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AULA 2 - MODIFICAÇÕES 
FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
INTRODUÇÃO
→ durante a gravidez, o organismo feminino sofre diversas modificações com o 
intuito de adaptar e de preparar a mulher para o período da gestação e do parto, 
além de garantir condições para o desenvolvimento fetal
SISTEMA GENITAL
Placenta
→ órgão exclusivo do período gestacional, com formato discoidal, é deciduado 
(córion penetra na decídua) e hemocoriônico nos humanos (o sangue materno 
entra diretamente em contato com as células trofoblásticas)
→ funções exercidas pela placenta durante a gestação
modulação imunológica, fazendo com que o organismo materno tolere os 
antígenos paternos
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 1
produção de enzimas e hormônios
passagem de nutrientes para o feto e excreção de metabólitos fetais
trocas gasosas entre mãe e feto
→ transporte pela membrana placentária
durante o termo fetal, cerca de 600 ml de sangue materno circulam pela 
placenta a cada minuto
embora possuam duas circulações independentes, a barreira placentária não 
é capaz de isolar totalmente um ambiente do outro
difusão simples - O2 e CO2
difusão facilitada - glicose GLUT1 e íons polares (BIC, Cl-, K, P, Mg++)
transporte ativo - creatinina, ferro, cálcio, fosfatos, aminoácidos, lactato, etc
pinocitose - albumina e IgG
ultrafiltração (pressão hidrostática e canais) - sódio
→ hormônios placentários
hCG - , pode apresentar reação cruzada com TSH, LH e FSH (a subunidade 
beta diferencia o hCG desses outros hormônios)
produzida pelo sincíciotrofoblasto e depois pelas vilosidades coriônicas
pode ser detectado no sangue a partir do 10º dia após a ovulação
manutenção do corpo lúteo durante as primeiras semanas - produção de 
progesterona até a placenta assumir essa função
os níveis dobram a cada 48h, atingindo o pico por volta da 8ª a 10ª 
semana, declinando até a 20ª semana e mantendo-se estáveis até o 
termo
hPL (hormônio lactogênio placentário) - somatotrofina coriônica
produzido pelo sincíciotrofoblasto, aumenta conforme o crescimento 
placentário
aumenta a resistência periférica à ação da insulina - mais glicose 
disponível para o feto
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 2
por isso é importante rastrear DG
progesterona 
facilita a implantação embrionária - estimula a produção de catepsina → 
decomposição do colágeno e modificação das vilosidades uterinas → 
nidação
relaxamento das fibras miometriais - inibindo as contrações uterinas 
(também do restante da musculatura lisa materna - TGI, vesícula e TGU)
depressor do SNC - sonolência
relaxamento da Mm. lisa dos brônquios - aumenta a ventilação
aumento das mamas e formação dos lóbulos mamários
inibição da lactogênese
estrógenos (estradiol, estrona e estriol) 
estado hiperestrogênico ao final da gestação
estimulam a produção de proteínas transportadoras de hormônios
contratilidade, hiperplasia e hipertrofia endometrial
aumento do fluxo sanguíneo uteroplacentário
produção de prolactina e inibição da lactogênese durante a gestação
aumento da contratilidade do miocárdio - aumento do DC
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 3
retenção hídrica (embebição gravídica)
hormônio tireotrófico coriônico - semelhante ao TSH (maior concentração 
durante o 1º trimestre)
hormônio adrenocorticotrófico - semelhante ao ACTH
hormônios coriônicos semelhantes aos hormônios hipotalâmicos
GnRH
CRH - síntese de prostaglandinas, vasodilatação, glicocorticoides fetais 
(maturação pulmonar  3º trimestre)
Útero
→ o istmo se alonga 8ª12ª sem) e até a 16ª semana está incorporado ao corpo 
uterino = segmento inferior
as artérias uterinas são transversas a esse segmento
histerotomia segmentar transversa
→ o endométrio onde o embrião se implanta passa a se chamar decídua basal e a 
parte sem implantação de decídua parietal
