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Observação: Na realidade, o sistema tripartido de crime é compatível tanto para a teoria clássica como para a teoria finalista (Hans Welzel). Com efeito, a principal diferença entre tais teorias diz respeito à alocação do dolo e da culpa. Enquanto na teoria clássica o dolo e a culpa integram a culpabilidade, na teoria finalista tais elementos são transferidos para a conduta (fato típico). ATENÇÃO: No sistema clássico o conceito analítico de crime deve ser sempre tripartido, pois o dolo e a culpa residem na culpabilidade. Já no sistema finalista, o crime pode ser tanto bipartido como tripartido. (Os concursos em geral acolhem a teoria tripartida, contudo, é importante analisar a banca examinadora, visto que algumas adotam o critério bipartido de crime). 7. A teoria clássica entende que a culpabilidade consiste em um vínculo subjetivo que liga a ação ao resultado, ou seja, no dolo ou na culpa em sentido estrito. (MPE- SP - MPE- SP - Promotor de Justiça). 8. Doutrinadores nacionais admitem que a reforma de 1984 da Parte Geral do Código Penal, especialmente no que concerne ao “conceito de crime”, aderiu ao “finalismo”. Quem é considerado o criador de tal sistema jurídico- Penal? Hans Welzel. (VUNESP - DPE- RO - Defensor Público). 9. A teoria finalista, no conceito analítico de crime, o define como um fato típico e antijurídico, sendo a culpabilidade pressuposto da pena. (MPE- SP - MPE- SP - Promotor de Justiça). 10. A teoria finalista entende que pode existir crime sem que haja culpabilidade, isto é, censurabilidade ou reprovabilidade da conduta, inexistindo, portanto, a condição indispensável à imposição e pena. (MPE- SP - MPE- SP - Promotor de Justiça). 11. A teoria finalista da ação, adotada pelo Código Penal em sua Parte Geral, concebe o crime como um fato típico e antijurídico. A culpabilidade diz respeito à reprovabilidade da conduta. O dolo, que integrava o juízo de culpabilidade, para esta teoria é elemento estruturante do fato típico. Essa adoção pretende