e as formas como os humanos interagem entre si e com ela. De acordo com Cabral et al. (2015) a educação ambiental pode ser compreendida como sinónimo de reflexão e acção, que se desenvolve a partir de um processo educativo, permanente e contínuo tendo como objectivo, superar a visão meramente ecológica, transpondo o olhar para uma dimensão mais abrangente, com discussões de questões políticas, sociais, económicas, culturais e ambientais 
A educação ambiental é um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam aptos a agir - individual e colectivamente - e resolver problemas ambientais presentes e futuros (MICOA, 2009, p. 2).
2.3.2. Práticas Sustentáveis na Escola
De acordo com Tristão, (2014). A implementação de práticas sustentáveis no cotidiano escolar é essencial para a gestão de resíduos. A coleta seletiva, por exemplo, é uma das ações mais eficazes para reduzir o volume de lixo destinado a aterros sanitários.
Segundo Jacobi & Besen (2011), a separação correta dos resíduos recicláveis e orgânicos deve ser acompanhada de campanhas de conscientização paragarantir a adesão de toda a comunidade escolar. Outra prática importante é a compostagem, que transforma resíduos orgânicos em adubo, podendo ser utilizada em hortas escolares.
2.3.3. Parcerias e Projetos Externos
Guimarães, (2013). A escola pode ampliar seu impacto estabelecendo parcerias com cooperativas de reciclagem e organizações não governamentais. Essas parcerias garantem que os resíduos coletados sejam destinados corretamente e podem incluir visitas a centros de reciclagem, proporcionando aos alunos uma visão prática do processo de tratamento de resíduos. Sorrentino et al., (2005). Projetos comunitários também podem ser desenvolvidos, envolvendo a comunidade local em ações de conscientização e coleta de resíduos.
Loureiro, ( 2012). A participação de professores e alunos na gestão de resíduos sólidos traz benefícios que vão além da preservação ambiental. Para Tristão (2014), essa prática contribui para a formação de cidadãos conscientes e responsáveis, capazes de atuar de forma crítica e propositiva em relação aos desafios ambientais. Além disso, o trabalho em equipe e a liderança desenvolvidos durante os projetos fortalecem habilidades socioemocionais essenciais para a vida em sociedade.
No entanto, na otica da autora, a participação dos professores e alunos na gestão de resíduos sólidos significa o envolvimento e a contribuição dessas pessoas para cuidar do lixo e dos resíduos solidos dentro da escola e na comunidade. Isso inclui:
1. Professor: O professor pode ensinar os alunos sobre como separar o lixo corretamente (papel, plástico, vidro, etc.), como evitar o desperdício e como cuidar melhor do meio ambiente. Ele também pode organizar atividades, como campanhas de reciclagem ou aulas sobre o impacto do lixo no planeta.
2. Aluno: O aluno pode participar separando o lixo na escola, evitando jogar lixo no chão, e participando de atividades como a coleta seletiva. Além disso, ele pode compartilhar o que aprendeu em casa, ajudando a família a fazer o descarte correto do lixo.
Não só, ma também na cidade de Pemba, o Conselho Municipal tem promovido feiras que reúnem jovens de diversas instituições de ensino com o objetivo de despertar a consciência ambiental. Essas feiras incentivam a participação ativa de alunos e professores na busca por soluções tecnológicas inovadoras e acessíveis para a gestão de resíduos sólidos, destacando a importância da educação ambiental na formação de cidadãos comprometidos com a sustentabilidade.
2.4. Razões que levam a deposição inadequada dos resíduos sólidos
A deposição inadequada dos resíduos sólidos é a colocação de resíduos sólidos em condições de forma incorrecta, se possível em sacos de plástico ou de papel, de modo a evitar a sua dispersão (Decreto n.º 13/2006 de 15 de Junho). 
De acordo com Bernardo, (2008). A deposição inadequada de resíduos sólidos refere-se ao descarte incorreto de materiais que não são tratados ou destinados de maneira ambientalmente segura. Essa prática ocorre quando os resíduos são lançados em locais impróprios, como terrenos baldios, margens de rios, ruas, áreas públicas ou em lixões a céu aberto, sem qualquer tipo de controle ou tratamento. Esse tipo de descarte gera impactos negativos significativos para o meio ambiente, a saúde pública e a qualidade de vida da população.
O mesmo autor Bernardo, (2008), aponta que a falta de infra-estrutura para o gerenciamento e de legislações, faz com que, muitas vezes, o descarte dos resíduos seja relegado a um segundo plano, e acrescenta que a ausência de acções e a negligência por parte dos governos locais também contribuem consideravelmente para o agravamento do tratamento inadequado dos resíduos sólidos. 
