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QUÍMICA GERAL – GQI 101 Docente: Giovana de Fátima Lima Martins Departamento de Química GRADE HORÁRIA DO DOCENTE – 2015/1 Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 07:00 09:00 GQI101 (22A) T- PV3-03 GQI101(1A) T- PV8-04 09:00 11:00 GQI101 (2A) T- PV8-02 13:00 GQI110 (13A) T- PV6-24 15:00 GQI110 (13A) T- PV6-24 15:00 17:00 GQI134 (1C) P-DQI04 GQI134 (1B) P-DQI04 CONTATO: giovana.martins@dqi.ufla.br EMENTA OBJETIVO GERAL Oferecer subsídios para que o acadêmico seja capaz de: Executar e interpretar conceitos gerais da química básica. Mostrar a importância da Química Geral em um processo interdisciplinar e situá-lo no contexto de suas aplicações dentro da profissão escolhida (suma importância para o futuro profissional). CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - CONCEITOS EM QUÍMICA Átomos e moléculas. Propriedades periódicas. 2 - LIGAÇÃO QUÍMICA Ligações iônicas, covalentes e suas estruturas eletrônicas. Orbitais moleculares. Ressonância. Polaridade de ligação. 3 - ÍONS E MOLÉCULAS Propriedades físicas dos agregados iônicos e moleculares. Propriedades dos íons e estrutura das moléculas. Hibridação dos Orbitais. Polaridade moleculares. Interações iônicas e moleculares. 4 - GASES, LÍQUIDOS E SÓLIDOS Teoria cinética dos gases e efeito da pressão e temperatura. Gases reais e ideais. Propriedades e conceitos gerais dos líquidos e sólidos. Mudanças de estados. Diagrama de fases de substâncias puras. 5 - SOLUÇÕES Natureza das soluções. Concentrações das soluções. Processo de solubilização em soluções líquidas. Propriedades coligativas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 6 - CINÉTICA QUÍMICA E EQUILÍBRIO Fatores que afetam a velocidade das reações. Cinética das reações químicas. Reversibilidade e equilíbrio nas reações químicas e equilíbrio heterogênio. Princípio de Le Chatelier. 7 - FUNDAMENTOS DAS REAÇÕES QUÍMICAS Conceito ácido-base. Neutralização. Reações de oxidação-redução. Termoquímica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BIBLIOGRAFIA 1.ATKINS, P. e JONES, L.; Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Bookman, Porto Alegre, 2001. 2.SLABAUGH, W. H. e PARSONS, T. D.; Química Geral, 2a ed., Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 1982. 3.Oxtoby, D.W.; Nachtried, N.H.; Freeman, W.A.; Chemistry: Science of Change. Saunders, 1990. 1. CHANG, R.; GOLDSBY, K. A. Química, 11ª ed., AMGH Editora Ltda. Porto Alegre - RS. 2. MAHAN, B.M. e MYERS, R.J., Química, Um Curso Universitário, 4a ed., Editora Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 1987. 3. MASTERTON, W.L.; SLOWINSKI, E. J. e STANITSKI, C. L.; Princípios de Química, 6a ed., Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 1990. 4. ROSENBERG, J.L.; Química Geral, 6a ed., McGraw Hill, São Paulo, 1982. BIBLIOGRAFIA 5. RUSSELL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 6. KOTZ, J.C.; TREICHEL Jr., P. Química e reações químicas. 1a. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 7. BROWN, T.L.; LEMAY Jr., H.E.;BURSTEN, B.E. Química: ciência central, 9 ed. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 2005. 