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resumo historia economica e das organizaçoes

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História Econômica e das Organizações
Introdução
A História tem vários ‘olhares’: teorias, abordagens, métodos, atores, tempos. Por isso, ela nos possibilita reconhecer diversas fontes. Tomamos decisões constantemente, derivadas do ambiente em que vivemos, ao mesmo tempo em que enxergamos o mundo sob nossos prismas individuais. Este é o equilíbrio que a História pode nos ajudar a alcançar.
Teoria Neoclássica
Dado que existe escassez permanente devemos fazer escolhas racionais. Para isso visamos maximizar a posição (não faço o que faço de melhor e sim onde tem demanda).
Mercados perfeitos:
Equilíbrio – preço 
Agentes individuais que atuam na margem
Maximização da riqueza
Tradeoff entre trabalho e lazer
Crescimento – produtividade
Exemplo Neoclássico:
		Aumento demográfico e estrutural aumento da demanda por comida valorização da terra como fator de produção incentivo ao produtor, conseqüentemente aumento dos ganhos, porém ocorreu um aumento no aumento do ‘custo’ de criar um filho, portanto diminuição da taxa de natalidade fazendo com que volte o equilíbrio.
É um ciclo vicioso.
Pressupostos: 
	Informações perfeitas, informações simultâneas, direitos de propriedade absolutos, racionalização/maximização dos agentes
Porém, nem sempre isso ocorre. 
	*Se o crescimento não for percebido por todos ao mesmo tempo (existência de informação imperfeita devido ao custo para obtê-la) os preços dos alimentos iriam subir (demanda > oferta). Assim, ocorreriam protestos (uso de força) gerando um desincentivo à produção, um aumento do custo de produção e transação.
	* Nem sempre o sistema de preços funciona como a teoria condiz. Não é somente uma fixação de preços, também existem relações que podem influenciar o custo de produção. Para o sistema de preços funcionar é necessário um contrato bem formulado e justo, um bom custo de produção, diminuição dos custos de informação e que haja respeito à propriedade.
Conclusões:
O mercado não é perfeito, já que os agentes individuais nem sempre tem todas as informações e mesmo que as tivessem não, necessariamente, tomariam melhores decisões (maximizadoras). Isso porque suas decisões são influenciadas por ideologias, valores e religião.
Tudo isso promove uma variação nos custos de obtenção de informação, de produção e de transação, já que os contratos ficam cada vez mais caros. Portanto, as instituições – ou seja, as regras claras que normalizam as relações entre os agentes - importam, pois, quanto melhores mais:
Reduzem as incertezas e, conseqüentemente, os custos de transação, (pensamento de Douglas North)
Assim facilitam o acesso à informação e ao conhecimento, diminuindo os custos de acesso a estes bens
Dão proteção e diminuem os riscos do produtor, diminuindo os custos de produção 
Portanto, países/regiões/sociedades que tem melhores instituições – ou seja aquelas que trazem maior segurança aos investidores ao diminuírem os custos de produção e de transação, além dos relacionados à obtenção de informação e conhecimento – apresentam padrões mais elevados de desenvolvimento econômico se comparados com países institucionalmente frágeis. Além disso, com o direito de propriedade garantido institucionalmente, os custos também diminuem, além de incentivar os agentes econômicos (segurança). Isso aumenta a eficiência do mercado!
Modelos Institucionais
As instituições economicamente mais prósperas deveriam ser imitadas por outros países, sociedade?
*No Brasil, no contexto da escravidão, mesmo sabendo que a grande potência, a Inglaterra, era contra e tendo consciência que traria benefício no futuro decidiram implantá-la aqui. Talvez por interesses imediatistas.
