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Aula 4 Tipos de Ecossistemas

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UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE ENGENHARIA AMBIENTAL E DE RECURSOS NATURAIS
ECOLOGIA GERAL
TEMA: TIPOS DE ECOSSISTEMAS
Sérgio Meireles
2o Semestre/2015
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comunidade = biocenose = biota
*base da cadeia alimentar
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* Promovem a
reciclagem da
matéria
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DISTRIBUIÇÃO DOS ECOSSISTEMAS
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 A terra possui regiões que apresentam características próprias, onde cada uma desenvolve sua flora e fauna típica, sejam elas aquáticas ou terrestres, vindo a constituir assim os ECOSSSISTEMAS.
 Cada combinação distinta de plantas e animais, formando uma comunidade clímax, é denominada BIOMA.
 Logo teremos uma BIOSFERA constituída por biomas: aquáticos e terrestres.
 A forma mais comum de conhecermos os ecossistemas consiste em identificar as formações vegetais, associando a estas os animais, como uma unidade biótica.
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ECOSSISTEMAS
Comunidade Biótica + Ambiente Físico
		(biocenose) (biótopo)
		interagindo numa determinada área produzindo um fluxo de energia e o ciclo de materiais entre as partes vivas e não vivas.
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ECOSSISTEMAS
Propriedades dos Ecossistemas:
capacidade de auto-regulação até certos limites – são capazes de resistir a modificações;
sistemas abertos – mantém intercâmbios de matéria, energia e organismos com o meio;
seguem as leis da termodinâmica.
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Matéria e Energia (E): em qualquer sistema natural, ambas são conservadas, ou seja não se criam nem se destroem.
		Lei da Conservação de Massa 
 		1ª Lei da Termodinâmica
ECOSSISTEMAS
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Lei da Conservação de Massa
Explica a poluição ambiental – por não ser possível consumir a matéria até sua aniquilação – geração de resíduos em todas as actividades dos seres vivos.
Resíduos indesejados por quem os eliminou, mas que podem ser reincorporados ao meio para serem reutilizados através da reciclagem – ocorre na natureza por meio dos ciclos biogeoquímicos. 
ECOSSISTEMAS
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1ª Lei da Termodinâmica
a E pode ser transformada de uma forma em outra, mas não pode ser criada ou destruída.
E solar é transformada pelos vegetais na fotossíntese em E química (moléculas complexas), quebradas durante a respiração em moléculas menores, libertando a E que é utilizada nas funções vitais do organismo.
ECOSSISTEMAS
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1ª Lei da Termodinâmica
A transformação da E ocorre da mais nobre para uma menos nobre (menor qualidade) – embora a quantidade de E seja preservada (1ªLei), a qualidade é sempre degradada – parte da E utilizada é dispersa, em geral, na forma de calor (“E inaproveitável”).
ECOSSISTEMAS
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ECOSSISTEMAS
Ecossistemas Terrestre (1) X Aquático (2)
1 água muitas vezes é o factor limitante, em 2, a luz é que se torna limitante;
Variações de Tº são mais pronunciadas em 1 do que em 2 – alto calor específico da água;
Grande disponibilidade de gases em 1, em 2, O2 pode ser limitante; 
Biomassa vegetal muito maior em 1 do que em 2.
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SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS
Serviços naturais essenciais à nossa vida 
Ecossistemas e Alguns dos Serviços que Provêm: as populações humanas obtêm diferentes combinações de serviços dos vários tipos de ecossistemas, cuja capacidade provedora depende de complexas interações biológicas, químicas e físicas afectadas pelas actividades humanas. 
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SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS
 VIVENDO ALÉM DOS NOSSOS MEIOS - O CAPITAL NATURAL E O BEM-ESTAR HUMANO. Documento encomendado pela ONU. (2005). 
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SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS
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Todos nós dependemos da natureza e dos serviços providos pelos ecossistemas para termos condições a uma vida decente, saudável e segura. 
Nas últimas décadas, para atender a crescentes demandas por alimentos, água, fibras e energia, os seres humanos causaram alterações sem precedentes nos ecossistemas.