8. BUENO, Willie Alves et al. Química geral. São Paulo: McGraw-Hill, 1981. BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA Moderna Teoria Atômica Descobrimento do átomo Diversos Modelos Propostos Evolução ... TEORIA ATÔMICA TEORIA ATÔMICA EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS Há 2.450 de anos atrás ( 450 anos a. C. ), o Homem já se preocupava com a constituição da matéria. Usavam apenas o pensamento filosófico para fundamentar seus modelos e não utilizavam métodos experimentais para tentar explicá-los. TEORIA ATÔMICA EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS ~ Séc V (a.C), na Grécia, acreditava-se que toda matéria era formada por 4 elementos: COMBINAÇÃO DE 4 ELEMENTOS TEORIA ATÔMICA A matéria consiste de partículas pequenas e indivisíveis, os átomos (do grego atomos: que não pode ser separado, indivisível). Modelo baseado apenas na intuição e na lógica ~ 400 a.C Leucipo e Demócrito TEORIA ATÔMICA Matéria é constituída por átomos e vazio (não era compacta); O átomo é uma partícula pequeníssima, invisível, e que não pode ser dividida; Os átomos encontram-se em constante movimento; Universo constituído por um número infinito de átomos, indivisíveis e eternos; Segundo Demócrito: "as únicas coisas que existem são os átomos e os espaços entre eles. Modelo proposto por Demócrito: TEORIA ATÔMICA Iniciaram experiências relacionando entre si as massas das substâncias participantes das reações químicas. Final do século XVIII – Lavoisier e Proust Surgiram então as leis ponderais das reações químicas. 1ª Lei: LEI DA CONSERVAÇÃO DAS MASSAS (Lavoisier) “Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” TEORIA ATÔMICA Final do século XVIII – Lavoisier e Proust 1ª Lei: LEI DA CONSERVAÇÃO DA MASSA (Lavoisier) “Num sistema fechado, a massa total dos reagentes é igual à massa total dos produtos” A + B X + Y massa de reagentes = massa produtos TEORIA ATÔMICA Final do século XVIII – Lavoisier e Proust 2ª Lei: LEI DAS PROPORÇÕES CONSTANTES (Proust) “Toda substância apresenta uma proporção em massa constante em sua composição” TEORIA ATÔMICA Séc. XIX - Jonh Dalton “Ressuscita” a Teoria Atômica Grande evolução na química .... Certos fatos não podiam ser explicados pela teoria de Aristóteles, como a Lei de Lavoisier. Para explicar estes fatos Jonh Dalton propôs, em 1807, o primeiro modelo atômico científico. Porque foi baseado em dados experimentais. TEORIA ATÔMICA Modelo proposto por Dalton “ Modelo da bola de bilhar” 1) Os elementos são formados por átomos, partículas extremamente pequenas, maçiças, indestrutíveis e indivisíveis TEORIA ATÔMICA Modelo proposto por Dalton 2) Os átomos de um mesmo elemento são idênticos em massa e em todas as outras propriedades – Isótopos 3) Diferentes elementos são constituídos de diferentes tipos de átomos, de massas diferentes; 4) Os átomos são indestrutíveis e as reações químicas não passam de reorganizações desses átomos; 5) Uma reação química não envolve criação ou destruição de átomos, apenas uma recombinação; 6) Um composto é uma combinação bem determinada de átomos de mais de um elemento. TEORIA ATÔMICA 1874, STONEY admitiu que a eletricidade estava associada aos átomos. > 1891 deu o nome de ELÉTRON para a unidade de carga elétrica negativa. Simultaneamente aos trabalhos de Dalton se desenvolvia o estudo sobre a natureza elétrica da matéria (início do século XIX). TEORIA ATÔMICA A descoberta da primeira partícula subatômica: o elétron Thomson realizou uma série de experiências utilizando um tubo de raios catódicos (tubo semelhante aos tubos existentes no interior dos televisores). Neste tubo, eram efetuadas descargas elétricas através de um gás rarefeito. TEORIA ATÔMICA Descoberta do elétron: evidencia de estrutura interna; Elétrons uniformemente distribuídosdevida a repulsão coulombiana) no interior de uma distribuição contínua de carga positiva, de modo a manter o átomo neutro. 