Historicamente, de modo parcial, pois mudanças institucionais ocorrem no longo prazo; e as instituições vigentes, mesmo não sendo as melhores, produzem algum resultado, o que gera um efeito “locked in” (as pessoas tendem a maximizar seus resultados naquele ambiente institucional, reproduzindo-o ou melhorando-o). Portanto, as instituições do passado são relevantes para o entendimento dos motivos que fazem uma sociedade ser mais desenvolvida do que outra. A trajetória + origem + incrementos institucionais = maior desenvolvimento econômico relativo. (Isso poderia ser considerado popperiano)
*Nossa maior raiz (instituição informal) é a cordialidade (coração e não raciocínio), por isso não conseguimos imitar totalmente instituições prósperas. Sempre seremos atrasados, pois nossa mentalidade é deste modo.
Tipos de instituição
As instituições podem ser formais ou informais.
No caso das informais, características culturais, tradições, direito consuetudinário, convenções, religiosidade, entre outros, são relevantes para os resultados econômicos. As instituições informais são as que mais lentamente se transformam e são muitas vezes impermeáveis por instituições formais. Mais presentes nos países menos desenvolvidos
Portanto, a transferência de instituições formais (leis, regras, teorias) de países ricos para os menos ricos, não surtirá os efeitos desejados, já que, mesmo sendo possível construí-las em prazo menor, elas não serão seguidas ou obedecidas pelos agentes.
Por isso que a capacidade de “fazer valer a lei” (enforcement), prerrogativa dos Estados (Instituições públicas) é central ao desenvolvimento econômico de um país.
Instituições Inclusivas e Não Inclusivas:
Instituições Inclusivas são aquelas que permitem um ou vários benefícios para o maior número de pessoas em questão. Esse tipo de instituição acaba por reduzir acaba por reduzir as desigualdades econômicas ou sociais de uma determinada sociedade. Por exemplo, a questão do direito ao voto. Essa é uma questão institucional inclusiva pelo fato de permitir que todos manifestem sua opinião sobre o governo do país, e que esse poder de opnião não se concentre na mão de uma maioria. Já as instituições não inclusivas vêm no sentido oposto, pois colaboram para a prevalência de desigualdades na sociedade, ou seja, geram benefícios exclusivos, para pequenas parcelas da sociedade. Se o voto, por exemplo, fosse destinado à apenas algumas parcelas da sociedade. Isso concentraria o poder de decisão e futuramente, o governo acabava concedendo mais benefícios a essa minoria. 
Séculos XIII – XV: Instabilidade européia
Pequenas regiões independentes as quais possuíam leis próprias
Forte relação entre homem e terra teoria malthusiana (a população cresce em PG e a comida em PA, ou seja, a demanda por comida não será suprida gerando conflitos)
Relações horizontais (relação entre iguais: nobres e senhores feudais, por exemplo)
Relações amparadas em valores não econômicos, como fidelidade e honra militar, parentesco
Economia pouco voltada às trocas e dependente da terra
Trabalho pouco móvel, em troca de proteção
Inúmeros custos/impostos: pouco incentivo à produção e à troca
Resumindo:
Dois grandes ciclos de mudanças estruturais
- aumento da população devido a alguma estabilidade e mudanças tecnológicas e produtivas
- Guerras (Guerra dos 100 anos, reconquista ibérica...); epidemias (peste negra); fome (crise malthusiana)
Superação (tentativa) da instabilidade:
Expansão territorial (guerras internas e expansão marítima)
Mudança do modelo econômico, início do comércio ida ao Oriente Médio para buscar saída para esta instabilidade
OBS: foi do contato com os árabes que os europeus trouxeram a lógica do comércio desenvolvendo o novo mundo moderno. O comércio cria o burguês. 
Ampliação do comércio e da urbanização
Expansão territorial
Unidade Política, unificação dos feudos criando os Estados Nacionais
Acordo entre grupos sociais diferentes
*O burguês comerciante começou com um território restrito, com o passar do tempo procura e luta por uma região maior para facilitar seu negócio. Daí surge a oportunidade de se relacionar com o senhor feudal (Rei) fazendo um acordo: a burguesia deveria unificar as taxas, pagando um único imposto definido pelo Rei (monopólio fiscal); para viabilizar esse acordo (burocracia ampliada) os impostos não seriam pagos nas regiões locais, caso houvesseresistência excessiva à essa “unificação” o Rei deveria impor na prática o seu domínio por meio do enforcement (força física; exército; monopólio da violência). Desse modo a burguesia conseguiria a diminuição do custo de produção e transação (ônus fiscal), benefícios de política econômica (mercantilismo); já a nobreza e o clero também teriam privilégios fiscais e cargos burocráticos e políticos.
