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Pt - CCO - Sem6 - Atividade Individual Gedeson Matos

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................	3
2 CONTEXO HISTÓRICO DA CONAB................................................................... 4
3 FINALIDADE E OBJETIVOS DA CONAB............................................................6
4 NORMAS QUE REGEM OS ASPECTOS CONTÁBEIS DA ENTIDADE..............9
5 INSTRUMENTOS DA CONAB..............................................................................20
6 COOPERATIVA EM CAMPO NOVO DO PARECIS – MT....................................21
7 EMPRESAS RURAIS.............................................................................................22 
8 BALANÇO SOCIAL...............................................................................................23
9 CONCLUSÃO.........................................................................................................27
REFERÊNCIAS.........................................................................................................28
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INTRODUÇÃO
No Brasil a sustentabilidade empresarial vem ganhado cada dia mais espaço e a preocupação com o meio ambiente e a responsabilidade social vem sendo inserida dentro das grandes empresas.
Neste sentido se faz necessário a criação de métodos que possam mensurar e controlar este desenvolvimento sustentável, ou seja, as empresas necessitam de informações que julguem esses fatos sociais e ambientais.
Nesta perspectiva, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), foi criado pela Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), para refletir o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial, além de atuar como promotor das boas práticas no meio empresarial brasileiro.
O índice também constitui uma ferramenta para análise comparativa das empresas listadas na BOVESPA sob o aspecto de sustentabilidade corporativa baseada na eficiência econômica, no equilíbrio ambiental, na justiça social e na governança corporativa.
O balaço social é um demonstrativo publicado anualmente pela empresa reunindo um conjunto de informações sobre os projetos, benefícios e ações sociais dirigidas aos empregados, investidores, analistas de mercado, acionistas e à comunidade. E também um instrumento estratégico para avaliar e multiplicar o exercício da responsabilidade social corporativa.
Diante do exposto, o trabalho em questão abordará alguns conceitos em relação ao balanço social, bem como detalhes relativos a CONAB, visando um melhor entendimento em relação a contabilidade voltada para as diversas áreas.
.
contexto histórico da conab
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está presente em todas as regiões brasileiras, acompanhando a trajetória da produção agrícola, desde o planejamento do plantio até chegar à mesa do consumidor. A atuação da Companhia contribui com a decisão do agricultor na hora de plantar, colher e armazenar e segue até a distribuição do produto no mercado, fase em que a garantia dos preços mínimos oferecidos pelo governo é traduzida em abundância no abastecimento e estímulo à produção. As operações realizadas pela Conab são coordenadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Para estas ações, a Companhia realiza estudos e estatística dos preços, assim como os levantamentos de custos de produção da agropecuária, a expectativa de plantio e de colheita de grãos, além do volume e localização de estoques públicos e privados de uma gama de produtos. A estimativa da produção sucroalcooleira e outras informações pertinentes são estendidas também à safra de café e de cana-de-açúcar.
A Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB é uma empresa pública, dotada de personalidade jurídica de direito privado, constituída mediante fusão das empresas Companhia Brasileira de Alimentos - CONAB, Companhia Brasileira de Armazenamento - CIBRAZEM e Companhia de Financiamento da Produção - CFP, vincula-se ao Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. 
A CONAB reger-se-á pela Lei n° 8.029, de 12 de abril de 1990, e Leis n°s 8.171, de 17 de janeiro de 1991, e 8.174, de 30 de janeiro de 1991, pelo Decreto n° 202, de 26 de agosto de 1991, pelo presente Estatuto, e, subsidiariamente, pelas normas de direito aplicáveis. 
No que diz respeito à definição das políticas públicas para o abastecimento alimentar no país, no âmbito da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), a Companhia é responsável por sua execução. A atuação se faz por meio da Aquisição do Governo Federal (AGF), instrumento capaz de equilibrar a renda do produtor rural, do agricultor familiar e de suas cooperativas, frente a oscilação do preço no mercado.
Na prática, isso significa comprar produtos agrícolas, formar estoques e vendê-los na hora certa para regularização do mercado consumidor. Nas economias em que a agricultura tem papel relevante, como, por exemplo, na agricultura familiar, existe a preocupação em estabelecer políticas de sustentação de renda para o setor. O governo brasileiro conta com mecanismos para corrigir as distorções próprias da atividade. Isso ocorre ao se reduzir o excesso eventual de oferta, num período crítico para o produtor, ou devolver esse excedente ao mercado na entressafra, atenuando, assim, o impacto da elevação dos preços ao consumidor. Esse conjunto de ações que traduzem a prática da PGPM, é uma importante ferramenta para impulsionar a agricultura, além de regularizar o abastecimento alimentar do País.
