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Aprofundando 1 (FUVEST 2014) Em 1904, a cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, foi palco de um dos episódios mais marcantes da história da saúde pública no país: a Revolta da Esse movimento de resistência popular surgiu em resposta à campanha de vacinação obrigatória contra a varíola, implementada pelo governo sob a liderança de Oswaldo Cruz. A Revolta da Vacina nos evidencia que a imple- mentação de políticas de saúde pública deve levar em consideração: a) o uso da força militar para garantir a aplicação das medidas sanitárias. b) a realização de campanhas de vacinação apenas quando a população já estiver completamente informada. c) a necessidade de comunicação eficaz e do engajamento da população para o su- cesso das medidas de saúde pública. d) a suspensão de todas as campanhas de vacinação em caso de resistência popular. e) a imposição de medidas sanitárias sem considerar o contexto social e as necessi- dades da população. 2 (ENEM) movimento antivacina não é um fenômeno exclusivo dos tempos atuais. No início do século XX, a imposição da vacinação obrigatória contra a varíola no Rio de Janeiro provocou uma revolta popular, marcada por desinformação, medo e resistência às intervenções do governo. Hoje, o movimento antivacina ressurge com força em diversas partes do mundo, impulsionado por notícias falsas e te- orias da conspiração disseminadas nas redes sociais. Comparando o contexto da Revolta da Vacina com os movimentos antivacina contemporâneos, podemos concluir que: a) a resistência à vacinação é um fenômeno recente, causado exclusivamente pelas redes sociais. b) o sucesso das campanhas de vacinação depende unicamente da obrigatoriedade imposta pelo governo. c) a desinformação e o medo têm sido fatores comuns na resistência à vacinação ao longo da história. d) a Revolta da Vacina e os movimentos antivacina atuais não têm nenhuma relação, pois ocorrem em contextos totalmente diferentes. e) a solução para a resistência à vacinação é a suspensão de todas as campanhas de imunização em áreas com resistência. 33