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* UNIVERSIDADE ZAMBEZE FACULDADE DE ENGENHARIA AMBIENTAL E DE RECURSOS NATURAIS ECOLOGIA GERAL TEMA: TIPOS DE ECOSSISTEMAS Sérgio Meireles 2o Semestre/2015 * * * comunidade = biocenose = biota *base da cadeia alimentar * * Promovem a reciclagem da matéria * * * * * * DISTRIBUIÇÃO DOS ECOSSISTEMAS * A terra possui regiões que apresentam características próprias, onde cada uma desenvolve sua flora e fauna típica, sejam elas aquáticas ou terrestres, vindo a constituir assim os ECOSSSISTEMAS. Cada combinação distinta de plantas e animais, formando uma comunidade clímax, é denominada BIOMA. Logo teremos uma BIOSFERA constituída por biomas: aquáticos e terrestres. A forma mais comum de conhecermos os ecossistemas consiste em identificar as formações vegetais, associando a estas os animais, como uma unidade biótica. * ECOSSISTEMAS Comunidade Biótica + Ambiente Físico (biocenose) (biótopo) interagindo numa determinada área produzindo um fluxo de energia e o ciclo de materiais entre as partes vivas e não vivas. * ECOSSISTEMAS Propriedades dos Ecossistemas: capacidade de auto-regulação até certos limites – são capazes de resistir a modificações; sistemas abertos – mantém intercâmbios de matéria, energia e organismos com o meio; seguem as leis da termodinâmica. * Matéria e Energia (E): em qualquer sistema natural, ambas são conservadas, ou seja não se criam nem se destroem. Lei da Conservação de Massa 1ª Lei da Termodinâmica ECOSSISTEMAS * Lei da Conservação de Massa Explica a poluição ambiental – por não ser possível consumir a matéria até sua aniquilação – geração de resíduos em todas as actividades dos seres vivos. Resíduos indesejados por quem os eliminou, mas que podem ser reincorporados ao meio para serem reutilizados através da reciclagem – ocorre na natureza por meio dos ciclos biogeoquímicos. ECOSSISTEMAS * 1ª Lei da Termodinâmica a E pode ser transformada de uma forma em outra, mas não pode ser criada ou destruída. E solar é transformada pelos vegetais na fotossíntese em E química (moléculas complexas), quebradas durante a respiração em moléculas menores, libertando a E que é utilizada nas funções vitais do organismo. ECOSSISTEMAS * 1ª Lei da Termodinâmica A transformação da E ocorre da mais nobre para uma menos nobre (menor qualidade) – embora a quantidade de E seja preservada (1ªLei), a qualidade é sempre degradada – parte da E utilizada é dispersa, em geral, na forma de calor (“E inaproveitável”). ECOSSISTEMAS * ECOSSISTEMAS Ecossistemas Terrestre (1) X Aquático (2) 1 água muitas vezes é o factor limitante, em 2, a luz é que se torna limitante; Variações de Tº são mais pronunciadas em 1 do que em 2 – alto calor específico da água; Grande disponibilidade de gases em 1, em 2, O2 pode ser limitante; Biomassa vegetal muito maior em 1 do que em 2. * SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS Serviços naturais essenciais à nossa vida Ecossistemas e Alguns dos Serviços que Provêm: as populações humanas obtêm diferentes combinações de serviços dos vários tipos de ecossistemas, cuja capacidade provedora depende de complexas interações biológicas, químicas e físicas afectadas pelas actividades humanas. * SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS VIVENDO ALÉM DOS NOSSOS MEIOS - O CAPITAL NATURAL E O BEM-ESTAR HUMANO. Documento encomendado pela ONU. (2005). * SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS * Todos nós dependemos da natureza e dos serviços providos pelos ecossistemas para termos condições a uma vida decente, saudável e segura. Nas últimas décadas, para atender a crescentes demandas por alimentos, água, fibras e energia, os seres humanos causaram alterações sem precedentes nos ecossistemas. SAÚDE DOS