A armazenagem é uma área estratégica no abastecimento. E, para a Conab, a atividade vai além da guarda de produtos. São ações e articulações que envolvem estudo, planejamento e administração, incluindo, por exemplo, a gestão do Cadastro Nacional de Unidades Armazenadoras, que mostra onde estão os armazéns brasileiros, quantos são e qual a sua capacidade estática.
O Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), no qual o governo compra a produção familiar a preços adequados, de forma descomplicada e sem intermediários, também tem presença efetiva da Conab na sua execução, em parceria com outros órgãos governamentais. O PAA objetiva superar o maior desafio para os agricultores familiares, que é vender a produção a preços remuneradores e compatíveis com o mercado.
A venda de estoques públicos por meio de processos legais, como os leilões eletrônicos, também é outra atribuição da Companhia frente ao mercado. Àqueles que têm dificuldades de acesso a esse tipo de operação, caso dos pequenos criadores e micro agroindústrias, a Conab oferece a opção do Programa de Vendas em Balcão. Por este instrumento de apoio, a Companhia define as quantidades de produtos como milho, arroz em casca e outros necessários a essas atividades econômicas.
É também a estatal que organiza e envia as cestas de alimentos que o governo federal destina a comunidades atingidas por adversidades climáticas. O atendimento se estende a comunidades em situação de insegurança alimentar no Brasil, como indígenas e quilombolas e, no exterior, às vítimas de calamidades, como do terremoto que sacudiu o Haiti e da tsunami que dizimou inúmeras vidas na Indonésia. Muitos produtos que compõem as cestas de alimentos distribuídas pela Companhia são oriundos da agricultura familiar, comprados com recursos do PAA. A integração compra da produção familiar e distribuição de alimentos diminui o custo das cestas e aumenta o número de pessoas atendidas.
Graças a sua experiência em logística de abastecimento, a Conab coordena a estruturação de mercados atacadistas de produtos alimentares para melhorar seu desempenho. Assim tem sido com Programa Brasileiro de Modernização do Mercado de Hortigranjeiros (Prohort), que integra as Centrais de Abastecimento (Ceasas) de todo o Brasil. Com foco na população de renda mais baixa, a instituição está implantando a Rede Solidária para o Fortalecimento do Comércio Familiar de Produtos Básicos(Refap) e, junto com o Ministério de Aquicultura e Pesca, a Feira do Peixe. Nos dois casos, a proposta é apoiar a infra-estrutura de distribuição e venda dos produtos, de modo que o varejista de pequeno porte e o pescador artesanal tenham custos menores e renda garantida e possam vender produtos mais baratos ao consumidor final.
A Companhia Nacional de Abastecimento possui uma estrutura convencional, contando com Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Colegiada e executa esses programas, levados a todo o território nacional, por meio de suas Superintendências Regionais, localizadas nos estados do Amazonas, Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distro Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Vinculadas a elas, existem 96 Unidades Armazenadoras (UA), como armazéns convencionais, graneleiros, frigoríficos, portuário, capazes de estocar vários produtos agrícolas e garantir o suprimento alimentar da população.
3 FINALIDADE E OBJETIVOS DA CONAB
A CONAB tem por finalidade executar a política agrícola no segmento do abastecimento alimentar e a Política de Garantia de Preços Mínimos, fornecer subsídios ao Ministério da Agricultura e Reforma Agrária na formulação e acompanhamento das referidas políticas, bem assim na fixação dos volumes mínimos dos estoques reguladores e estratégicos. 
A Companhia Nacional do Abastecimento - Conab, é uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, criada por Decreto Presidencial e autorizada pela Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990, tendo iniciado suas atividades em 1º de Janeiro de 1991.
