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Métodos de análise cladística - Parte I

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Aula 6 – Resumo
Métodos de análise cladística – Parte I
A taxonomia baseava-se na similaridade geral entre os organismos para erigir agrupamentos taxonômicos e para propor afinidades entre grupos de organismos. A medida que novos táxons eram descobertos ou que novos caracters eram estudados, outros grupos ou subgrupos poderiam ser sugeridos ou criados.
Na taxonomia tradicional, a utilização dos caracteres era arbritária e pessoal. A prática de dar peso aos caracteres era bastante difundida entre os taxonomistas e, desa forma, era possível qual hipótese aceitar. O método de agrupemento com base em similaridade total e a organização hierárquica resultante dele, algumas vezes representavam hipóteses de relacionamento filogenético entre os táxons. Tais hipóteses eram representadas graficamente por diagramas denominados árvores genealógicas ou árvores filogenéticas.
Os lançamentos da Sistemática Filogenética provocou uma revolução no conceito de sistemática, por incorporar a evolução biológica em seu método. Willi Hennig criou um método para implementar o conceito ancestral descendente. Assim, os grupos são sempre monofiléticos e fundamentados em sinapomorfias, não admitindo grupos parafiléticos e polifiléticos. 
A determinação na transformação de um caráter denomina-se polarização. Um caráter é dito polarizado quando o estado apomórfico é distinguido do plesiomórfico.
O surgimento da Sistemática Filogenética esclareceu definitivamente a questão da polarização dos estados dos carácteres, isto é, como determinar qual o estado plesiomórfico e qual o apomórfico de um caráter.

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