*Mercantilismo: o Estado garante o desenvolvimento do comércio e da economia por meio das honras dos contratos; a mão de obra agora passa a ser móvel (indivíduo não deve fidelidade militar ao senhor feudal)
*Indiretamente é o que Douglas North diz: maior mudança institucional de todos os tempos. Mudança da estrutura da instituição para possibilitar a expansão diminuindo os custos de transação e de produção, garantindo o cumprimento dos contratos e tendo segurança por meio do exército de que isso ocorrerá. O acordo foi rompido na Rev. Francesa quando o Rei foi morto em praça pública.
Ampliação da economia comercial:
-Por terra – feiras, cidades (principalmente Itália e norte europeu)
-Rotas marítimas – Mediterrâneo e, posteriormente Atlântico (domínio italiano, fechamento do Oriente)
-Criação dos bancos de câmbio e crédito (unifcação da moeda para a expansão do comércio)
 Teoria Marxista
Para Marx o andamento da história se devia ao conflito de 2 idéias distintas com interesses divergentes
Durante 300 anos não houve lutas de classes entre burguesia e nobreza. Para ele esse período foi fora da lógica, existiu um equilíbrio.
Fase da acumulação primitiva de capitais
‘Explosão’ do acordo de equilíbrio entre grupos sociais (nobreza vs. burguesia)
Ascensão da Burguesia (Inglaterra, 1688; França, 1889)
Filosofia política
Thomas Hobbes (Leviatã): Ele era bastante pessimista, tenta explicar a formação do estado Nacional dentro da natureza humana; pressupõe que o homem, com a sua racionalidade, consegue entender a natureza humana; esta por sua vez não é social, é individual e egoísta portanto os homens são incapazes de viver em sociedade, gerando guerras. “O homem é o lobo do homem”. Saída : imposição de um poder. Só existe sociedade porque existe um rei, sem ele a sociedade se esfacela.
Maquiavel (O Príncipe): dizia que só existe essa instituição constitucional, o estado, graças ao Príncipe (Rei). O caminho para o sucesso é que o líder consiga que todos o amem, deste modo ele conseguirá que todos o sigam e seu Estado funcionará. Entretanto existem momentos em que medidas impopulares têm que ser tomadas para garantir o poder futuro; faça! Pois “os fins justificam os meios”. Assim você deixará de ser amado, portanto precisará de outro meio para manter seu poder: o medo! “É preferível ser temido ao ser amado”
John Locke (Governo Civil): trade off entre o impulso da pessoa e o egoísmo de ultrapassar a propriedade do corpo. O impulso é um fato natural proveniente da racionalidade do homem. Ele é defensor do governo pois existem pessoas que descumprem acordos. Estado tem função de polícia para garantir a justiça.
* Estado é uma grande instituição bem estruturada a qual facilita o desenvolvimento da sociedade, faz o mercado funcionar melhor e faz com que exista uma sobrevivência a longo prazo do povo a partir de um bom desenvolvimento econômico.
*Uma boa instituição é bem estruturada, desenvolvida e rica. Sua qualidade melhora de acordo com o seu acesso a riqueza, acesso a educação e a capacidade de participar das decisões. 
 Institucionalistas
Diferenças entre as trajetórias dos países ocidentais (Portugal, Espanha, França, Holanda e Inglaterra)
OBS: A formação do mundo moderno tem como importante característica política a formação dos Estados Nacionais; desenvolvimento da economia-comércio; cultural-renascimento; religioso- reforma protestante (a questão cultural e religiosa são elementos institucionais informais).
