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MATERIAL DE REVISÃO DIR300 - NOÇÕES BÁSICAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO Olá, pessoal! Tudo bem? Chegamos ao final do nosso curso e trago um roteiro de estudos para auxiliá-los na revisão do conteúdo e prepará-los para as avaliações. É essencial assistir as videoaulas e fazer a leitura dos materiais básicos, assim como todas as demais atividades propostas. Reler todos os artigos de lei indicados em cada semana também poderá ajudá-los. Em dúvida com alguns termos jurídicos? Não hesite em perguntar para nossos monitores nas lives e nos fóruns de dúvidas. Após é importante rever os temas abaixo propostos em cada semana. Semana 1 – DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO Princípios estruturantes ou fundamentais são aqueles que estabelecem a forma de governo (Republicana), a estrutura de funcionamento (Estado Democrático de Direito, forma federativa de estado), os fundamentos e a divisão de poderes (executivo, legislativo e judiciário), bem como os objetivos primordiais a serem perseguidos e as diretrizes nas relações internacionais. Ler arts. 1º a 4º, da CF. Repartição das competências legislativas entre: União CF, art. 21 e 22 (ex: política de câmbio, direito civil, nacionalidade, etc.); Estados CF, Art. 25, §1° (competências não vedadas na CF); Distrito Federal CF, Art. 32, § 1° (mesma dos Estados e Municípios). Municípios CF, Art. 30 (assuntos de interesse local, tributos, etc). Competência concorrente CF, art. 24, (direito tributário, financeiro, orçamento, educação, etc). DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS Os Direitos Fundamentais previstos no Título II, da CF são os Direitos Humanos positivados na Constituição, e não podem ser alterados ou abolidos, pois constituem cláusula pétrea (CF, art. 60, § 4o, IV). Direitos e deveres individuais e coletivos, CF, art. 5º; Igualdade de direitos entre homens e mulheres, CF, art. 5º, I; Princípio da legalidade, art. 5º, II, CF; Liberdade de manifestação do pensamento, vedado o anonimato, art. 5º, IV, CF; Liberdade de locomoção em tempos de paz, art. 5º, XV; Inviolabilidade da moradia, art. 5º, XI; Inviolabilidade de comunicações, art. 5º, XII, dentre outros. Direitos sociais, art. 6⁰, CF: educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados. Direitos de nacionalidade -art. 12, CF- Direitos políticos: voto, elegibilidade; Partidos políticos: criação, fusão, incorporação. Ordem econômica e financeira -Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos, existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. DIREITO ADMINISTRATIVO Princípios constitucionais de direito administrativo – art. 37, CF. Princípio da supremacia do interesse público; Princípio da indisponibilidade do interesse público; Princípio da legalidade (dever da administração pública de agir conforme a lei); Princípio da impessoalidade (agir de forma imparcial); Princípio da moralidade administrativa (a administração pública deve atuar com ética, boa-fé; probidade e lealdade); Princípio da publicidade; Princípio da eficiência (a administração pública deve agir com celeridade). Art. 2o , da Lei 9784/99 - A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. V- divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição; Princípio da publicidade.Art. 5o , XXXIII, da CF: todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. PRINCÍPIOS INFRACONSTITUCIONAIS DE DIREITO ADMINISTRATIVO Art. 2°, Lei 9784/99- A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Poderes administrativos Poder normativo ou regulamentar (lei, regulamentos, regimentos, portarias, decretos); Poder disciplinar e os decorrentes da hierarquia – apurar infrações e aplicação de penalidades administrativas; SEMANA 2 – DIREITO CIVIL Conceito de pessoa natural: “Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil”, art. 1º, CC. Começo da personalidade = A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida, mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro (o que está para nascer) art. 2°, CC. Capacidade jurídica – todas as pessoas têm independentemente da idade ou do discernimento e percepção. Capacidade de fato ou de exercício – falta de discernimento para a prática dos atos da vida civil (p. ex: menores de 16 anos, dentre outros). Supre-se a incapacidade com a representação ou assistência. Quem são as pessoas absolutamente incapazes? “Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos”. Quem são as pessoas relativamente incapazes? “Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: I – os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II – os ébrios habituais e os viciados em tóxico; III – aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; IV – os pródigos. Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial”. Cessação da incapacidade (maioridade, emancipação, etc.). Ler art. 5º do Código Civil. A existência da pessoa natural termina com a morte, Art. 6 °, primeira parte, CC. Declaração de morte presumida nos casos, art. 7º (I- Em que for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida, dentre outros). DAS PESSOAS JURÍDICAS Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado. Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno: I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público. Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: I - as associações; II - as sociedades; III - as fundações; IV - as organizações religiosas; V - os partidos políticos. NEGÓCIO JURÍDICO - LER ARTIGOS 104-114, CC Requisitos de validade - Art.104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei. DAS OBRIGAÇÕES Conceito - Obrigação é o vínculo jurídico que confere ao credor (sujeito ativo) o direito de exigir do devedor (sujeito passivo) o cumprimento de determinada prestação. Corresponde a uma relação de natureza pessoal, de crédito e débito, de caráter transitório (extingue-se pelo cumprimento), cujo objeto consiste numa prestação economicamente aferível (Gonçalves, 2022, p. 38). Fontes das obrigações (onde se originam): Lei; Contrato; Atos ilícitos e abuso de direito; Atos unilaterais; Títulos de crédito. Modalidades das obrigações: Obrigação de dar; Obrigação de fazer; Obrigação de não fazer, dentre outras. Transmissão das obrigações: Cessão de crédito; Assunção de dívida (cessão de débito); Cessão de contrato. Adimplemento/cumprimento das obrigações: Pagamento no tempo, lugar e modo ajustados. RESPONSABILIDADE CIVIL Responsabilidade contratual – dever de indenizar perdas e danos, art. 389, 395, CC. Responsabilidade extracontratual, arts. 186, 187 e 927, CC. “Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” Abuso de direito, art. 187, CC. “Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.” Responsabilidade subjetiva – culpa como condição para responsabilização. Responsabilidade objetiva – não exige prova da culpa, apenas da ocorrência do dano e do nexo de causalidade. São 4 os elementos essenciais para a responsabilidade civil: Ação ou omissão; Culpa ou dolo do agente; Relação de causalidade; Dano. Excludentes da responsabilidade civil: legítima defesa; Estado de necessidade; Exercício regular de um direito. Excludentes do nexo de causalidade: Culpa exclusiva da vítima; Culpa exclusiva de terceiro; Caso fortuito e força maior. Cláusula de irresponsabilidade. DA PROPRIEDADE Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. Características do Direito de Propriedade: Exclusivo; Ilimitado; Perpétuo. Da aquisição da propriedade imóvel (hipóteses legais): Usucapião; Registro do título de transferência no Registro do Imóvel; Acessão; Direito hereditário. Da aquisição da propriedade móvel: Usucapião; Ocupação; Tradição, etc. Perda da propriedade - Art. 1.275, CC. Além das causas consideradas neste Código, perde-se a propriedade: I - por alienação; II - pela renúncia; III - por abandono; IV - por perecimento da coisa; V - por desapropriação. DA POSSE Código Civil - Art. 1196. “Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade”. Classificação da posse - direta e indireta, art. 1.197, CC; Direta ou imediata – quem está em contato direto com a coisa; Indireta ou mediata = aquele que transferiu o objeto ao possuidor direto/imediato. Possuidor direto e indireto = podem invocar proteção possessória contra terceiro. Posse justa, art. 1.200, CC “é justa a posse que não seja violenta, clandestina ou precária”. É a posse isenta de vícios. Posse injusta, art. 1200, CC:Violenta: a posse do que toma o objeto de alguém, despojando-o à força, ou expulsa de um imóvel, por meios violentos, o anterior possuidor (violência física ou moral). Posse injusta: Clandestina -É aquela obtida furtivamente, às ocultas da pessoa de cujo poder se tira a coisa e que tem interesse em conhecê-la. Precária- a posse quando o agente se nega a devolver a coisa, findo