ECOSSISTEMAS * SAÚDE DOS ECOSSISTEMAS Estas alterações ajudaram a melhorar a vida de bilhões de pessoas, mas ao mesmo tempo, enfraqueceram a capacidade da natureza de prover outros serviços fundamentais, como a purificação do ar e da água, proteção contra catástrofes naturais e remédios naturais. Prejudicando os serviços dos ecossistemas. * FACTOS E NÚMEROS DAS MUDANÇAS NOS ECOSSISTEMAS Redução no nível das águas A redução no nível das águas de rios e lagos para os fins de irrigação, consumo doméstico e industrial dobrou nos últimos 40 anos. Os seres humanos usam actualmente de 40% a 50% da água doce corrente à qual a maior parte da população tem acesso. Impactos dos reservatórios. * Conversão e degradação Mais áreas de terra foram convertidas em lavouras desde 1945 do que nos séculos XVIII e XIX somados, - aproximadamente 24% da superfície terrestre foi transformada em sistemas de cultivo. Desde 1980, foram perdidos o equivalente a 35% dos manguezais, 20% dos recifes de coral do mundo e outros 20% estão em estado de alta degradação ou destruídos. FACTOS E NÚMEROS DAS MUDANÇAS NOS ECOSSISTEMAS * Uso e níveis dos nutrientes As actividades humanas produzem agora mais nitrogênio biologicamente utilizável do que é produzido por todos os processos naturais somados; Mais da metade de todos os fertilizantes à base de nitrogênio até hoje fabricados (a partir de 1913) foi aplicada a partir de 1985. FACTOS E NÚMEROS DAS MUDANÇAS NOS ECOSSISTEMAS * O influxo de nitrogênio para os oceanos dobrou a partir de 1860. O uso de fertilizantes à base de fósforo e a taxa de acúmulo de fósforo em solos agrícolas quase que triplicou entre 1960 e 1990. Apesar desta taxa ter diminuído um pouco desde então, o fósforo pode permanecer no solo por décadas antes de ser absorvido por todo o meio ambiente. FATOS E NÚMEROS DAS MUDANÇAS NOS ECOSSISTEMAS * Actividade pesqueira Pelo menos um quarto dos cardumes marinhos sofre com a pesca excessiva. O volume de actividade pesqueira aumentou até a década de 1980, mas está em declínio agora devido à diminuição dos cardumes. Em algumas áreas marítimas, o peso total do pescado equivale a um décimo do que era pescado antes da implantação da pesca industrial. FATOS E NÚMEROS DAS MUDANÇAS NOS ECOSSISTEMAS * ECOSSISTEMAS TERRESTRES * Formação dos biomas terrestres: influenciada pelo clima (temperatura e precipitação) e pelo solo; 30% da biosfera; Características: variações de temperatura, humidade, luz, pressão, grande variedade na flora e fauna. BIOMAS TERRESTRES * Biocenose ou comunidade biológica As diversas espécies que vivem em uma mesma região constituem uma comunidade biológica, também chamada biota ou biocenose. O termo "biocenose" (do grego bios, vida, e koinos, comum, público) foi criado pelo zoólogo alemão K.A. Möbius, em 1877, para ressaltar a relação de vida em comum dos seres que habitam determinada região. A biocenose de uma floresta, por exemplo, compões-se de populações de arbustos, árvores, pássaros, formigas, microorganismos etc., que convivem e se inter-relacionam. * Biótopo Para viver, a biocenose depende de fatores componentes físicos e químicos do ambiente. Em seu conjunto, esses componentes formam o biótopo (do grego bios, vida, e topos, lugar), que significa "o local onde vive a biocenose". No exemplo da floresta, o biótopo é a área que contém o solo (com seus minerais e água) e a atmosfera (com seus gases, umidade, temperatura, grau de luminosidade etc.). Os factores abióticos do biótopo afectam directamente a biocenose, e também são por ela influenciados. * BIOMAS TERRESTRES * * * * * ECOSSISTEMAS TERRESTRES Características: Elevada biomassa vegetal; Vegetais providos de raízes: - principais produtores desse meio; - abrigo a outras espécies; - alteram solo e clima. * Solo