- Instituições diferentes, quais sejam: relação entre Estado e iniciativa privada; gastos do Governo, maior fiscalização, menor incentivo à produção
OBS: No acordo burguesia x rei, a burguesia exigiu uma política econômica exercida pelo governo conhecida como mercantilismo, onde o Estado protegia seus comerciantes com facilitações e benefícios como já explicado anteriormente. Essa política foi introduzida de formas distintas nos países fazendo com que as trajetórias de longo prazo se diferenciassem. 
- Constatou-se que países com menor intervenção do Estado geraram uma economia melhor desenvolvida. Isso ocorre fazendo com que o mercado funcione livremente. 
OBS: já em muitos outros países menos bem sucedidos o objetivo dos agentes econômicos deixa de ser desenvolver a economia e passa a ser influenciar as decisões do Estado visando áreas locais da economia com interesses específicos (Lobysmo). Isso gera ineficiência na medida em que a economia passa a girar em torno de interesses particulares e não em torno das leis naturais do mercado. Esse fato é rent-seeking (essa troca de posição dos agentes; ao invés de produzir eles buscam o poder ou a renda do Estado).
- Portanto, para um melhor funcionamento e desenvolvimento, as economias que adotaram maior liberalismo (Adam Smith) e que garantiram propriedade privada se desenvolveram de forma mais robusta.
Ênfases diferentes nos itens do mercantilismo:
Portugal: Colonialismo
Espanha: Expansão territorial, metalismo 
França: Protecionismo comercial
Holanda: comércio, transporte
Inglaterra: menor poder do Estado
- Aspectos culturais e religiosos desde o feudalismo eram fortemente identificados.
Primeiramente a arquitetura românica: DEUS
Cúpula das Igrejas
“Santo Agostinho”
HOMEM
Posteriormente arquitetura gótica:DEUS
Novo formato caminho até Deus 
“Santo Tomás de Aquino”
HOMEM
Questão: o que está sobre responsabilidade divina ou do homem?
*aquilo que é exclusivamente feito por Deus é a natureza. Como nos homens agimos na natureza e a entendemos é explicado pela História. Entender a natureza é entender o que Deus nos deixou, ou seja, é um ato religioso. Entretanto também é uma ciência. Portanto quanto mais o homem utiliza o livre arbítrio para entender e usar a natureza, mais próximo ele estará de Deus e ao mesmo tempo se aprofundará na ciência. Observação gera conhecimento mudança cultural fundamental (Antropocentrismo); da origem a ciência moderna. AVANÇO TÉCNICO-CIENTÍFICO
OBS: os europeus dizem que esse fenômeno foi o Renascimento Cultural, pois eles já possuíam conhecimento por meio dos gregos e romanos.
Origens do Capitalismo
Abordagens:
Longo prazo, médio prazo, curto prazo: evento, circunstância, estrutura
Institucionalismo: instituições formais e informais
Renascimento comercial: expansão marítima e grandes navegações, colonialismo, mercantilismo.
Estado-Nacional: unificação do poder.
Renascimento cultural: avanço técnico-científico, racionalização, humanismo.
O humanismo revela a capacidade do homem de entender o mundo através da racionalidade. Foco: o que fazemos com o dinheiro advindo do comércio internacional? Deve haver um equilíbrio entre um ganho social e um ganho de quem inventou
Exemplo: na Inglaterra havia essa distribuição de riqueza de maneira equilibrada, já no Brasil existe pouco ganho pra quem inventou. Isso nos mostra que a Inglaterra tinha a mesma riqueza que outras nações, porém melhor distribuída (poder da instituição de estimular o sistema político e incentivar o trabalho e a produtividade).
Reforma protestante: luteranismo, anglicanismo, calvinismo, individualização, predestinação.
O Capitalismo é “filho” da reforma protestante + renascimento cultural + mercantilismo. Para Max Weber existem vários capitalismos, ele foca pensando no sistema de trocas racionalmente, comprovado cientificamente. 
