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Síndrome de burnout A síndrome de burnout é nada mais do que um esgotamento profissional, um distúrbio psíquico/emocional. Termo, que foi mencionado pela primeira vez, em 1974, na literatura médica, pelo psicólogo norte-americano Herbert J. Freudenberger ao descrever o que ele e seus companheiros estavam lidando, a partir daí se iniciam os estudos que aprofundaram sobre essa temática. Atualmente, esse transtorno está registrado no grupo 24 do CID-11 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à saúde). O Jornal Estado de Minas, nos informa que um estudo feito pelo International Stress Management Association (Isma) revelou que o Brasil ocupa o segundo lugar em números de casos diagnosticados de pessoas com estresse elevado, perdendo somente para o Japão. A Anamt informou que em média 30% dos brasileiros sofrem com essa doença. Cansaço fisico e mental, dor de cabeça frequente, insônia, alterações de humor, sentimentos de fracasso, insegurança, incompetência e pressão alta, quando apresentados em excesso podem indicar que a síndrome de burnout está por perto, o que merece total atenção de nossa parte, pois, quando evoluída pode levar o Ser Humano a uma depressão profunda. Cenários de grande tensão, que causam estresse, ansiedade, preocupações e nervosismos em excesso são o ápice para distúrbios psíquicos. Nem sempre respirar e se acalmar é a base para resolver problemas. É preciso que venhamos reconhecer quando precisamos de ajuda, ainda que isso signifique demostrar que somos vulneráveis. O diagnóstico é dado por um profissional, e é por isso que devemos buscar acompanhamento psicológico e psiquiátrico pois eles analisarão o indivíduo como ele é por si próprio e não como um grupo em sociedade. No Sistema Único de Saúde encontramos algumas redes de apoio para quem busca por ajuda, como o RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) que oferece tratamento desde o início ao fim, de forma integral e gratuita, e ainda existem os Centros de Atenção Psicossocial que compõem o RAPS. Muitos de nós somos extremamente cobrados pelas pessoas ao nosso redor, que acabamos misturando trabalho, faculdade, vida pessoal, tudo isso quando não acabamos absorvendo toda a dor do outro, o que é extremamente ruim para ambos os lados... e no fim acabamos nos desgastando como um todo. É preciso que cada um de nós enfrentemos nossos próprio gigantes, só assim conseguimos vencê-lo. Para prevenção, é indicado aderir a prática de exercícios físicos pois auxiliam na liberação de todo estresse causado pelo dia a dia, manter uma alimentação adequada, o que ajuda a repor as energias perdidas. Priorizar momentos de lazer a fim de descansar e relaxar a mente e o corpo, se reorganizar, evitando a sobrecarga e não se cobrar tanto afinal todos cometemos falhar, os erros servem que possamos aprender com eles. Além de buscar auxílio para um profissional especializado. Forte não é aquele que não demonstra nada, forte é aquele que em meio ao seu próprio caos consegue se reerguer das cinzas e recomeçar, quantas vezes forem necessárias.