Definição: porção superficial da crosta terrestre formado pela interação de processos físicos, químicos e biológicos sobre as rochas (intemperismo) – em mistura com matéria orgânica em decomposição, contendo ainda água e ar em proporções variáveis e organismos vivos. ECOSSISTEMAS TERRESTRES * Em termos médios: 45% de elementos minerais; 25% de ar; 25% de água; 5% de matéria orgânica. ECOSSISTEMAS TERRESTRES * Parte líquida – proveniente das precipitações (chuva, orvalho, sereno, neblina, degelo); Parte gasosa – proveniente do ar na superfície e gases da biodegradação da MO, como o CO2 (aeróbia) e metano (anaeróbia); Parte orgânica – queda de folhas, galhos e ramos, restos de animais, excrementos e outros resíduos – biodegradação dessa MO resulta em húmus do solo. ECOSSISTEMAS TERRESTRES * Principais ações que provocam desagregação; Físicas: erosão pela água e pelo vento, variações bruscas de Tº, congelamneto e dilatação da água; Químicas: principalmente em rochas calcáreas – atacadas por águas que contenham CO2. ECOSSISTEMAS TERRESTRES * Usos do solo: Fixação e nutrição da vida vegetal; Fundação para edificações, aterros, estradas, sistemas de disposição de resíduos, etc; Extração para ser transformado em material de construção e na manufatura de objetos diversos; Armazenamento de combustíveis fósseis; Armazenamento de água – manancial. ECOSSISTEMAS TERRESTRES * POLUIÇÃO DO SOLO Uso do solo intensificado com o crescimento populacional e o progressivo domínio da energia (fogo, queimadas, ferramentas para manejo da terra) – criando condições para romper equilíbrios ecológicos milenares. Resultado: redução da fertilidade e da produtividade natural dos solos. * Principais Fontes: Disposição inadequada de resíduos sólidos; Resíduos líquidos sanitários e industriais; Urbanização e ocupação do solo; Actividades agropastoris; Actividade extrativas; Acidentes no transporte de cargas. POLUIÇÃO DO SOLO * Resíduos Sólidos Sao todos os resíduos, nos estados sólido e semi-sólido, que resultam das actividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. POLUIÇÃO DO SOLO * Resíduos Sólidos: material, substância, objecto ou bem descartado resultante de actividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. POLUIÇÃO DO SOLO * Domiciliar: restos de alimentos, jornais, garrafas, embalagens em gerais, etc. - prefeituras; Comercial: grande quantidade de papel, plásticos, etc. - prefeituras até 50 Kg; Público: resíduos de varrição de ruas, limpeza de praias, limpeza de galerias, etc. - prefeituras; Serviços de Saúde e Hospitalar: agulhas, seringas, algodões, luvas descartáveis, etc. - Gerador; POLUIÇÃO DO SOLO * Aeroportos, portos, terminais rodoviários e ferroviários: materiais de higiene, asseio pessoal, restos de alimentos, etc. - Gerador; Industrial: cinzas, lodos, óleos, fibras, madeiras borrachas, etc. - Gerador; Entulhos: resíduos provenientes da construção civil - Gerador; Agrícola: embalagens de fertilizantes, rações, restos de colheitas, etc. - Gerador; POLUIÇÃO DO SOLO * POLUIÇÃO DO SOLO * Lançado em qualquer lugar ou inadequadamente tratado e disposto – fonte dificilmente igualável de poluição do solo e também de águas superficiais e subterrâneas; Alternativas adequadas mais comuns: - aterro sanitário; - compostagem; - incineração. POLUIÇÃO DO SOLO * Fertilizantes e Defensivos - Antes:uso de restos vegetais e excrementos de animais; Produtores em maior escala – produtos a partir do guano (Costa do Peru e do Chile); produtos naturais, biodegradáveis, rapidamente incorporados às cadeias alimentares – não havia desequilíbrios. POLUIÇÃO DO SOLO * Uso de fertilizantes e defensivos em praticamente todas as terras cultiváveis – temos que reconhecer a necessidade para uma população que continua a crescer (2/3 tem problemas de desnutrição); se não é possível abolir é urgente limitar ao estritamente necessário – usar os ambientalmente mais seguros e empregar técnicas de aplicação que diminuam os riscos de acumulação e propagação nas cadeias alimentares. POLUIÇÃO DO SOLO * Defensivos – de acordo com o tipo de praga que combatem: inseticidas; fungicidas; herbicidas, etc. 1939 – DDT – primeiro inseticida organoclorado (elevada resistência à decomposição no ambiente) – desde então grande nº eles são sintetizados, mas com a preocupação de torná-los mais específicos e menos duradouros. cientista suíço Nobel de Medicina em 1948. POLUIÇÃO DO SOLO * Início DDT usado até em acções de saúde pública (combate a malária, tifo e outras); Eficiente e resultou em aumento da produtividade agrícola. pesquisas mostraram a presença do DDT nas calotas polares e em tecidos de animais em regiões bem distantes dos locais de aplicação, em concentrações muito elevadas. - Banido de alguns países na década de 70 – Primavera Silenciosa. POLUIÇÃO DO SOLO * Erosão: Principal dano decorrente da má utilização do solo – acção das águas e do vento – remove partículas do solo podendo causar: - alterações de relevo; - riscos às obras civis; - redução da fertilidade; - provocar assoreamento de rios. POLUIÇÃO DO SOLO * Prevenção da Erosão: - manutenção da cobertura vegetal, especialmente, em áreas de declive acentuado e nas margens de corpos de água; - preparo do solo para plantio em curvas de nível; - execução de canaletas para desvios das águas pluviais; - construção de muros de arrimo; - controle de voçorocas. POLUIÇÃO DO SOLO * Controle da Erosão: Viável economicamente, quando a erosão restringe-se a laminar ou pequenos sulcos ou para recuperar terras produtivas altamente valorizadas e proteger áreas ameaçadas de serem destruídas pela erosão. Episódios mais graves têm sido objecto de programas estaduais e municipais. POLUIÇÃO DO SOLO * Salinização - Frequente em solos naturalmente susceptíveis – pela aridez do clima ou condições do relevo local; Pode ocorrer pela acção antrópica – irrigação – superfície do lençol freático é elevada – água com sais – a água evapora e deixa no solo os sais. Vinhaça – subproduto da destilação da cana-de-açúcar. POLUIÇÃO DO SOLO * SALINIZAÇÃO * ATRACTIVIDADE TURÍSTICA Ecossistemas Terrestres Naturais: Parque Nacional de Yellowstone Parques Nacionais e Estaduais Brasileiros Savanas Africanas Ilhas * Parque Nacional de Yellowstone É o mais antigo parque nacional no mundo. Fundado em 1872, parque Nacional de Yellowstone é o primeiro dos Estados Unidos. Habitat de grande variedade de vida selvagem, incluindo ursos, lobos, bisões e alces. O parque é famoso por, entre outras atrações, seus gêiseres, suas fontes termais. http://www.nps.gov/YELL/ * O parque é famoso seus gêiseres e suas fontes termais. http://www.nps.gov/YELL/ Parque Nacional de Yellowstone * TURISMO NA ANTÁRTICA Apesar do turismo na Antártica ser ainda muito caro, nos últimos 35 anos, várias operadoras se aventuram na região antártica a cada ano. No momento, 35 operadoras de 10 países diferentes atuam na Antártica com navios de turismo. http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/programa_antartico_brasileiro/turismo_na_antartica.html * Os pontos mais visitados são ilhas e baías na região da península Antártica, o braço que se projeta em direção à América do Sul. Nem 1% das visitas chega ao continente, menos ainda nos pontos históricos como a região da baía de McMurdo A maioria dos turistas vem de países mais ricos, como EUA (36%), Reino Unido (16%) e Alemanha (11%). TURISMO NA ANTÁRTICA * Turismo na Antártida, além de riscos para ecossistemas ainda pouco conhecidos, traz também perigo para o próprio visitante. TURISMO NA ANTÁRTICA * Nos últimos três verões, o fluxo cresceu mais de 50% e já começa a preocupar pelo impacto ambiental. Embora haja regras estritas sobre retirada de lixo e dejetos e trato com animais selvagens, não há fiscalização no continente. TURISMO NA ANTÁRTICA * As contínuas visitas de turistas são um perigo para o frágil ecossistema do Himalaya, cordilheira situada no continente asiático. O rápido crescimento do turismo tem se mostrado uma ameaça para a saúde de suas montanhas, de cujos recursos milhares de pessoas são dependentes. TURISMO NO HIMALAYA Fonte: wwf.panda.org (novembro de 2010). * Mais alta cadeia de montanhas do Planeta. São cerca de 110 picos com mais de 7300m de altura, culminando com o Monte Everest (8850m). TURISMO NO HIMALAYA Estende-se por 5 países: Índia, China, Butão, Nepal, Paquistão. * Entre os Serviços Ecossistêmicos Ameaçados: Papel fundamental no controle das cheias de rios como o Ganges, o Brahmaputra, o Indo e o Yangtsé. Habitat de dezenas de aves raras, peixes, mamiferos. TURISMO NO HIMALAYA * IMPACTOS DO TURISMO Alterações diversas: Retirada da vegetação – destruição de habitats Redução da biodiversidade Erosão Pisoteio: Compactação do solo; redução da capacidade de regeneração de plântulas; Fragilidade dos ambientes insulares e outros, como a Antártica, ambientes montanhosos. * * * Água doce Límnicos Água Salgada Talássicos Mares e Oceanos ≈ 70% superfície Salinidade ≈ 35g/l Temperatura -2 a 32 º C Nutrientes Minerais, Profundidade, Luminosidade Rios, Riachos Lagos, Lagoas Repressas. Temperatura,Turbidez Tensão superficial Movimentos de águas Gases O2 e CO2 Sais minerais Dissolvidos. (nutrientes) BIOMAS AQUÁTICOS * Classificação dos ecossistemas aquáticos Classificação de acordo com a quantidade de nutrientes Divisão do ecossistema baseada na temperatura Divisão do ecossistema baseada na quantidade de luz solar. * * * Classificação dos organismos aquáticos * * AMBIENTE AQUÁTICO Água: elemento fundamental para todos os seres vivos – em média representa 70 – 90% do peso dos seres vivos; Imprescindível em todas as atividades humanas. * * AMBIENTE AQUÁTICO Principais propriedades: Poderoso solvente – excelente meio para os processos químicos dos seres vivos; Alto calor específico – resiste as mudanças de temperatura – permanece em estado líquido num amplo intervalo de variação de temperatura; Bom meio condutor de calor – tende a espalhá-lo uniformemente pelos corpos de água; * * AMBIENTES AQUÁTICOS NÃO EXISTE ÁGUA PURA NA NATUREZA Todas as águas naturais contém sais dissolvidos, gases, matéria orgânica, microrganismos; E a água mineral, é pura? * * AMBIENTES AQUÁTICOS A água do mar é abundante em íons sódio (Na+) e cloro (Cl-); A água doce contém uma variedade maior de íons predominantes: cálcio (Ca2+), bicarbonato (HCO3) e sulfato (SO42+) entre outros; Composição química? É de origem das rochas e solo do entorno e/ou dos locais por onde a água escoa; * * Águas com coloração laranja – ricas em Fe. AMBIENTE AQUÁTICO * * AMBIENTE AQUÁTICO * * O oceano funciona como uma grande destilador, concentrando minerais à medida que a água com depósitos de sais chega através das correntes e rios enquanto que a água pura evapora da superfície. AMBIENTE AQUÁTICO * * AMBIENTE AQUÁTICO Quanto à salinidade - Resolução CONAMA 357/05: - Águas doces: salinidade até 0,5 g/L; Águas salobras: de 0,5 g/L a 30,0 g/L; Águas salinas: superior a 30,0 g/L. * * AMBIENTE AQUÁTICO Segundo a Resolução CONAMA 357/05: Ambiente lótico: águas continentais moventes – rios, córregos * * AMBIENTE AQUÁTICO Ambiente lêntico: águas paradas, com movimento lento ou estagnado – lagos, represas, etc.; * * Rio Jacaré Pepira. Rio Tiête AMBIENTE AQUÁTICO Ambientes Lóticos * * AMBIENTE AQUÁTICO Ambientes Lenticos * * Seres aquáticos 