É a empresa oficial do Governo Federal, encarregada de gerir as políticas agrícolas e de abastecimento, visando assegurar o atendimento das necessidades básicas da sociedade, preservando e estimulando os mecanismos de mercado, tendo como objetivos:
I - garantir ao pequeno e médio produtor os preços mínimos e a armazenagem para guarda e conservação de seus produtos;
II - suprir carências alimentares em áreas desassistidas ou não suficientemente atendidas pela iniciativa privada;
III - fomentar o consumo dos produtos básicos e necessários à dieta alimentar das populações carentes;
IV - formar estoques reguladores e estratégicos, objetivando absorver excedentes e corrigir desequilíbrios decorrentes de manobras especulativas;
V - participar da formulação da política agrícola;
VI - fomentar, por meio de intercâmbio com universidades, centros de pesquisas e organismos internacionais, a formação e aperfeiçoamento de pessoal especializado em atividades relativas ao setor de abastecimento.
Para a consecução de seus objetivos, a CONAB poderá: 
I - comprar, vender, permutar, estocar e promover o transporte de gêneros alimentícios e produtos básicos de consumo, agindo como elemento regulador do mercado, bem como importar e exportar produtos que atendam aos objetivos da Política Agrícola, conforme instruções do Ministério da Agricultura e Reforma Agrária;
II - atuar, supletivamente, como companhia de armazéns gerais, podendo operar rede de armazéns, silos e frigoríficos;
III - participar dos Programas Sociais do Governo Federal que guardem conformidade com suas competências;
IV - servir, supletivamente, a populações não suficientemente atendidas pelo setor privado;
V - apoiar a produção agropecuária e a circulação de gêneros alimentícios e atender as necessidades de abastecimento alimentar da população;
VI - localizar e manter os estoques estratégicos e reguladores de produtos e gêneros alimentícios básicos;
VII - firmar convênios, acordos e contratos, inclusive de financiamento, com entidades de direito público ou privado;
VIII - efetuar operações financeiras com estabelecimentos de crédito, inclusive mediante garantia do Tesouro Nacional, observada a legislação em vigor;
IX - emitir recibo de mercadoria, conhecimento de depósito, e quaisquer outros documentos representativos das mercadorias depositadas em seus armazéns, observada a legislação específica;
X - aceitar, emitir e endossar títulos;
XI - receber garantias de cauções, fiança, aval, penhor e hipoteca;
XII - aceitar e dar destinação a doações, de acordo com os objetivos da Companhia.
Aplica-se ao pessoal da CONAB o regime jurídico estabelecido pela legislação trabalhista.
I - O ingresso de pessoal far-se-á mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas as normas específicas da Companhia.
II - O quadro de pessoal da CONAB é formado por empregados oriundos da COBAL, da CIBRAZEM e da CFP e os admitidos na forma deste artigo, devendo ser o seu quantitativo ajustado e limitado ao estritamente necessário ao desempenho das atividades da companhia.
III - O cargo de titular de unidade organizacional da CONAB é privativo de empregado integrante do Quadro de Pessoal da Companhia, excetuando-se os das unidades de assessoramento de Diretor e de subordinação direta ao Presidente.
IV - Os membros do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal, ao assumirem e concluírem a gestão de cargos ou funções de confiança, apresentarão declaração de bens.
4 NORMAS QUE REGEM OS ASPECTOS CONTÁBEIS DA ENTIDADE
Os Princípios de Contabilidade são as verdadeiras normas gerais delimitadoras da aplicação da Ciência Contábil. Se não existissem, cada entidade poderia adotar forma própria de registrar os fatos contábeis, tornando impossível a correta mensuração da riqueza patrimonial, necessária à defesa dos interesses da coletividade, dos particulares e dos próprios sócios e acionistas. É com eles que a contabilidade é regrada.
Estes princípios devem ter três características que ocorram simultaneamente: ser úteis (quando deles resultarem informações significativas e valiosas aos usuários das demonstrações contábeis), objetivos (quando as informações resultantes de suas aplicações não acabarem sofrendo influência por inclinações pessoais ou prejuízo dos que a fornecem) e praticáveis (quando podem ser adotados sem complexidade ou custos indevidos).
A Resolução CFC nº 750/93 (com alterações dadas pela Resolução CFC nº 1.282/10) dispõe sobre os Princípios de Contabilidade (PC):
"Art. 1º - Constituem PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE (PC) os enunciados por esta Resolução.
§ 1º A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).
§ 2º Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais.”
Já o Artigo 2º diz que os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Diz respeito, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades.