 Revolução Industrial
Pioneirismo Inglês:
Mercado (interno e externo) forte [D. North]
Instituições: Direito de propriedade; Enforcement; Parlamentarismo
Vantagem no Comércio Internacional (Que gerou formação de capital):
-Acordo de 1706 (Panos e Vinhos com Portugal)
-Tráfico de escravos (Segundo Marx foi ponto chave paraa acumulação de capital)
Crescimento populacional positivo (estavam preparados para aguentar o crescimento, ao contrário dos países que sofreram a armadilha)
-O sistema estava bem estruturado para que os novos cidadãos virassem um mercado de consumo autônomo.
Êxodo Rural Crescimento Urbano
Cercamentos (Unclosures)
- Terras comunais foram proibidas. Terras sem donos foram loteadas e vendidas.
- Direito de Propriedade
Produção para o mercado; Especialização (Técnicas e ciência) e Crescimento Agrícola
- Cada dono de cercamento passa a produzir o produto que imagina fazer melhor para comercializar nas cidades As terras que foram compradas nos cercamentos passam a ser especializadas em produção agrícola para suprir as necessidades dos novos urbanizados.
Mudança de mentalidade empresarial do proprietário rural (Deane)
Transmissão de ciência em avanço tecnológico
- North diz que o fato de investir em ciência apenas não sustenta um ambiente favorável, mas a Inglaterra tinha um mecanismo estruturado – principalmente no sistema de patentes – para enviar a evolução da ciência em construção de tecnologia.
Ambiente Institucional (North): A maneira como a Inglaterra usou os recursos adquiridos externamente foi mais eficiente, fazendo com que gerasse beneficio fortificando o mercado interno. Além de ter um giverno parlamentarista o qual buscava tomar medidas que não beneficiassem somente parcela da sociedade. 
Papel da Iniciativa Privada: Bancos (Phillys Deane)
 Escolas Explicativas
	The Social Change School
Aumento do mercado pelo crescimento populacional
Trabalho separado do produto
Quem faz o produto não necessariamente fica com ele no fim.
Esquerdistas acreditam que isso estimulou a exploração do trabalhador pelo capital.
	 The Industrial Organization School
Grande Escala
A maquinação permite um maior volume que incentiva um formato industrial maior.
Organização do Espaço
O posicionamentos dos trabalhadores é definido pela otimização do tempo e esforço do funcionário
Contratos Profissionais e Não Familiares
Contratos formais e escritos e não apenas verbais.
Trabalho Disciplinarizado
Cientifização do trabalho
Controle de Qualidade e Produtividade
	4.3. The Macroeconomic School
Crescimento do País
Formaçãod e Capital
Formação de Mão-de-Obra
Salários
	4.4. The Technological School
Patentes
Invenções
Desenvolvimento Científico
Difusão do Conhecimento
Aplicação e Aprendizado
 Resultados da Revolução Industrial
Fontes de Energia
Deixa de ser força humana e passa a ser:
Máquinas a vapor (James Watt, 1769)
Carvão (Matéria prima abundante na Inglaterra)
Transporte
Construção de Ferrovias
Formação de Indústrias
Têxtil
Tear Mecânico (Cartwright, 1785)
Siderúrgica
Ferro para as máquinas e ferrovias
Modelo Fabril / Urbano
Revolução Científica
Thomas Kuhn
Paradigmas científicos sofrem uma revolução com pouca ou nenhuma relação com o paradigma anterior.
Karl Popper
O novo paradigma científico é na verdade uma evolução, uma especialização do método desenvolvido anteriormente.
 2ª Fase da Revolução Industrial [1850 (1870) c. – 1914] (Mokyr)
2ª Revolução Industrial ou 2ª Fase da Revolução? North, assim como Popper, trata a passagem da 1ª pra 2ª revolução industrial como evolução e não revolução.
	6.1. Diferenças entre a 1ª e a 2º
Rápida retomada do avanço Tecnológico
1ª: Conhecimento aplicado, learning by doing ou experimentação.