Ribeiro e Buque (2014) corroboram Bernardo (2008) ao afirmar que:
 	A legislação ambiental moçambicana apresenta as normas ambientais, contudo, há inadequação dos meios de implementação, por carência de recursos materiais, técnicos, humanos e financeiros. Acrescentam ainda que o instrumento normativo que apresenta o tratamento detalhado e criterioso sobre resíduos sólidos actualmente é o Decreto n.º 94/2014 de 31 de Dezembro, Regulamento sobre a Gestão de Resíduos Sólidos.
Para Silva et al. (2017), o facto de os consumidores terem a sua disposição um grande número de produtos que incidem na produção de resíduos aumenta o descarte inadequado de resíduos sólidos. E para estes autores a falta de sensibilidade das pessoas sobre o impacto que os resíduos sólidos pode causar e no desinteresse em adquirir produtos reciclados constitui causa de descarte inadequado de resíduos. 
Para Querino & Pereira (2016) os problemas de RS também estão ligados à variedade de materiais descartados e à dificuldade em encontrar áreas para o seu depósito visto que a geração e a deposição são actividades quotidianas da população. 
As causas de gestão inadequada de resíduos sólidos resumem-se às apontadas pelo MICOA (2009) a saber: 
· Falta de legislação para controlar e orientar deposição e tratamento de lixos; 
· Falta de normas específicas de gestão de resíduos sólidos urbanos; 
· A colecta irregular de lixos pelas autoridades municipais e serviços contratados; 
· Crescimento demográfico; 
· Consumo excessivo de produtos susceptíveis de produzir resíduos; 
· Liberalização de mercados; 
· Falta de infra-estruturas para depósito e tratamento de lixo; 
· Produtos não biodegradáveis. 
2.4.1. Principais Características da Deposição Inadequada
Para Silva et al. (2017), aponta a existência das principais características da deposição inadequada dos resíduos sólidos dos quais: 
a) Lixões ao céu aberto: Locais onde os resíduos são despejados diretamente no solo, sem qualquer tipo de impermeabilização ou sistema de tratamento.
b) Descarte em vias públicas: Resíduos jogados em ruas, calçadas ou terrenos urbanos, muitas vezes em sacos plásticos ou caixas.
c) Lançamento em corpos de água: Resíduos despejados em rios, lagos, mares ou córregos, contaminando a água e afetando os ecossistemas aquáticos.
d) Queima a céu aberto: Prática de queimar resíduos em locais inadequados, liberando gases tóxicos e poluentes atmosféricos.
No entanto, no entender da autora a deposição inadequada dos resíduos sólidos é quando o lixo ou os resíduos são descartados de maneira errada, sem o cuidado necessário para proteger o meio ambiente e a saúde das pessoas. Isso acontece quando:
1. Jogar o lixo no chão: Como nas ruas, parques ou praias, em vez de colocar o lixo na lixeira.
2. Descartar em locais não apropriados: Como em rios, lagos ou áreas abertas, sem uma gestão adequada para o lixo.
3. Misturar os resíduos: Não separar corretamente o lixo reciclável do lixo orgânico ou tóxico, dificultando o processo de reciclagem e o tratamento adequado.
2.5. Estratégias Inovadoras na Gestão dos resíduos Sólidos nas Escolas
Segundo Dias (2016). As Estratégias Inovadoras na Gestão dos Resíduos referem-se a abordagens criativas, tecnológicas e participativas que visam melhorar a forma como os resíduos são coletados, tratados, reciclados e descartados. Essas estratégias buscam superar os métodos tradicionais, muitas vezes ineficientes ou insustentáveis, propondo soluções que integram tecnologia, educação, engajamento comunitário e práticas sustentáveis. O objetivo é reduzir a geração de resíduos, aumentar as taxas de reciclagem, minimizar os impactos ambientais e promover a conscientização sobre o consumo responsável.
Para Sato, (2018). A gestão dos resíduos sólidos nas escolas é um desafio que exige abordagens criativas e inovadoras para promover a sustentabilidade e a conscientização ambiental, a escola é um espaço privilegiado para a implementação de práticas sustentáveis, pois permite a integração entre teoria e prática, envolvendo toda a comunidade escolar. Abaixo, são descritas estratégias inovadoras que podem ser adotadas para melhorar a gestão de resíduos sólidos nas escolas, com base em estudos e experiências de autores especializados no tema.
Segundo Loureiro (2012). A educação ambiental é o alicerce para qualquer estratégia inovadora na gestãode resíduos sólidos. A escola deve ser um ambiente de transformação social, onde os alunos aprendem a refletir sobre suas ações e seus impactos no meio ambiente. Uma abordagem inovadora é a gamificação, que utiliza jogos e atividades lúdicas para ensinar conceitos como redução, reutilização e reciclagem. Por exemplo, jogos digitais ou de tabuleiro que simulam a gestão de resíduos podem engajar os alunos de forma divertida e educativa.