o contrato. Posse de boa-fé “Art. 1201, CC: É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.” - O possuidor desconhece o vício que impede a aquisição do direito. Posse de má-fé – o possuidor conhece o vício que ilegítima sua posse. Aquisição da posse, Art. 1.204 - Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade. Perda da posse - Pelo abandono; Tradição; Destruição ou perda da coisa; Colocação da coisa fora do comércio; Apossamento por parte de outrem. Efeitos da posse - Proteção possessória - legítima defesa da posse art. 1.210, § 1º do CC; Ações possessórias (manutenção e reintegração de posse e interdito proibitório); Percepção dos frutos. Semana 3 – Direito Empresarial DO EMPRESÁRIO Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. Requisitos para a caracterização - Atividade econômica organizada; Profissionalidade; Finalidade de lucro; Inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis, a cargo das Juntas Comerciais, art. 967 do CC. Tipos de empresário: Empresário individual. Empresário na forma de sociedade por pessoas. Da capacidade de ser empresário - Capacidade civil; Não estar legalmente impedido; Pessoas casadas em regimes que não seja o da comunhão universal ou separação obrigatória de bens; Microempreendedor Individual – MEI (empresário individual, criado pela Lei Complementar nº 123/2006 e alterado pela LC 155/2016, devendo ter faturamento anual de até R$ 81 mil, podendo se ajustar ao Simples Nacional). Empresário Individual - também é um profissional que trabalha por conta própria, mas seu faturamento anual máximo pode chegar a até R$ 360 mil, sendo considerado ME (Microempresa), ou até 4,8 milhões, sendo EPP (Empresa de Pequeno Porte). Sociedade unipessoal limitada – Trata-se de uma empresa constituída por apenas uma pessoa, detentora de 100% do capital, sem valor mínimo. Patrimônio social não pode estar comprometido por dívidas. Registro - Objetiva dar segurança e publicidade, art. 1.150, CC - Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais- empresário e sociedades empresárias. Registro Civil das Pessoas Jurídicas - sociedades simples. Nome empresarial - A firma - é composta do nome de um ou mais sócios, desde que pessoas naturais, do modo indicativo da relação social e servem para indicar os empresários com características pessoais ou mesmo mistas. Art. 1157, CC. A denominação adota qualquer expressão linguística complementada por seu objeto social e serve para indicar o tipo societário escolhido (Gonçalves, 2023, p. 74). Semana 4 – Direito Ambiental Ler artigo 225, da Constituição Federal que dispõe sobre o meio ambiente. Atenção! o § 1º, do artigo 225 da CF, dispõe sobre as incumbências do poder público para a defesa e preservação! Reler! Direito ambiental. (Coleção esquematizado®). (Leia o capítulo - A proteção do meio ambiente na Constituição Federal, p. 51-63 | Marcelo A. Rodrigues Link: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786553624894/epubcfi/6/24%5 B%3Bvnd.vst.idref%3Dmiolo9.xhtml%5D!/4 Reler o artigo 3⁰ da Lei n. 6.938/81 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente Reler o Artigo Benjamin, Antônio Herman V. INTRODUÇÃO AO DIREITO AMBIENTAL BRASILEIRO. Revista de Direito Ambiental. vol. 14/1999. p. 48-82. Abr.-Jun. 1999. (Benjamin, 1999, p. 52). Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5337701/mod_resource/content/1/Texto%2001 %20Introdu%C3%A7%C3%A3o%20ao%20Direito%20Ambiental%20- %20Herman%20Benjamin.pdf “O objeto do DireitoAmbiental, como se pode apreender da passagem citada da obra clássica de Richard J. Lazarus, é circunscrito, em grande medida, à regulamentação da atividade humana, a fim de evitar os seus impactos ecológicos. Sarlet e Fensterseifer apud Lazarus, 2023, p. 165”. Conceito de meio ambiente - Art. 3º, da Lei 6938/81 - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786553624894/epubcfi/6/24%5B%3Bvnd.vst.idref%3Dmiolo9.xhtml%5D!/4 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786553624894/epubcfi/6/24%5B%3Bvnd.vst.idref%3Dmiolo9.xhtml%5D!