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CASO COM TODOS OS METODOS DE CUSTEIO II de 18 MAR 2015

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES – NITEROI - RJ 
Professor: José Raymundo Sobrinho 
Workshop – 1º semestre de 2015 ENADE 2015 
 Custos sem fronteiras - apurar e controlar 
 
 
Métodos de Custeio 
a) Absorção 
b) Direto ou Variável 
c) ABC 
 
Controle de Estoques 
a) Custo Médio Ponderado Móvel 
b) PEPS 
c) UEPS 
 
Nota: O “Consumo da matéria prima” um dos itens de componentes dos Custos aqui tratados será 
obtido pelo critério de avaliação “Custo Médio Ponderado Móvel”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES – NITEROI - RJ 
Professor: José Raymundo Sobrinho 
Workshop – 1º semestre de 2015 ENADE 2015 
 Custos sem fronteiras - apurar e controlar 
 
Método de custeio a ser utilizado nesta oficina: Absorção 
 
Objetivo: Que ao final, o participante esteja em condições de apurar o custo unitário de cada 
produto pelo método de custeio por Absorção e compreenda que o “Custo do Produto Vendido”: 
 
a) Utilizar Análise Vertical % para avaliar o comportamento de cada um dos seus 
componentes; 
b) Apurar a DRE Demonstração do Resultado (utilizando o Método de Custeio por Absorção- 
CPC 16 cujo sumário encontra-se em anexo ao final desta apostila). 
c) Compará-lo com o custo unitário dos demais métodos de custeio, na busca do método 
mais indicado para estabelecer o “Custo Padrão” – método que o levará a elaborar o 
“Orçamento Global” – e acompanhar a sua execução. 
 
1- “Método de Custeio por Absorção” de acordo com o que estabelece o Pronunciamento 
Contábil CPC 16; 
Custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de 
contabilidade geralmente aceitos. Consiste na apropriação de todos os custos de 
produção aos bens elaborados, e só os de produção. (adaptado Elizeu Martins, p 41) 
 
TERMINOLOGIA A SER UTILIZADA PARA CLASSIFICAR CADA ITEM DA PLANILHA DE GASTOS: 
 
A terminologia que segue aplica-se à indústria, comércio, serviços, organizações do terceiro setor e 
demais entidades do setor público ou privado. Deverá ser utilizada na apuração dos três métodos 
de custeio. 
 
Segundo Elizeu Martins, uma das maiores autoridades em custos neste País: 
 
a) GASTO: sacrifício financeiro com que a entidade arca para obtenção de um 
produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa 
de entrega de ativos (normalmente dinheiro). 
 
b) INVESTIMENTO: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios 
atribuíveis a futuro (s) períodos. 
Aquisição de Máquinas, Equipamentos, outras Imobilizações; 
Aquisição de matéria-prima; 
Aquisição de mercadorias para revenda; 
Aquisição de materiais diversos 
Aquisição de material de embalagem; 
Obras em Imóveis próprios; 
Benfeitorias em Imóveis de terceiros 
 
3 
 
 
Os componentes serão tratados de acordo com a nova Lei das S/A. convergida para padrões 
internacionais (IFRS) pela Leis 11.638 e 11.941 e Pronunciamentos Contábeis CPCs; 
 
c) CUSTO: Gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços. 
 
CUSTOS DIRETOS (Variáveis): 
Mudam em proporção às mudanças no nível de produção (ou vendas). Custos de materiais diretos, 
por exemplo, podem aumentar 20% quando a produção aumentar 20%. (Atkinson, 184) 
 
CUSTOS INDIRETOS (Custos Fixos): 
 
Não mudam com as mudanças no nível de produção (ou vendas) durante curtos períodos de tempo. 
Aluguel e seguro para instalações de uma fábrica, por exemplo, não mudarão mesmo se a produção 
cair por 5 a 10% (Atkinson, 183) 
 
d) DESPESA: Bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para obtenção de receitas. Despesas são 
gastos que se destinam às fases da administração, esforço de vendas e financiamento. 
 
DESPESAS OPERACIONAIS 
 
FIPECAFI, p 307: “As despesas operacionais constituem-se das despesas pagas ou incorridas para 
vender produtos e administrar a empresa e, dentro do conceito da Lei 6.404/76, abrangem também 
as despesas liquidas para financiar as suas operações; os resultados líquidos das atividades 
acessórias da empresa são também considerados operacionais”. 
 
O art.187 da Lei 6404/76 estabelece, para chegarmos ao lucro operacional, a dedução das 
“despesas com as vendas, as despesas financeiras, as despesas gerais e administrativas, e outras 
despesas operacionais”. 
 
Despesas Comerciais 
 
Representam os gastos de promoção, colocação e distribuição dos produtos da empresa, bem como 
os riscos assumidos pela venda, constando dessa categoria despesas como: com o pessoal da área 
de vendas, marketing, distribuição, pessoal administrativo interno de vendas, comissões sobre 
vendas, propaganda e publicidade. (FIPECAFI, 383) 
 
Despesas Administrativas 
 
Representam os gastos, pagos ou incorridos, para direção ou gestão da empresa e constituem-se de 
várias atividades gerais que beneficiam todas as fases do negócio ou objeto social. Constam dessa 
categoria itens como honorários da Diretoria, salários e encargos do pessoal administrativo, 
despesas legais e judiciais, material de escritório, etc. (FIPECAFI, 383) 
 
Resultado Financeiro 
 Receitas Financeiras 
 (-) Despesas Financeiras 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE A “PLANILHA DE GASTOS” 
Base para o trabalho prático que será desenvolvido 
 
- Utilize a terminologia acima para classificar cada um dos seus itens e considere que: 
 
a) A produção foi iniciada e concluída dentro do mês; 
b) A mesma matéria-prima foi utilizada para os dois produtos; 
c) O Critério de avaliação de Estoques da Matéria Prima utilizada é o “Custo Médio Ponderado Móvel”; 
d) Os Materiais Diversos empregados na fabricação de cada produto devem ser controlados mediante “Ficha 
Controle de Estoques” tal como se processa com o Controle de Estoque da Matéria-Prima, desde que a relação 
custo/benefício seja favorável. 
e) A mesma orientação do Controles de Estoques se aplica ao material de embalagem. 
 
Os itens relativos a “Custos” e “Despesas” da “PLANILHA GERAL DE GASTOS” serão utilizados para 
calcular o “CUSTO UNITÁRIO” de cada produto e a DRE- Demonstração do Resultado do Exercício. 
 