Tristão, (2014). Projetos interdisciplinares que envolvem várias áreas do conhecimento são uma forma inovadora de abordar a gestão de resíduos. Por exemplo, um projeto que combine ciências, matemática e artes pode incluir a análise quantitativa dos resíduos gerados na escola, a criação de esculturas com materiais recicláveis e a elaboração de campanhas de conscientização.
Segundo Carvalho (2017), alem disso, a participação ativa dos alunos no planejamento e execução desses projetos é fundamental. Quando os estudantes são envolvidos diretamente nas decisões, eles desenvolvem um senso de responsabilidade e pertencimento, o que aumenta o engajamento e a eficácia das ações.
Segundo Caldeira, (2019) a compostagem é uma formas mais inovadoras na gestão de alguns resíduos. Sendo que é uma forma de destinação, em que agentes biológicos promovem a decomposição desses materiais. Isso com finalidade de recuperar os nutrientes dos resíduos orgânicos e leva-los de volta ao ciclo natural. Esse processo, é realizado por microrganismos, como fungos e bactérias; além de minhocas, que são responsáveis pela degradação de matéria orgânica, enriquecendo o solo para agricultura ou jardinagem.
No entanto, no que concerne as estratégias inovadoras na gestão dos resíduos sólidos nas escolas são novas ideias e métodos criativos para lidar com o lixo e os resíduos de forma mais eficiente, sustentável e consciente dentro das escolas. Essas estratégias buscam melhorar a maneira como o lixo ou os residuos solidos são gerido, evitando que ele se acumule de forma errada e impacte o ambiente. Algumas dessas estratégias incluem:
a) Reciclagem dentro da escola: Criar espaços para separar o lixo (como plásticos, papéis, vidros) e ensinar os alunos a reciclar esses materiais. Assim, o que seria jogado fora pode ser reutilizado e transformado em novos produtos.
b) Educação ambiental: Envolver alunos e professores em atividades de conscientização sobre a importância de reduzir o desperdício e cuidar do meio ambiente, por meio de palestras, jogos educativos ou campanhas de sensibilização.
c) Compostagem: Usar os restos de comida das cantinas escolares para criar adubo (composto), que pode ser utilizado para as plantas da escola, reduzindo o lixo orgânico e ajudando na jardinagem escolar.
d) Uso de materiais sustentáveis: Substituir produtos de plástico ou não recicláveis por alternativas mais ecológicas, como materiais recicláveis ou biodegradáveis.
e) Tecnologia para monitorar resíduos: Usar aplicativos ou sistemas digitais para acompanhar a quantidade de lixo gerado e como ele é descartado, ajudando a melhorar as ações de gestão.
Essas estratégias inovadoras ajudam a escola a ser mais responsável com o meio ambiente, promovendo a redução do lixo, o reaproveitamento e o cuidado com o planeta, ao mesmo tempo em que educam alunos e professores sobre a importância dessas ações.
2.6. Importância de uma Gestão Adequada de Resíduos Sólidos 
Segundo Silva et al. (2017) a utilização da política dos 5 R’s da sustentabilidade traz muitos benefícios para sociedade visto que não se reduz apenas a quantidade de lixo, como também recupera os produtos já fabricados, economiza matéria-prima e energia, cria nas pessoas uma cultura conservacionista, abre novos postos de emprego, além de diminuir a degradação do meio ambiente. Para Monteiro et al. (2001), a destinação ecológica adequada de resíduos sólidos é importante na medida em que: 
· Evita acidentes; 
· Evita a proliferação de vectores transmissores de doenças; 
· Minimiza a descaracterização visual e maus cheiros; 
· Reduz a heterogeneidade dos resíduos (no caso de haver colecta selectiva); 
· Facilita a realização da etapa de colecta.
Segundo Silva et al. (2017), para a gestão de resíduos actualmente adopta se apolítica dos 5 R’s - reduzir, reutilizar ou reaproveitar, reciclar, repensar e recusar. É a evolução e ampliação da política dos 3R’s, com a inclusão do “repensar” e do “recusar” (Silva et al., 2017). 
Segundo os mesmos autores, Reduzir é diminuir a quantidade de resíduo gerado, consumindo apenas o necessário; Reutilizar é dar nova utilidade a materiais que são considerados inúteis, Reciclar é fabricar um produto a partir de material usado, Repensar é reflectir sobre os processos sócio ambientais de produção, desde a matéria-prima, passando pelas condições de trabalho, distribuição, até o descarte; É repensar a real necessidade de consumo aos nossos hábitos; Significa exercer controle social sobre a cadeia e produção de consumo. E Recusar é evitar consumo exagerado e desnecessário, adquirindo apenas produtos essenciais; Recusar produtos que causem danos ao meio ambiente e/ou para nossa saúde (Silva et al., 2017). 