1897 – Joseph Jonh Thomson - “Pudim de passas” TEORIA ATÔMICA Rutherford, cientista neozelandês, estudou com J.J.Thomson. Em 1908 realizou uma experiência que lhe permitiu propor um novo modelo atômico. A descoberta da segunda partícula subatômica: o próton 1911 – Rutherford TEORIA ATÔMICA O Raciocínio de Rutherford Imaginemos um CAIXOTE DE MADEIRA FECHADO cujo conteúdo não conhecemos e que iremos atirar nele com uma METRALHADORA; 1ª. Hipótese: Se as balas ricochetearam, não atravessando o caixote, concluímos que dentro dele deve haver algo como concreto ou ferro maciço; 2ª Hipótese: Se as balas o atravessarem, concluímos que ele deve estar vazio ou então contém materiais leves (isopor, serragem, similares); 3ª Hipótese: Porém, se parte das balas passar e parte ricochetear, concluímos que materiais dos dois tipos devem estar presentes dentro do caixote. TEORIA ATÔMICA Experiência de Rutherford (experiência do espalhamento de partículas alfa) Bombardeou uma fina folha de ouro com partículas POSITIVAS e PESADAS, chamadas alfa, emitidas por um elemento radioativo chamado polônio. TEORIA ATÔMICA 1911 – Rutherford O átomo é uma estrutura praticamente vazia, e não uma esfera maciça (DESCONTÍNUO); A maior parte da massa do átomo se concentra em uma pequena reagião central denominada de Núcleo, dotado de carga positiva (desvio das partículas alfa), onde se concentra quase toda a massa do átomo (algumas partículas não atravessam o núcleo). Elétrons com carga negativa movendo-se em volta do núcleo. TEORIA ATÔMICA Modelo proposto por Rutherford O átomo seria um sistema semelhante ao sistema solar. Modelo Planetário (Sol representava o núcleo, e os planetas simbolizavam os elétrons girando em torno do núcleo) TEORIA ATÔMICA A descoberta da terceira partícula subatômica: o nêutron Percebeu-se que no núcleo poderia ter mais do que uma carga positiva (próton); Comprometeria a estabilidade do núcleo (forças de repulsão muito fortes entre os prótons); Rutherford admitiu que existia no núcleo partículas semelhantes aos prótons, porém sem cargas; Chadwick (1932) descobriu os nêutrons;/ Os nêutrons serviriam para diminuir a repulsão entre os prótons (maior estabilidade no núcleo) TEORIA ATÔMICA MODELO ATÔMICO CLÁSSICO O modelo atômico planetário: elétrons giram ao redor do núcleo, podendo ocupar qualquer órbita existente. Velódromo: o ciclista pode ocupar qualquer parte da pista. TEORIA ATÔMICA MODELO ATÔMICO CLÁSSICO Diâmetro do núcleo ~ bola de futebol (~30 cm) Diâmetro do átomo ~ 3 Km TEORIA ATÔMICA MODELO ATÔMICO CLÁSSICO TEORIA ATÔMICA MODELO ATÔMICO CLÁSSICO TEORIA ATÔMICA MODELO ATÔMICO CLÁSSICO TEORIA ATÔMICA MODELO ATÔMICO CLÁSSICO TEORIA ATÔMICA MODELO ATÔMICO CLÁSSICO TEORIA ATÔMICA MODELO ATÔMICO CLÁSSICO TEORIA ATÔMICA MODELO ATÔMICO CLÁSSICO TEORIA ATÔMICA MODELO ATÔMICO CLÁSSICO TEORIA ATÔMICA MODELO ATÔMICO CLÁSSICO TEORIA ATÔMICA MODELO ATÔMICO CLÁSSICO TEORIA ATÔMICA MODELO ATÔMICO CLÁSSICO TEORIA ATÔMICA Declínio da Teoria de Rutherfod Elétrons têm carga - e o núcleo tem carga +, existe atração entre os elétrons e o núcleo, pois cargas elétricas opostas atraem-se. Como explicar o fato de os elétrons não caírem sobre o núcleo? Rutherford contornou essa dificuldade admitindo que os elétrons giravam em torno do núcleo em órbitas circulares, a altíssima velocidade, de tal modo que a aceleração centrípeta desenvolvida nesse movimento equilibraria a atração exercida pelo núcleo. TEORIA ATÔMICA Declínio da Teoria de Rutherfod ... Outra dificuldade: uma carga elétrica negativa (elétrons) em movimento ao redor de outra carga elétrica positiva estacionário (núcleo) emite radiação constantemente, perdendo energia. Os elétrons perdem energia por radiação ao entrar em movimento ao redor do núcleo, os elétrons vão gradativamente se aproximando do núcleo num movimento espiralado, acabando por colidir com ele. E AGORA JOSÉ ??? TEORIA ATÔMICA Essa dificuldade foi superada com o surgimento do Modelo Atômico de Bohr, em 1913. Trabalhou com Thomson, e posteriormente com Rutherford. Continuou o trabalho destes dois físicos, aperfeiçoou, em 1913, surgiu o modelo atômico de Rutherford. 