São seis os Princípios de Contabilidade:
 Princípio da Entidade;
Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
Parágrafo único. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil.Princípio da Continuidade;
Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do Patrimônio levam em conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) 
 Princípio da Oportunidade;
Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
 
 Princípio do Registro pelo Valor Original;
Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do Patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.
§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas: 
	I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e
II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: 
a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;
b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade; 
c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e
e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. 
§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:
I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo;
	II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e
	III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
 Princípio da Competência;
		Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
 Princípio da Prudência.
Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
OBS.: O artigo 8º, seu parágrafo único, e os incisos I, II e III, que tratavam do Princípio da Atualização Monetária foram revogados pela Resolução CFC nº 1282/10.
As Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais se estruturam conforme segue:
a) Geral - NBC PG - são as normas gerais aplicadas aos profissionais da área contábil;
b) do Auditor Independente - NBC PA - são aplicadas especificamente aos contadores que atuem como auditor independente;
c) do Auditor Interno - NBC PI - são aplicadas especificamente aos contadores que atuem como auditor interno;
d) do Perito - NBC PP - são aplicadas especificamente aos contadores que atuem como perito contábil. 
As Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica se estruturam conforme segue:
a) Societária - NBC TS - são as Normas Brasileiras de Contabilidade convergentes com as Normas Internacionais;
b) do Setor Público - NBC TSP - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público, convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade para o Setor Público;
c) Específica - NBC TE - são as Normas Brasileiras de Contabilidade que não possuem Norma Internacional correspondente, observando as NBC TS;
d) de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica - NBC TA - são as Normas Brasileiras de Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria Independente (ISAs) emitidas pela Federação Internacional de Contadores (IFAC);
e) de Revisão de Informação Contábil Histórica - NBC TR - são as Normas Brasileiras de Revisão convergentes com as Normas Internacionais de Revisão (ISREs), emitidas pela IFAC;
f) de Asseguração de Informação Não Histórica - NBC TO - são as Normas Brasileiras de Asseguração convergentes com as Normas Internacionais de Asseguração (ISAEs), emitidas pela IFAC;
g) de Serviço Correlato - NBC TSC - são as Normas Brasileiras para Serviços Correlatos convergentes com as Normas Internacionais para Serviços Correlatos (ISRSs) emitidas pela IFAC;
h) de Auditoria Interna - NBC TI - são as (ISRSs) emitidas pela IFAC;
h) de Auditoria Interna - NBC TI - são as Normas Brasileiras aplicadas aos trabalhos de auditoria interna;
i) de Perícia - NBC TP - são as Normas Brasileiras aplicadas aos trabalhos de perícia.
Todas as Normas Técnicas são de suma importância para profissão de contabilista mas dentre elas podemos destacar as seguintes:
NBC T 11 - Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis
NBC T 15 - Informações de Natureza Social e Ambiental
NBC T 2.1 - Formalidades da Escrituração Contábil
NBC T 2.2 - Documentação Contábil
NBC T 2.4 - Retificação de Lançamentos
NBC T 2.5 - Contas de Compensação
NBC T 2.6 - EscrituraçãoContábil das Filiais
NBC T 2.7 - Balancete
NBC T 2.8 - Das Formalidades da Escrituração Contábil em Forma Eletrônica
NBC T 3 - Conceito, Conteúdo, Estrutura e Nomenclatura das Demonstrações Contábeis
NBC T 19.7 - Provisões, Passivos, Contingências Passivas e Contingências Ativas
NBC T 19.8 - Ativo Intangível
NBC T 19.30 – Receitas.
Segundo a Lei 6404/76 que trata sobre o Balanço Patrimonial:
Art. 178 No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. 
§1°-No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
a) ativo circulante;
b) ativo realizável a longo prazo;
c) ativo permanente, dividido em investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido.
§2°-No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
a) passivo circulante; 
b) passivo exigível a longo prazo;
c) resultados de exercícios futuros;
d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e lucros ou prejuízos acumulados.
§3°-Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente.
Art. 179 - As contas serão classificadas do seguinte modo:
I -no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. 
II -no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (Art. 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;
III -em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
IV -no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens destinados a manutenção das atividades da companhia e da empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial;
V -no ativo diferido: as aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social, inclusive os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o período que anteceder o início das operações sociais.
Parágrafo único - Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo
Art. 180 -As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo permanente, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte e no passivo exigível a longo prazo, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do Art. 179.
