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Atps Administração financeira e orçamentaria pronto

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Faculdade Anhanguera
EAD – Unidade Belo Horizonte
Curso de Administração
5ª Série
 Cristiana Aparecida Nascimento RA: 7373569728
 Rafael Romão F. de Azevedo RA: 7986726345
 Ronaldo Soares Diogo RA: 7533605455
 Vânia Franco Marques RA: 7377568382
ATPS
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA 
Professor Tutor Presencial e EAD: Eronides Júnior
Belo Horizonte – MG
Setembro/2015
SUMÁRIO
1– INTRODUÇÃO........................................................................................................01
2– DESENVOLVIMENTO..........................................................................................02
2.1 – O QUE É ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA: TIPOS DE NEGOCIOS (ETAPA 1/PASSO 1, 2, 3 E 4).........................................................02
2.2 - ESTUDO DOS CASOS – RELAÇÃO ENTRE RISCO E RETORNO (ETAPA 2/PASSOS 1 E 2)............................................................................................................04
2.3 – BALANCIAMENTO ENTRE RISCO E RETORNO (ETAPA 2/PASSO 3 E 4)......................................................................................................................................05
2.4 – CONSEITO DE VALOR (ETAPA 3/PASSO 1)................................................07
2.5 - CALCULO DO RETORNO ESPERADO (ETAPA 3/PASSO 2).....................11
2.6 – QUESTÕES A SER RESOLVIDA (ETAPA 3/PASSOS 3)..............................12
2.7 – AVALIAÇÕES DE PROJETOS (ETAPA 3/PASSO 4)....................................13
2.8 – CUSTO OPORTUNIDADE E CUSTO BRASIL (ETAPA 4/PASSOS 1).......15
2.9 – ESTUDO DOS CASOS (ETAPA 4, PASSOS 2 E 3).........................................16
3 - CONCLUSÃO (ETAPA 4/PASSO 4).....................................................................20
4 – REFERÊNCIAS......................................................................................................21
1-INTRODUÇÃO
A administração financeira é um conjunto de práticas administrativas que envolvem a análise e o planejamento das atividades financeiras de uma empresa com o objetivo de melhorar seus resultados e o lucro. Através desta gestão é possível visualizar a situação atual da empresa bem como planejar seu futuro a curto, médio e longo prazo.
Com uma administração financeira e orçamentária eficiente, a empresa terá informações históricas e atuais sobre suas finanças e com isso, diante de uma mudança repentina, o administrador poderá tomar decisões rápidas e seguras, mantendo assim a organização estabilizada mesmo em momentos de crise.
O gestor financeiro precisa estar preparado para administrar os recursos da empresa de tal forma que o retorno aos acionistas seja suficiente para mantê-los como investidor, além de preocuparem-se com a satisfação de seus clientes, consumidores e fornecedores internos e externos.
Veremos que a Administração Financeira e Orçamentária nos dias atuais poderá definir o sucesso e a vantagem competitiva de uma organização em relação às demais presentes no mercado, ao ponto que torna a empresa mais eficiente e estável, garantindo assim sua sobrevivência mesmo em tempos de mudanças tão repentinas.
A Administração Financeira está estritamente ligada à Economia e à Contabilidade, pode ser vista como uma forma de Economia aplicada, que se baseia amplamente em conceitos econômicos e em dados contábeis para suas análises. No ambiente macro a Administração Financeira enfoca o estudo das instituições financeiras e dos mercados financeiros e ainda, de como eles operam dentro do sistema financeiro nacional e global. O nível micro aborda o estudo de planejamento financeiro, administração de recursos, e capital de empresas e instituições financeiras.
O objetivo deste trabalho é demonstrar a importância da administração financeira e orçamentária nos dias atuais e como ela pode garantir o sucesso e a vantagem competitiva de uma organização.
2 – DESENVOLVIMENTO
2.1 – O QUE É ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA: TIPOS DE NEGOCIOS (ETAPA 1/PASSO 1, 2, 3 E 4).
Podemos definir a administração financeira orçamentária é uma ciência objetivada a determinar o processo empresarial mais eficiente de captação e alocação de recursos e capital. Como dito ao longo do texto, a geração de valor é o objetivo máximo da administração financeira, já que fazer com que os ganhos do investimento sejam superiores aos custos de seu financiamento é essencial à todo acionista, ou proprietário. Criar valor é uma das responsabilidades do administrador financeiro que vem sendo cada vez mais exigido diante do mercado e da concorrência acirrada. 
Em geral, a administração financeira e orçamentaria é uma ferramenta utilizada para controlar de forma mais eficaz a concessões de créditos, o planejamento e a análise de investimentos, as viabilidades financeiras e econômicas das operações e o equilíbrio do fluxo de caixa da companhia, visando sempre o desenvolvimento por meio dos melhores caminhos para a boa condução financeira da empresa, além de evitar os gastos desnecessários e o desperdício de recursos (financeiros e matérias). Sua finalidade principal é o alcance do lucro empresarial, através de um controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros. 
O administrador financeiro não deve ficar restrito apenas aos aspectos econômicos. As decisões financeiras precisam levar em consideração a empresa como um todo, uma vez que todas as atividades empresariais possuem participação direta ou indireta nas questões financeiras da organização. Os resultados financeiros de uma empresa são reflexos das decisões e ações empresarias que são tomadas, independentemente do setor responsável pela ação. Portanto a administração financeira e orçamentaria deve apresentar uma postura questionadora, ampliando sua esfera de atuação e importância dentro do negócio.” 