1913 – Niels Bohr TEORIA ATÔMICA Modelo de Rutherford era incompatível com algumas das teorias da Física ... Modelo Atômico de Bohr ... uma partícula carregada movendo em uma trajetória circular deve perder energia TEORIA ATÔMICA Bohr => adiciona condições de quantização à teoria clássica: A energia E do elétron permanece constante (mesmo em movimento curvilíneo acelerado); Radiação eletromagnética é emitida quando há uma mudança descontínua no movimento do elétron, ao se transferir de uma órbita de energia total Ei para uma órbita de energia total Ef Modelo Atômico de Bohr MODELO SEMICLÁSSICO TEORIA ATÔMICA 1º Postulado: A eletrosfera do átomo está dividida em regiões denominadas níveis ou camadas, onde os elétrons descrevem órbitas circulares estacionárias, de modo a ter uma energia constante, ou seja, sem emitirem nem absorverem energia. Modelo Atômico de Bohr MODELO SEMICLÁSSICO TEORIA ATÔMICA Atração coulombiana entre próton e elétron; Leis da Mecânica Clássica são obedecidas Modelo Atômico de Bohr MODELO SEMICLÁSSICO Elétron em órbitas circulares em torno do núcleo TEORIA ATÔMICA Modelo Atômico de Bohr MODELO SEMICLÁSSICO 2º Postulado: Cada um desses níveis possui um determinado valor de energia. 3º Postulado: Não é permitido a um elétron permanecer entre dois desses níveis. TEORIA ATÔMICA Modelo Atômico de Bohr MODELO SEMICLÁSSICO 4º Postulado: Fornecendo energia (térmica, elétrica,...) a um átomo, um ou mais elétrons a absorvem e saltam para níveis mais afastados do núcleo (mais energéticos). Ao voltarem às suas órbitas originais, devolvem a energia absorvida em forma de luz ondas eletromagnéticas (fóton). TEORIA ATÔMICA Modelo Atômico de Bohr MODELO SEMICLÁSSICO 5º Postulado: Ao voltarem às suas órbitas originais, devolvem a energia absorvida em forma de luz ondas eletromagnéticas (fóton). TEORIA ATÔMICA Modelo Atômico de Bohr APLICAÇÕES DO MODELO DE BOHR ???? FOGOS DE ARTIFÍCIO TEORIA ATÔMICA FOGOS DE ARTIFÍCIO Composto basicamente por: 1) Pólvora: mistura de enxofre, carvão e nitrato de potássio (KNO3), perclorato de potássio (KClO4) ou clorato de potássio (KClO3) => oxidantes altamente explosivos. 2) E por um sal de um elemento determinado: o que irá determinar a cor da luz produzida na explosão. TEORIA ATÔMICA FOGOS DE ARTIFÍCIO A luz produzida a partir da emissão de energia, por um elétron excitado, que volta para o nível de energia menos energético de um átomo. (Modelo de Bohr) TEORIA ATÔMICA FOGOS DE ARTIFÍCIO As cores das chamas para alguns elementos : Elemento A - Sódio = Amarela intensa B - Cálcio = Amarela Avermelhada C - Potássio = Violeta D - Bário = Amarela Esverdeada E -Lítio = Vermelha F - Cobre = Verde Azulada TEORIA ATÔMICA Modelo Atômico de Bohr APLICAÇÕES DO MODELO DE BOHR ???? LUMINOSOS DE NEON TEORIA ATÔMICA LUMINOSOS DE NEON Os letreiros luminosos, muito usados em publicidade, utilizam principalmente gás neônio (Ne), por isso são conhecidos com luminoso de neon. Os elétrons desse gás são excitados e, na sua volta à orbita original, emitem luz Tonalidades: Neônio (Ne) puro – luz vermelha Neônio + Gás carbônico (CO2) – luz violeta Neônio + mercúrio (Hg) – luz azul TEORIA