- Os valores atendem ao “PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA” Art. 9º da Resolução 750 do CFC- Conselho Federal de 
Contabilidade, que estabelece. 
 
Ver Pronunciamento Contábil CPC 00 : 
Pressupostos Básicos 
 
Regime de Competência 
 
22. A fim de atingir seus objetivos, demonstrações contábeis são preparadas conforme o regime contábil de 
competência. Segundo esse regime, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando 
ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos financeiros são recebidos ou pagos) e são lançados nos registros 
contábeis e reportados nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem. As demonstrações 
contábeis preparadas pelo regime de competência informam aos usuários não somente sobre transações 
passadas envolvendo o pagamento e recebimento de caixa ou outros recursos financeiros, mas também sobre 
obrigações de pagamento no futuro e sobre recursos que serão recebidos no futuro. Dessa forma, apresentam 
informações sobre transações passadas e outros eventos que sejam as mais úteis aos usuários na tomada de 
decisões econômicas. O regime de competência pressupõe a confrontação entre receitas e despesas que é 
destacada nos itens 95 e 96. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
PLANILHA DE GASTOS (utilizá-la para os três métodos) 
Produtos 
Classificação 
A B $ 
Aluguel da fábrica 12.000 
Aluguel Escritório Administração 6.500 
Aquisição de computadores Dep. Administrativo 5.400 
Aquisição deComputadores Dep. Comercial 7.000 
Aquisição de geladeiras Dep. Administrativo 3.800 
Aquisição de máquinas e equipamentos industriais 120.000 146.000 266.000 
Aquisição de Móveis e Utensílios Dep. Comercial 7.200 
Comissões sobre Vendas a Pessoa Jurídica 63.936 116.424 180.360 
Consumo de água da administração 1.200 
Consumo de água da fábrica 4.100 
Consumo de luz da administração 3.800 
Consumo de Luz da fábrica 26.000 
Consumo de Matéria-prima 58.000 51.200 109.200 
Depreciação de Móveis Departamento Administrativo 3.100 
Depreciação de Móveis e Máquinas Departº Comercial 1.900 
Depreciação de máquinas e equipamentos Industriais 13.000 
Encargos sociais pessoal da Administração 156.000 
Encargos Sociais pessoal apoio Departº. Comercial 107.900 
Encargos sociais sobre Mão de obra Direta 143.000 195.000 338.000 
Encargos sociais e trabalhistas sobre MOI 162.500 
Manutenção máquinas Industriais 27.700 
Mão de obra Indireta 125.000 
Mão de obra direta 110.000 150.000 260.000 
Material de embalagem consumido 14.000 12.000 26.000 
Obras de Acréscimo Patrimonial Prédio próprio 57.000 
Propaganda, Marketing Departamento Comercial 22.600 
Retirada Pro labore da Diretoria Administrativa 38.000 
Retirada Pro labore Diretoria de Vendas 41.000 
Salários Departamento Administrativo 120.000 
Salários Pessoal Vendas Apoio Departº Comercial 83.000 
Serviços de limpeza administração 4.740 
Total 2.220.000 
 
RESUMO TOTAL E ANÁLISE PERCENTUAL DA PLANILHA DE GASTOS ACIMA 
 A B 
 
Total % 
Investimentos 
Custos 
 Diretos 
 Indiretos 
Despesas Operacionais 
 Comerciais 
 Administrativas 
Total 
6 
 
 
 
MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO – CPC 16 - Estoques 
 
Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 16 cuja íntegra encontra-se no site http://portalcfc.org.br/ 
 
Observação: Este Sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado apenas para 
identificação dos principais pontos tratados, possibilitando uma visão geral do assunto. 
 
Introdução 
 
1. O presente Pronunciamento trata da avaliação contábil dos estoques em geral, com exceção dos mensurados 
a seu valor realizável líquido, como os ativos cuidados pelo Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e 
Produto Agrícola, das commodities avaliadas por comerciantes em certas circunstâncias a seu valor justo menos 
custos de venda, dos ativos incluídos no Pronunciamento Técnico CPC 17 – Contratos de Construção e dos 
instrumentos financeiros. 
 
Objetivo do Pronunciamento 
 
2. O objetivo deste Pronunciamento é determinar a forma de avaliação dos estoques adquiridos para revenda, 
dos mantidos para consumo ou utilização industrial ou na prestação de serviços, dos em processamento e dos 
produtos acabados prontos para a venda. 
 
Principais Características do Pronunciamento 
 
3. O Pronunciamento exige que os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável 
líquido, dos dois o menor. 
 
Neles se incluem todos os custos de aquisição, de transformação e outros incorridos para trazer os estoques à 
sua condição e localização atuais. 
 
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 
PRODUTOS/peças 
A B Total 
Quantidade de Peças produzidas 4.320 5.280 9.600 
Destinação dos Produtos Fabricados no mês 
 Vendidos 1.728 3.696 
 Mantidos em Estoques de Produtos Acabados 2.592 1.584 
Preço Unitário de Venda R$ 740,00 R$ 630,00 
 
Total Vendas em R$ R$ 1.278.720,00 R$ 2.328.480,00 
 
Comissões sobre vendas R$ 63.936,00 R$ 116.424,00 R$ 180.360,00 
 
Total dos Impostos Incidentes sobre vendas 35,65 % 
IPI 10,00 % 
ICMS 15,00 % 
PIS 3,00 % 
COFINS 7,65 % 
7 
 
 
Por isso, devem compreender o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (que não 
sejam aqueles posteriormente recuperáveis pela empresa), custos de transporte, seguro, manuseio e outros 
diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, 
abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos do preço na determinação do custo de 
aquisição. 
 
4. Os custos de estoques fabricados ou em processo de fabricação são aqueles diretamente relacionados com 
as unidades produzidas ou com as linhas de produção, tais como mão-de-obra direta e matéria-prima, e 
incluem também a alocação sistemática de custos indiretos de produção fixos e variáveis que sejam 
incorridos para transformar os materiais em produtos acabados ou para a prestação de serviços. 
 
5. A alocação de custos indiretos fixos às unidades produzidas deve ser baseada no volume normal de 
produção, que é aquele que se espera atingir, em média, ao longo de vários períodos ou de períodos sazonais, 
em circunstâncias normais, levando-se em consideração a não-utilização da capacidade total, resultante da 
manutenção planejada, de férias coletivas planejadas, etc. Os custos fixos relativos à capacidade não-utilizada 
em função de volume de produção inferior ao normal devem ser registrados como despesas no período em 
que são incorridos, não podendo ser alocados aos estoques. 
 