Art. 181 - Serão classificados como resultados de exercício futuro as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custos e despesas a elas correspondentes.
Art. 182 - A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.
§1°- Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;
b) O produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
c) o prêmio recebido na emissão de debêntures;
d) as doações e as subvenções para investimento.
§2°- Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não capitalizado.
§3°- Serão classificadas como reservas de reavaliação as contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações com base em laudo nos termos do Art. 8°aprovado pela assembléia geral.
§4°- Serão classificadas como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia.
§5°- As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.
Art. 183 - No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
I - os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classificados como investimentos, pelo custo de aquisição ou pelo valor do mercado, se este for menor; serão excluídos os já prescritos e feitas as provisões adequadas para ajustá-lo ao valor provável de realização, e será 
admitido o aumento do custo de aquisição, até o limite do valor do mercado, para registro de correção monetária, variação cambial ou juros acrescidos;
II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;
III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos Arts. 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas;
IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior;
V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão;
VI -o ativo diferido, pelo valor do capital aplicado, deduzido do saldo das contas que registrem a sua amortização.
§1°-Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor de mercado:
a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado;
b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro;
c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros.
§2°-A diminuição de valor dos elementos do ativo imobilizado será registrada periodicamente nas contas de:
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgastes ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
§3°- Os recursos aplicados no ativo diferido serão amortizados periodicamente, em prazo não superior a 10 (dez) anos, a partir do início da operação normal ou do exercício em que passem a ser usufruídos os benefícios deles decorrentes, devendo ser registrada a perda do capital aplicado quando abandonados os empreendimentos ou atividades a que se destinavam, ou comprovado que essas atividades não poderão produzir resultadossuficientes para amortizá-los.
§4°-Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.
Art. 184 - No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:
I -as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive imposto de renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço;
II -as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço;
III -as obrigações sujeitas a correção monetária serão atualizadas até a data do balanço.
5 INSTRUMENTOS DA CONAB
As políticas oficiais destinadas a sustentar a renda dos produtores e proporcionar a regularidade do abastecimento público podem ser separadas em duas categorias: de um lado estão os instrumentos que privilegiam os aspectos econômicos do problema e, de outro, os instrumentos que têm um cunho mais social. Em ambos os casos, essas políticas atuam junto ao comércio agrícola e tem o propósito de assegurar a todos os produtores um nível de renda compatível com seu esforço produtivo.
Como responsável pela implementação das políticas de sustentação da renda dos produtores, a Conab usualmente aciona dois tipos de instrumentos:
		• Com finalidade eminentemente econômica, apoiados pela Política e Garantia de Preços Mínimos, que são colocados à disposição de todos os produtores e que buscam garantir-lhes uma remuneração mínima quando os preços praticados nos mercados estiverem abaixo dos preços oficiais. Em certos casos, para atingir os mesmos objetivos podem ser oferecidos prêmios para os interessados.
• Com finalidade predominantemente social, direcionados a determinado público que se inscreve nos programas governamentais, e que tem como propósito melhorar as condições de comercialização de pequenos agricultores.
6 COOPERATIVA EM CAMPO NOVO DO PARECIS – MT
Cooperativismo é o instrumento pelo qual a sociedade se organiza, através de ajuda mútua, para resolver diversos problemas relacionados ao seu dia-a-dia. Segundo a Política Nacional de Cooperativismo, as pessoas de uma sociedade cooperativista se obrigam reciprocamente a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro.
As sociedades cooperativas poderão, com o fim de viabilizar a atividade de seus associados, adotar qualquer objeto, respeitadas as limitações legais no sentido de não exercerem atividades ilícitas ou proibidas em lei.
Os objetivos sociais mais utilizados em sociedades cooperativas são: cooperativas de produtores; cooperativas de consumo; cooperativas de crédito; cooperativas de trabalho; cooperativas habitacionais; cooperativas sociais, etc.
Em Campo novo do Parecis esta instalada uma Cooperativa Agrícola de Produtores de Cana que traz inúmeros benefícios para o município e o estado.
As vantagens da cooperativa são:
Viver melhor: Através da solução coletiva dos problemas.
Pagar a dinheiro: Este sadio hábito evita o endividamento que gera a dependência.
Poupar sem sofrimento: A satisfação das necessidades dos cooperados deve ser prioritária, isso é importante para a definição do que pode ser feito com as sobras.