2ª: Teorias (Sabe por que e como fazer), Administração científica, Ciências naturais voltadas às técnicas/tecnologias (física, química, ...).
Organização industrial
1ª: Têxtil e Siderúrgica
2ª: Químicas e Automobilísticas (Escala muito maior que os setores anteriores). Ferro deixa de ser produto final e passa a ser matéria prima para o aço.
Formação de capital para empresas
1ª: Capital acumulado por uso de terras e venda de produtos.
2ª: Necessidade de grandes investimentos
S.A.
Bancos
Holdings
Fontes de Energia
1ª: Vapor e Carvão
2ª: Eletricidade e Petróleo
->TRANPORTES IMPORTANTES: Serviu para unir o mercado interno em um mercado só. Interligou os mercados. Ferroviário foi muito importante. Incentivou organizações privadas a investir no transporte. Pedágios, além de melhorar o transporte, interligou os mercados ingleses. 
Inglaterra soube transmitir as idéias e as inovações pela sociedade.
DICAS PARA A PROVA: Basicamente a prova consiste na segunda rev indust. Porem todo o resto serve de base.
Sugiro a seguinte abordagem:
Instituicoes -> Primeira -> Segunda 
principais impulsos de produtividade da primeira para a segunda se deram por meio de: 
1. Mudança no processo de aprendizado, o Learn by doing é substituido pela teorização dos processos antes de irem a prática. 
2. Mudança da matriz energética, possibilitando ganhos de escala. 
3. Investimentos em ciencia, tecnologia, infra estrutura e regulamentacao.
4. Formacao de conglomerados para ganhar competitividade.
 Texto sobre a revolução industrial cujo capítulo 4 (parte II) é indicado como leitura para a prova intermediária
ESTUDO PARA A PROVA 
Questão 01
Explique as principais diferenças entre a primeira e a segunda, relevando os seguintes itens:
Mudanças no processo de aprendizagem
Mudanças organizacionais nos ambientes de trabalho
Mudanças nos tipos de energia, e suas conseqüências. 
Mudanças nos tipos de indústria e suas conseqüências. 
Mudanças nos tipos de investimentos e na formação de capital 
A diferença entre a posição da Inglaterra na primeira e na segunda fase
As principais conseqüências da primeira e da segunda fase e como elas se diferenciam.
Leve em conta as teorias usadas em sala de aula.
i)Pode-se caracterizar, segundo North, a segunda revolução industrial, ou segunda parte da revolução industrial, segundo a teoria popperiana, como sendo uma revolução muito mais organizacional do que a primeira parte. Isso reflete o fato de que por exemplo na primeira, todo tipo de conhecimento adquirido se deu por métodos empíricos. Todas as hipóteses eram testadas na prática, e só a partir disso, eram tirados resultados concretos. O que North salienta o quão importante foi esse processo do denominado “learning by doing”. Para se entender melhor a essência da primeira parte da revolução industrial, torna-se necessário entender o processo de mudança tecnológica, mas não apenas as invenções e inovações em si, mas sim o dia-dia dos responsáveis por essas criações. Esse cotidiano propiciou um aumento relevante na atividade econômica. O dia-dia de uma invenção requer não apenas o desenvolvimento de uma nova técnica mas também a especialização do ser humano de acordo com certas habilidades. Já na segunda parte da revolução, o conhecimento teórico já está pronto, uma vez que foi desenvolvido na primeira parte. Assim, as pesquisas científicas e inovações tecnológicas contam com um aparato científico muito mais estrutural. Esse fato, segundo North, pode ser considerado muito relevante, uma vez que quando você possui o conhecimento já bem segmentado, o tempo para alcançar os mesmos resultados é muito menor. Isso acarreta a uma das principais mudanças entre as duas fases, a denominada produtividade na segunda é muito maior. Os indivíduos sabem por que e como realizar as atividades. Torna-se importante relevar como característica da segunda fase, a fato de haver uma aliança entre pesquisas científicas e a percepção das pessoas de que essas são relevantes para a sociedade. Com isso os cientistas da segunda fase contam com muito mais aparato financeiro e prático de organizações públicas e privadas. North caracteriza esse fenômeno como sendo a Indústria das Invenções. 
