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INTRODUÇÃO
A presente pesquisa trata de um dos temas mais relevantes da Educação Infantil – a brincadeira como proposta pedagógica. Com o objetivo de demonstrar que as brincadeiras e jogos são atividades de estimulação capazes de contribuir para o desenvolvimento cognitivo, físico, social e emocional da criança em idade pré-escolar, foi realizada uma pesquisa, onde as brincadeiras e jogos no universo escolar infantil foram o foco principal. Buscou-se elaborar uma proposta que viabilize uma educação que respeite as características da infância, considerando-as como o alicerce do trabalho educativo eficaz.
DESENVOLVIMENTO
Sabe-se que a criança possui necessidades e características peculiares e a escola desempenha um importante papel nesse aspecto, que é oferecer um espaço favorável às brincadeiras associadas a situações de aprendizagem que sejam significativas, contribuindo para o desenvolvimento de forma agradável e saudável.
"Quando a criança constrói seu conhecimento a partir de suas brincadeiras e leva a realidade para o seu mundo da fantasia, ela transforma suas incertezas em algo que proporciona segurança e prazer, pois vai construindo seu conhecimento sem limitações." (ROSA, 2002, p. 26)
O momento da brincadeira possui grande importância, pois contribui para o desenvolvimento do potencial integral da criança. Sendo também o espaço que proporciona liberdade criadora, oportunidades de socialização, afetividade e um encontro com o seu próprio mundo, descobrindo-se de maneira prazerosa.
O presente trabalho, que tem por objetivo principal demonstrar como as brincadeiras são atividades de estimulação capazes de contribuir para o desenvolvimento cognitivo, físico, social e emocional da criança em idade pré-escolar, visa levantar informações sobre o modo como é vista a brincadeira no espaço da Educação Infantil.
Partindo do pressuposto de que se pode construir conhecimento através da brincadeira, tornando-a pedagogicamente eficaz, o presente trabalho, além de coletar dados informativos sobre a utilização da brincadeira como proposta pedagógica, como metodologia traz sugestões de ações que levem a inserir a atividade lúdica nos planejamentos diários do professor da Educação Infantil, apresentando assim, uma proposta significativa capaz de contribuir para um ensino eficaz e lúdico.
São várias as concepções sobre o brincar entre psicólogos e filósofos. Para uns, é a energia acumulada do indivíduo que precisa ser descarregada; para outros, significa uma forma de relaxamento, após um trabalho cansativo, tendo a finalidade de repor energias gastas; o brincar pode também representar uma preparação para a vida futura; ou ainda, uma atividade relacionada à representação do passado.
Esses pensamentos, no entanto não estão relacionados à brincadeira como prática pedagógica. A brincadeira à que nos referimos neste trabalho está fundamentada em uma teoria construtivista da aquisição do conhecimento.
A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o "não brincar". Se a brincadeira é uma opção que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consequência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. Nesse sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma atribuir-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade. Toda a brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das ideias, de uma realidade anteriormente vivenciada.
No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que apresentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam ao acontecimento que lhes derem origem, sabendo que estão brincando.
O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-liberal transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos.
A brincadeira favorece a auto-estima das crianças, auxiliando-as a superar, progressivamente, suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui, assim, para a interiorização de determinados modelos de adulto no âmbito de grupos sociais diversos. Essas significações atribuídas ao brincar transformam-no em um espaço singular de constituição infantil.
Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brincam. Por exemplo, para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança deve conhecer alguma de suas características. Seus conhecimentos provêm da imitação de alguém ou algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de um colega ou de um adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros, etc. A fonte de seus conhecimentos é múltipla, mas estes encontram-se, ainda, fragmentados.
É no ato de brincar que a criança estabelece os diferentes vínculos entre as características do papel assumido, suas competências e as relações que possuem com outros papéis, tomando consciência disso e generalizando para outras situações.
Para brincar é preciso que as crianças tenham certa independência para escolher seus companheiros e os papéis que irão assumir no interior de um determinado tema e enredo, cujos desenvolvimentos dependem unicamente da vontade de quem brinca.
Pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginativas e criadas por elas mesmas, as crianças podem acionar seus pensamentos para resolução de problemas que lhe são importantes e significativos. Propiciando a brincadeira, portanto, cria-se um espaço no qual as crianças podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos.
É o adulto, na figura do professor, portanto, que, na instituição infantil, ajuda a estruturar o campo das brincadeiras na vida das crianças. Consequentemente, é ele que organiza sua base estrutural, por meio da oferta de determinados objetos, fantasias, brinquedos ou jogos, da delimitação e arranjo dos espaços e do tempo para brincar. Por meio das brincadeiras os professores podem observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem.