ATÔMICA LUMINOSOS DE NEON Os letreiros luminosos, muito usados em publicidade, utilizam principalmente gás neônio (Ne), por isso são conhecidos com luminoso de neon. Os elétrons desse gás são excitados e, na sua volta à orbita original, emitem luz Tonalidades: Neônio (Ne) puro – luz vermelha Neônio + Gás carbônico (CO2) – luz violeta Neônio + mercúrio (Hg) – luz azul TEORIA ATÔMICA Bohr: modelo semiclássico muito bem-sucedido, porém . . . Abordagem não pode ser estendida a sistemas não- periódicos; A teoria não permite calcular a intensidade das linhas espectrais (o modelo não informa o número médio de transições por segundo); A teoria apenas explica átomos de 1 elétron (Li, Na, K, Rb, Cs podem ser tratados de forma aproximada) mas falha ao ser aplicada a átomos multieletrônicos (mesmo o He, com 2 e− somente) Necessidade de uma estrutura lógica mais coerente TEORIA ATÔMICA Dualidade onda partícula Modelo Planetário => elétron é uma partícula 1900-1920: demonstrações contundentes de que a luz se comporta: => às vezes como ondas (descrição clássica) => às vezes como partículas (descrição quântica - fótons) 1920 - partículas em movimento comportam-se como ondas TEORIA ATÔMICA experimentos notáveis mostraram que a matéria também se comporta ora como onda ora como partícula, dependendo da situação ! Dualidade onda partícula revolução na Física ... novos modelos eram necessários TEORIA ATÔMICA Schrödinger propôs uma equação que contém os termos onda e partícula. • A resolução da equação leva às funções de onda. • A função de onda fornece o contorno do orbital eletrônico. • O quadrado da função de onda fornece a probabilidade de se encontrar o elétron, isto é, dá a densidade eletrônica para o átomo. Dualidade onda partícula TEORIA ATÔMICA Erwin Schrödinger Formulou uma equação que levou em conta a dualidade onda-partícula e considerou o movimento dos elétrons nos átomos. Um elétron é descrito por uma função de onda ψ (psi), uma função matemática das coordenadas de posição x, y e z. TEORIA ATÔMICA Erwin Schrödinger Interpreta-se a função de onda usando a interpretação de Born, na qual a probabilidade de encontrar a partícula numa região infinitesimal do espaço é proporcional ao quadrado da função de onda. há uma alta possibilidade de encontrar uma partícula onde (ψ2 ) é grande, e a partícula não será encontrada onde (ψ2 ) é zero). TEORIA ATÔMICA Erwin Schrödinger Uma função de onda contém todas as informações dinâmicas possíveis do eletron, incluindo onde ele está e o que está fazendo. TEORIA ATÔMICA Se resolvermos a equação de Schrödinger, teremos as funções de onda e as energias para as funções de onda. Funções de onda de elétrons em átomos Orbitais e números quânticos Orbitais atômicos => O nome orbital foi escolhido para sugerir alguma coisa menos definida do que uma “órbita” de um elétron em torno de um núcleo e também para considerar a natureza de onda do elétron. TEORIA ATÔMICA Orbitais => estados individuais que podem ser ocupados por um elétron em um átomo. Orbitais e números quânticos Cada orbital no átomo acomoda no máximo dois elétrons e, quando dois elétrons ocupam o mesmo orbital, são ditos emparelhados. Orbital = nível de energia = região do espaço de maior manifestação eletrônica. TEORIA ATÔMICA • A equação de Schrödinger necessita de três números quânticos: 1) Número quântico principal, n = 1, 2, 3 ... 