SAÚDE DOS ECOSSISTEMAS
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SAÚDE DOS ECOSSISTEMAS
Estas alterações ajudaram a melhorar a vida de bilhões de pessoas, mas ao mesmo tempo, enfraqueceram a capacidade da natureza de prover outros serviços fundamentais, como a purificação do ar e da água, proteção contra catástrofes naturais e remédios naturais. 
		
		Prejudicando os serviços dos ecossistemas.
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FACTOS E NÚMEROS DAS MUDANÇAS NOS ECOSSISTEMAS 
Redução no nível das águas 
A redução no nível das águas de rios e lagos para os fins de irrigação, consumo doméstico e industrial dobrou nos últimos 40 anos. 
Os seres humanos usam actualmente de 40% a 50% da água doce corrente à qual a maior parte da população tem acesso.
Impactos dos reservatórios. 
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Conversão e degradação 
Mais áreas de terra foram convertidas em lavouras desde 1945 do que nos séculos XVIII e XIX somados, - aproximadamente 24% da superfície terrestre foi transformada em sistemas de cultivo. 
Desde 1980, foram perdidos o equivalente a 35% dos manguezais, 20% dos recifes de coral do mundo e outros 20% estão em estado de alta degradação ou destruídos. 
FACTOS E NÚMEROS DAS MUDANÇAS NOS ECOSSISTEMAS 
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Uso e níveis dos nutrientes 
As actividades humanas produzem agora mais nitrogênio biologicamente utilizável do que é produzido por todos os processos naturais somados;
Mais da metade de todos os fertilizantes à base de nitrogênio até hoje fabricados (a partir de 1913) foi aplicada a partir de 1985. 
FACTOS E NÚMEROS DAS MUDANÇAS NOS ECOSSISTEMAS 
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O influxo de nitrogênio para os oceanos dobrou a partir de 1860. 
O uso de fertilizantes à base de fósforo e a taxa de acúmulo de fósforo em solos agrícolas quase que triplicou entre 1960 e 1990. Apesar desta taxa ter diminuído um pouco desde então, o fósforo pode permanecer no solo por décadas antes de ser absorvido por todo o meio ambiente.
FATOS E NÚMEROS DAS MUDANÇAS NOS ECOSSISTEMAS 
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Actividade pesqueira 
Pelo menos um quarto dos cardumes marinhos sofre com a pesca excessiva. 
O volume de actividade pesqueira aumentou até a década de 1980, mas está em declínio agora devido à diminuição dos cardumes. 
Em algumas áreas marítimas, o peso total do pescado equivale a um décimo do que era pescado antes da implantação da pesca industrial. 
FATOS E NÚMEROS DAS MUDANÇAS NOS ECOSSISTEMAS 
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ECOSSISTEMAS TERRESTRES
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Formação dos biomas terrestres: influenciada pelo clima (temperatura e precipitação) e pelo solo;
 30% da biosfera;
 Características: variações de temperatura, humidade, luz, pressão, grande variedade na flora e fauna.
BIOMAS TERRESTRES
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Biocenose ou comunidade biológica 
    As diversas espécies que vivem em uma mesma região constituem uma comunidade biológica, também chamada biota ou biocenose. O termo "biocenose" (do grego bios, vida, e koinos, comum, público) foi criado pelo zoólogo alemão K.A. Möbius, em 1877, para ressaltar a relação de vida em comum dos seres que habitam determinada região. A biocenose de uma floresta, por exemplo, compões-se de populações de arbustos, árvores, pássaros, formigas, microorganismos etc., que convivem e se inter-relacionam.
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Biótopo 
Para viver, a biocenose depende de fatores componentes físicos e químicos do ambiente. Em seu conjunto, esses componentes formam o biótopo (do grego bios, vida, e topos, lugar), que significa "o local onde vive a biocenose". No exemplo da floresta, o biótopo é a área que contém o solo (com seus minerais e água) e a atmosfera (com seus gases, umidade, temperatura, grau de luminosidade etc.). Os factores abióticos do biótopo afectam directamente a biocenose, e também são por ela influenciados. 
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BIOMAS TERRESTRES
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ECOSSISTEMAS TERRESTRES
Características: 
Elevada biomassa vegetal;
Vegetais providos de raízes:
	- principais produtores desse meio;
	- abrigo a outras espécies;
	- alteram solo e clima.