A intervenção intencional baseada na observação das brincadeiras das crianças, oferecendo-lhes material adequado, assim como um espaço estruturado para brincar permite o enriquecimento das competências imaginativas, criativas e organizacionais infantis. Cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneira diversificada, para propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os temas, objetos e companheiros com quem brincar ou jogos de regras e de construção, e assim elaborarem de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais.
É preciso que o professor tenha consciência que na brincadeira as crianças recriam e estabilizam aquilo que sabem sobre as mais diversas esferas do conhecimento, em uma atividade espontânea e imaginativa. Nessa perspectiva não se deve confundir situações nas quais se objetiva determinadas aprendizagens relativas a conceitos, procedimentos ou atitudes explicitas com aquelas nas quais os conhecimentos são experimentados de uma maneira espontânea e destituída de objetivos imediatospelas crianças. Pode-se, entretanto, utilizar os jogos especialmente aqueles que possuem regras, como atividades didáticas. É preciso, porém, que o professor tenha consciência que as crianças não estão brincando livremente nestas situações, pois há objetivos didáticos em questão.
Houve um tempo em que era extremamente nítida a separação entre brincar e o aprender. Os momentos de uma atividade e os momentos de outra eram separados por rígido abismo e não se concebia que fosse possível aprender quando se brincava. (ANTUNES, apud MACEDO, 2004, p.11)
Essa ideia foi lentamente sendo substituída por outra que preconizava que existiam "brincadeiras apenas lúdicas" e que sua finalidade seria animar, alegrar e distrair, mas que existiam também algumas brincadeiras que poderia ensinar um ou outro conceito, desenvolver esta ou aquela habilidade.
CONCLUSÃO
O estudo sobre o brincar como finalidade pedagógica nos leva a uma reflexão acerca do relevante papel que o Educador Infantil tem a desempenhar nesse aspecto, proporcionando possibilidades e oportunidades para que a criança brinque e, ao mesmo tempo, aprenda, dentro de um contexto planejado e equilibrado entre a ação do educador e a espontaneidade do educando com o máximo de aproveitamento em prol do desenvolvimento integral da criança.
Compreendida dessa forma, a brincadeira infantil passa a ter uma importância fundamental na perspectiva do trabalho pré-escolar, tendo em vista a criança como ser histórico e social. Se a brincadeira é efetivamente, uma necessidade de organização infantil, ao mesmo tempo em que é o espaço da interação das crianças, então esta brincadeira se transforma em fator utilizado pela criança para sua organização e trabalho. No entanto, "essa atividade não surge espontaneamente, mas sob a influência da educação" (WAJSKOP, 1997, p. 37).
Assim, no que diz respeito ao tema abordado, fica claro que o brincar é parte integrante do desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança, onde ela tem a oportunidade de, através do imaginário, expressar suas angústias, sentimentos e emoções. Através da brincadeira, a criança irá construir uma base de compreensão de sistemas simbólicos, habilidades de criar, satisfações, dificuldades e, acima de tudo, desafios.
Cabe à escola oportunizar situações destinadas às brincadeiras, onde o educando possa conhecer e explorar atividades com o próprio corpo, com a imaginação e criatividade, inteirando-se consigo mesmo e com os outros, favorecendo assim, o seu crescimento e a construção da sua aprendizagem, satisfazendo suas curiosidades e anseios diante de situações vividas no seu dia-a-dia.
REFERÊNCIAS
BRASIL, MEC - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1998.
CENTRO DE ENSINO TECNOLÓGICO DE BRASÍLIA. Programa de capacitação em Educação Infantil. Brasília, 2002.
FORTUNA, Tânia Ramos. O brincar na Educação Infantil. Revista Pátio – Educação Infantil. Ano 1 nº 3. Dezembro de 2003/março de 2004. ed. Artmed. P. 7-10.
GIL, Antônio Carlos. Técnicas de pesquisa em economia e elaboração de monografias. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
CYNTIA ZIMMERER MURTA
O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Teófilo Otoni
2014
CYNTIA ZIMMERER MURTA
O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de PEDAGOGIA apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Ensino de Arte e Música, Ensino de Matemática na Educação Infantil, Ensino de Natureza e Sociedade.
Orientador: Prof. Rosely Montagnini, Keila Tatiana Boni, Andréia Zompeiro.
Teófilo Otoni
2014

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