6. Quando se fabricam produtos conjuntos ou quando há um produto principal e um subproduto, os custos de 
transformação não separadamente identificáveis devem ser atribuídos aos produtos numa base racional e 
consistente, normalmente conforme o valor relativo da receita de venda de cada produto. Quando há geração 
de subprodutos de custo irrelevante, eles devem ser mensurados pelo valor realizável líquido e esse valor deve 
ser deduzido do custo do produto principal. 
 
7. Os salários e os outros gastos relacionados com as vendas e com o pessoal geral administrativo não devem 
ser incluídos no custo dos estoques, sendo reconhecidos como despesas do período em que são incorridos. 
 
8. O custo-padrão pode ser utilizado para a avaliação de estoques desde que seja estabelecido com base em 
níveis normais de eficiência e de volume de produção, seja revisado periodicamente ou quando houver 
mudança das condições de produção, e desde que seus valores reflitam aproximadamente o custo real. 
 
9. Quando da existência de bens não -intercambiáveis, seu custo específico precisa ser utilizado. No caso de 
bens intercambiáveis, deve-se usar o custo médio ponderado ou o Primeiro Que Entra, Primeiro Que Sai 
(PEPS), vedada a utilização do Último Que Entra, Primeiro Que Sai (UEPS). O mesmo critério precisa ser usado 
consistentemente para valoração dos estoques que tenham natureza e uso semelhante. 
 
10. O custo dos estoques pode não ser recuperável por motivo de danificação, obsolescência, redução no preço 
de venda, incremento no custo estimado de acabamento, etc. Nesse caso, o valor de custo precisa ser 
substituído pelo valor realizável líquido, obtido a partir do preço de venda estimado deduzido dos custos 
estimados de conclusão, dos gastos estimados necessários para se concretizar sua venda e dos tributos 
incidentes sobre a venda. Essa redução é normalmente feita item a item, a não ser quando relacionados com a 
mesma linha de produtos e tenham finalidades ou usos finais semelhantes, que sejam produzidos e 
comercializados na mesma área geográfica e não possam ser avaliados separadamente de outros itens dessa 
linha de produtos, ou circunstâncias semelhantes. As reduções ao valor realizável líquido devem ser revertidas 
quando desaparecerem as circunstâncias que obrigaram ao seu registro. 
 
11. Não há redução ao valor realizável líquido de matérias-primas e materiais de consumo quando for previsível 
queos produtos acabados em que eles serão utilizados serão vendidos pelo custo ou acima do custo. 
 
12. Os estoques são baixados ao resultado como despesa quando reconhecida a receita a que se vinculam, ou 
quando consumidos nas atividades a que se destinam, se não estiverem vinculados à produção de bens ou à 
8 
 
 
prestação de serviços para a geração de receita futura. São também reconhecidas como despesas do período a 
redução ao valor realizável líquido e quaisquer outras perdas. 
 
13. Os estoques podem ser registrados em outras contas do ativo, como quando usados como um componente 
de ativos imobilizados de construção própria, e serão alocados como despesa durante a vida útil desse ativo. 
 
14. No caso de prestadores de serviços que precisem estocar seus custos, os mesmos procedimentos utilizados 
para custeamento de bens em elaboração devem ser adotados. 
 
15. O Pronunciamento especifica a divulgação a ser dada aos estoques existentes, às baixas, às reduções ao 
valor realizável líquido e suas reversões e a outras situações. 
 
Para fazer o rateio dos CUSTOS INDIRETOS deste Workshop, utilizaremos os itens 
completos extraídos do CPC 16 – Pronunciamento na Integra: 
 
“Custos de aquisição 
 
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros 
tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros 
diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, 
abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (Nova 
Redação dada pela Revisão CPC nº. 1, de 8/01/2010) 
 
Custos de transformação 
 
12. Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as unidades 
produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão-de-obra direta. Também incluem a 
alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os 
materiais em produtos acabados. Os custos indiretos de produção fixos são aqueles que permanecem 
relativamente constantes independentemente do volume de produção, tais como a depreciação e a manutenção 
de edifícios e instalações fabris, máquinas e equipamentos e os custos de administração da fábrica. Os custos 
indiretos de produção variáveis são aqueles que variam diretamente, ou quase diretamente, com o volume de 
produção, tais como materiais indiretos e certos tipos de mão-de-obra indireta. 
 
Rateio dos Custos Indiretos: 
 
Calcular proporcional à produção conforme o CPC 16: 
 
13. A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na capacidade 
normal de produção. A capacidade normal é a produção média que se espera atingir ao longo de vários períodos 
em circunstâncias normais; com isso, leva-se em consideração, para a determinação dessa capacidade normal, a 
parcela da capacidade total não utilizada por causa de manutenção preventiva, de férias coletivas e de outros 
eventos semelhantes considerados normais para a entidade. O nível real de produção pode ser usado se 
aproximar-se da capacidade normal. Como consequência, o valor do custo fixo alocado a cada unidade 
produzida não pode ser aumentado por causa de um baixo volume de produção ou ociosidade. Os custos fixos 
não alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesa no período em que são 
incorridos. Em períodos de anormal alto volume de produção, o montante de custo fixo alocado a cada unidade 
produzida deve ser diminuído, de maneira que os estoques não são mensurados acima do custo. Os custos 
9 
 
 
indiretos de produção variáveis devem ser alocados a cada unidade produzida com base no uso real dos 
insumos variáveis de produção, ou seja, na capacidade real utilizada. (Alterado pela Revisão CPC 03)” 
 
 
Produção Acabada 
Unidades 
produzidas 
% 
Produtos 
 A 
 B 
 
Rateio dos Custos Indiretos % proporcional 
da Produção 
Produto/ R$ Análise 
Vertical 
A B Total 
 Aluguel da fábrica 
 Consumo de água da fábrica 
 Consumo de luz da fábrica 
 Depreciação de Máquinas e industriais 
 Encargos sociais e trabalhistas sobre MOI 
 Manutenção de máquinas industriais 
 Mão de obra indireta 
Total 
 
CPC 00: Primazia da essência sobre a forma 
 
 35. Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a 
representar, é necessário que essas transações e eventos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a 
sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal. A essência das transações ou outros 
eventos nem sempre é consistente com o que aparenta ser com base na sua forma legal ou artificialmente 
produzida. Por exemplo, uma entidade pode vender um ativo a um terceiro de tal maneira que a documentação 
indique a transferência legal da propriedade a esse terceiro; entretanto, poderão existir acordos que assegurem 
que a entidade continuará a usufruir os futuros benefícios econômicos gerados pelo ativo e o recomprará 
depois de um certo tempo por um montante que se aproxima do valor original de venda acrescido de juros de 
mercado durante esse período. Em tais circunstâncias, reportar a venda não representaria adequadamente a 
transação formalizada. 
 