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Solo
Definição: porção superficial da crosta terrestre formado pela interação de processos físicos, químicos e biológicos sobre as rochas (intemperismo)
– em mistura com matéria orgânica em decomposição, contendo ainda água e ar em proporções variáveis e organismos vivos.
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
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Em termos médios:
45% de elementos minerais;
25% de ar;
25% de água;
5% de matéria orgânica.
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
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Parte líquida – proveniente das precipitações (chuva, orvalho, sereno, neblina, degelo);
Parte gasosa – proveniente do ar na superfície e gases da biodegradação da MO, como o CO2 (aeróbia) e metano (anaeróbia);
Parte orgânica – queda de folhas, galhos e ramos, restos de animais, excrementos e outros resíduos – biodegradação dessa MO resulta em húmus do solo.
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
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Principais ações que provocam desagregação;
Físicas: erosão pela água e pelo vento, variações bruscas de Tº, congelamneto e dilatação da água;
Químicas: principalmente em rochas calcáreas – atacadas por águas que contenham CO2.
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
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Usos do solo:
Fixação e nutrição da vida vegetal;
Fundação para edificações, aterros, estradas, sistemas de disposição de resíduos, etc;
Extração para ser transformado em material de construção e na manufatura de objetos diversos;
Armazenamento de combustíveis fósseis;
Armazenamento de água – manancial.
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
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POLUIÇÃO DO SOLO
Uso do solo intensificado com o crescimento populacional e o progressivo domínio da energia (fogo, queimadas, ferramentas para manejo da terra) – criando condições para romper equilíbrios ecológicos milenares.
		Resultado: redução da fertilidade e da produtividade natural dos solos. 
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Principais Fontes:
Disposição inadequada de resíduos sólidos;
Resíduos líquidos sanitários e industriais;
Urbanização e ocupação do solo;
Actividades agropastoris;
Actividade extrativas;
Acidentes no transporte de cargas.
POLUIÇÃO DO SOLO
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Resíduos Sólidos
 Sao todos os resíduos, nos estados sólido e semi-sólido, que resultam das actividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição.
POLUIÇÃO DO SOLO
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Resíduos Sólidos: material, substância, objecto ou bem descartado resultante de actividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.
POLUIÇÃO DO SOLO
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Domiciliar: restos de alimentos, jornais, garrafas, embalagens em gerais, etc. - prefeituras; 
Comercial: grande quantidade de papel, plásticos, etc.  - prefeituras até 50 Kg;
Público: resíduos de varrição de ruas, limpeza de praias, limpeza de galerias, etc. - prefeituras;
Serviços de Saúde e Hospitalar: agulhas, seringas, algodões, luvas descartáveis, etc. - Gerador; 
POLUIÇÃO DO SOLO
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Aeroportos, portos, terminais rodoviários e ferroviários: materiais de higiene, asseio pessoal, restos de alimentos, etc. - Gerador; 
Industrial: cinzas, lodos, óleos, fibras, madeiras borrachas, etc. - Gerador; 
Entulhos: resíduos provenientes da construção civil - Gerador; 
Agrícola: embalagens de fertilizantes, rações, restos de colheitas, etc. - Gerador;
POLUIÇÃO DO SOLO
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POLUIÇÃO DO SOLO
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		Lançado em qualquer lugar ou inadequadamente tratado e disposto – fonte dificilmente igualável de poluição do solo e também de águas superficiais e subterrâneas;
Alternativas adequadas mais comuns:
	- aterro sanitário;
	- compostagem;
	- incineração.
POLUIÇÃO DO SOLO
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Fertilizantes e Defensivos
- Antes:uso de restos vegetais e excrementos de animais;
Produtores em maior escala – produtos a partir do guano (Costa do Peru e do Chile);
			produtos naturais, biodegradáveis, rapidamente incorporados às cadeias alimentares – não havia desequilíbrios.
POLUIÇÃO DO SOLO
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Uso de fertilizantes e defensivos em praticamente todas as terras cultiváveis – temos que reconhecer a necessidade para uma população que continua a crescer (2/3 tem problemas de desnutrição);
		se não é possível abolir é urgente limitar ao estritamente necessário – usar os ambientalmente mais seguros e empregar técnicas de aplicação que diminuam os riscos de acumulação e propagação nas cadeias alimentares. 