3 categorias principais: AMBIENTE AQUÁTICO * * Rios Intimamente relacionados com o ambiente ao seu redor – depende dele para satisfazer sua necessidades de suprimento de E – produtores não são suficientes. AMBIENTE AQUÁTICO * * Características importantes: velocidade da correnteza, natureza do fundo, a temperatura, composição química das águas. AMBIENTE AQUÁTICO * * Lagos origem nos períodos de intensa atividade vulcânica e tectônica; numerosos no norte da Europa, Canadá e EUA; Brasil: artificiais – reservatórios, açudes. AMBIENTE AQUÁTICO * * Características importantes: idade geológica; recebimento de nutrientes do exterior; circulação. AMBIENTE AQUÁTICO * * Classificados de acordo com o grau de trofia: AMBIENTE AQUÁTICO * * AMBIENTE AQUÁTICO * * AMBIENTE AQUÁTICO * * AMBIENTE AQUÁTICO Lagos hipereutróficos - eutrofização * * AMBIENTE AQUÁTICO Lagos hipereutróficos - eutrofização * * Estuários Mistura de águas marinhas com a água doce do continente em pontos de desembocadura de rios e baías costeiras; Características próprias; Variação da salinidade ao longo do ano – espécies com grande tolerância à salinidade. AMBIENTE AQUÁTICO * * Oceanos Grande influência nas caracteristícas climáticas e atmosféricas da Terra; Extenso reservatórios de minerais; Papel importante no ciclo do carbono – atenua os efeitos do excesso de CO2 na atmosfera. AMBIENTE AQUÁTICO * * Até 200 m – fotossíntese – plataforma continental; grande valor econômico, nela se localizam as mais ricas regiões de pesca; nas regiões tropicais e subtropicais encontram-se os recifes de corais – elevada produtividade e diversidade; Mais que 200 m – habitantes adaptados à ausência de claridade. AMBIENTE AQUÁTICO * * Significado ambiental e sanitário das variáveis de qualidade das águas * * Cor Sólidos Dissolvidos Temperatura Transparência * * COR A cor de uma amostra de água está associada ao grau de redução de intensidade que a luz sofre ao atravessá-la – absorção da radiação pelas substâncias dissolvidas; Indica presença de sólidos dissolvidos: - Substâncias naturais resultantes da decomposição parcial de compostos orgânicos presentes em folhas, dentre outros substratos; * * COR - Esgotos domésticos: apresentam predominantemente matéria orgânica; - Efluentes industriais, que contêm taninos (efluentes de curtumes, por exemplo), anilinas (efluentes de indústrias têxteis, indústrias de pigmentos etc.), lignina e celulose (efluentes de indústrias de celulose e papel, da madeira etc.); - Compostos inorgânicos, como óxidos de ferro e manganês, que são abundantes em diversos tipos de solo. * * TEMPERATURA Influenciada por factores como: - latitude, - altitude, - estação do ano, - período do dia, - taxa de fluxo e - profundidade; * * TEMPERATURA A temperatura desempenha um papel crucial no meio aquático, influênciando uma série de variáveis físicas, químicas e os organismos aquáticos; A elevação brusca da temperatura em um corpo d’água geralmente é provocada por despejos industriais, como indústrias canavieiras e termoelétricas. * * TRANSPARÊNCIA Medida no campo utilizando-se o disco de Secchi, um disco circular branco ou com setores branco e preto e um cabo graduado; É mergulhado na água até a profundidade em que não seja mais possível visualizar o disco; A profundidade, a qual o disco desaparece e logo reaparece, é a profundidade de transparência. * * TRANSPARÊNCIA Com essa medida é possível estimar a profundidade da zona fótica, ou seja, a profundidade de penetração vertical da luz solar na coluna d’água, que indica o nível da actividade fotossintética em de lagos ou reservatórios. * * TURBIDEZ Grau de atenuação de intensidade que um feixe de luz sofre ao atravessá-la; A redução dá-se por absorção e espalhamento devido à presença de sólidos em