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consiste em esofagectomia transtorácica, linfadenectomia em dois campos, laparotomia e anastomose esofagogástrica cervical por via retroesternal. Resposta e. 32. Estamos diante de um paciente cujos contextos epide- miológico e clínico são compatíveis com o diagnóstico de câncer epidermoide de esôfago. A radiografia contrastada do esôfago confirma essa impressão diagnóstica: no terço médio do esôfago observa-se lesão estenosante e infiltrante. A presença de rouquidão persistente é compatível com invasão do nervo laríngeo recorrente, portanto, paciente inoperável. As medidas paliativas incluem quimioterapia, radioterapia, terapia fotodinâmica, terapia com laser, Stent esofágico, gas- trostomia para alimentação ou jejunostomia e esofagecto- mia. Estas medidas visam tanto reduzir o ônus do tumor ou restaurar o acesso nutricional, e devem ser consideradas em qualquer paciente sem chance de cura ou que não suporta os rigores do tratamento para cura. A quimioterapia tratará a doença sistêmica e ajudará a reduzir o ônus do tumor. En- tretanto, em geral necessita ser dada em combinação com ra- dioterapia de modo a controlar o tumor local. O PDT (tera- pia fotodinâmica) é um tratamento paliativo alternativo que proporciona alívio da disfagia por uma média de 9,5 meses. A terapia endoscópica com laser é uma medida paliativa que pode ser empregada. É efetiva na restauração da permeabili- dade luminal com baixa taxa de morbidade e mortalidade (