2) O número quântico azimutal, l = 0,1, 2, 3, ..., n-1 3) O número quântico magnético, m = ±1, ±2, ±3, ... , ± l Orbitais e números quânticos TEORIA ATÔMICA 1. Número quântico principal, n. Este é o mesmo n de Bohr. Tem valores n=1, 2, 3, 4, … Representa fisicamente o nível (camada) principal em que o elétron se encontra. Orbitais e números quanticos TEORIA ATÔMICA 2. O número quântico azimutal, l. Representam fisicamente o sub-nível do elétron e sua forma geométrica no espaço. l permite o cálculo do momento angular do orbital do elétron (medida da velocidade que o elétron circula ao redor do núcleo). Podem assumir os valores: l = 0, 1, 2, 3, (n-1) Orbitais e números quanticos TEORIA ATÔMICA 2. O número quântico azimutal, l. Podem assumir os valores: l = 0, 1, 2, 3, (n-1) Ex: Para n = 3, l pode assumir qualquer um de três valores, 0, 1 e 2. Existe uma subcamada no nível n = 1 (l = 0); Duas no nível n = 2 (l = 0 e 1); Três no nível n = 3 (l = 0, 1 e 2); ... e assim por diante. Orbitais de uma camada com número quântico principal n, caem em n grupos (cada qual identificado por um valor diferente de l), que são chamados de subcamadas. TEORIA ATÔMICA 2. O número quântico azimutal, l. Normalmente utilizamos letras para l (s, p, d, f ) l = 0 são chamados de orbitais s (sharp = nítido); l = 1 são chamados de orbitais p (principal); l = 2 são chamados de orbitais d (diffuse = difuso); l = 3 são chamados de orbitais f (fundamental). Todos os orbitais com: Observação: Embora valores maiores de l (que correspondentes aos orbitais g, h,...) sejam possíveis, os valores menores (0, 1, 2 e 3) são os únicos quimicamente necessários na prática. TEORIA ATÔMICA 3. O número quântico magnético, m. Distingue entre si os orbitais de uma subcamada; Representa fisicamente a orientação espacial do orbital do elétron, a quantidade de valores possíveis para l determina o número de orbitais existentes em um sub-nível l. Tem os valores: m = -l , 0 , +l Orbitais e números quanticos TEORIA ATÔMICA 3. O número quântico magnético, m. Tem os valores: m = -l , 0 , +l ; Existem 2l + 1 valores diferentes de ml para cada valor de l e, portanto, 2l + 1 orbitais em uma subcamada de número quântico l. Ex: Quando l = 1, ml = +1, 0, –1 (observe usa-se sinal + para valores positivos de ml); logo, existem três orbitais p em uma dada camada. => Podemos dizer, de outra maneira, que uma subcamada com l = 1 tem três orbitais. TEORIA ATÔMICA Sumário do arranjo das camadas, subcamadas e orbitais TEORIA ATÔMICA Orbitais e números quanticos TEORIA ATÔMICA Orbitais e números quanticos TEORIA ATÔMICA Representações Orbitais Orbitais s • Todos os orbitais s são esféricos. • À medida que n aumenta, os orbitais s ficam maiores. • À medida que n aumenta, aumenta o número de nós. • Um nó é uma região no espaço onde a probabilidade de se encontrar um elétron é zero. • Em um nó, Ψ2 = 0 • Para um orbital s, o número de nós é n-1. TEORIA ATÔMICA RepresentaçõesOrbitais TEORIA ATÔMICA Representações Orbitais Funções de onda para o elétron - orbitais TEORIA ATÔMICA Representações Orbitais Orbitais p • Existem três orbitais p, px, py, e pz. • Os três orbitais p localizam-se ao longo dos eixos - x, - y e -z de um sistema cartesiano. • As letras correspondem aos valores permitidos de m, -1, 0, e +1. • Os orbitais têm a forma de halteres. • À medida que n aumenta, os orbitais p ficam maiores. • Todos os orbitais p têm um nó no núcleo. TEORIA ATÔMICA Representações Orbitais Orbitais p TEORIA ATÔMICA Representações Orbitais Orbitais p O orbital 2px (n=2, l=1) O orbital 3px (n=3, l=1) TEORIA ATÔMICA Representações Orbitais Orbitais d e f • Existem cinco orbitais d e sete orbitais f. • Três dos orbitais d encontram-se em um plano bissecante aos eixos - x, - y e - z. • Dois dos orbitais d se encontram em um plano alinhado