/4 Concedido de Poluidor é “a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental” Art. 3º, IV, da Lei n. 6.938/81 - Lei da Política Nacional do Meio Ambiente. Conceito de recursos ambientais - Art. 3º, V, da Lei 6938/81 - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora. Conceito de poluição - Art. 3º, III, da Lei 6938/81 - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: … “O princípio da prevenção opera com o objetivo de antecipar a ocorrência do dano ambiental na sua origem (conforme destacado na passagem do Preâmbulo da Convenção sobre Diversidade Biológica), evitando-se, assim, que o mesmo venha a ocorrer. Isso em razão de as suas causas já serem conhecidas em termos científicos.” (Sarlet e Fensterseifer, 2017, p. 72). Com o fim de proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deverá ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com suas capacidades. Quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis, a ausência de certeza científica absoluta não será utilizada como razão para o adiamento de medidas economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental, Princípio 15, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992. Princípio do poluidor-pagador. As autoridades nacionais devem procurar promover a internalização dos custos ambientais e o uso de instrumentos econômicos, tendo em vista a abordagem segundo a qual o poluidor deve, em princípio, arcar com o custo da poluição, com a devida atenção ao interesse público e sem provocar distorções no comércio e nos investimentos internacionais. (Princípio 16 da Declaração do Rio de 1992). RESPONSABILIDADE POR DANOS AO MEIO AMBIENTE Art. 225, CF -§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. PRESSUPOSTOS PARA A RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL Dano ambiental; Conduta lesiva; Nexo causal (relação entre o dano e a conduta lesiva). DA RESPONSABILIDADE CIVIL - CARACTERÍSTICAS Responsabilidade Civil objetiva – teoria do risco integral (não precisa provar a culpa). Responsabilidade solidária entre todos os agentes públicos ou privados envolvidos. Reparação in natura (reparação do bem ambiental) – recuperação da área degradada. SÚMULA 652 – STJ - A responsabilidade da administração por dano ao meio ambiente decorrente de sua omissão no dever de fiscalização é de caráter solidário, mas de execução subsidiária. Semana 5 – Direito Tributário Reler os artigos arts. 145-156 da Constituição Federal. Reler! Principais obrigações fiscais e tributárias acessórias das Pessoas Jurídicas (Leia o texto - p. 1 a 4) | Serasa Experian. Link: https://serasa.certificadodigital.com.br/blog/mercado/principais-obrigacoes- fiscais-e-tributarias-acessorias-das-pessoas- juridicas/?gclid=Cj0KCQjw0bunBhD9ARIsAAZl0E3Fpg2iCdPRo4WzawsPCq8naBeF jBhEx5R_JJb0AeI2I7pBqZUicX0aAgBBEALw_wcB COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA DA UNIÃO – ARTS. 153 E 154, CF. Imposto de importação; 2.Imposto de exportação; 3.Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR); 4. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);5. Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); 6. Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).7. Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF); 8. Empréstimo Compulsório; 9. Contribuições Especiais: tributo destinado ao financiamento da seguridade social, como o INSS, PIS e COFINS; 10. Taxas e Contribuições de Melhorias de sua competência; 11. Contribuições para custear o regime previdenciário dos seus funcionários públicos. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA DOS ESTADOS – Art. 155, CF Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); 2. Imposto de transmissão causa mortis e doação (ITCMD); 3. Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA); 4. Taxas e Contribuições de Melhorias de sua competência; 5. Contribuições para custear o regime previdenciário dos seus funcionários públicos. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA DOS MUNICÍPIOS – Art. 156, CF Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU); 2. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS); 3. Imposto sobre a transmissão de bens imóveis (ITBI); 4. Contribuição para custeio do serviço de iluminação pública, conforme previsto no art. 149-A da CF; 5. Taxas e Contribuições de Melhorias de sua competência; 6. Contribuições para custear o regime previdenciário dos seus funcionários públicos. LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR https://serasa.certificadodigital.com.br/blog/mercado/principais-obrigacoes-fiscais-e-tributarias-acessorias-das-pessoas-juridicas/?gclid=Cj0KCQjw0bunBhD9ARIsAAZl0E3Fpg2iCdPRo4WzawsPCq8naBeFjBhEx5R_JJb0AeI2I7pBqZUicX0aAgBBEALw_wcB