As atividades de Investimentos são executadas em decorrência das aplicações de recursos. As atividades de investimentos costumam ser classificadas no Balanço Patrimonial, na conta Investimentos.
As atividades de Financiamentos refletem as decisões tomadas diante das atividades operacionais e de investimentos. As contas de financiamento costumam ser classificadas no passivo financeiro e no Patrimônio Líquido.
Na Política Cambial tem como instrumento da política de relações comerciais e financeiras entre um país e o conjunto dos demais países, está fundamentalmente baseada na administração da taxa de câmbio e no controle das operações cambiais. A atuação do Governo sobre essa taxa, com mecanismos que podem valorizá-la ou desvalorizá-la, afeta diretamente as exportações, importações e o movimento internacional de câmbio financeiro.
Os contextos econômicos modernos de concorrência de mercado exigem das empresas maior eficiência na gestão financeira de seus recursos, não cabendo indecisões e improvisações sobre o que fazer com eles. Sabidamente, uma boa gestão de recursos financeiros reduz substancialmente a necessidade de capital de giro, proporcionando maiores lucros com a redução das despesas financeiras. Se os fluxos de caixa são otimizados, obtém-se maior segurança na utilização do capital de giro. Essa é e deve ser a preocupação constante das empresas, pois os custos financeiros podem absorver valores significativos da sua receita operacional. 
Através de um planejamento financeiro, a empresa, independente do seu porte, poderá direcionar seus esforços, de forma que os resultados esperados venham se concretizar, minimizando ainda o impacto das variações mercadológicas e definir estratégias para maior participação no mercado, projetando resultados a serem alcançados de forma rápida e precisa.
E necessário o conhecimento da função administrativa e o setor financeiro e contábil par um melhor controle de fluxo da empresa todos os demais departamentos envolvidos no processoda Administração deverão proceder de forma a evitar custos e despesas excessivas e procurar a maior receita para as suas atividades. Uma constante comunicação entre os diversos setores e o setor financeiro é fundamental para o sucesso do Gerenciamento das disponibilidades. O administrador financeiro precisará conhecer sua empresa e ter a visão sistêmica da atividade para garantir que esta esteja sendo operada da forma mais eficiente possível. Precisará também conhecer o mercado financeiro a fim de analisar e avaliar entre diversas propostas, qual o melhor investimento a se fazer e quando fazê-lo. Ser capaz de captar novos recursos também é essencial, além de saber analisar, planejar e prever os riscos envolvidos nas tomadas de decisão.
A administração financeira e importante devido a ela estar ligada a todas as atividades financeiras, ou seja, cuida de todas as entradas e saídas de dinheiro da empresa e também visa maior rentabilidade possível sobre o investimento feito pelos sócios ou acionistas, através de analises para melhor utilização de recursos. A função financeira dentro de uma empresa está relacionada com decisões para se fazer um investimento e à decisão de se fazer um financiamento.
O administrador financeiro deve preocupar-se com orçamento de capital, estrutura de capital e administração do capital de giro.
Orçamento de Capital: planejamento e gestão dos investimentos de uma empresa em longo prazo, procurando identificar as oportunidades de investimento onde o valor para a empresa é superior a seu custo de aquisição.
Estrutura de Capital: Combinação de capital de terceiros e capital próprio existente na empresa.
Administração do Capital de Giro: ativos e passivos circulantes de uma empresa.
Pelo planejamento financeiro, as empresas poderão medir os resultados esperados com os obtidos e planejar estratégias para participar do mercado, considerando a capacidade de produção e comercialização da empresa.
A administração financeira, mal administrada poderá colocar em risco a sobrevivência da empresa, uma vez que não há como descobrir o que não está de acordo com o planejado, dificultando assim a tomada de ações corretivas, para que o resultado projetado seja alcançado na forma e período planejado. Os planejamentos financeiros podem ser em longo prazo ou em curto prazo. Os planejamentos estratégicos direcionam o orçamento a curto prazo e fazem parte de um planejamento integrado em conjunto com os planos de produção, marketing e outros, buscando encaminhar a empresa a alcançar seus objetivos estratégicos.
Um investidor decide que a taxa de desconto a ser aplicada a uma ação é de 6%; outra ação com o dobro dos riscos terá uma taxa de desconto de 12%. Determinado o nível de risco, realizar o ajuste dos retornos futuros. 
Renda futura Taxa de desconto FVP de $ 1 em 3 VP da renda futura (daqui a três anos). 
2.2 - ESTUDO DOS CASOS – RELAÇÃO ENTRE RISCO E RETORNO (ETAPA 2/PASSOS 1 E 2)
 Realizar os cálculos sobre dois tipos de investimentos, e em seguida fazer uma análise comparativa indicando qual aplicação é mais rentável e apresenta o menor risco.
	Investimento em ações
	Período (anos)
	Aplicação
	Taxa de desconto
	Taxa nominal (Selic)
	Valor futuro
	1
	R$ 50.000,00
	1,00%
	14,15%
	R$ 56.504,25
	2
	R$ 50.000,00
	2,01%
	14,15%
	R$ 55.927,79
	3
	R$ 50.000,00
	3,03%
	14,15%
	R$ 55.345,62
	4
	R$ 50.000,00
	4,06%
	14,15%
	R$ 54.757,75
	5
	R$ 50.000,00
	5,10%
	14,15%
	R$ 54.164,17
	6
	R$ 50.000,00
	6,15%
	14,15%
	R$ 53.564,88
	7
	R$ 50.000,00
	7,21%
	14,15%
	R$ 52.959,89
	8
	R$ 50.000,00
	8,28%
	14,15%
	R$ 52.349,19
	9
	R$ 50.000,00
	9,36%
	14,15%
	R$ 51.732,78
	10
	R$ 50.000,00
	10,46%
	14,15%
	R$ 51.104,95
	Total
	R$ 500.000,00
	