A principal meta é levar o cidadão a repensar seus valores e práticas, devendo priorizar a redução do consumo e o reaproveitamento dos materiais em relação à sua própria reciclagem, e recusar o consumo de produtos que geram impactos sócio ambientais significativos (Silva et al., 2017)
Referências bibliográficas
Bernardo, J. (2008). Uma proposta metodologia para a Gestão de Resíduos Sólidos 	Urbanos na África. Recife. Editora Rima.
Botelho, A. L. S. (2002). Base de dados especializados em aterros sanitários. Lisboa. 	Prodepinforaterro.
Cabral, F.F., Ribeiro, I. D. L., & Hrycyk, H. F. (2015). Percepção Ambiental dos alunos 	do 6º 	ano de Escolas Públicas. Revista Monografias Ambientais, 14 (2), 151-	161.
Campos, M. C. C., Neto, N. M. S. M., Veras, E. D. S., & Souza, Z. G. E. F. (2012). 	Percepção Ambiental: experiências em escolas de ensino fundamental em 	Humaitá. 	Ambiência Guarapuava (PR), 8, 35-46.
Carvalho, F., Silva, A. & Lopes, M. (2017). Comportamento ambiental em comunidades 	escolares: Um estudo de caso. Revista de Ciências Ambientais, 19(1), 112-125.
Carvalho, I. C. M, (2017). Educação Ambiental: A Formação do Sujeito Ecológico. 6ª ed. 	São 	Paulo: Cortez,.
Decreto n.º 13/2006 (2006). Aprova o Regulamento sobre a Gestão de Resíduos. BR I 	Serie 	n.º 24 (15-06-2006), 208 – (29). 
Decreto nº 94/2014 (2014). Aprova o Regulamento sobre a Gestão dos Resíduos 	Sólidos 	Urbanos. BR I Serie n.º 105 (31-12-2014), 1940 – (214).
Dias, G. F, (2016). Educação Ambiental: Princípios e Práticas. (10ª ed). São Paulo: Gaia,.
Faggionato, S. (2011). Percepção Ambiental. Texto disponível em: 	http://educar.sc.usp.br/textos/m_a_txt4.html. Acesso à 17 de Marco de 2018.
Fonseca, F. (2018). Desafios na implementação de políticas públicas para a gestão de resíduos 	sólidos no contexto urbano de Moçambique. Universidade Eduardo Mondlane, Pemba, 	Moçambique.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projectos de pesquisa (4ª ed.). São Paulo: Atlas 
Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª ed. São Paulo, Brasil: 	Atlas.
Guimarães, at all, (2013) Dimensão Ambiental na Educação. (3ª ed). Campinas: Papirus.
Jacobi, P. R. (2003) Educação Ambiental: Cidadania e Sustentabilidade. São Paulo:Cortez.
Jacobi, P. R.; Besen, G. Renglinho, (2011) Gestão de Resíduos Sólidos em São Paulo: 	Desafios e 	Perspectivas. São Paulo: Annablume..
Laet, F. & Bezerra, D. O. S. (2003). Estudo da percepção ambiental de professores e 	alunos 	de duas escolas públicas em relacção aos resíduos sólidos. Brazil. 	Carceres edições.
Lakatos, E. M & Marconi, M. A. (2010). Pesquisa bibliográfica: Metodologia do 	trabalho 	científico. São Paulo: Atlas.
Leff, E, (2015). Saber Ambiental: Sustentabilidade, Racionalidade, Complexidade, Poder. 4ª 	ed. 	Petrópolis: Vozes.
Lopes, (2017). Gestão de resíduos em áreas urbanas: O caso de Moçambique. Estudo sobre o 	impacto socioeconômico e ambientalgarantir a adesão de toda a comunidade escolar. Outra prática importante é a compostagem, que transforma resíduos orgânicos em adubo, podendo ser utilizada em hortas escolares.
2.3.3. Parcerias e Projetos Externos
Guimarães, (2013). A escola pode ampliar seu impacto estabelecendo parcerias com cooperativas de reciclagem e organizações não governamentais. Essas parcerias garantem que os resíduos coletados sejam destinados corretamente e podem incluir visitas a centros de reciclagem, proporcionando aos alunos uma visão prática do processo de tratamento de resíduos. Sorrentino et al., (2005). Projetos comunitários também podem ser desenvolvidos, envolvendo a comunidade local em ações de conscientização e coleta de resíduos.
Loureiro, ( 2012). A participação de professores e alunos na gestão de resíduos sólidos traz benefícios que vão além da preservação ambiental. Para Tristão (2014), essa prática contribui para a formação de cidadãos conscientes e responsáveis, capazes de atuar de forma crítica e propositiva em relação aos desafios ambientais. Além disso, o trabalho em equipe e a liderança desenvolvidos durante os projetos fortalecem habilidades socioemocionais essenciais para a vida em sociedade.