a) Pede-se pesquisar e demonstrar em gráficos, baseado em estatísticas, percentual do número de 
empresas que utilizam os diferentes “Métodos de Custeio” – identificando-os. 
b) Argumente sobre cada um deles e justifique a sua opinião sobre a “Gestão Administrativa” do seu 
controle, relação custo x beneficio para utilizá-lo face à grande competitividade do mercado atual. 
c) Como você irá proceder para as demonstrações contábeis refletirem a realidade econômico-financeira de acordo 
com o item 35 acima do CPC 00? 
d) Quais medidas você indica para reduzir os Custos Indiretos? 
e) Qual é a participação % dos Custos Diretos e Custos Indiretos de cada produto em relação ao seu total? 
f) Qual é a sua opinião sobre terceirizar ou não as atividades? 
g) Argumente sobre o seu entendimento relação custo x benefícios. 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
PLANILHA PARA CALCULAR O CUSTO UNITÁRIO DE CADA PRODUTO 
 
 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Pronunciamento Contábil CPC 16 AV 
% 
PRODUTOS 
PRODUÇÃO 
 Unidades % 
 A 4.320 45 
 B 5.280 55 
 Total 9.600 100 
 
 Itens A B Total 
1 Custo Direto 
 Consumo de Matéria-prima 
 Mão de obra direta 
 Encargos sociais e trabalhistas sobre MOD 
 Material de embalagem consumido 
 
 
 Total 
2 Custo Indireto 
 Aluguel da fábrica 
 Consumo de Luz da fábrica 
 Depreciação máquinas Industriais 
 Mão de obra Indireta 
 Encargos sociais e trabalhistas sobre MOI 
 Manutenção máquinas Industriais 
 Consumo de água da fábrica 
 
 Total 
 
3 Total dos custos (1+2) 
 
4 Quantidade de peças produzidas 
 
5 Custo unitário (3 ÷ 4) R$ 
 
6 Quantidade de peças vendidas 
 
7 Quantidade emEstoque Produtos Acabados (4-6) 
 
 
8 Total de peças produzidas e vendidas (6+7) 
 
9 Preço de Venda Unitário R$ 
 
 10 Estoque Produtos Acabados em R$ (item 7 x item 5) 
12 
 
 
MODELO DE DRE- Demonstração Resultado do Exercício para ser elaborada com os dados 
constantes da PLANILHA DE GASTOS – CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 
DRE Demonstração de Resultado do Exercício (Método de Custeio por Absorção) CPC 
16 e 00 % 
AV Total 
1 Receita bruta (obter do item 6 x item 9 da planilha custos) 
2 (-) Deduções dos Impostos incidentes sobre vendas 
2.1 IPI 
2.2 ICMS 
2.3 PIS 
2.4 COFINS 
 
3 Receita Líquida (1-2) 
4 Custo dos Produtos Vendidos 
5 Lucro bruto (3-4) 
6 Despesas Operacionais 
6.1 Comerciais 
6.1.1 Comissões sobre vendas 
6.1.2 Depreciação 
6.1.3 Encargos sociais 
6.1.4 Propaganda 
6.1.5 Retirada 
6.1.6 Salários 
 
6.2 Administrativas 
6.2.1 Aluguel 
6.2.1 Depreciação 
6.2.2 Encargos sociais 
6.2.3 Retirada 
6.2.4 Salários 
6.2.5 Consumo de Luz 
6.2.6 Serviços de limpeza 
6.2.7 Consumo de água 
 
7 Resultado Operacional (5-6) 
 
8 Outras receitas/despesas 
9 Resultado antes do Imposto de Renda e CSLL(7+ou-8) 
10 Provisão para Imposto de Renda e CSLL (30 % x 9) 
11 Resultado depois do Imposto de Renda e CSLL n (9-10) 
12 Distribuição do Resultado: 
 
 
13 
 
 
Na qualidade de gestor, queira responder: 
a) Qual a distribuição de lucro que você apresentaria à empresa? Justifique cada uma delas. 
b) Qual é o índice de Rentabilidade do Lucro Líquido Final considerando a sua decisão da letra 
a e Giro do Ativo, em relação: 
1- Patrimônio Líquido de R$ 1.500.000,00 
2- Ativo Total de R$ 800.000,00 
c) Qual é o percentual do Resultado Operacional DRE; 
d) Em relação à Provisão para Imposto de Renda e CSLL - Contribuição Social sobre Lucro 
Líquido, informe: 
1- Classificação contábil de acordo com os Pronunciamentos Contábeis; 
2- Qual é a diferença entre “Provisão” (CPC 25) e “Obrigação”? 
e) Em que momento uma Provisão deve ser reconhecida? 
f) A DRE demonstração do Resultado do Exercício não apresenta o Lucro Bruto por Produto. 
Qual é a sua sugestão para oferecer transparência aos diferentes usuários sobre a margem 
de contribuição bruta de cada produto?. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES – NITEROI - RJ 
Custos sem fronteiras: apurar e controlar 
Professor: José Raymundo Sobrinho 16 MARÇO 2015 
Workshop monitorado – ENADE 2015 
 
Método de Custeio Direto ou Variável 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
Objetivo: Que ao final, o participante esteja em condições de apurar o custo unitário pelo Método de Custeio 
Direto ou Variável: 
 
d) Utilizar Análise Vertical % para avaliar o comportamento dos itens dos Custos; 
e) Apurar a “Margem de Contribuição” de cada produto. 
f) Compará-lo com o custo unitário dos demais métodos de custeio, na busca do método mais 
indicado para estabelecer o “Custo Padrão” – método que o levará a elaborar o 
“Orçamento Global”, em diferentes cenários no mínimo para os próximos cinco anos e 
acompanhar com monitoramento rigoroso de controle todas as variações que ocorrerem 
com a sua execução. 
 
2- “Método de Custeio Direto ou Variável”. 
 
Significa apropriação de todos os CUSTOS VARIÁVEIS, quer diretos quer indiretos, e tão- 
somente dos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, 
indo diretamente para o resultado; para os estoques só vão, como consequência, custos 
variáveis. (Elizeu Martins p. 215/216) 
 
Nota: Todos os custos e despesas variáveis relacionados à produção serão incluídos para apurar o 
custo unitário. 
 
