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Vitamina B1
A vitamina B1, cuja forma ativa é o pirofosfato de tiamina, é hidrossolúvel e apresenta a estrutura molecular abaixo:
Biologicamente, essa vitamina atua como coenzima em reações de descarboxilação e participa de reações catalisadas por transferases. É, portanto, essencial para o metabolismo energético dos carboidratos. Além disso, a vitamina B1 mostra-se importante para a síntese de neurotransmissores, como a dopamina e a serotonina.
Os sintomas iniciais da deficiência da tiamina são perda de apetite, prisão de ventre, náuseas, irritabilidade e parestesia. Essas alterações podem ser consequentes de uma dieta desequilibrada ou de distúrbios gastrointestinais que interfiram na absorção da vitamina B1.
A deficiência contínua e progressiva pode resultar na manifestação da doença conhecida como Beribéri, a qual provoca disfunções neuromusculares, caracterizadas pelo comprometimento de nervos periféricos, ocasionando distúrbios da sensibilidade e redução do tônus muscular. Em casos mais extremos, pode haver ainda comprometimento cardíaco, acarretando insuficiência cardíaca congestiva (ICC).
Quando associada ao alcoolismo, a deficiência de tiamina pode afetar o sistema nervoso central, resultando na encefalopatia de Wernicke-Korsakoff, caracterizada por depressão, amnésia e demência. Essa condição pode ser revertida, se tratada a tempo.
Analisando-se a atuação da vitamina B1 no metabolismo energético, percebe-se que ela exerce a função de coenzima no processo de descarboxilação oxidativa tanto do ácido pirúvico, quanto do α-cetoglutarato. Diante disso, a carência de tiamina acarreta acúmulo de piruvato, bem como de α-cetoglutarato, uma vez que há o impedimento do seguimento metabólico.
Uma das formas de diagnosticar a carência de vitamina B1 é por meio do exame que mensura a atividade da transcelotase do eritrócito. Tal enzima torna-se ativa quando sofre descarboxilação pela tiamina. Logo, se há um déficit na atividade da transcelotase, é um possível indicativo de deficiência da vitamina B1.
A dosagem recomendada é em torno de 1,2 mg/dia. No entanto, vale salientar que tal dosagem é passível de variações, visto que as recomendações variam em função da riqueza em carboidrato presente na dieta.
As principais fontes naturais de tiamina são casca de arroz, levedo de cerveja, gema de ovo, carne de porco e amendoim. 
Vitamina B2
A riboflavina, 7,8-dimetil-10-ribitil-isoaloxazina, é uma vitamina hidrossolúvel pertencente ao complexo vitamínico B2, apresenta coloração amarela e fluorescente e faz parte das flavoproteinas que participam do metabolismo intermediário, principalmente dos processos de óxido-redução celulares. Ela realiza essas funções na forma das coenzimas flavina adenina dinucleotídeo (FAD) e flavina adenina mononucleotídeo (FMN). Apresenta em sua estrutura molecular duas unidades, Flavina e Ribitol, segundo a figura abaixo:
	