→ a partir da 16ª semana, o feto passa a ocupar a cavidade uterina por completo 
→ decídua reflexa
→ na gestação, o útero passa a ter um formato ovóide assimétrico - sinal de 
Piskacek (até 20ª semana)
→ sinal de Nobile-Bundin → ocupação dos fórnices vaginais laterais por 
embebição gravídica
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 4
→ sinal de Hegar → útero fica violáceo, amolecido e anterovertido
→ aumento da vascularização do colo e eversão da mucosa da endocérvice → 
pode haver sangramento genital
→ sinal de Goodell → colo fica mais macio
Vagina
→ hiperemia e edema da parede vaginal → sinal de Kluge (arroxeamento)
→ sinal de Oslander → palpação dos pulsos das artérias vaginais nos fórnices 
laterais
→ aumento da elasticidade vaginal 
→ redução do pH  progesterona → aumento do glicogênio e dos lactobacilos
→ sinal de Jacquemier-Chadwick - mudança de coloração da vulva
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 5
→ pode haver varizes vulvares
Mamas
→ o desenvolvimento completo das mamas só ocorre após a gestação e a 
amamentação
→ tubérculos de Montgomery - hipertrofia das glândulas sebáceas ao redor dos 
mamilos
→ rede de Haller - aumento da vascularização do tecido glandular
Sinais de Indicação Clínica da Gravidez Inicial - alterações no colo do útero devido ao aumento 
da vascularização e circulação sanguínea. Goodell Amolecimento do colo do útero nas 
primeiras 48 semanas de gestação devido à hipertrofia e crescimento de novos vasos 
sanguíneos. Chadwick Coloração azulada ou arroxeada do colo do útero, vagina e vulva, 
causada pelo aumento do fluxo sanguíneo. Hegar Amolecimento do segmento inferior do útero, 
detectável pelo exame bimanual.
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 6
SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO E HEMATOLÓGICO
Alterações hematológicas
 Durante a gestação, observa-se o aumento da volemia materna 30 a 50%
elevação da demanda de irrigação do útero
compensação da diminuição do retorno venoso
→ aumento de eritrócitos em 30%  reposição profilática de ferro
→ aumento do volume plasmático em 45 a 50%
→ hemodiluição relativa - volume plasmático >> massa eritrocitária
→ isso permite que a perda sanguínea relacionada ao parto repercuta menos no 
organismo materno
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 7
� valores de anemia durante a gestação
1º e 3º trimestres  11 g/dL
2º trimestre  10,5 g/dL
hematócrito  32%
→ leucocitose fisiológica 5.000 a 14.000/mm3
→ plaquetopenia moderada - diluição e consumo placentário  100.000/mm3
→ fatores de coagulação
em geral aumentados
fatores XI e XIII reduzidos
atividade fibrinolítica e das proteínas anticoagulantes C e S reduzidas
a gestação caracteriza-se por um estado pró-trombótico - uma vez que 
ocorrerá uma perda que precisa ser interrompida durante o parto
o desbalanço entre fatores trombogênicos pode aumentar o risco de 
abortamentos, perdas fetais, tromboses e outras complicações
Alterações hemodinâmicas
→ redução da resistência vascular periférica
ação vasodilatadora (prostaciclina/progesterona/óxido nítrico)
circulação uteroplacentária - desvio do fluxo sanguíneo 
→ aumento da frequência cardíaca - maior volume sistólico
aumento do débito cardíaco DCFC x VS
→ redução da PA sistêmica (pp/ Pdiastólica em relação à sistólica)
PA  RVP x DC  a redução da RVP é muito mais acentuada que o aumento do 
DC
a PA também se altera conforme a posição da gestante, pois o aumento do 
volume uterino dificulta o retorno venoso (=hipotensão)
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 8
os sintomas melhoram ao ficar em decúbito lateral esquerdo, que permite a 
descompessão da veia cava inferior
síndrome da hipotensão supina - hipotensão arterial devido à redução do 
retorno venoso acarretado pela posição supina prolongada e lipotimia 
associada à bradicardia devido ao reflexo vagal.