Suprimir os parasitas: Afastar os atravessadores na compra e na venda de produtos e serviços.
Combater o alcoolismo: Viver de maneira sadia, evitando os vícios e enfrentando a realidade com coragem.
Integrar as mulheres nas questões sociais: Ressalta a importância da participação feminina.
Educar economicamente o povo: A educação é uma ferramenta para o desenvolvimento do homem.
Facilitar a todos o acesso à propriedade: É essencial unir esforços para conquistar os meios de produção.
Reconstituir uma propriedade coletiva: Para ter acesso à propriedade, o passo inicial é investir em um patrimônio coletivo.
Estabelecer o justo preço: Trabalho tem de ser remunerado e os preços definidos sem intenção especuladora.
Eliminar o lucro capitalista: Objetivo da produção é a satisfação das necessidades humanas.
Abolir os conflitos: As disputas diminuem pelo fato de que o associado é dono e usuário da cooperativa.
7 EMPRESAS RURAIS 
Empresa rural é a unidade de produção em que são exercidas atividades que dizem respeito a culturas agrícolas, criação de gado ou culturas florestais, com a finalidade de obtenção de renda. Qualquer tipo de empresa rural, seja familiar ou patronal é integrada por um conjunto de recursos, denominados fatores da produção. 
No município de Campo Novo do Parecis-MT, estão instaladas algumas empresas voltadas para o ramo agroindustrial que são compostas pelo beneficiamento dos produtos agrícolas (arroz, café, milho, etc.), pela transformação de produtos zootécnicos (mel, laticínios, casulos de seda, etc.) e pela transformação de produtos agrícolas (cana-de-açúcar em álcool e aguardente, soja em óleo, uvas em vinho e vinagre e a moagem de trigo e milho). Assim, a agroindústria pode ser definida como a indústria que processa alimentos de origem animal e vegetal, obtendo produtos que seguem normas de qualidade e produção.
Este ramo de atividade traz muitos benefícios para região, desde a geração de novos empregos, movimentação do comércio, expansão de tecnologia, dentre outros. Em relação a desvantagem creio que seria mais em relação ao desmatamento devido a abertura de novas áreas para exploração.
8 BALANÇO SOCIAL
A responsabilidade social esta inserida no mercado empresarial. As empresas e a sociedade em geral estão cada vez mais deparando-se com novas exigências de mercado, e estas por sua vez faz necessário de que é preciso haver mudanças na consciência da população. As ações sociais tem crescido muito nas empresas e entidades e por isso estão destacando-se com a criação de valores éticos e responsabilidade com as pessoas e o meio ambiente.
Segundo o IBASE, o balaço social é um demonstrativo publicado anualmente pela empresa reunindo um conjunto de informações sobre os projetos, benefícios e ações sociais dirigidas aos empregados, investidores, analistas de mercado, acionistas e à comunidade. E também um instrumento estratégico para avaliar e multiplicar o exercício da responsabilidade social corporativa. No balanço social a empresa mostra o que faz por seus profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, dando transparência às atividades que buscam melhorar a qualidade de vida para todos.
Tem a função de tornar pública a responsabilidade social empresarial, constituindo maiores vínculos entre a sociedade, empresa e meio ambiente. O número de empresas que realizam e publicam anualmente o balanço social tem crescido muito.
Segundo Tinoco e Kraemer (2004, p.87) o “balanço social é um instrumento de gestão e de informação que visa evidenciar de forma mais transparente possível, informações contábeis, econômicas, ambientais e sociais, o desempenho das entidades, aos mais diferentes usuários”.
Para Kroetz(2000, p. 136):
O balanço social representa a demonstração dos gastos e das influências (favoráveis e desfavoráveis) recebidas e transmitidas pelas entidades na promoção humana, social e ecológica, e os efeitos dessa interação são dirigidos aos gestores, empregados e à comunidade no espaço temporal passado/presente/futuro.
Um dos objetivos do balanço Social é informar de forma mais transparente possível, as informações econômicas e sociais e o do desempenho das entidades, aos mais diferenciados usuários da contabilidade. Ou seja, é um instrumento de gestão estratégica, pois demonstra os investimentos realizados em benefício de seus colaboradores, da comunidade e de como é feita a distribuição da riqueza gerada.