https://serasa.certificadodigital.com.br/blog/mercado/principais-obrigacoes-fiscais-e-tributarias-acessorias-das-pessoas-juridicas/?gclid=Cj0KCQjw0bunBhD9ARIsAAZl0E3Fpg2iCdPRo4WzawsPCq8naBeFjBhEx5R_JJb0AeI2I7pBqZUicX0aAgBBEALw_wcB https://serasa.certificadodigital.com.br/blog/mercado/principais-obrigacoes-fiscais-e-tributarias-acessorias-das-pessoas-juridicas/?gclid=Cj0KCQjw0bunBhD9ARIsAAZl0E3Fpg2iCdPRo4WzawsPCq8naBeFjBhEx5R_JJb0AeI2I7pBqZUicX0aAgBBEALw_wcB https://serasa.certificadodigital.com.br/blog/mercado/principais-obrigacoes-fiscais-e-tributarias-acessorias-das-pessoas-juridicas/?gclid=Cj0KCQjw0bunBhD9ARIsAAZl0E3Fpg2iCdPRo4WzawsPCq8naBeFjBhEx5R_JJb0AeI2I7pBqZUicX0aAgBBEALw_wcB Princípio da legalidade – só podem ser instituídos ou aumentados por lei. Princípio da igualdade - proibição de instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente. Princípio da progressividade – quem ganha mais deve pagar mais, ex: IR. Princípio da capacidade contributiva - sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, art. 145, § 1º, CF. Princípio da irretroatividade - impõe que a lei deve abranger fatos geradores posteriores à sua edição. Princípio da anterioridade – é vedado cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Princípio da vedação de instituição de tributo com efeito de confisco. Princípio da proibição de limitação ao tráfego de pessoas ou bens. “As imunidades tributárias apresentam-se como normas constitucionais de desoneração tributária. Em outras palavras, são mandamentos que distanciam a tributação, por vontade do legislador constituinte, que assim se manifesta objetivando homenagear determinados valores inalienáveis da pessoa” (Sabbag, 2021, p. 25). ESPÉCIES DE TRIBUTÁRIAS Impostos; Taxas; Contribuições de melhoria; Empréstimos compulsórios e Contribuições especiais. OBRIGAÇÕES FISCAIS E TRIBUTÁRIAS ACESSÓRIAS DAS EMPRESAS As obrigações fiscais e tributáriasacessórias são declarações que as empresas devem prestar para diferentes instâncias de governo sobre receita, atividades econômicas, impostos apurados, questões trabalhistas e previdenciárias. Cada uma delas deve ser entregue em um prazo diferente, que pode ser mensal e até anuais. Serasa. Emissão da nota fiscal de venda de mercadoria ou serviço; Emissão das guias de recolhimento dos tributos; Escrituração dos livros fiscais; Confecção e envio das declarações fiscais pertinentes; Demonstrações Contábeis; Folha de pagamento e contracheques; Confecção e envio das declarações sociais. Declarações: DEFIS, DAS, DIRF, DESTDA, DCTF, DCTFWEB, DIRF, dentre outras. Certificado digital - É de uso obrigatório em todas as obrigações fiscais/tributárias; Facilita o cumprimento das obrigações; Proporciona o acesso seguro a sistemas eletrônicos; Redução de custos; Acesso a leilões eletrônicos. Semana 6 – Direito Digital Reler! Novos institutos jurídicos do Direito Digital (Leia as páginas 48-59) | Patrícia Peck Pinheiro. Link: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786555598438/epubcfi/6/46%5 B%3Bvnd.vst.idref%3Dmiolo18.xhtml%5D!/4 Ler os artigos 2⁰, 3⁰, 5⁰ e 17 da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei n. 13.709/2018). Ler os artigos 2⁰, 3⁰, 17 a 21 da Lei nº 12.965, de 23 se abril de 2014 (Marco Civil da Internet). Conceito - O Direito Digital consiste na evolução do próprio Direito, abrangendo todos os princípios fundamentais e institutos que estão vigentes e são aplicados até hoje, assim como introduzindo novos institutos e elementos para o pensamento jurídico, em todas as suas áreas (Direito Civil, Direito Autoral, Direito Comercial, Direito Contratual, Direito Econômico, Direito Financeiro, Direito Tributário, Direito Penal, Direito Internacional etc.).” (Pinheiro, 2021, p. 26). REGULAMENTAÇÃO DA INTERNET NO BRASIL Lei nº 12.737, de 30 de novembro de 2012 (Lei Carolina Dieckmann) - tipificação criminal de delitos informáticos. Regulamentação do e-commerce - Decreto nº 7.962, DE 15 de março de 2013 . Liberdade de expressão na internet (Constituição Federal). Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet) Estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil. Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). PRINCÍPIOS DO MARCO CIVIL DA INTERNET - art. 3⁰ da Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 MARCO CIVIL DA INTERNET – RESPONSABILIDADE PELO CONTEÚDO Art. 18. O provedor de conexão à internet não será responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros. Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor de aplicações de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786555598438/epubcfi/6/46%5B%3Bvnd.vst.idref%3Dmiolo18.xhtml%5D!/4 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786555598438/epubcfi/6/46%5B%3Bvnd.vst.idref%3Dmiolo18.xhtml%5D!/4 danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário. Art. 21. O provedor de aplicações de internet que disponibilize conteúdo gerado por terceiros será responsabilizado subsidiariamente pela violação da intimidade decorrente da divulgação, sem autorização de seus participantes, de imagens, de vídeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter privado quando, após o recebimento de notificação pelo participante ou seu representante legal, deixar de promover, de forma diligente, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço, a indisponibilização desse conteúdo. LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS Art. 1º, da Lei 13.709/18, dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural. 5º, I- Dados pessoais: informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável. II- Dados sensíveis: dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural. RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS OCASIONADOS NO AMBIENTE DIGITAL “...responsabilidade civil é um dever jurídico sucessivo que surge para recompor o dano decorrente da violação de um dever jurídico originário. (Filho,2023, p. 11). “A responsabilidade civil surge em face do descumprimento obrigacional, pela desobediência de uma regra estabelecida em um contrato, ou por deixar determinada pessoa de observar um preceito normativo que regula a vida.” (Tartuce, 2022, p. 357). RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS OCASIONADOS NO AMBIENTE DIGITAL Pressupostos para a responsabilidade civil: conduta humana; culpa genérica; nexo de causalidade; dano ou prejuízo. Antes do Marco Civil da Internet – tendência do Judiciário de que o dano deveria ser ressarcido com base no risco próprio do negócio. Após o Marco Civil da Internet – irresponsabilidade dos provedores pelo conteúdo, salvo descumprimento após ordem judicial para retirada. Semana 7 – Direito da Propriedade Intelectual CONCEITO - PROPRIEDADE INTELECTUAL “É a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e científicas, às interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e às emissões de radiodifusão, às invenções em todos os domínios da atividade humana, às descobertas científicas, aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem como às firmas comerciais e denominações comerciais, à proteção contra a concorrência desleal e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios industrial, científico, literário e artístico” (OMPI,2017, n.p). CARACTERÍSTICAS Direito de propriedade intelectual = direito oponível erga omnes; Direito patrimonial absoluto; Possui uma função social; Não está sujeito ao confisco; Não está sujeito ao regime estabelecido para o direito real de propriedade; Nenhuma das regras concretas da propriedade real são aplicáveis à propriedade intelectual. DIREITOS AUTORAIS: OBJETO DE PROTEÇÃO Criações do espírito humano. O domínio dos direitos de autor é a proteção das expressões artísticas, literárias e científicas. No âmbito da proteção estão incluídos os textos, músicas, obras de arte, como pinturas e esculturas. Programas de computador, Lei 9609/98 e as bases de dados eletrônicas. REQUISITOS PARA PROTEÇÃO Deve ser original; Deve levar a marca da personalidade do autor e um contributo mínimo de criatividade; Exige-se um esforço criativo superior do autor, além da mera habilidade, do trabalho e das escolhas realizadas. PRAZO DE DURAÇÃO O autor está protegido desde o momento da criação da obra e sua exteriorização até sua morte. Proteção adicional: No Brasil, em geral as obras são protegidas por 70 anos após a morte dos autores, com exceção das obras fotográficas, audiovisuais e coletivas, que duram por 70 anos contados da publicação. DIREITOS CONEXOS “Direitos conexos podem ser definidos como direitos de conteúdo não autoral aos quais se reconheceriam direitos patrimoniais equiparados aos de autor, pelo fato de seus titulares atuarem e difundirem obras autorais”. ABRÃO Originam-se de uma obra protegidapor direitos de autor. PRAZO DE DURAÇÃO O prazo de duração dos direitos conexos (Art. 96), da Lei 9.610/98: Setenta anos é o prazo de proteção aos direitos conexos, contados a partir de 1º