→ edema em MMII, varizes e hemorroidas - redução do retorno venoso
→ alterações na posição e estrutura do coração
elevação do diafragma - desloca para a esquerda e para cima
aumento do volume cardíaco (coração de mãe) - por aumento do volume 
sanguíneo e hipertrofia dos miócitos→ sopros funcionais - redução da viscosidade sanguínea e aumento do débito 
cardíaco (sistólicos)
desdobramento das 1ª e 2ª bulhas e aparecimento de uma 3ª bulha
Radiografia de tórax: antes da gravidez A e no segundo mês do puerpério B. O índice 
cardiotorácico evoluiu de 0,44 para 0,55.
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 9
Mudança no volume diastólico final do 
ventrículo esquerdo durante a gravidez 
normal e o primeiro ano pós-parto em 
mulheres nulíparas e multíparas. Círculos 
abertos representam 15 mulheres nulíparas; 
quadrados abertos representam 15 mulheres 
multíparas. Os dados são apresentados como 
média  SEM. A taxa de mudança é 
significativamente diferente entre os dois 
grupos até a 24ª semana, e a magnitude da 
mudança é significativamente maior no grupo 
das multíparas em todos os momentos, 
exceto antes da gravidez PTP.
Mudança no volume sistólico durante a 
gravidez normal e o primeiro ano pós-parto 
em mulheres nulíparas e multíparas. 
Círculos abertos representam 15 mulheres 
nulíparas; quadrados abertos representam 15 
mulheres multíparas. Os dados são 
apresentados como média  SEM. A taxa de 
mudança é significativamente diferente entre 
os dois grupos até a 24ª semana, e a 
magnitude da mudança é significativamente 
maior no grupo das multíparas em todos os 
momentos, exceto antes da gravidez PTP.
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 10
SISTEMA ENDÓCRINO E METABÓLICO
🧠 síndrome de Sheehan  O aumento do volume da hipófise durante a 
gestação torna-a susceptível a infarto devido à redução de sua 
vascularização. A consequência é déficit hormonal, que pode se 
manifestar por incapacidade de amamentar, amenorreia, 
hipotireoidismo, diabetes insipidus e insuficiência adrenal secundária.
Hipófise
→ aumento de tamanho da adeno-hipófise (hiperplasia e hipertrofia) - estímulo 
lactotrofo do estrógeno
Mudança no débito cardíaco durante a 
gravidez normal e o primeiro ano pós-parto 
em mulheres nulíparas e multíparas. 
Círculos abertos representam 15 mulheres 
nulíparas; quadrados abertos representam 15 
mulheres multíparas. Os dados são 
apresentados como média  SEM. A taxa de 
mudança é significativamente diferente entre 
os dois grupos até a 8ª semana, e a 
magnitude da mudança é significativamente 
maior no grupo das multíparas em todos os 
momentos, exceto antes da gravidez PTP e 
52 semanas pós-parto 52PP.
Mudança na resistência vascular sistêmica 
R.V.S.) durante a gravidez normal e o 
primeiro ano pós-parto em mulheres 
nulíparas e multíparas. Círculos abertos 
representam 15 mulheres nulíparas; 
quadrados abertos representam 15 mulheres 
multíparas. Os dados são apresentados como 
média  SEM. A taxa de mudança é 
significativamente diferente entre os dois 
grupos até a 8ª semana, e a magnitude da 
mudança é significativamente maior no grupo 
das multíparas em todos os momentos, 
exceto antes da gravidez PTP. 52PP  52 
semanas pós-parto.