POLUIÇÃO DO SOLO
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Defensivos – de acordo com o tipo de praga que combatem:
inseticidas;
fungicidas;
herbicidas, etc.
	1939 – DDT – primeiro inseticida organoclorado (elevada resistência à decomposição no ambiente) – desde então grande nº eles são sintetizados, mas com a preocupação de torná-los mais específicos e menos duradouros.
 		cientista suíço Nobel de Medicina em 1948.
POLUIÇÃO DO SOLO
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Início DDT usado até em acções de saúde pública (combate a malária, tifo e outras);
Eficiente e resultou em aumento da produtividade agrícola.
		pesquisas mostraram a presença do DDT nas calotas polares e em tecidos de animais em regiões bem distantes dos locais de aplicação, em concentrações muito elevadas.
- Banido de alguns países na década de 70 – Primavera Silenciosa.
POLUIÇÃO DO SOLO
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Erosão: 
Principal dano decorrente da má utilização do solo – acção das águas e do vento – remove partículas do solo podendo causar: 
	- alterações de relevo;
	- riscos às obras civis;
	- redução da fertilidade;
	- provocar assoreamento de rios.
POLUIÇÃO DO SOLO
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Prevenção da Erosão:
	- manutenção da cobertura vegetal, especialmente, em áreas de declive acentuado e nas margens de corpos de água;
	- preparo do solo para plantio em curvas de nível;
	- execução de canaletas para desvios das águas pluviais;
	- construção de muros de arrimo;
	- controle de voçorocas.
POLUIÇÃO DO SOLO
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Controle da Erosão:
Viável economicamente, quando a erosão restringe-se a laminar ou pequenos sulcos ou para recuperar terras produtivas altamente valorizadas e proteger áreas ameaçadas de serem destruídas pela erosão.
Episódios mais graves têm sido objecto de programas estaduais e municipais.
POLUIÇÃO DO SOLO
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Salinização
- Frequente em solos naturalmente susceptíveis – pela aridez do clima ou condições do relevo local;
Pode ocorrer pela acção antrópica – irrigação – superfície do lençol freático é elevada – água com sais – a água evapora e deixa no solo os sais. 
			Vinhaça – subproduto da destilação da cana-de-açúcar. 
POLUIÇÃO DO SOLO
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SALINIZAÇÃO
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ATRACTIVIDADE TURÍSTICA
Ecossistemas Terrestres Naturais: 
Parque Nacional de Yellowstone
Parques Nacionais e Estaduais Brasileiros
Savanas Africanas
Ilhas
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Parque Nacional de Yellowstone
É o mais antigo parque nacional no mundo. 
Fundado em 1872, parque Nacional de Yellowstone é o primeiro dos Estados Unidos. 
Habitat de grande variedade de vida selvagem, incluindo ursos, lobos, bisões e alces. 
O parque é famoso por, entre outras atrações, seus gêiseres, suas fontes termais. 
http://www.nps.gov/YELL/
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O parque é famoso seus gêiseres e suas fontes termais. 
http://www.nps.gov/YELL/
Parque Nacional de Yellowstone
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TURISMO NA ANTÁRTICA 
Apesar do turismo na Antártica ser ainda muito caro, nos últimos 35 anos, várias operadoras se aventuram na região antártica a cada ano. No momento, 35 operadoras de 10 países diferentes atuam na Antártica com navios de turismo. 
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/programa_antartico_brasileiro/turismo_na_antartica.html
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Os pontos mais visitados são ilhas e baías na região da península Antártica, o braço que se projeta em direção à América do Sul. Nem 1% das visitas chega ao continente, menos ainda nos pontos históricos como a região da baía de McMurdo
A maioria dos turistas vem de países mais ricos, como EUA (36%), Reino Unido (16%) e Alemanha
(11%). 
TURISMO NA ANTÁRTICA 
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Turismo na Antártida, além de riscos para ecossistemas ainda pouco conhecidos, traz também perigo para o próprio visitante. 
TURISMO NA ANTÁRTICA 
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Nos últimos três verões, o fluxo cresceu mais de 50% e já começa a preocupar pelo impacto ambiental. 