Apesar das iniciativas de se regulamentar a publicação do BS a nível nacional não terem obtido sucesso, já que os projetos de lei nem chegaram a ir à votação em plenário, algunsEstados e Municípios conseguiram criar uma legislação incentivando a publicação do BS, através da concessão de prêmios e homenagens. Há três experiências de legislação na esfera estadual que trata sobre Balanço Social nos estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Amazonas, nos quais são definidos até mesmo a estrutura informativa dos Balanços Sociais.
A primeira experiência estadual deu-se no início do ano de 2000, através da Lei nº 11.400, que regulamentou juntamente com o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRC-RS) a possibilidade de instituir o ‘Certificado de Responsabilidade Social’, para empresas que apresentarem o BS no modelo proposto pela mesma. A Lei 11.440/2000 previa a existência de trinta e quatro (34) indicadores voltados para evidenciar a relação da empresa com os empregados, o meio ambiente e a sociedade (comunidade). Todavia, esta lei deixa claro, que caso a empresa tenha interesse ou necessite poderá incluir outros indicadores. Dois desses indicadores são de ‘cunho negativo’ voltados para demonstrar a relação da entidade para com os seus colaboradores. Além disso, esta legislação obriga a assinatura do BS pelo contador responsável, mas não faz menção à utilização: de notas explicativas; de auditoria independente; bem como de que o BS deve ser apresentado em períodos comparativos, apesar dos indicadores proporcionarem a possibilidade de comparação entre os BS de empresas que utilizam o mesmo modelo (RIO GRANDE DO SUL, 2000).
A segunda legislação estadual sobre o BS foi expressa pela lei nº 7,687/2002 do estado de Mato Grosso, a qual, assim como a lei 11.400/2000 no Rio Grande do Sul, regulamenta a instituição de um Certificado de Responsabilidade Social, neste caso para empresas privadas e organizações não governamentais (MATO GROSSO, 2002). Esta lei previu os mesmos indicadores e disposições já definidas pela lei do Rio Grande do Sul. 
A terceira e última legislação estadual voltada para o BS é a lei nº 2.843/2003, que, assim como as demais leis estaduais sobre o Balanço Social, possui as mesmas características apresentadas pela lei do BS no que tange: “a estrutura dos indicadores, no uso das notas explicativas e da auditoria independente; na apresentação de períodos comparáveis e possibilidade de comparação entre balanços sociais de diferentes empresas” (CARVALHO; SIQUEIRA, 2009, p.103).
A Conab, na condição de órgão público federal, designou as Comissões de Coleta Seletiva Solidária – CCSS, objetivando a implementação das ações necessárias para o efetivo cumprimento do referido Decreto. Tais comissões, existentes tanto na Matriz quanto nas Superintendências Regionais, auxiliaram na viabilização de termos de compromisso com as cooperativas e associações locais, resultando na doação de centenas de toneladas de resíduos ao longo desses anos.
Neste contexto, na Conab/Matriz já foram celebrados 14 Termos de Compromisso junto às cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis do Distrito Federal, tendo sido doadas cerca de 173 toneladas de resíduos recicláveis. Destaca-se, em 2013, na Matriz, o encaminhamento de cerca de 4.944lâmpadas fluorescentes queimadas e 572cartuchos usados para empresas devidamente legalizadas para a reciclagem, atendendo legislação de autoria do Governo do Distrito Federal e preservando, assim, o meio ambiente.
Por intermédio dos meios de comunicação disponíveis internamente, a Conab, incluindo Matriz e Regionais, conscientiza os empregados quanto às práticas ecologicamente corretas, estimula a coleta seletiva dos resíduos produzidos na empresa, destacando a separação dos resíduos orgânicos dos recicláveis, e ainda promove a redução no consumo de papel por meio da impressão frente e verso, da redução no consumo de descartáveis e da coleta especial de pilhas e lâmpadas, etc.
Diante do Balanço apresentado observa-se que houve um acréscimo nos indicadores comparados ao ano anterior.
O Balanço Social não é um relatório obrigatório para a empresa, mas constitui-se num dos principais relatórios sobre as características da empresa e seu relacionamento com diferentes públicos, por isso é considerado relevante para a identificação e avaliação do envolvimento da organização com a Responsabilidade Social.