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 11
→ prolactina está aumentada - preparação das mamas para a amamentação
→ GH  aumentado - produção pelo sinciciotrofoblasto a partir do 2º trimestre
→ TSH  reduzido no 1º trimestre - hCG faz feedback negativo
→ FSH e LH  reduzidas 
→ ocitocina - aumentada na gravidez e no trabalho de parto - estímulo das 
contrações uterinas e da ejeção de leite
 ADH  estável
Glândula Alteração Hormônios
Hipófise Aumenta Prolactina, GH (fonte placentária, aumenta a partir do
segundo trimestre), ACTH, Oxitocina (no parto)
Diminui TSH (no primeiro trimestre), FSH e LH
Mantido ADH, TSH (no segundo e terceiro trimestre)
Tireoide Aumenta T3, T4 total, T4 livre (aumento discreto no primeiro
trimestre)
Paratireoide Aumenta Calcitonina, PTH (terceiro trimestre)
Diminui PTH (primeiro trimestre)
Adrenal Aumenta Cortisol, Aldosterona, Testosterona,
Androstenediona
Redução Sulfato de Deidroepiandrosterona
Ovário Aumenta Progesterona, estrógeno, testosterona,
androstenediona, relaxina
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 12
Metabolismo de carboidratos
→ 1ª metade da gestação - fase anabólica (progesterona e estrógeno) - redução 
da glicemia basal materna em favor de:
armazenamento de gordura
glicogênese hepática
transferência de glicose para o feto
→ 2ª metade da gestação - período catabólico (hLP, GH, progesterona e ACTH  
hiperglicemia e hiperinsulinemia materna
resistência periférica à insulina
lipólise
gliconeogênese
Metabolismo lipídico
→ aumento do colesterol total e frações e dos triglicérides
→ aumento da produção de leptina (fome)
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 13
Metabolismo proteico
→ aumento das proteínas maternas - albumina e IgG  com redução sérica devido 
à hemodiluição
SISTEMA RESPIRATÓRIO
→ anatomia - aumento do volume abdominal → elevação do diafragma → 
aumento da circunferência da caixa torácica
→ demanda ventilatória aumentada → hiperventilação → aumento do volume-
minuto e da alcalose respiratória compensada 
pH reduzido - acidose metabólica
curva de dissociação do oxigênio deslocada para a esquerda → dificultando 
a liberação do oxigênio para os tecidos maternos
→ hiperventilação - acidose respiratória leve
redução do BIC e elevação do 2,3DPG  deslocamento da curva novamente 
para a direita → facilita a liberação de oxigênio para o feto
diminuição da PCO2  gradiente materno-fetal
→ progesterona 
 reduz limiar de estímulo do centro respiratório - aumento da ventilação
facilita o movimento do ar pelos brônquios
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 14
aumento do volume corrente - suprir demanda de oxigênio (aumento da 
hemoglobina)
 Alterações dos Volumes e Capacidades Pulmonares na Gestação
Parâmetro Definição Alteração na Gestação
Volume Corrente
VC
Volume inspirado e expirado
espontaneamente a cada ciclo
respiratório.
Aumentado – leva ao aumento
do volume-minuto e
hiperventilação.
Volume-Minuto Produto do volume corrente pela
frequência respiratória.
Aumentado – devido ao
aumento do volume corrente (a
frequência respiratória não se
altera).
Volume de Reserva
Inspiratório VRI
Maior volume que pode ser
inspirado voluntariamente após
uma inspiração espontânea.
Mantido – sem alteração
durante a gestação.
Volume de Reserva
Expiratório VRE
Maior volume que pode ser
expirado voluntariamente após
uma expiração espontânea.
Reduzido na gestante.
Volume Residual
VR
Volume que permanece nos
pulmões após uma expiração
máxima.
Diminuído na gestação.
Capacidade Vital
CV
Soma do volume corrente e das
reservas pulmonares (expiratória
e inspiratória).
Mantida – sem alteração, pois
os volumes se compensam.
Capacidade
Inspiratória CI
Soma do volume corrente e da
reserva inspiratória.
Aumentada – devido ao
aumento do volume corrente.
Capacidade
Residual Funcional
CRF
Soma do volume de reserva
expiratório e do volume residual.
Reduzida – pois ambos os
volumes diminuem na gestação.
Capacidade
Pulmonar Total
CPT
Soma da capacidade vital e da
capacidade residual funcional.
Diminuída – devido à elevação
do diafragma, que reduz o
volume residual.