2 MÉTODO DE CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL 
“Método de Custeio Direto ou Variável”. 
 
Significa apropriação de todos os CUSTOS VARIÁVEIS, quer diretos quer indiretos, e tão- 
somente dos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, 
indo diretamente para o resultado; para os estoques só vão, como consequência, custos 
variáveis. (Elizeu Martins p. 215/216) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
PLANILHA PARA CALCULAR O CUSTO UNITÁRIO DE CADA PRODUTO 
Utilize a mesma “Planilha Geral de Gastos” para os três métodos de custeio 
 
CUSTO UNITÁRIO MÉTODO DE CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL 
PRODUTOS 
PRODUÇÃO 
Quantidade % 
A 4.320 45 
B 5.280 55 
Total 9.600 100 
 
 CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS 
 Consumo de Matéria-prima 
 Mão –de - obra direta 
 Encargos sociais e trabalhistas sobre MOD 
 Material de embalagem consumido 
 Comissões sobre vendas 
 
 
1 Total dos custos e despesas variáveis 
 
2 Quantidade de peças produzidas 
 
Custo unitário (1 ÷ 2) 
 
 
Vamos encontrar a “MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO DE CADA PRODUTO” 
 
DEMONSTRAÇÃO DA MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO 
PRODUTOS 
Componentes 
A B 
R$ % R$ % 
1 Receita Líquida 
2 (-) Custos e despesas variáveis 
3 Margem de Contribuição (1-2) 
 
A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO será utilizada para calcular o “Ponto de Equilíbrio” – momento em que as 
RECEITAS SE IGUALAM AOS CUSTOS E DESPESAS. 
 
a) O que significa para você a “Margem de Contribuição”? 
 
b) Preencha o “Quadro abaixo da DRE Simplificada” que se segue, compare-o com a DRE elaborada com a utilização 
do “Método de Custeio por Absorção” e argumente sobre a diferença do Resultado Operacional entre os dois 
métodos. 
 
17 
 
 
c) Qual é a sua opinião sobre as “Demonstrações Contábeis” da GERDAU enviadas por email. Elas transmitem 
confiança? As Demonstrações foram apresentadas segundo os Pronunciamentos Contábeis? O que acha das 
informações nos relatórios da GERDAU sobre a Produção face ao aprendizado deste trabalho (Margem de 
Contribuição). 
 
DRE Simplificada método de Custeio 
Direto ou Variável 
PRODUTOS 
Componentes 
A B 
R$ % R$ % 
1 Receita Líquida 
2 (-) Custos e despesas variáveis 
3 Margem de Contribuição (1-2) 
4 Custos Fixos 
5 Despesas Fixas 
6 Resultado Operacional (3-4-5) 
 
 
d) Estabeleça a diferença entre o “Método de Custeio por Absorção e o “Método de Custeio 
Direto ou Variável.” 
 
Compare o “RESULTADO OPERACIONAL do Método Custeio Direto ou Variável com o “Método de 
Custeio por Absorção”. Argumente sobre a diferença entre eles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES – NITERÓI RJ 
Contabilidade Gerencial 
Professor: José Raymundo Sobrinho 
Workshop: MÉTODO DE CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES - (ABC) Activity-Based Costing) 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
O Custo baseado em Atividades – ABC surgiu com o objetivo principal de aprimorar a alocação dos custos 
indiretos fixos (overhead) aosprodutos e serviços prestados pelas organizações. 
 
O custeio por Atividade pressupõe que os recursos são consumidos pelas atividades desenvolvidas pelas 
unidades da empresa, gerando custos, e que os procedimentos, produtos e serviços prestados usem estas 
atividades consumindo seus custos. 
 
O modelo de custeio por atividade consiste em secionar as unidades da empresa em atividades, calcular o 
custo destas atividades através dos recursos consumidos por cada uma delas, compreender o 
comportamento destas atividades, identificando as causas dos custos relacionados com elas 
(direcionadores de custo) e, em seguida alocar os custos das atividades aos procedimentos, produtos e 
serviços prestados. 
 
O custeio por atividade utiliza o conceito de direcionadores de custo, os quais podem ser definidos como 
aquelas atividades ou variáveis que determinam os custos das atividades, ou seja, são as causas principais 
dos custos das atividades. Com a utilização dos direcionadores de custo, o ABC objetiva encontrar os 
fatores que causam os custos, isto é, determinar a origem dos custos de cada atividade, para desta 
maneira, alocá-los corretamente aos produtos, considerando o consumo das atividades por eles assim 
determinados. 
 
RECURSOS: são todos os gastos incorridos pelas diversas unidades ou centros de custo de uma empresa, 
representados pelas despesas consumidas, os quais são necessários à realização de suas Atividades. Os 
recursos básicos utilizados são: 
- Recursos humanos – mão de Obra própria; 
- Serviços de terceiros – mão de Obra contratada; 
- Materiais aplicados; 
 
ATIVIDADE: é qualquer evento executado por uma unidade ou centro de custo, que consome os recursos 
da empresa. Atividade pode ser definida como um conjunto de tarefas e operações, definidas no nível 
apropriado para o gerenciamento de custos. 
No processo de mapeamento e detalhamento das atividades é necessário que busque algumas definições, 
tais como: 
- Que recursos são consumidos? 
- Como estes recursos são consumidos; 
- Quais são os clientes de cada atividade? 
- Como este cliente consome esta atividade? 
- Qual o centro de custo responsável por ela? 
- Quem é o responsável pela execução da atividade? 
- Quais são os indicadores para medir o seu desempenho? 
 
DIRECIONADORES DE CUSTO: são os parâmetros através dos quais são identificados e medidos os 
recursos necessários à execução de uma atividade e na elaboração de um produto ou serviço, ou seja, são 
os fatores que determinam os consumos dos recursos pela atividade e pelo produto. 
 
EXEMPLOS DE DIRECIONADORES DE CUSTO: 
20 
 
 
 
- as horas gastas para realização de uma atividade; 
- as quantidades consumidas de recursos variáveis; 
- a área ocupada; 
- a quantidade DCE funcionários; 
- a quantidade de processos de compras; 
- a quantidade de Faturas emitidas; 
 
Poderão ser definidos como DIRECIONADORES DE CUSTO qualquer variável do processo que possa ser 
medida. 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE 
 
Lições de Masayuki Nakagawa, ABC p 54, questionando e que ora se compartilha 
 
Deveríamos abandonar o método de custeio variável a favor do ABC? Não é nossa 
resposta, porque os dois métodos podem conviver independentemente, sem conflitos ou 
antagonismos conceituais ou sistêmicos. Como já foi dito, anteriormente, cada método de 
custeio tem sua área própria e específica de eficácia, ou seja, um não substitui o outro, 
apenas se complementam. 
 