Embora haja regras estritas sobre retirada de lixo e dejetos e trato com animais selvagens, não há fiscalização no continente. 
TURISMO NA ANTÁRTICA 
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As contínuas visitas de turistas são um perigo para o frágil ecossistema do Himalaya, cordilheira situada no continente asiático. 
O rápido crescimento do turismo tem se mostrado uma ameaça para a saúde de suas montanhas, de cujos recursos milhares de pessoas são dependentes.
TURISMO NO HIMALAYA
Fonte: wwf.panda.org (novembro de 2010).
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Mais alta cadeia de montanhas do Planeta. 
São cerca de 110 picos com mais de 7300m de altura, culminando com o Monte Everest (8850m). 
TURISMO NO HIMALAYA
Estende-se por 5 países: Índia, China, Butão, Nepal, Paquistão. 
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Entre os Serviços Ecossistêmicos Ameaçados: 
Papel fundamental no controle das cheias de rios como o Ganges, o Brahmaputra, o Indo e o Yangtsé. 
Habitat de dezenas de aves raras, peixes, mamiferos.
TURISMO NO HIMALAYA
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IMPACTOS DO TURISMO
Alterações diversas: 
Retirada da vegetação – destruição de habitats
Redução da biodiversidade
Erosão
Pisoteio: Compactação do solo;
redução da capacidade de regeneração de plântulas;
Fragilidade dos ambientes insulares e outros, como a Antártica, ambientes montanhosos.
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Água doce
Límnicos
Água Salgada
Talássicos
Mares e Oceanos
≈ 70%
superfície
Salinidade
≈ 35g/l
Temperatura
-2 a 32 º C
Nutrientes Minerais,
Profundidade,
Luminosidade
Rios, Riachos
Lagos, Lagoas
Repressas.
Temperatura,Turbidez
Tensão superficial
Movimentos de águas
Gases
O2 e CO2
Sais minerais 
Dissolvidos.
(nutrientes)
BIOMAS AQUÁTICOS
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Classificação dos ecossistemas aquáticos
Classificação de acordo com a quantidade de nutrientes
Divisão do ecossistema baseada na temperatura
Divisão do ecossistema baseada na quantidade de luz solar.
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Classificação dos organismos aquáticos
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AMBIENTE AQUÁTICO
Água:
elemento fundamental para todos os seres vivos – em média representa 70 – 90% do peso dos seres vivos;
Imprescindível em todas as atividades humanas.
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AMBIENTE AQUÁTICO
Principais propriedades:
Poderoso solvente – excelente meio para os processos químicos dos seres vivos;
Alto calor específico – resiste as mudanças de temperatura – permanece em estado líquido num amplo intervalo de variação de temperatura;
Bom meio condutor de calor – tende a espalhá-lo uniformemente pelos corpos de água;
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AMBIENTES AQUÁTICOS
NÃO EXISTE ÁGUA PURA NA NATUREZA
Todas as águas naturais contém sais dissolvidos, gases, matéria orgânica, microrganismos;
E a água mineral, é pura?
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AMBIENTES AQUÁTICOS
A água do mar é abundante em íons sódio (Na+) e cloro (Cl-);
A água doce contém uma variedade maior de íons predominantes: cálcio (Ca2+), bicarbonato (HCO3) e sulfato (SO42+) entre outros;
		Composição química?
		É de origem das rochas e solo do entorno e/ou dos locais por onde a água escoa;
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Águas com coloração laranja – ricas em Fe.
AMBIENTE AQUÁTICO
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AMBIENTE AQUÁTICO
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O oceano funciona como uma grande destilador, concentrando minerais à medida que a água com depósitos de sais chega através das correntes e rios enquanto que a água pura evapora da superfície.
AMBIENTE AQUÁTICO
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AMBIENTE AQUÁTICO
Quanto à salinidade - Resolução CONAMA 357/05:
- Águas doces: salinidade até 0,5 g/L;
Águas salobras: de 0,5 g/L a 30,0 g/L;
Águas salinas: superior a 30,0 g/L.