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 15
→ a hiperventilação que ocorre na gravidez faz com que a gestante tenha a 
sensação de estar dispneica, embora não ocorram alterações na sua frequência 
respiratória
→ também pode ocorrer congestão nasal, por edema e aumento da 
vascularização da mucosa nasal
SISTEMA URINÁRIO
→ polaciúria fisiológica e hidronefrose leve → compressão do útero gravídico 
sobre a bexiga e os ureteres → acúmulo de urina e redução da capacidade vesical
geralmente o lado direito é mais acometido - dextrorrotação 
→ estase urinária → relaxamento das vias urinárias (progesterona)
→ refluxo vesicoureteral → retificação do trígono vesical por elevação da bexiga
→ todos esses fatores predispõem infecções urinárias, incontinência e cálculos 
renais
→ noctúria - aumento do fluxo plasmático renal + taxa de fltração glomerular (pp/ 
emDLE
redução da depuração renal durante o dia - ortostase
→ redução da creatinina e ureia - aumento da TFG
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 16
→ glicosúria fisiológica → disponibilidade de glicose plasmática aumentada → 
predisposição a infecções
→ proteinúria fisiológica → aumento do ritmo da filtração e redução da 
capacidade de filtração renal
SISTEMA DIGESTÓRIO
→ refluxo gastroesofágico e pirose → relaxamento da musculatura lisa 
(progesterona) → relaxamento do esfíncter esofágico e lentificação do 
peristaltismo + aumento da pressão intra-abdominal
→ hemorroidas → aumento da pressão intra-ab
→ constipação + cálculos biliares → redução do peristaltismo
→ colestase intra-hepática → redução do transporte de ácidos biliares 
(estrogênio)
→ náuseas e vômitos → êmese gravídica → provavelmente hCG
→ proliferação bacteriana na boca → redução do pH da saliva
→ sangramento gengival → aumento da vascularização e hipertrofia da mucosa 
gengival
SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
→ alteração do centro de gravidade da gestante, tendendo a projetá-la para 
frente
→ a gestante tenta compensar projetando seu corpo para frente → aumento da 
lordose e da cifose
→ lombalgia, cervicalgia e compressões de raízes nervosas que podem gerar 
queixa de parestesia nas extremidades
→ marcha anserina → aumenta a base de sustentação - afasta os pés e dá 
passos curtos
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 17
→ relaxamento das articulações → embebição gravídica
SISTEMA TEGUMENTAR
→ os estrógenos promovem angiogênese e a progesterona promove 
vasodilatação periférica
telangiectasias
aumento da secreção das glândulas sudoríparas e sebáceas
eritema
→ aumento da produção de melanina (progesterona) → hiperpigmentação da 
pele
melasma gravídico ou cloasma
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 18
linha nigra
sinal de Hunter (aréola secundária)
axilas e região inguinal
→ estrias → aumento da produção de cortisol e distensão da pele
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 19
→ sinal de Halban - lanugem na face e nos limites do couro cabeludo
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 20
🧠 OBS. Diagnóstico clínico da gravidez
SINAIS DE
PRESUNÇÃO
SINAIS DE
PROBABILIDADE
SINAIS DE CERTEZA
Atraso menstrual
até 14 dias
Atraso menstrual
maior que 14 dias
Sinal de Puzos - sinal do rechaço
fetal intrauterino ao toque
bimanual
Náuseas e vômitos
Aumento do volume
uterino
Palpação e percepção de
movimentos fetais ou de partes
fetais pelo médico
Congestão
mamária
Amolecimento do
colo uterino
Ausculta de batimentos
cardíacos fetais
Rede de Haller Alterações do muco
cervical
Sinal de Hunter Sinal de Piskacek
Tubérculos de
Montgomery
Sinal de Hegar
Polaciúria Sinal de Nobile-Budin
Cloasma gravídico Sinal de Jacquemier-
Chadwick
Linha nigra Sinal de Kluge
Sinal de Halban Sinal de Oslander
Sinal de Puzos
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 21
AULA 2  MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO 22

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