As coenzimas FAD e FMN servem como grupos prostéticos de diversas enzimas flavoproteínas que funcionam como carregadores de hidrogênio, transferindo-o de enzimas que contém niacina (NADH) até o sistema de transporte de elétrons mitocondrial. De modo que, a riboflavina como coenzima das flavoproteinas é essencial para a liberação de energia dentro da célula. 
A FAD e FMN são também coezimas que catalisam as oxidações iniciais de vários intermediários no metabolismo da glicose. É absorvida no intestino delgado e a maior parte do excesso é excretada pela urina, provavelmente possuindo uma estocagem limitada nos tecidos. Entretanto, a riboflavina pode ser glicosilada no fígado e o metabólito glicosilado excretado.
A deficiência de riboflavina se manifesta depois de vários meses de privação da vitamina. Entre os principais sintomas estão: manifestações oculares, como fotofobia, perda da acuidade visual, queimação e coceira dos olhos e alterações bucais. Dentre os sintomas mais avançados estão a quilose (inflamação e fissura dos lábios), apresentando-se primeiro por palidez dos lábios seguida de fissuras do ângulo da boca. Os lábios tornam-se vermelhos e brilhantes, com desprendimento variável do epitélio, inclusive em partes da face. 
Na deficiência da vitamina B2 tem-se observado um tipo específico de glossite (inflamação da língua), em que a língua apresenta uma coloração magenta e achatamento das papilas gustativas. De outro modo, as deficiências de riboflavina normalmente ocorrem em combinação com deficiências de outras vitaminas hidrossolúveis, como a tiamina e niacina, em casos de desnutrição.
Não se sabe se uma superdosagem de riboflavina é tóxica. Doses orais elevadas são consideradas essencialmente não tóxicas. Porém, doses elevadas não são benéficas.
A riboflavina, medida em miligramas de alimentos, está amplamente distribuída nos alimentos na forma ligada a proteínas como FMN e FAD. Encontra-se fundamentalmente nas vísceras, como fígado e rim, no leite, língua de vaca e vegetais de folhas verdes. As ingestões dietéticas são baseadas nas quantidades necessárias para manter as reservas teciduais normais com base na excreção urinária, teor de riboflavina das hemácias e atividade da eritrócito glutationa redutase. As necessidades de vitamina B2 são bastante similares às de tiamina: 1,2 – 1,6 mg/dia. É importante ressaltar que o sexo feminino requer quantidade menor de riboflavina. 
Essa vitamina pode ser obtida, principalmente, de vegetais folhosos, ovos, carnes, soja, leite e frutos do mar.
	
Vitamina B3
A vitamina B3, ou niacina, possui duas formas ativas: a nicotinamida e o ácido nicotínico, cujas estruturas moleculares estão representadas abaixo.
Biologicamente, comportam-se como coenzimas nos sistemas enzimáticos NAD ou nicotinamida adenosina dinucleotídeo e NADP ou nicotinamida adenosina dinucleotídeo fosfato. Portanto, está indiretamente agindo no ciclo do ácido cítrico.
 Esses sistemas enzimáticos desempenham papel essencial como substratos de outras enzimas envolvidas no metabolismo de carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos. Também atuam no processo de síntese dos hormônios adrenocorticais a partir da acetilcoenzima-A, na dehidrogenação do álcool etílico e na conversão do ácido láctico em ácido pirúvico. 
A síndrome conhecida pelo nome Pelagra é causada pela deficiência dessa vitamina. Seus sintomas apresentam-se sob a forma de demência, diarréia e dermatite, por isso é extremamente conhecida por Doença dos três “Ds”.
A disfunção do ciclo do ácido cítrico ocasiona a ineficiência de disponibilização de energia para órgãos vitais, um deles é o cérebro, causando distorções neurológicas evidenciadas por estados de apatia, mal estar e astenia. Afeta também o trato digestório causando má absorção de nutrientes e consequentemente diarreia. As dermatites relacionam-se à falta de NAD para reparar as lesões cutâneas desencadeadas pelo sol.
Não existe uma medida especifica satisfatória que mensure os níveis de niacina que estão disponíveis, contudo, pode-se observar nos níveis urinários do metabólito N-metil-nicotinamida (NMN) e N-metil-piridona-5-carboxamida estão diminuídos na pelagra, sendo essa uma das poucas formas de detectar a doença, além dos sintomas. O tratamento é a administração de niacina , convém repor também outras vitaminas.
Apesar da toxicidade da superdosagem de niacina ser baixa, altas dosagens na tentativa de reduzir as concentrações sanguíneas de colesterol podem ter efeitos colaterais. O principal é a liberação de histamina que causa rubor e pode ser prejudicial a pessoas com asma ou doença de úlcera péptica.
As principais fontes naturais de vitamina B3 são levedura, fígado, carnes magras, leite e ovos. 
Vitaminas B1, B2 e B3
Universidade Federal do Ceará – Curso de Medicina
 Seminário de Bioquímica – Prof. Dr. Vicente Pinto
Amanda Ferreira Fonteles
Francisco Marcilio Lima Abreu
Gebson Lopes da Silva
Isadora Silva Melo
Jessica de Paula Costa
José Augusto Costa de Oliveira
Lorena Cristina de Lima Sabino
Priscilla Matias Cristino QueirozThais de Oliveira Silva
Sobral, 16 de setembro de 2013

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