No entanto, na otica da autora, a participação dos professores e alunos na gestão de resíduos sólidos significa o envolvimento e a contribuição dessas pessoas para cuidar do lixo e dos resíduos solidos dentro da escola e na comunidade. Isso inclui:
1. Professor: O professor pode ensinar os alunos sobre como separar o lixo corretamente (papel, plástico, vidro, etc.), como evitar o desperdício e como cuidar melhor do meio ambiente. Ele também pode organizar atividades, como campanhas de reciclagem ou aulas sobre o impacto do lixo no planeta.
2. Aluno: O aluno pode participar separando o lixo na escola, evitando jogar lixo no chão, e participando de atividades como a coleta seletiva. Além disso, ele pode compartilhar o que aprendeu em casa, ajudando a família a fazer o descarte correto do lixo.
Não só, ma também na cidade de Pemba, o Conselho Municipal tem promovido feiras que reúnem jovens de diversas instituições de ensino com o objetivo de despertar a consciência ambiental. Essas feiras incentivam a participação ativa de alunos e professores na busca por soluções tecnológicas inovadoras e acessíveis para a gestão de resíduos sólidos, destacando a importância da educação ambiental na formação de cidadãos comprometidos com a sustentabilidade.
2.4. Razões que levam a deposição inadequada dos resíduos sólidos
A deposição inadequada dos resíduos sólidos é a colocação de resíduos sólidos em condições de forma incorrecta, se possível em sacos de plástico ou de papel, de modo a evitar a sua dispersão (Decreto n.º 13/2006 de 15 de Junho). 
De acordo com Bernardo, (2008). A deposição inadequada de resíduos sólidos refere-se ao descarte incorreto de materiais que não são tratados ou destinados de maneira ambientalmente segura. Essa prática ocorre quando os resíduos são lançados em locais impróprios, como terrenos baldios, margens de rios, ruas, áreas públicas ou em lixões a céu aberto, sem qualquer tipo de controle ou tratamento. Esse tipo de descarte gera impactos negativos significativos para o meio ambiente, a saúde pública e a qualidade de vida da população.
O mesmo autor Bernardo, (2008), aponta que a falta de infra-estrutura para o gerenciamento e de legislações, faz com que, muitas vezes, o descarte dos resíduos seja relegado a um segundo plano, e acrescenta que a ausência de acções e a negligência por parte dos governos locais também contribuem consideravelmente para o agravamento do tratamento inadequado dos resíduos sólidos. 
Ribeiro e Buque (2014) corroboram Bernardo (2008) ao afirmar que:
 	A legislação ambiental moçambicana apresenta as normas ambientais, contudo, há inadequação dos meios de implementação, por carência de recursos materiais, técnicos, humanos e financeiros. Acrescentam ainda que o instrumento normativo que apresenta o tratamento detalhado e criterioso sobre resíduos sólidos actualmente é o Decreto n.º 94/2014 de 31 de Dezembro, Regulamento sobre a Gestão de Resíduos Sólidos.
Para Silva et al. (2017), o facto de os consumidores terem a sua disposição um grande número de produtos que incidem na produção de resíduos aumenta o descarte inadequado de resíduos sólidos. E para estes autores a falta de sensibilidade das pessoas sobre o impacto que os resíduos sólidos pode causar e no desinteresse em adquirir produtos reciclados constitui causa de descarte inadequado de resíduos. 
Para Querino & Pereira (2016) os problemas de RS também estão ligados à variedade de materiais descartados e à dificuldade em encontrar áreas para o seu depósito visto que a geração e a deposição são actividades quotidianas da população. 
As causas de gestão inadequada de resíduos sólidos resumem-se às apontadas pelo MICOA (2009) a saber: 
· Falta de legislação para controlar e orientar deposição e tratamento de lixos; 
· Falta de normas específicas de gestão de resíduos sólidos urbanos; 
· A colecta irregular de lixos pelas autoridades municipais e serviços contratados; 
· Crescimento demográfico; 
· Consumo excessivo de produtos susceptíveis de produzir resíduos; 
· Liberalização de mercados; 
· Falta de infra-estruturas para depósito e tratamento de lixo; 
· Produtos não biodegradáveis. 
2.4.1. Principais Características da Deposição Inadequada
Para Silva et al. (2017), aponta a existência das principais características da deposição inadequada dos resíduos sólidos dos quais: 
a) Lixões ao céu aberto: Locais onde os resíduos são despejados diretamente no solo, sem qualquer tipo de impermeabilização ou sistema de tratamento.
b) Descarte em vias públicas: Resíduos jogados em ruas, calçadas ou terrenos urbanos, muitas vezes em sacos plásticos ou caixas.
c) Lançamento em corpos de água: Resíduos despejados em rios, lagos, mares ou córregos, contaminando a água e afetando os ecossistemas aquáticos.
d) Queima a céu aberto: Prática de queimar resíduos em locais inadequados, liberando gases tóxicos e poluentes atmosféricos.