9 CONCLUSÃO
No que foi proposto através do portfólio individual, com base nos estudos realizados, a divulgação dos conceitos assim como os resultados da aplicação do processo do balanço social é de suma importância, pela iniciativa de despertar o interesse público, de registrar os fatos e dar sequência as ações sociais praticadas pela empresa. O balanço social é uma ferramenta contábil, onde com sua apresentação a empresa produz um marketing positivo para sua imagem perante a sociedade, mostrando sua preocupação com os aspectos sociais e ambientais.
 Essas empresas socialmente responsáveis e sustentáveis não ganham apenas reconhecimento e atraem investidores, são organizações que buscam soluções para diminuir problemas sociais e ambientais, e estão engajadas em diminuir esses passivos do próprio processo produtivo. O ISE é uma ferramenta que pode contribuir para uma mudança nas práticas das empresas. 
Diante disso, conclui-se que o trabalho foi de grande valia, pois aumentou a gama de conhecimento em relação a contabilidade como um todo, compreendendo ainda mais alguns conceitos necessários para a profissão contábil.
REFERÊNCIAS
BALANÇO SOCIAL. 
Disponível em: <http://www.santacruz.br/v4/download/contabilidade-em-pauta/balanco-social.pdf>. Acesso em 09 de abril de 2015.
BALANÇO SOCIAL. Publique seu balanço social. Disponivel em: <http://www.balancosocial.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=2>. Acesso em 09 de abril de 2015.
BALANÇO SOCIAL CONAB. Disponível em: <http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/14_09_09_10_48_53_balanco_2013.pdf>. Acesso em 09 de abril de 2015.
BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO BM&FBOVESPA. Índice de Sustentabilidade Empresarial. Disponível em: <http://www.bmfbovespa.com.br/home.aspx?idioma=pt-br> acesso em 09 de abril de 2015.
CARVALHO, Fernanda de M.; SIQUEIRA, José M. De. Os indicadores ambientais nas normas de Balanço Social. In: CONTABILIDADE AMBIENTAL E RELATÓRIOS SOCIAIS. São Paulo: Atlas, 2009, p.92-111.
INSTITUTO BRASILEIRO DE ANALISES SOCIAIS E ECONOMICAS (Ibase). Disponível em: <http://www.ibase.br> acesso em 09 abril de 2015.
INSTITUTO ETHOS. Responsabilidade social nos processos gerenciais e nas cadeias de valor. Disponível em:<http://www3.ethos.org.br/> acesso em: 09 abril de 2015.
KRAEMER, Maria E. P.. TINOCO, João E. P. Contabilidade e Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2008. 
KROETZ, Carlos. E. S. Balanço social: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.
Lei 6404/76 – Lei das Sociedades Anônimas -, Alterada pela Lei nº 10303, de 31 de outubro de 2001. 
MATO GROSSO. Lei n ° 7.687 de 25 de junho de 2002. Cria o Certificado de Responsabilidade Social no Estado de Mato Grosso e dá outras providências. Disponível em: < http://www.al.mt.gov.br/TNX/index2.php?sid=245/>. Acesso em 09 de abril de 2015.
MATO GROSSO. Altera dispositivos da Lei nº 7.687, de 25 de junho de 2002, que cria o Certificado de Responsabilidade Social no Estado de Mato Grosso e dá outras providências. Disponível em: <http://www.al.mt.gov.br/TNX/viewOrdinaria.php?pagina=8477> aceso em: 10 de abril de 2015.
RIO GRANDE DO SUL. Lei nº 11.440, de 18 de janeiro de 2000. Cria o Certificado Responsabilidade Social - RS - para empresas estabelecidas no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências. Disponível em:<http://www.al.rs.gov.br/ >.Acesso em 09 de abril de 2015.
TINOCO, João Eduardo Prudêncio; KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Contabilidade e gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2004.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentaçãode trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
curso de graduação em CIÊNCIAS CONTÁBEIS
GEDESON DOS SANTOS MATOS
Balanço social
 
Campo Novo do Parecis/MT
2015
GEDESON DOS SANTOS MATOS
Balanço social
 
Trabalho de portfólio individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Contabilidade de áreas diversas, Contabilidade social e ambiental, Contabilidade do setor público e Seminário VI..
Professores: Valdeci da Silva Araujo, Regiane Alice Brignoli Moraes, Carla Patrícia Rodrigues Ramos e Débora Cristiane Barbosa Kirnev.
Campo Novo do Parecis/MT
2015

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