suspensão, tais como partículas inorgânicas (areia, silte, argila) e detritos orgânicos, tais como algas e bactérias, plâncton em geral etc. A erosão das margens dos rios em estações chuvosas, que é intensificada pelo mau uso do solo, resulta em aumento da turbidez das águas. * * TURBIDEZ Os esgotos domésticos e diversos efluentes industriais também provocam elevações na turbidez das águas; Exemplo típico: atividades de mineração causam aumentos excessivos de turbidez, provocando formação de bancos de lodo em rios e alterações no ecossistema; Alta turbidez reduz a fotossíntese de vegetação enraizada submersa e algas, que pode suprimir a produtividade de Além disso, afeta adversamente os usos doméstico, industrial e recreacional de um ambiente. * * Condutividade DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio Fósforo Total Oxigênio Dissolvido pH Nitrogênio * * CONDUTIVIDADE É a expressão numérica da capacidade de uma água conduzir corrente elétrica; Depende das concentrações iônicas e da temperatura e indica a quantidade de sais existentes na coluna d’água e, portanto, representa uma medida indireta da concentração de poluentes; Em geral, níveis superiores a 100 μS/cm indicam ambientes impactados. * * DBO Demanda Bioquímica De Oxigênio É a quantidade de oxigênio necessária para oxidar a matéria orgânica por decomposição microbiana aeróbia para uma forma inorgânica estável; O que isso significa? Oxigênio consumido na transformação: MO MI * * A DBO é normalmente considerada como a quantidade de oxigênio consumido durante um determinado período de tempo, numa temperatura de incubação específica; Metodologia utilizada: um período de tempo de 5 dias numa temperatura de incubação de 20°C - DBO5,20. DBO Demanda Bioquímica De Oxigênio * * Os maiores aumentos em termos de DBO, num corpo d’água, são provocados por despejos de origem orgânica; A presença de um alto teor de matéria orgânica pode induzir ao completo esgotamento do oxigênio na água, provocando o desaparecimento de peixes e outras formas de vida aquática. Lagoa Rodrigo de Freitas, RJ – Março,2013 (notícia em vários meios de comunicação) DBO * * * * FÓSFORO TOTAL O fósforo aparece em águas naturais devido, principalmente, às descargas de esgotos sanitário; A matéria orgânica fecal e os detergentes em pó constituem a principal fonte; Alguns efluentes industriais, como os de indústrias de fertilizantes, pesticidas, químicas em geral, conservas alimentícias, abatedouros, frigoríficos e laticínios, apresentam fósforo em quantidades excessivas; * * FÓSFORO TOTAL As águas drenadas em áreas agrícolas e urbanas também podem provocar a presença excessiva de fósforo em águas naturais. Assim como o nitrogênio, o fósforo constitui-se em um dos principais nutrientes para os processos biológicos - macro-nutrientes, por ser exigido também em grandes quantidades pelas células. O excesso de fósforo em esgotos sanitários e efluentes industriais conduz a processos de eutrofização das águas naturais. * * OXIGÊNIO DISSOLVIDO Oxigênio na água: proveniente da atmosfera; Trocas na superfície: - Depende das características hidráulicas e é proporcional à velocidade – a taxa de reaeração superficial em uma cascata (queda d’água) é maior do que a de um rio de velocidade normal, que por sua vez apresenta taxa superior à de uma represa (águas paradas). O que isso significa? Ex.: Rio Tietê - quedas em Salto * * OXIGÊNIO DISSOLVIDO Outra fonte importante de oxigênio nas águas é a fotossíntese de algas. * * OXIGÊNIO DISSOLVIDO Águas poluídas, em geral, apresentam baixa concentração de oxigênio dissolvido (devido ao seu consumo na decomposição de compostos orgânicos); Águas limpas apresentam concentrações de oxigênio dissolvido elevadas; Contudo, um corpo d´água com