O Método de Custeio variável (também chamado de direto) visa dar maior flexibilidade à 
analise de custos para controle e decisões. Provavelmente, sua área mais nobre de 
aplicação é a de, classificando os custos e despesas em fixos e variáveis, ser considerado 
espinha dorsal de um sistema de informações para a gestão econômica das empresas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
3 MÉTODO DE CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES - (ABC) Activity-Based Costing) 
 
O Custeio Baseado em Atividades, conhecido como ABC (Activity-Based Costing), é uma metodologia de 
custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos 
indiretos. (Elizeu Martins, p 93) 
 
PLANILHA GERAL DE GASTOS (utilizá-la para apurar 
todos os Métodos de Custeio) 
Produtos 
Classificação 
A B $ 
Aluguel da fábrica 12.000 
Aluguel Escritório Administração 6.500 
Aquisição de computadores -Apoio Administrativo 5.400 
Aquisição de Computadores Dep. Comercial 7.000 
Aquisição de geladeiras Dep. Administrativo 3.800 
Aquisição de máquinas industriais 120.000 146.000 266.000 
Aquisição de Móveis Dep. Comercial 7.200 
Comissões sobre Vendas 63.936 116.424 180.360 
Consumo de água da administração 1.200 
Consumo de água da fábrica 4.100 
Consumo de luz da administração 3.800 
Consumo de Luz da fábrica 26.000 
Consumo de Matéria-prima 58.000 51.200 109.200 
Depreciação de Móveis do Dep. Administrativo 3.100 
Depreciação de Móveis Departamento Comercial 1.900 
Depreciação de máquinas Industriais 13.000 
Encargos Sociais pessoal da Administração 156.000 
Encargos Sociais pessoal apoio Dep. Comercial 107.900 
Encargos sociais sobre Mão-de-obra Direta 143.000 195.000 338.000 
Encargos sociais sobre Mão-de-obra indireta 162.500 
Manutenção máquinas Industriais 27.700 
Mão – de - obra Indireta 125.000 
Mão-de-obra direta 110.000 150.000 260.000 
Material de embalagem consumido 14.000 12.000 26.000 
Obras de Acréscimo Patrimonial Prédio 
 próprio Deptº Comercial 57.000 
Propaganda, Marketing Departamento Comercial 22.600 
Retirada Pro labore da Diretoria Administrativa 38.000 
Retirada Pro labore Diretoria de Vendas 41.000 
Salários Departamento Administrativo 120.000 
Salários Pessoal Vendas Apoio Dep Comercial 83.000 
Serviços de limpeza Apoio Administrativo 4.740 
Total 2.220.000 
 
 
 
22 
 
 
S INFORMAÇÕES QUE ABAIXO FORAM OBTIDAS DA “PLANILHA GERAL DE GASTOS” para 
calcular o custo unitário pelo MÉTODO DE CUSTEIO ABC – Custeio Baseado em atividades 
(activity-based costing) 
Produção de peças no período: A 4.320 peças e B 5.280 
1 Custos com fabricação dos produtos. 
Valores obtidos a serem obtidos da 
"Planilha Geral de Gastos" 
PRODUTOS 
TOTAL R$ % A B 
1 Custos Diretos R$ R$ 
Consumo de Matéria-prima 58.000 51.200 109.200 
Mão –de -obra direta 110.000 150.000 260.000 
Encargos sociais e trabalhistas 143.000 195.000 338.000 
Material de embalagem consumido 14.000 12.000 26.000 
total 733.200 
2 Custos Indiretos 
Aluguel fábrica 12.000 
Consumo de Luz da fábrica 26.000 
Depreciação máquinas industriais 13.000 
Mão – de - obra Indireta 125.000 
Ecargos sociais e trabalhistas sobre MOI 162.500 
Manutenção máquinas Industriais 27.700 
Consumo de água da fábrica 4.100 
Total 370.300 
Custo total ( 1+2 ) 1.103.500 
 
Para calcular o Custo unitário pelo Método de Custeio ABC – Custeio Baseado em atividades, considere 
que: 
a) Os Custos Diretos estão controlados, analisados, enxugados e mensurados à produção; 
b) Os CUSTOS INDIRETOS: foram identificados pelos responsáveis por cada Departamento, 
rigorosamente controlados e as suas alocações foram atribuídas a cada produto dentro de. 
 
2 Os CUSTOS INDIRETOS (Fixos) apropriados por identificação no local do seu consumo por DEPARTAMENTO, foram: 
 
2 Custos Indiretos 
 identificados em cada Departamento 
DEPARTAMENTOSTotal R$ 
Compras Almoxarifado Montagem Pintura 
Aluguel da fábrica 600 360 5.040 6.000 12.000 
Consumo de Luz 780 1.820 7.800 15.600 26.000 
Depreciação máquinas industriais 650 650 7.800 3.900 13.000 
Mão – de - obra Indireta 12.500 10.000 65.000 37.500 125.000 
Encargos sociais e trab. MOI 16.250 13.000 84.500 48.750 162.500 
Manutenção máquinas Industriais 831 1.939 18.005 6.925 27.700 
Consumo de água da fábrica 82 164 1.394 2.460 4.100 
Total 31.693 27.933 189.539 121.135 370.300 
 
23 
 
 
As ATIVIDADES desenvolvidas por cada DEPARTAMENTO foram: 
 
DEPARTAMENTOS ATIVIDADES 
 
Compras 
comprar materiais 
desenvolver fornecedores 
 
Almoxarifado 
Receber materiais 
Movimentar materiais 
 
Montagem 
preparação de máquinas 
Montar conjuntos 
 
Pintura 
preparação de máquinas 
pintar conjuntos montados 
 
 
 
Depois de identificar as ATIVIDADES, o passo seguinte foi atribuir os CUSTOS INDIRETOS de cada DEPARTAMENTO 
às respectivas atividades por apropriação direta, RASTREAMENTO por meio de DIRECIONADORES ou rateio (na 
impossibilidade de rastreá-lo). Então foram identificadas as proporções % de CONSUMO DE RECURSOS que se 
seguem para as respectivas ATIVIDADES: 
 