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AMBIENTE AQUÁTICO
Segundo a Resolução CONAMA 357/05:
Ambiente lótico: 
águas continentais moventes – rios, córregos
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AMBIENTE AQUÁTICO
Ambiente lêntico: 
águas paradas, com movimento lento ou estagnado – lagos, represas, etc.;
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Rio Jacaré Pepira.
Rio Tiête
AMBIENTE AQUÁTICO
Ambientes Lóticos
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AMBIENTE AQUÁTICO
Ambientes Lenticos
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Seres aquáticos 3 categorias principais:
AMBIENTE AQUÁTICO
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Rios
Intimamente relacionados com o ambiente ao seu redor – depende dele para satisfazer sua necessidades de suprimento de E – produtores não são suficientes.
AMBIENTE AQUÁTICO
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Características importantes: 
velocidade da correnteza, 
natureza do fundo,
 a temperatura, 
composição química das águas.
AMBIENTE AQUÁTICO
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Lagos
origem nos períodos de intensa atividade vulcânica e tectônica;
numerosos no norte da Europa, Canadá e EUA;
Brasil: 
artificiais – reservatórios, açudes.
AMBIENTE AQUÁTICO
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Características importantes:
idade geológica;
recebimento de nutrientes do exterior;
circulação.
AMBIENTE AQUÁTICO
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Classificados de acordo com o grau de trofia:
AMBIENTE AQUÁTICO
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AMBIENTE AQUÁTICO
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AMBIENTE AQUÁTICO
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AMBIENTE AQUÁTICO
Lagos hipereutróficos - eutrofização
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AMBIENTE AQUÁTICO
Lagos hipereutróficos - eutrofização
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Estuários
Mistura de águas marinhas com a água doce do continente em pontos de desembocadura de rios e baías costeiras;
Características próprias;
Variação da salinidade ao longo do ano – espécies com grande tolerância à salinidade.
AMBIENTE AQUÁTICO
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Oceanos
Grande influência nas caracteristícas climáticas e atmosféricas da Terra;
Extenso reservatórios de minerais;
Papel importante no ciclo do carbono – atenua os efeitos do excesso de CO2 na atmosfera.
AMBIENTE AQUÁTICO
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Até 200 m – fotossíntese – plataforma continental;
		grande valor econômico, nela se localizam as mais ricas regiões de pesca;
		nas regiões tropicais e subtropicais encontram-se os recifes de corais – elevada produtividade e diversidade;
Mais que 200 m – habitantes adaptados à ausência de claridade.
AMBIENTE AQUÁTICO
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Significado ambiental e sanitário das variáveis de qualidade das águas
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 Cor
 Sólidos Dissolvidos
 Temperatura
Transparência
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COR
A cor de uma amostra de água está associada ao grau de redução de intensidade que a luz sofre ao atravessá-la – absorção da radiação pelas substâncias dissolvidas; 
Indica presença de sólidos dissolvidos: 
	- Substâncias naturais resultantes da decomposição parcial de compostos orgânicos presentes em folhas, dentre outros substratos; 
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COR
	- Esgotos domésticos: apresentam predominantemente matéria orgânica; 
	- Efluentes industriais, que contêm taninos (efluentes de curtumes, por exemplo), anilinas (efluentes de indústrias têxteis, indústrias de pigmentos etc.), lignina e celulose (efluentes de indústrias de celulose e papel, da madeira etc.);
	- Compostos inorgânicos, como óxidos de ferro e manganês, que são abundantes em diversos tipos de solo.
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TEMPERATURA
Influenciada por factores como:
	- latitude,
	- altitude, 
	- estação do ano, 
	- período do dia, 
	- taxa de fluxo e
	- profundidade;
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TEMPERATURA
A temperatura desempenha um papel crucial no meio aquático, influênciando uma série de variáveis físicas, químicas e os organismos aquáticos;
A elevação brusca da temperatura em um corpo d’água geralmente é provocada por despejos industriais, como indústrias canavieiras e termoelétricas.
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TRANSPARÊNCIA
Medida no campo utilizando-se o disco de Secchi, um disco circular branco ou com setores branco e preto e um cabo graduado;
É mergulhado na água até a profundidade em que não seja mais possível visualizar o disco;
A profundidade, a qual o disco desaparece e logo reaparece, é a profundidade de transparência. 