No entanto, no entender da autora a deposição inadequada dos resíduos sólidos é quando o lixo ou os resíduos são descartados de maneira errada, sem o cuidado necessário para proteger o meio ambiente e a saúde das pessoas. Isso acontece quando:
1. Jogar o lixo no chão: Como nas ruas, parques ou praias, em vez de colocar o lixo na lixeira.
2. Descartar em locais não apropriados: Como em rios, lagos ou áreas abertas, sem uma gestão adequada para o lixo.
3. Misturar os resíduos: Não separar corretamente o lixo reciclável do lixo orgânico ou tóxico, dificultando o processo de reciclagem e o tratamento adequado.
2.5. Estratégias Inovadoras na Gestão dos resíduos Sólidos nas Escolas
Segundo Dias (2016). As Estratégias Inovadoras na Gestão dos Resíduos referem-se a abordagens criativas, tecnológicas e participativas que visam melhorar a forma como os resíduos são coletados, tratados, reciclados e descartados. Essas estratégias buscam superar os métodos tradicionais, muitas vezes ineficientes ou insustentáveis, propondo soluções que integram tecnologia, educação, engajamento comunitário e práticas sustentáveis. O objetivo é reduzir a geração de resíduos, aumentar as taxas de reciclagem, minimizar os impactos ambientais e promover a conscientização sobre o consumo responsável.
Para Sato, (2018). A gestão dos resíduos sólidos nas escolas é um desafio que exige abordagens criativas e inovadoras para promover a sustentabilidade e a conscientização ambiental, a escola é um espaço privilegiado para a implementação de práticas sustentáveis, pois permite a integração entre teoria e prática, envolvendo toda a comunidade escolar. Abaixo, são descritas estratégias inovadoras que podem ser adotadas para melhorar a gestão de resíduos sólidos nas escolas, com base em estudos e experiências de autores especializados no tema.
Segundo Loureiro (2012). A educação ambiental é o alicerce para qualquer estratégia inovadora na gestãode resíduos sólidos. A escola deve ser um ambiente de transformação social, onde os alunos aprendem a refletir sobre suas ações e seus impactos no meio ambiente. Uma abordagem inovadora é a gamificação, que utiliza jogos e atividades lúdicas para ensinar conceitos como redução, reutilização e reciclagem. Por exemplo, jogos digitais ou de tabuleiro que simulam a gestão de resíduos podem engajar os alunos de forma divertida e educativa.
Tristão, (2014). Projetos interdisciplinares que envolvem várias áreas do conhecimento são uma forma inovadora de abordar a gestão de resíduos. Por exemplo, um projeto que combine ciências, matemática e artes pode incluir a análise quantitativa dos resíduos gerados na escola, a criação de esculturas com materiais recicláveis e a elaboração de campanhas de conscientização.
Segundo Carvalho (2017), alem disso, a participação ativa dos alunos no planejamento e execução desses projetos é fundamental. Quando os estudantes são envolvidos diretamente nas decisões, eles desenvolvem um senso de responsabilidade e pertencimento, o que aumenta o engajamento e a eficácia das ações.
Segundo Caldeira, (2019) a compostagem é uma formas mais inovadoras na gestão de alguns resíduos. Sendo que é uma forma de destinação, em que agentes biológicos promovem a decomposição desses materiais. Isso com finalidade de recuperar os nutrientes dos resíduos orgânicos e leva-los de volta ao ciclo natural. Esse processo, é realizado por microrganismos, como fungos e bactérias; além de minhocas, que são responsáveis pela degradação de matéria orgânica, enriquecendo o solo para agricultura ou jardinagem.
No entanto, no que concerne as estratégias inovadoras na gestão dos resíduos sólidos nas escolas são novas ideias e métodos criativos para lidar com o lixo e os resíduos de forma mais eficiente, sustentável e consciente dentro das escolas. Essas estratégias buscam melhorar a maneira como o lixo ou os residuos solidos são gerido, evitando que ele se acumule de forma errada e impacte o ambiente. Algumas dessas estratégias incluem:
a) Reciclagem dentro da escola: Criar espaços para separar o lixo (como plásticos, papéis, vidros) e ensinar os alunos a reciclar esses materiais. Assim, o que seria jogado fora pode ser reutilizado e transformado em novos produtos.
b) Educação ambiental: Envolver alunos e professores em atividades de conscientização sobre a importância de reduzir o desperdício e cuidar do meio ambiente, por meio de palestras, jogos educativos ou campanhas de sensibilização.
c) Compostagem: Usar os restos de comida das cantinas escolares para criar adubo (composto), que pode ser utilizado para as plantas da escola, reduzindo o lixo orgânico e ajudando na jardinagem escolar.
d) Uso de materiais sustentáveis: Substituir produtos de plástico ou não recicláveis por alternativas mais ecológicas, como materiais recicláveis ou biodegradáveis.
e) Tecnologia para monitorar resíduos: Usar aplicativos ou sistemas digitais para acompanhar a quantidade de lixo gerado e como ele é descartado, ajudando a melhorar as ações de gestão.