RECURSOS 
DEPARTAMENTOS 
COMPRAS ALMOXARIFADO MONTAGEM PINTURA 
Comprar 
materiais 
Desen- 
volver 
fornece- 
dores 
Receber 
materiais 
Movimen- 
tar 
materiais 
Preparar 
máquinas 
Montar 
conjuntos 
Preparar 
máquinas 
Pintar 
conjuntos 
Aluguel da fábrica 30% 70% 35% 65% 50% 50% 60% 40% 
Consumo de Luz 40% 60% 70% 30% 40% 60% 48% 52% 
Depreciação máquinas 
 industriais 90% 10% 60% 40% 70% 30% 40% 60% 
Mão – de - obra Indireta 70% 30% 75% 25% 20% 80% 50% 50% 
Encargos sociais sobre 
MOI 70% 30% 75% 25% 20% 80% 50% 50% 
Manutenção máquinas 
Industriais 60% 40% 20% 80% 65% 35% 70% 30% 
Consumo de água da 
 fábrica 85% 15% 40% 60% 70% 30% 80% 20% 
 
24 
 
 
Com base no consumo acima identificado em cada DEPARTAMENTO, os CUSTOS FORAM A CADA UM DELES 
APROPRIADOS. Nesse caso, o CUSTO DA DEPRECIAÇÃO, controlado e identificado pelo DEPARTAMENTO DE 
COMPRAS foi apropriado assim: 
a) 90% à ATIVIDADE de comprar materiais; 
b) 10% à ATIVIDADE de desenvolver fornecedores 
O mesmo procedimento será aplicado para os demais recursos em CADA DEPARTAMENTO às suas respectivas 
ATIVIDADES conforme os PERCENTUAIS À ELAS ATRIB UIDOS 
 
RECURSOS 
DEPARTAMENTOS (valores abaixo em R$) Rastreados mediante utilização dos 
direcionadores de recursos 
COMPRAS ALMOXARIFADO MONTAGEM PINTURA 
Comprar 
materiais 
Desen- 
volver 
fornece- 
dores 
Receber 
materiais 
Movimen- 
tar 
materiais 
Preparar 
máquinas 
Montar 
conjuntos 
Preparar 
máquinas 
Pintar 
conjuntos 
Aluguel da fábrica 
Consumo de Luz da 
fábrica 
Depreciação 
máquinas 
industriais 
Mão – de - obra 
Indireta 
Encargos sociais 
Manutenção 
máquinas 
Industriais 
Consumo de água da 
fábrica 
 
 
Após apropriar os CUSTOS DOS RECURSOS às atividades, o próximo passo foi atribuí-los aos produtos CONFORME O 
CONSUMO DE ATIVIDADES com a utilização dos DIRECIONADORES abaixo identificados e controlados por CADA 
DEPARTAMENTO: 
 
DIRECIONADORES Produto A Produto B Total 
 
Número do pedidos de compras 60 38 98 
Número de fornecedores 20 40 60 
Número de recebimentos de materiais 68 92 160 
Número de requisições de materiais 60 120 180 
Tempo de preparação para montagem 136 270 406 
Tempo de montagem 170 296 466 
Tempo de preparação para pintura 115 80 195 
Tempo de pintura 140 210 350 
25 
 
 
Com isto, OS CUSTOS FIXOS APROPRIADOS aos produtos, foram: 
 
 
ATIVIDADES 
Em R$ 
Produto A Produto A Total 
 
Comprar materiais 
Desenvolver fornecedores 
Receber materiais 
Movimentar materiais 
Preparar máquinas para montagem 
Montar conjuntos 
Preparar máquinas para pintura 
Pintar conjuntos 
Total 
 
Logo, O CUSTO TOTAL DE CADA PRODUTO pelo Método de Custeio ABC será de: 
 
 CUSTOS 
PRODUTOS 
% 
A B TOTAL 
1 CUSTOS 
 1.1 Diretos (variáveis) 
 
 1.2 Indiretos (fixos) Rastreados 
 
 Total 
 
2 Quantidade de peças produzidas 
 
3 Custo unitário método de custeio ABC 
 Total ( 1 ÷ 2 ) 
 
Pede-se COMPARAR OS custos unitários DE CADA PRODUTO após utilizar os três métodos de custeio e argumente 
sobre cada um deles. Aborde sobre a importância de cada um deles do ponto de vista legal e Gerencial. 
 
a) Absorção; 
b) Direto ou Variável; 
c) ABC – Custeio Baseado em Atividades. 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
Nota do professor José Raymundo Sobrinho: 
 
“Imagine uma entidade que decida se dedicar exclusivamente à produção, seja industrial, comercial, de 
serviços, terceiro setor. Porém ela tem dificuldades para gerenciar as atividades comerciais e administrar a 
sua atividade de produção. Sempre encontra dificuldades para estabelecer a diferença entre DESPESAS e 
CUSTOS. Ela decide então entregar para terceiros especializados, a gestão das DESPESAS (Comerciais e 
Administrativas). DECIDE SE DEDICAR SOMENTE AOS CUSTOS (Diretos e Indiretos). 
Entregará à especialistas em Administração e Finanças toda a área administrativa e à Consultoria de 
Marketing as suas atividades comerciais. 
 
Com esta decisão a sua preocupação será focada então: 
- no controle dos Custos: 
 Diretos (ou Variáveis) 
 Indiretos (ou Fixos) ; 
- na qualidade do produto; 
- em agregar valor para o cliente. 
 
É uma gestão inovadora, que gera novos empregos e agrega valor para o cliente. O mercado está recheado 
de grandes valores e habilidades de parcerias nas áreas comerciais e administrativas”. 
 
Qual é a sua opinião sobre esta nota? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES – NITERÓI RJ 
Contabilidade Gerencial 
Professor: José Raymundo Sobrinho 
Workshop: CONTROLE DE ESTOQUES 
PEPS – UEPS – CUSTO MÉDIO PONDERADO MÓVEL 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
Objetivo: 
a) Que ao final, o participante esteja em condições de apurar o “CONTROLE DE ESTOQUE DA MATÉRIA- 
PRIMA utilizada na fabricação do produto adotando os critérios de valoração contidos no Pronunciamento 
Contábil CPC 16 - Estoques: 
b) Que o aluno ao solucionar este CASO DE CONTROLE DE ESTOQUE confronte o valor do consumo da 
matéria prima, com aquele valor do item consumo de Matéria Prima constante da “PLANILHA DE GASTOS – 
Workshop sobre Método de Custeio por Absorção. 
Para orientar sobre os componentes dos cálculos de “Custos da matéria-prima” a ser utilizado em 
cada critério de avaliação estabelecido no Pronunciamento Contábil CPC 16 Estoques, transcreve-se 
as seguintes informações dele extraídas: 
Mensuração de estoque 
9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo 
valor realizável líquido, dos dois o menor. 
 