ao longo dos eixos - x, - y e z. • Quatro dos orbitais d têm quatro lóbulos cada. • Um orbital d tem dois lóbulos e um anel. TEORIA ATÔMICA Representações Orbitais Orbitais d TEORIA ATÔMICA Representações Orbitais Orbitais d O orbital 3dxz (n=3, l=2) O orbital 3dyz (n=3, l=2) TEORIA ATÔMICA Representações Orbitais Orbitais d O orbital 3dxy (n=3, l=2) O orbital 3dx2−y2 (n=3, l=2) TEORIA ATÔMICA Representações Orbitais Orbitais d O orbital 3dz2 (n=3, l=2) TEORIA ATÔMICA Representações Orbitais Orbitais f fz 3 – 3/5 zr2 fx 3 – 3/5 xr2 fy 3 – 3/5 yr2 TEORIA ATÔMICA Representações Orbitais Orbitais d e f • Existem cinco orbitais d e sete orbitais f. • Três dos orbitais d encontram-se em um plano bissecante aos eixos - x, - y e - z. • Dois dos orbitais d se encontram em um plano alinhado ao longo dos eixos - x, - y e z. • Quatro dos orbitais d têm quatro lóbulos cada. • Um orbital d tem dois lóbulos e um anel. TEORIA ATÔMICA Representações Orbitais Orbitais f fxyz fy(x 2-z2) fx(z 2-y2) fz(x 2-y2) TEORIA ATÔMICA Átomos Polieletrônicos Orbitais e suas energias Orbitais de mesma energia são conhecidos como degenerados TEORIA ATÔMICA Átomos Polieletrônicos Arranjos das camadas subcamadas e orbitais TEORIA ATÔMICA Átomos Polieletrônicos Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli • O espectro de linhas de átomos polieletrônicos mostra cada linha como um par de linhas minimamente espaçado. • Stern e Gerlach planejaram um experimento para determinar o porquê. • Um feixe de átomos passou através de uma fenda e por um campo magnético e os átomos foram então detectados. • Duas marcas foram encontradas: uma com os elétrons girando em um sentido e uma com os elétrons girando no sentido oposto. TEORIA ATÔMICA Átomos Polieletrônicos Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli TEORIA ATÔMICA Átomos Polieletrônicos Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli • Já que o spin eletrônico é quantizado, defini-se s = número quântico de rotação = ± ½. número quântico de spin magnético pode assumir somente: +1/2 (giro no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio); -1/2 (giro no mesmo sentido do movimento dos ponteiros do relógio). TEORIA ATÔMICA Átomos Polieletrônicos Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli => Os dois estados são frequentemente representados por duas setas: ("spin para cima", ms = + 1/2 ) e ("spin para baixo", ms = -1/2). TEORIA ATÔMICA Átomos Polieletrônicos Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli • O princípio da exclusão de Pauli: dois elétrons de um mesmo átomo não podem ter a mesma série de 4 números quânticos. Portanto: => dois elétrons no mesmo orbital devem ter spins opostos. => cada orbital de um mesmo átomo, definido por três números quânticos iguais, poderá ter no máximo dois elétrons. TEORIA ATÔMICA Os subníveis suportam no máximo: s - 2 elétrons; p - 6 elétrons; d - 10 elétrons; f - 14 elétrons. TEORIA ATÔMICA Cada camada da eletrosfera é dividida em subníveis: Camada K (2 e-) é composta pelo subnível s. Camada L (8 e-) é composta pelos subníveis s e p. Camada M (18 e-) é composta pelos subníveis s, p, d. Camada N (32 e-) é composta pelos subníveis s, p, d, f. Camada O (32 e-) é composta pelos subníveis s, p, d, f. Camada P (18 e-) é composta pelos subníveis s, p, d. Camada Q (8 e-) é composta pelos subníveis s, p TEORIA ATÔMICA Diagrama de Linus Pauling: Distribuição dos elétrons em ordem crescente de energia Regra de Hund: Os elétrons numa mesma subcamada tendem a permanecer desemparelhados (em orbitais separados), com spins paralelos., arranjo mais