crescimento excessivo de algas pode apresentar, durante o período diurno, concentrações de oxigênio bem elevadas, mascarando a situação de poluição. * * pH Presença de ioes H+: ambiente + ácido OH-: ambiente + alcalino Influência do pH na fisiologia das espécies nos ecossistemas aquáticos naturais; Também o efeito indireto é muito importante podendo, em determinadas condições de pH, contribuírem para a precipitação de elementos químicos tóxicos como metais pesados; Pode exercer efeitos sobre as solubilidades de nutrientes. * * NITROGÊNIO Os compostos de nitrogênio são nutrientes para processos biológicos e são caracterizados como macronutrientes, pois, depois do carbono, o nitrogênio é o elemento exigido em maior quantidade pelas células vivas. * * NITROGÊNIO As fontes de nitrogênio nas águas naturais são diversas - principal fonte: esgotos sanitários; Alguns efluentes industriais também concorrem para as descargas de Nitrogênio, como algumas indústrias químicas, petroquímicas, siderúrgicas, farmacêuticas, conservas alimentícias, matadouros, frigoríficos e curtumes. * * NITROGÊNIO A atmosfera é outra fonte importante devido a diversos mecanismos como a biofixação desempenhada por bactérias e algas presentes nos corpos hídricos, que incorporam o nitrogênio atmosférico em seus tecidos; Nas áreas agrícolas, o escoamento das águas pluviais pelos solos fertilizados também contribui para a presença de diversas formas de nitrogênio. Nas áreas urbanas, a drenagem das águas pluviais, associada às deficiências do sistema de limpeza pública, constitui fonte difusa de difícil caracterização. * * EUTROFIZAÇÃO Quando descarregados nas águas naturais, em conjunto com o fósforo e outros nutrientes presentes nos despejos, provocam o enriquecimento do meio, tornando-o eutrofizado. A eutrofização pode possibilitar o crescimento intenso de seres vivos, especialmente as algas. Estas grandes concentrações de algas podem trazer prejuízos aos múltiplos usos dessas águas, prejudicando seriamente o abastecimento público e o uso para recreação - morte e decomposição desses organismos. * * Coliformes Termotolerantes Escherichia coli * * COLIFORMES São definidos como microrganismos do grupo coliforme capazes de fermentar a lactose a 44-45°C, sendo representados principalmente pela Escherichia coli e, também por algumas bactérias dos gêneros Klebsiella, Enterobacter e Citrobacter. * * COLIFORMES Dentre esses microrganismos, somente a E. coli é de origem exclusivamente fecal, estando sempre presente, em densidades elevadas nas fezes de humanos, mamíferos e pássaros, sendo raramente encontrada na água ou solo que não tenham recebido contaminação fecal. * * COLIFORMES TERMOTOLERANTES Os demais podem ocorrer em águas com altos teores de matéria orgânica, como por exemplo, efluentes industriais, ou em material vegetal e solo em processo de decomposição. Podem ser encontrados igualmente em águas de regiões tropicais ou sub-tropicais, sem qualquer poluição evidente por material de origem fecal. * * Os coliformes termotolerantes não são, dessa forma, indicadores de contaminação fecal tão bons quanto a E. coli; Na legislação brasileira, os coliformes fecais são utilizados como padrão para qualidade microbiológica de águas superficiais destinada a abastecimento, recreação, irrigação e piscicultura. Escherichia coli: Resolução CONAMA N. 274/2000 COLIFORMES * * Comunidade Fitoplanctônica Comunidade Zooplanctônica Comunidade Bentônica * * O emprego de comunidades biológicas contribui para o caráter ecológico da rede de monitoramento, subsidiando decisões relacionadas à preservação da vida aquática e do ecossistema como um todo. INDICADORES BIOLÓGICOS DE POLUIÇÃO Ou BIOINDICADORES COMUNIDADES *
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