Custos do estoque 
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem 
como outros custos incorridos para trazer osestoques à sua condição e localização atuais. 
 
Custos de aquisição 
 
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação 
e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, 
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e 
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na 
determinação do custo de aquisição. (Nova Redação dada pela Revisão CPC nº. 1, de 8/01/2010) 
 
23. O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços 
produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação 
específica dos seus custos individuais. 
 
24. A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens 
identificados do estoque. Este é o tratamento apropriado para itens que sejam segregados para um 
projeto específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos. Porém, 
quando há grandes quantidades de itens de estoque que sejam geralmente intercambiáveis, a 
identificação específica de custos não é apropriada. Em tais circunstâncias, um critério de valoração 
dos itens que permanecem nos estoques deve ser usado. 
 
25. O custo dos estoques, que não sejam os tratados nos itens 23 e 24, deve ser atribuído pelo uso 
do critério Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. A 
entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso 
semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem 
justificar-se diferentes critérios de valoração. 
 
26. Por exemplo, os estoques usados em um segmento de negócio podem ter um uso para a entidade 
diferente do mesmo tipo de estoques usados em outro segmento de negócio. Porém, uma diferença na 
localização geográfica dos estoques (ou nas respectivas normas fiscais), por si só, não é suficiente para 
justificar o uso de diferentes critérios de valoração do estoque. . 
 
29 
 
 
27. O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de estoque que foram 
comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que 
permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou produzidos. 
 
Pelo critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada 
do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos itens comprados ou 
produzidos durante o período. A média pode ser determinada em base periódica ou à medida que cada 
lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da entidade. 
 
37. A informação relativa a valores contábeis registrados nas diferentes classificações de estoques e a 
proporção de alterações nesses ativos é útil para os usuários das demonstrações contábeis. 
As classificações comuns de estoques são: mercadorias, bens de consumo de produção, materiais, produto 
em elaboração e produtos acabados. O prestador de serviços pode ter trabalhos em andamento 
classificáveis como estoque em elaboração. 
 
IMPORTANTE: outros esclarecimentos poderão ser obtidos pela integra do Pronunciamento Contábil CPC 
16. 
 
CASO PRÁTICO DE CONTROLE DE ESTOQUES A SER RESOLVIDO UTILIZANDO OS TRES 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: 
Médio Ponderado Móvel - PEPS - UEPS 
Para resolvê-los, considerem que: 
- a mesma matéria-prima foi utilizada para fabricar os produtos “A” e “B”; 
- os preços de compras foram apurados corretamente. 
- a produção foi iniciada e encerrada dentro do mesmo mês. 
Questões a serem resolvidas: 
1 Utilize as operações abaixo com Matéria Prima e apure o custo do “Consumo de matéria-prima 
utilizada para fabricar os produtos “A” e “B”. Utilize o modelo de “Ficha de Controle de Estoque” a 
seguir. 
 
Operações com movimentação de matéria - prima durante do mês de janeiro 
1/1 saldo inicial ZERO 
2/1 compra de 2.860 toneladas ao preço unitário de R$ 7,60 conforme Nota Fiscal 028 
6/1 compra de 2.300 toneladas ao preço unitário de R$ 8,80 conforme Nota Fiscal 196 
6/1 compra de 1.890 toneladas ao preço unitário de R$ 11,80 conforme Nota Fiscal 236 
6/1 Requisição de 3.200 toneladas de matéria-prima pra o produto A 
7/1 compra de 2.800 toneladas ao preço unitário de R$ 14,00 conforme Nota Fiscal 426 
7/1 requisição de 3.400 toneladas de matéria-prima para o produto B 
7/1 compra de 3.119 toneladas ao preço unitário de R$ 16,97 conforme Nota Fiscal 2006 
15/1 Requisição de 1.120 toneladas para o Produto A 
15/1 Requisição de 1.880 toneladas para o Produto B 
 
 
 
30 
 
 
Modelo de Ficha de “Controle de Estoques” 
Utilize-o para os três critérios de avaliação solicitados 
 
UCAM - UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES NITERÓI RJ 
WORKSHOP MONITORADO 
CONTROLE DE ESTOQUE I - PRONUNCIAMENTO CONTÁBIL CPC 16 
Critério de Avaliação: 
Professor: José Raymundo Sobrinho 
Data 
Histórico 
das 
 
operaçõe
s 
ENTRADAS/SAIDAS SAIDAS ESTOQUE FINAL 
Quanti- 
dade 
Preço 
Unitá-
rio 
Total 
Quanti- 
dade 
Preço 
Unitá-
rio 
Total 
Quan-
ti- 
dade 
Custo 
Médio 
Ponderado 
Móvel 
Total 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
2 Após concluir os cálculos de “Estoques” pelos três critérios de avaliação, pede-se informar e 
argumentar sobre cada um deles, citando as fontes respectivas: 
 
3 Quais são os “Critérios de Avaliação de Estoques” aceitos pela Legislação Fiscal; 
 
4 Qual dos três “Critério de Avaliação de Estoques” não é aceito pela legislação fiscal? 
Justifique as razões da não aceitação fiscal. 
 
5 Na inexistência de “Sistema Integrado de Custos” entre a Contabilidade Financeira e a 
Contabilidade de Custos, quais são as regras legais para mensurá-lo. Mencione a legislação e as 
regras para mensurar os estoques: 
a) Produtos Acabados; 
b) Produtos em Fabricação. 
 
6 Quais são os “Critérios de Avaliação de Estoques” aceitos pela Legislação Fiscal; 
 
7 Na qualidade de Gestor argumente o seu posicionamento sobre a falta de Integração entre a 
Contabilidade Financeira e a Contabilidade Custos; 
 
8 Considere as informações que seguem referentes à compra de determinada matéria prima: 
 
Fornecedor: CR7 
Nota Fiscal Nº 0009 
Valor da matéria prima 46.648,00 
(+) IPI 4.664,80 
Total da Nota Fiscal 51.312,80 
ICMS incluído no preço R$ 7.448,00 
 
 
Informações adicionais da compra acima: 
a) Frete pago pelo comprador relativo ao percurso do local de entrega pelo 
 fornecedor até o estabelecimento do comprador R$ 1.400,00 
 
 b) Seguro pago pelo comprador relativo ao percurso acima R$ 860,00 
 
Face às referidas informações, pede-se informar: 
 
a) Valor do estoque a ser lançado/contabilizado na “Ficha Controle de Estoque”? 
 
b) Valor de cada Imposto a ser Recuperado? 
 
Abraços 
Jose Raymundo Sobrinho 18/3/2015

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