de janeiro do ano subsequente à fixação, para os fonogramas; à transmissão, para as emissões das empresas de radiodifusão; e à execução e representação pública, para os demais casos. DIREITOS DO AUTOR DE PROGRAMA DE COMPUTADOR O regime de proteção à propriedade intelectual de programa de computador é o conferido às obras literárias, art.7º, XII, da Lei 9610/98. Não se aplicam os direitos morais do autor, ressalvado o direito de paternidade, art. 2º, § 1º, da Lei 9609/98. Art. 2º, § 5º, da Lei 9609/98 - Inclui-se dentre os direitos assegurados por esta Lei e pela legislação de direitos autorais e conexos vigentes no País aquele direito exclusivo de autorizar ou proibir o aluguel comercial, não sendo esse direito exaurível pela venda, licença ou outra forma de transferência da cópia do programa. PRAZO Art. 2º, da Lei 9609/98 - O regime de proteção à propriedade intelectual de programa de computador é o conferido às obras literárias pela legislação de direitos autorais e conexos vigentes no País, observado o disposto nesta Lei. § 2o Fica assegurada a tutela dos direitos relativos a programa de computador pelo prazo de cinquenta anos, contados a partir de 1o de janeiro do ano subsequente ao da sua publicação ou, na ausência desta, da sua criação. DAS MARCAS – LEI 9276/96 ARTS. 122 A 176 “A marca é um sinal que individualiza os produtos ou serviços de uma determinada empresa e os distingue dos produtos ou serviços de seus concorrentes”. (WIPO, 2018, n.p) REQUISITOS PARA REGISTRO Distintividade = sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais. Disponibilidade: deve possuir novidade relativa, distinguindo-se de outros sinais já apropriados por terceiros. Liceidade: não atentar contra a ordem pública ou a moral e bons costumes. Veracidade: o sinal deve possuir caráter verdadeiro, vedando-se o registro de marcas intrinsecamente enganosas quanto a sua origem, natureza, qualidade ou utilidade dos produtos ou serviços associados a este sinal. ESPÉCIES Marca de produto ou serviço: aquela usada para distinguir produto ou serviço de outro idêntico, semelhante ou afim, de origem diversa; Marca de certificação: aquela usada para atestar a conformidade de um produto ou serviço com determinadas normas ou especificações técnicas, notadamente quanto à qualidade, natureza, material utilizado e metodologia empregada; e Marca coletiva: aquela usada para identificar produtos ou serviços provindos de membros de uma determinada entidade. Prazo de proteção - Tempo indeterminado. O registro pode ser renovado periodicamente – 10/10 anos, mediante o pagamento de taxas. PATENTES Conceito - “Uma patente, na sua formulação clássica, é um direito, conferido pelo Estado, que dá ao seu titular a exclusividade da exploração de uma tecnologia. Como contrapartida pelo acesso do público ao conhecimento dos pontos essenciais do invento, a lei dá ao titular da patente um direito limitado no tempo, no pressuposto de que é socialmente mais produtiva em tais condições a troca da exclusividade de fato (a do segredo da tecnologia) pela exclusividade temporária de direito”. (BARBOSA, 2010, p. 295). Modelo de utilidade - Art. 9º É patenteável como modelo de utilidade o objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação. REQUISITOS DE PROTEÇÃO É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. A invenção e o modelo de utilidade são considerados novos quando não compreendidos no estado da técnica, art. 11, da Lei 9279/96. PRAZO DE PROTEÇÃO A patente de invenção vigorará pelo prazo de 20 (vinte) anos e a de modelo de utilidade pelo prazo 15 (quinze) anos contados da data de depósito. DESENHO INDUSTRIAL Art. 95. Considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial. Art. 96. O desenho industrial é considerado novo quando não compreendido no estado da técnica. Art. 97. O desenho industrial é considerado original quando dele resulte uma configuração visual distintiva, em relação a outros objetos anteriores. Parágrafo único. O resultado visual original poderá ser decorrente da combinação de elementos conhecidos. Art. 98. Não se considera desenho industrial qualquer obra de caráter puramente artístico. DESENHO INDUSTRIAL Requisitos: Novidade; Originalidade; Servir de tipo de fabricação industrial. DESENHO INDUSTRIAL - VIGÊNCIA O registro vigorará pelo prazo de 10 (dez) anos contados da data do depósito, prorrogável por 3 (três) períodos sucessivos de 5 (cinco) anos cada.