Essas estratégias inovadoras ajudam a escola a ser mais responsável com o meio ambiente, promovendo a redução do lixo, o reaproveitamento e o cuidado com o planeta, ao mesmo tempo em que educam alunos e professores sobre a importância dessas ações.
2.6. Importância de uma Gestão Adequada de Resíduos Sólidos 
Segundo Silva et al. (2017) a utilização da política dos 5 R’s da sustentabilidade traz muitos benefícios para sociedade visto que não se reduz apenas a quantidade de lixo, como também recupera os produtos já fabricados, economiza matéria-prima e energia, cria nas pessoas uma cultura conservacionista, abre novos postos de emprego, além de diminuir a degradação do meio ambiente. Para Monteiro et al. (2001), a destinação ecológica adequada de resíduos sólidos é importante na medida em que: 
· Evita acidentes; 
· Evita a proliferação de vectores transmissores de doenças; 
· Minimiza a descaracterização visual e maus cheiros; 
· Reduz a heterogeneidade dos resíduos (no caso de haver colecta selectiva); 
· Facilita a realização da etapa de colecta.
Segundo Silva et al. (2017), para a gestão de resíduos actualmente adopta se apolítica dos 5 R’s - reduzir, reutilizar ou reaproveitar, reciclar, repensar e recusar. É a evolução e ampliação da política dos 3R’s, com a inclusão do “repensar” e do “recusar” (Silva et al., 2017). 
Segundo os mesmos autores, Reduzir é diminuir a quantidade de resíduo gerado, consumindo apenas o necessário; Reutilizar é dar nova utilidade a materiais que são considerados inúteis, Reciclar é fabricar um produto a partir de material usado, Repensar é reflectir sobre os processos sócio ambientais de produção, desde a matéria-prima, passando pelas condições de trabalho, distribuição, até o descarte; É repensar a real necessidade de consumo aos nossos hábitos; Significa exercer controle social sobre a cadeia e produção de consumo. E Recusar é evitar consumo exagerado e desnecessário, adquirindo apenas produtos essenciais; Recusar produtos que causem danos ao meio ambiente e/ou para nossa saúde (Silva et al., 2017). 
A principal meta é levar o cidadão a repensar seus valores e práticas, devendo priorizar a redução do consumo e o reaproveitamento dos materiais em relação à sua própria reciclagem, e recusar o consumo de produtos que geram impactos sócio ambientais significativos (Silva et al., 2017)
Referências bibliográficas
Bernardo, J. (2008). Uma proposta metodologia para a Gestão de Resíduos Sólidos 	Urbanos na África. Recife. Editora Rima.
Botelho, A. L. S. (2002). Base de dados especializados em aterros sanitários. Lisboa. 	Prodepinforaterro.
Cabral, F.F., Ribeiro, I. D. L., & Hrycyk, H. F. (2015). Percepção Ambiental dos alunos 	do 6º 	ano de Escolas Públicas. Revista Monografias Ambientais, 14 (2), 151-	161.
Campos, M. C. C., Neto, N. M. S. M., Veras, E. D. S., & Souza, Z. G. E. F. (2012). 	Percepção Ambiental: experiências em escolas de ensino fundamental em 	Humaitá. 	Ambiência Guarapuava (PR), 8, 35-46.
Carvalho, F., Silva, A. & Lopes, M. (2017). Comportamento ambiental em comunidades 	escolares: Um estudo de caso. Revista de Ciências Ambientais, 19(1), 112-125.
Carvalho, I. C. M, (2017). Educação Ambiental: A Formação do Sujeito Ecológico. 6ª ed. 	São 	Paulo: Cortez,.
Decreto n.º 13/2006 (2006). Aprova o Regulamento sobre a Gestão de Resíduos. BR I 	Serie 	n.º 24 (15-06-2006), 208 – (29). 
Decreto nº 94/2014 (2014). Aprova o Regulamento sobre a Gestão dos Resíduos 	Sólidos 	Urbanos. BR I Serie n.º 105 (31-12-2014), 1940 – (214).
Dias, G. F, (2016). Educação Ambiental: Princípios e Práticas. (10ª ed). São Paulo: Gaia,.
Faggionato, S. (2011). Percepção Ambiental. Texto disponível em: 	http://educar.sc.usp.br/textos/m_a_txt4.html. Acesso à 17 de Marco de 2018.
Fonseca, F. (2018). Desafios na implementação de políticas públicas para a gestão de resíduos 	sólidos no contexto urbano de Moçambique. Universidade Eduardo Mondlane, Pemba, 	Moçambique.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projectos de pesquisa (4ª ed.). São Paulo: Atlas 
Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª ed. São Paulo, Brasil: 	Atlas.