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TRANSPARÊNCIA
Com essa medida é possível estimar a profundidade da zona fótica, ou seja, a profundidade de penetração
vertical da luz solar na coluna d’água, que indica o nível da actividade fotossintética em de lagos ou reservatórios.
	
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TURBIDEZ
Grau de atenuação de intensidade que um feixe de luz sofre ao atravessá-la;
A redução dá-se por absorção e espalhamento devido à presença de sólidos em suspensão, tais como partículas inorgânicas (areia, silte, argila) e detritos orgânicos, tais como algas e bactérias, plâncton em geral etc.
A erosão das margens dos rios em estações chuvosas, que é intensificada pelo mau uso do solo, resulta em aumento da turbidez das águas.
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TURBIDEZ
Os esgotos domésticos e diversos efluentes industriais também provocam elevações na turbidez das águas;
Exemplo típico: atividades de mineração causam aumentos excessivos de turbidez, provocando formação de bancos de lodo em rios e alterações no ecossistema;
Alta turbidez reduz a fotossíntese de vegetação enraizada submersa e algas, que pode suprimir a produtividade de
Além disso, afeta adversamente os usos doméstico, industrial e recreacional de um ambiente.
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 Condutividade 
 DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio
 Fósforo Total
Oxigênio Dissolvido
 pH 
Nitrogênio
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CONDUTIVIDADE 
É a expressão numérica da capacidade de uma água conduzir corrente elétrica;
 Depende das concentrações iônicas e da temperatura e indica a quantidade de sais existentes na coluna d’água e, portanto, representa uma medida indireta da concentração de poluentes; 
Em geral, níveis superiores a 100 μS/cm indicam ambientes impactados.
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DBO 
Demanda Bioquímica De Oxigênio
É a quantidade de oxigênio necessária para oxidar a matéria orgânica por decomposição microbiana aeróbia para uma forma inorgânica estável;
O que isso significa?
		Oxigênio consumido na transformação:
 MO MI
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A DBO é normalmente considerada como a quantidade de oxigênio consumido durante um determinado período de tempo, numa temperatura de incubação específica;
 Metodologia utilizada: um período de tempo de 5 dias numa temperatura de incubação de 20°C - DBO5,20.
DBO 
Demanda Bioquímica De Oxigênio
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Os maiores aumentos em termos de DBO, num corpo d’água, são provocados por despejos de origem orgânica;
A presença de um alto teor de matéria orgânica pode induzir ao completo esgotamento do oxigênio na água, provocando o desaparecimento de peixes e outras formas de vida aquática.
Lagoa Rodrigo de Freitas, RJ – Março,2013 
(notícia em vários meios de comunicação)
DBO
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FÓSFORO TOTAL
O fósforo aparece em águas naturais devido, principalmente, às descargas de esgotos sanitário; 
A matéria orgânica fecal e os detergentes em pó constituem a principal fonte;
 Alguns efluentes industriais, como os de indústrias de fertilizantes, pesticidas, químicas em geral, conservas alimentícias, abatedouros, frigoríficos e laticínios, apresentam fósforo em quantidades excessivas;
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FÓSFORO TOTAL
 As águas drenadas em áreas agrícolas e urbanas também podem provocar a presença excessiva de fósforo em águas naturais.
Assim como o nitrogênio, o fósforo constitui-se em um dos principais nutrientes para os processos biológicos - macro-nutrientes, por ser exigido também em grandes quantidades pelas células.
O excesso de fósforo em esgotos sanitários e efluentes industriais conduz a processos de eutrofização das águas naturais.
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OXIGÊNIO DISSOLVIDO
 Oxigênio na água: proveniente da atmosfera;
Trocas na superfície:
	- Depende das características hidráulicas e é proporcional à velocidade – a taxa de reaeração superficial em uma cascata (queda d’água) é maior do que a de um rio de velocidade normal, que por sua vez apresenta taxa superior à de uma represa (águas paradas).
O que isso significa?
Ex.: Rio Tietê - quedas em Salto
*
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OXIGÊNIO DISSOLVIDO
Outra fonte importante de oxigênio nas águas é a fotossíntese de algas.