estável é aquele com o máximo número de elétrons desemparelhados TEORIA ATÔMICA O Modelo de Subníveis de Energia Linus C. Pauling quem apresentou a teoria até o momento mais aceita para a distribuição eletrônica. TEORIA ATÔMICA O ORBITAL indica a energia do elétron e a região do espaço em torno do núcleo onde o elétron é mais provavelmente encontrado. TEORIA ATÔMICA Cada camada possui um número máximo de elétrons que podem comportar, conforme tabela que segue: Camadas Número máximo de elétrons K 2 L 8 M 18 N 32 O 32 P 18 Q 8 TEORIA ATÔMICA Pauling apresentou esta distribuição dividida em níveis e subníveis de energia, em que os níveis são as camadas e os subníveis divisões destes: Camada Nível Subnível Total de elétrons s2 p6 d10 f14 K 1 1s 2 L 2 2s 2p 8 M 3 3s 3p 3d 18 N 4 4s 4p 4d 4f 32 O 5 5s 5p 5d 5f 32 P 6 6s 6p 6d 18 Q 7 7s 7p 8 TEORIA ATÔMICA RELEMBRANDO ... Cada ORBITAL ATÔMICO tem forma e energia características e ocupa uma região no espaço; Quanto + perto o ORBITAL está do núcleo, menor é a sua energia. => Os orbitais devem ser preenchidos em ordem crescente de energia. De acordo com as diagonais do Diagrama de Linus Pauling: TEORIA ATÔMICA Regra de Hund • As configurações eletrônicas nos dizem em quais orbitais os elétrons de um elemento estão localizados. • Três regras: -Os orbitais são preenchidos em ordem crescente de n. - Dois elétrons com o mesmo spin não podem ocupar o mesmo orbital (Pauli). - Para os orbitais degenerados, os elétrons preenchem cada orbital isoladamente antes de qualquer orbital receber um segundo elétron (regra de Hund). TEORIA ATÔMICA Distribuição de elétrons em um átomo O número máximo de elétrons e orbitais por subnível: Subnível Orbitais Máximo de elétrons s 1 2 p 3 6 d 5 10 f 7 14 A distribuição eletrônica de um átomo refere-se à colocação dos elétrons nos diversos níveis de energia, subníveis e orbitais TEORIA ATÔMICA Ex: Dado o número atômico de um elemento (Z), segue a distribuição eletrônica: 1) Por subníveis de energia em ordem energética crescente (pelo diagrama); 26Fe 1s 2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 2) Por níveis de energia (‘camadas”) 26Fe 1s 2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6 4s2 3) Por orbitais (usando notação apropriada) 26Fe TEORIA ATÔMICA Distribuição de elétrons em um átomo Regras para o átomo fundamental 1) Em um átomo neutro o nº de elétrons é = ao nº atômico(Z); 2) Os elétrons vão sempre para o subnível de menor energia; 3) Em um orbital pode haver no máximo 2 elétrons e eles serão de SPINS OPOSTOS; 4) Dados vários orbitais de mesma energia (mesmo subnível), o elétron vai para o orbital que estiver vazio. 5) A ordem de preenchimento dos subníveis é fornecido pelo DIAGRAMA DE LINUS PAULING TEORIA ATÔMICA Distribuição de elétrons em um átomo Ex: Zircônio (Zr) Z = 40 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d2 Note que o subnível 4s2 aparece antes do 3d10, de acordo com a ordem crescente de energia. No entanto, a distribuição pode ser feita ordenando os subníveis existentes por nível (camada) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 4d2 5s2 CUIDADO!!!!! O SUBNÍVEL MAIS EXTERNO NEM SEMPRE É O MAIS ENERGÉTICO TEORIA ATÔMICA Distribuição de elétrons em um átomo Ex: Sódio (Na) Z = 11 1s2 2s2 2p6 3s1 Camada de valência 1s2 2s2 2p6 3s1 Cátion Cátion de Na+ => perdeu um elétron 1s2 2s2 2p6 TEORIA ATÔMICA Distribuição de elétrons em um átomo Ex: Oxigênio (O) Z = 8 1s2 2s2 2p4 Camada de valência 1s2 2s2 2p4 Ânion Ânion de O2- => ganhou dois elétrons 1s2 2s2 2p6
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