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Resumo História - Resenha 2 e MT

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RESUMO HISTÓRIA! REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – RESENHA 2 E PROVA INTERMEDIÁRIA!
PARTE I – Pioneirismo Britânico na Revolução Industrial!
Fontes: North Cap. 12, Mokyr Cap. 1, Harris Pags. 1-36
HARRIS - Industrializing English law
Antes da revolução industrial inglesa, a formação de empresas de capital aberto era permitida apenas com autorização do Estado(Bubble Act). Era permitida a criação de parcerias, mas negou-lhes os privilégios de responsabilidade limitada ou de entidade jurídica distinta. Proibia expressamente a criação de empresas de capital aberto e grandes parcerias nos setores bancário e de seguros marítimos. Após 1825, começou uma gradual transformação e o cenário legal moderno começou a se modelar: O Bubble act foi revogado, uma lei de 1844 regularizou a formação desobstruída de empresas e garantiu-as pessoa jurídica e  possibilidade de transferência de ações;  por 1855-1856, responsabilidade geral limitada foi anexada à incorporação.
Revolução Industrial – Evolução econômica e social. A população cresceu significativamente, a urbanização atingiu altos níveis. A importância da indústria crescia enquanto as redes de transporte se desenvolviam. Internacionalmente a Inglaterra se tornou um centro financeiro, produtivo e de consumo. Expressava poder naval e global. O crescimento de produção, produtividade e formação de capital atingiu níveis nunca antes vistos.
North – Cap. 12 -> The Industrial Revolution Reconsidered
A revolução industrial foi um processo de acelerado desenvolvimento econômico que se iniciou entre 1750-1830 e alterou radicalmente a maneira e os padrões de vida na Europa. E durante a Revolução Industrial o modo de vida e a sociedade se alteraram de maneira drástica. Em 1750 a população mundial era em torno de 800 milhões. Em 1980 passava de 4 bilhões. Os padrões de vida se alcançaram um patamar extraordinário, um cidadão comum usufruía de luxos que nem o homem mais rico de antigamente desfrutava. A expectativa de vida praticamente dobrou nos países desenvolvidos. A agricultura deixou de ser a atividade econômica dominante, cargo ocupado agora pela indústria e setor de serviços. Isso ocorreu por causa do enorme desenvolvimento de tecnologias que permitiram o aumento da produtividade agrícola. O Ocidente se tornou uma sociedade urbana. Houve aumento da especialização, divisão do trabalho e interdependência entre os setores. O continuo desenvolvimento de tecnologias virou norma. Novas fontes de energia eram desenvolvidas para auxiliar o trabalho enquanto novos materiais e substancias satisfaziam as crescentes necessidades da população.
	A revolução industrial foi uma aceleração na taxa de inovação, e sua origem vem muito antes de 1750-1830. Com a criação do Estado Novo e suas consequentes alterações na matriz institucional formal, foram mais bem especificados e garantidos os direitos de propriedade e de patente, o que resultou em um desenvolvimento dos mercados, que induziu a maior especialização e divisão do trabalho. Com essa mudança institucional os custos de transação foram reduzidos, diminuindo o custo de inovação. Todas essas mudanças permitiram um aumento no retorno sobre inovação, tornando essa uma opção economicamente viável.
	Historiadores concordam que essas mudanças iniciaram na Inglaterra, em meados do século 18. No século seguinte a população inglesa triplicou, surgiram várias metrópoles, a renda média mais que dobrou e a agricultura perdeu importância para setores de manufatura (têxtil e mineral). Os economistas daquela época, como Adam Smith, não perceberam as mudanças que estavam ocorrendo naquele momento. O que acontece é que, a Revolução Industrial, foi o clímax de uma serie de eventos anteriores, e o desenvolvimento tecnológico daquela época era independente da ciência. Já, o desenvolvimento tecnológico do ultimo século, como a indústria petroquímica e a energia nuclear, dependem do desenvolvimento cientifico. Essa combinação de ciência e tecnologia resultou na Segunda Revolução Econômica.
	Durante a Revolução Industrial o processo de desenvolvimento de tecnologia dependia de uma base diária de melhorias - tanto de novas técnicas, como de desenvolvimento de habilidades humanas para manuseá-las (learning by doing it). A relação entre desenvolvimento de novas tecnologias e de novos conhecimentos era um problema fundamental naquela época. Somente no ultimo século avanços no conhecimento passaram a ser necessários para continuar o desenvolvimento da tecnologia. 
	Para viabilidade de uma atividade econômica, é necessário que seu retorno privado seja, no mínimo, igual a seu retorno social. Assumindo que o retorno social de desenvolvimento de tecnologia seja alto, é preciso que seu retorno privado também seja para que as pessoas desenvolvam essa atividade. Porém, sem instituições que garantissem um direito de propriedade sobre tecnologia (patente), o retorno privado dessa atividade nunca igualaria seu retorno social. Portanto, para o desenvolvimento tecnológico alcançado na Revolução Industrial, foi necessário o estabelecimento de um sistema de patentes funcional, e mais importante, de fazer valer essas patentes (enforcement).
Laissez-faire substitui o mercantilismo, mercados mais eficientes se desenvolvem, porém, melhor especificação e eficácia dos direitos de propriedade e patentes. Os enclosures na agricultura e um grande desenvolvimento de um “corpo de common law” que garantiu o enforcement dos contratos são fatores relevantes.
Para North, a revolução industrial iniciou com o crescimento dos mercados, que pressionou o desenvolvimento de common laws mais especificas e induziu mudanças na organização, como especialização e divisão de trabalho. Com isso veio o aumento dos custos de transação
Enclosures -> Enforcement do Estado para obrigar a trabalhar. Expulsa o excesso de mão de obra do campo para trabalhar na indústria. É legislativo.
Ideário iluminista -> desenvolvimento de técnicas. Inglaterra pais que melhor adotou técnicas mercantilistas. Acúmulo de capital. Inglaterra e Holanda mais lucraram com o novo conhecimento econômico. Milsenden -> Vender produtos com maior valor agregado e comprar matéria prima para o país enriquecer.
Inglaterra utiliza as práticas mercantilistas de forma mais racional, por isso acumula mais capital. Matriz institucional favoreceu o desenvolvimento do mercado interno e externo (havia melhor distribuição de riqueza). Parlamento -> interesses econômicos da sociedade civil sejam a base das politicas do estado. Politicas que beneficiem a economia interna. Tecnologia levando ganho de produtividade à manufatura.

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