*
*
OXIGÊNIO DISSOLVIDO
 Águas poluídas, em geral, apresentam baixa concentração de oxigênio dissolvido (devido ao seu consumo na decomposição de compostos orgânicos);
 Águas limpas apresentam concentrações de oxigênio dissolvido elevadas;
Contudo, um corpo d´água com crescimento excessivo de algas pode apresentar, durante o período diurno, concentrações de oxigênio bem elevadas, mascarando a situação de poluição.
*
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pH
Presença de ioes 	 H+: ambiente + ácido
				OH-: ambiente + alcalino
Influência do pH na fisiologia das espécies nos ecossistemas aquáticos naturais;
Também o efeito indireto é muito importante podendo, em determinadas condições de pH, contribuírem para a precipitação de elementos químicos tóxicos como metais pesados; 
Pode exercer efeitos sobre as solubilidades de nutrientes.
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NITROGÊNIO
 Os compostos de nitrogênio são nutrientes para processos biológicos e são caracterizados como macronutrientes, pois, depois do carbono, o nitrogênio é o elemento exigido em maior quantidade pelas células vivas.
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NITROGÊNIO
 As fontes de nitrogênio nas águas naturais são diversas - principal fonte: esgotos sanitários;
 Alguns efluentes industriais também concorrem para as descargas de Nitrogênio, como algumas indústrias químicas, petroquímicas, siderúrgicas, farmacêuticas, conservas alimentícias, matadouros, frigoríficos e curtumes. 
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NITROGÊNIO
A atmosfera é outra fonte importante devido a diversos mecanismos como a biofixação desempenhada por bactérias e algas presentes nos corpos hídricos, que incorporam o nitrogênio atmosférico em seus tecidos;
Nas áreas agrícolas, o escoamento das águas pluviais pelos solos fertilizados também contribui para a presença de diversas formas de nitrogênio. 
Nas áreas urbanas, a drenagem das águas pluviais, associada às deficiências do sistema de limpeza pública, constitui fonte difusa de difícil caracterização.
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EUTROFIZAÇÃO
 Quando descarregados nas águas naturais, em conjunto com o fósforo e outros nutrientes presentes nos despejos, provocam o enriquecimento do meio, tornando-o eutrofizado. 
A eutrofização pode possibilitar o crescimento intenso de seres vivos, especialmente as algas. Estas grandes concentrações de algas podem trazer prejuízos aos múltiplos usos dessas águas, prejudicando seriamente o abastecimento público e o uso para recreação - morte e decomposição desses organismos.
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 Coliformes Termotolerantes
 Escherichia coli
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COLIFORMES
São definidos como microrganismos do grupo coliforme capazes de fermentar a lactose a 44-45°C, sendo representados principalmente pela Escherichia coli e, também por algumas bactérias dos gêneros Klebsiella, Enterobacter e Citrobacter.
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COLIFORMES
Dentre esses microrganismos, somente a E. coli é de origem exclusivamente fecal, estando sempre presente, em densidades elevadas nas fezes de humanos, mamíferos e pássaros, sendo raramente encontrada na água ou solo que não tenham recebido contaminação fecal. 
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COLIFORMES TERMOTOLERANTES
 Os demais podem ocorrer em águas com altos teores de matéria orgânica, como por exemplo, efluentes industriais, ou em material vegetal e solo em processo de decomposição. 
Podem ser encontrados igualmente em águas de regiões tropicais ou sub-tropicais, sem qualquer poluição evidente por material de origem fecal. 
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Os coliformes termotolerantes não são, dessa forma, indicadores de contaminação fecal tão bons quanto a E. coli;
Na legislação brasileira, os coliformes fecais são utilizados como padrão para qualidade microbiológica de águas superficiais destinada a abastecimento, recreação, irrigação e piscicultura.
		Escherichia coli: Resolução CONAMA N. 274/2000
COLIFORMES
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 Comunidade Fitoplanctônica
 Comunidade Zooplanctônica
 Comunidade Bentônica
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O emprego de comunidades biológicas contribui para o caráter ecológico da rede de monitoramento, subsidiando decisões relacionadas à preservação da vida aquática e do ecossistema como um todo.
INDICADORES
BIOLÓGICOS DE POLUIÇÃO
Ou
BIOINDICADORES
COMUNIDADES
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