Guimarães, at all, (2013) Dimensão Ambiental na Educação. (3ª ed). Campinas: Papirus.
Jacobi, P. R. (2003) Educação Ambiental: Cidadania e Sustentabilidade. São Paulo:Cortez.
Jacobi, P. R.; Besen, G. Renglinho, (2011) Gestão de Resíduos Sólidos em São Paulo: 	Desafios e 	Perspectivas. São Paulo: Annablume..
Laet, F. & Bezerra, D. O. S. (2003). Estudo da percepção ambiental de professores e 	alunos 	de duas escolas públicas em relacção aos resíduos sólidos. Brazil. 	Carceres edições.
Lakatos, E. M & Marconi, M. A. (2010). Pesquisa bibliográfica: Metodologia do 	trabalho 	científico. São Paulo: Atlas.
Leff, E, (2015). Saber Ambiental: Sustentabilidade, Racionalidade, Complexidade, Poder. 4ª 	ed. 	Petrópolis: Vozes.
Lopes, (2017). Gestão de resíduos em áreas urbanas: O caso de Moçambique. Estudo sobre o 	impacto socioeconômico e ambientalda gestão de resíduos. Pemba, Moçambique.
Loureiro, at all (2012). Educação Ambiental e Movimentos Sociais na Construção da 	Cidadania Ecológica. (2ª ed). São Paulo: Cortez,.
MAE – Ministério da Administração Estatal (2010) Série: Perfis distrito de Pemba. 	Ministério 	da 	Administração Estatal da República de Moçambique. 	Ancuabe, Moçambique.
Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia científica 
Marconi, M. A. & Lakatos, E. M.(2011). Técnicas de pesquisa (7ª.ed.). São Paulo: 
MICOA. (2009). Manual do Educador Ambiental. Maputo. MICOA.
Miranda, V. C. (2012). Proposta de colecta selectiva na escola estadual “Professor Cyro 	Barreiros” como ferramenta para Educação Ambiental. Monografias Ambientais, 	5 (5), 	1194 – 1198.
Mutimucuio, I. V. (2008). Modulo: Métodos de investigação, apontamentos. Centro de 	Desenvolvimento Académico, Maputo, Universidade Eduardo Mondlane. 
Oliveira, E. M., & Bassetti, F. J. (2015). Estudo da Percepção dos Alunos de ensino 	fundamental e médio referente a Resíduos Sólidos, antes e após Sensibilização. 	XI 	Fórum Ambiental da Alta Paulista. 11 (04), 1333 – 154.
Querino, L. A. L., & Pereira, J. P. G. (2016). Geração de Resíduos Sólidos: A percepção 	da 	população de São Sebastião de lagoa de Roca, Paraíba. REMOA/ UFSM 15 	(1), 	404-415.
Ribeiro, L. M. (2004). Sobre a percepção – Contribuições da história para a educação 	ambiental, OLAM – Ciência & Tecnologia. São Paulo. 4, 1.
Santana, M., Pereira, L., & Silva, J. (2019). Comportamentos e atitudes da população em 	relação à gestão de resíduos sólidos em Moçambique. Revista de Estudos Ambientais, 	13(4), 150-167
	Santos, R. N. (2005). Colocando o Lixo no Lugar Certo: Aplicação de Oficina De Reciclagem de Lixo como Actividade Prática em Educação Ambiental nas Escolas 	de 	Aracajú/SE. (Graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas). 	Universidade 	Federal de Sergipe. São Cristóvão.
Sato, (2018). Educação Ambiental: Pesquisa e Desafios. Porto Alegre: Artmed,.
Silva, R., & Lopes, J. (2020). Infraestrutura e gestão de resíduos sólidos nas escolas em 	Moçambique. Educação e Meio Ambiente, 7(3), 90-104.
Silva, S., Ferreira, E., Roesler, E., Borella., D., Gelatti, E., Boelter, F., & Mendes, P (	2017). 	Os 5 R’s da Sustentabilidade. Universidade Federal de Santa Maria.
Soares, J. A. S., Pereira, S. S., & Cândido, G. A. (2017). Gestão de Resíduos Sólidos e 	Percepção Ambiental: Um estudo com colaboradores do campus e da 	Universidade 	Estadual Da Paraíba. Revista saúde e meio ambiente- RESMA,4 	(1),39-54.
Sorrentino, M. et al, (2005). Educação Ambiental como Política Pública. São Paulo: Cortez.
Tristão, ( 2014). Educação Ambiental na Formação de Professores. 2ª ed. Rio de 	Janeiro: 	DP&A.
UNEP, (2018). Global Environment Outlook - GEO-6: Healthy Planet, Healthy People. United 	Nations Environment Programme.
7
image1.png

Mais conteúdos dessa disciplina