ii)Já com relação às mudanças organizacionais, é possível observar na segunda fase a substituição da mão de obra humana, tanto física quanto mental, por maquinários. Assim, revela-se a essência da especialização e da divisão do trabalho, ponto crucial da segunda fase da revolução.Isso ocorre em resposta ao mercado de grande escala que demanda alto volume de produção em menos tempo. A especialização e divisão do trabalho contam com um aumento relevante nos custos de transação.Torna-se difícil e custoso monitorar cada etapa do processo e ainda mensurar cada contribuição individual. 
iii)Com relação aos tipos de energia entre a primeira e a segunda fase, torna-se importante destacar que a primeira focou em vapor e carvão, enquanto que a segunda já consegue estabelecer eletricidade e petróleo. Essa mudança, segundo North, é relevante pois está atrelada à idéia de transformação de carvão e até mesmo petróleo em bens de riqueza. O indivíduo, na segunda parte, adquire capacidade de transformação de certos bens naturais, em bens de riqueza. Isso demonstra a mudança de mentalidade dos indivíduos que, ao olhar para as mesmas coisas, conseguem enxergar possibilidade de acúmulo de riqueza.
iv)Na primeira parte, os tipos de indústria eram basicamente têxtil e siderúrgica, já na segunda parte, as indústrias vistas são automobilísticas e químicas. Esses dois últimos demonstram que o mercado, na segunda fase, já exigia produção em escala muito maior. Outro fator relevante, ao analisar esses dois tipos de indústria, é que o ferro, por exemplo, era na primeira fase produto final. Agora na segunda fase, ele consegue ser transformado em outras coisas, e ser usado como matéria prima. Esse fato pode ser atrelado com duas idéias já mencionadas, as idéias de capacidade do indivíduo em transformar muitos produtos finais, ou bens naturais, em bens de riqueza ou matéria prima. E também à idéia de que com, a base teórica já segmentada, torna-se muito mais rápido essa transformação. 
v)Com relação ao acúmulo de capital, a primeira fase ainda representa um sistema mais precário, no sentido de seu acúmulo se basear apenas no uso de terras e na venda de produtos. Na segunda fase, como já mencionado, um fato relevante, é a descoberta, por parte das organizações, da importância da industrialização e do conhecimento científico. Assim, muitas delas se propõe a apoiarem esse tipo de conhecimento, fazendo com que as empresas passem a conviver com uma realidade financeira muito mais capitalista. Os donos de capital, precisam de fato se posicionar como empresários, algo que já vinha da primeira fase, mas agora de maneira a visar os ganhos em larga escala. Assim há um alto investimento em infra estrutura, e regulamentação. (meio confuso!!!!)
vi) A Inglaterra é a pioneira da Revolução Industrial. Seu contexto histórico político e econômico acabaram por proporcionar aparato suficiente para que se formassem instituições mais fortes e assim propiciasse o início de atividades produtivas. Assim, a Inglaterra foi a primeira a se industrializar, adquirindo não só o conhecimento em si mas também capacidade de transmissão desse conhecimento. Já na segunda fase, ocorre o denominado efeito de aproximação. Como a base teórica já está segmentada, o tempo de produzir resultados tão bons ou melhores que aqueles da primeira fase é muito menor. Assim, países que entram no processo de industrialização depois, isto é, atrasados com relação à Inglaterra, conseguem facilmente alcançá-la. Esse efeito é denominado de efeito de aproximação. Alguns alcançam mais rápido, outros menos.
	Questão 02
Explique, segundo as escolas de Mokyr, as diferentes visões sobre a revolução industrial.
Segundo a corrente The Social Change, há uma separação entre trabalho e produto.

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