	14,15%
	R$ 538.411,27
Vamos calcular dois tipos de investimentos aplicando os dados da economia atual (Selic 14,15% e IPC BR 5,238%):
1- Investimento atrelado a Taxa Básica de Juros descontando a Inflação
2- Investimentos em Ações na Companhia Água Doces.
Calculando o Juro Real a partir dos dados abaixo:
Calcule os juros reais utilizando os juros nominais (Selic) e inflação.
Para o cálculo de juros reais utilizamos a fórmula: 
(1+ taxa nominal) / (1+ inflação) -1
Juros Nominais: 14,15%= 0,1415
Inflação efetiva: 6,50%=0,065
Substituindo na fórmula:
Juros Reais = ( 1+ 0,1415) / ( 1+ 0,065) -1
Juros Reais = ( 1,1415/ 1,065) -1
Juros Reais = 1,07183 -1 
Juros Reais = 0,07183
Agora multiplicamos 0,07183 por 100 para encontrar a taxa: 
Juros Reais = 7,183 %
	Retorno do Investimento
	Período (anos)
	Aplicação
	Taxa de juros
	Valor futuro
	Variação de retorno %
	1
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 53.590,00
	7,18%
	2
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 57.437,76
	14,88%
	3
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 61. 561,79
	23,12%
	4
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 65.981,93
	31,96%
	5
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 70.719,43
	41,44%
	6
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 75.747,08
	51,59%
	7
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 81.239,32
	62,48%
	8
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 87.072,30
	74,14%
	9
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 93.324,09
	86,65%
	10
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 100.024,78
	100,04%
Chegamos à conclusão que o retorno do Investimento I será maior que o do Investimento II.
2.3 – BALANCIAMENTO ENTRE RISCO E RETORNO (ETAPA 2/PASSO 3 E 4)
Interpretar o balanceamento entre risco e retorno usando os números, no qual os desvio padrão são: 170 para o Projeto A e 130 para o Projeto B, considerando que o retorno esperado para ambos é de 280. Calcular e avaliar qual dos projetos apresentam menor risco.
Riscos e retornos
	
	Retorno atual
	Desvio padrão
	CV
	Projeto A
	280
	
	0,6071
	
	
	170
	60,71%
	Projeto B
	280
	
	0,4642
	
	
	130
	46,42%
Projeto A 
Admitindo que o retorno esperado do Projeto A seja o mesmo do projeto B, o risco ou desvio-padrão do projeto B é menor, e tem um melhor índice de balanceamento entre risco e retorno. 
Hoje elas estão em constantes negociações para vender seus produtos e realizar investimentos, visando assim obter os retornos esperados. Porém sempre em suas negociações estão submetidas á riscos, pois o mesmo está associado ao grau de incerteza sobre o investimento no futuro. E quanto menor o grau de incerteza, menor o risco e menor o retorno e quanto maior o grau de incerteza, maior o risco e maior será o retorno.
Podemos relatar o risco como possibilidade de perda, ou seja, como uma medida da incerteza associadas aos retornos esperados dos investimentos. E retornos esperados como a expectativa das receitas esperadas ou fluxos de caixa previstos em qualquer investimento.
A relação entre risco e retorno é que, o retorno sobre a sua receita deve ser proporcional ao risco envolvido e logo o risco é a medida da variação e incerteza dos resultados futuros. 
Os riscos estão interligados e um pode ser a consequência do outro. Eles se dividem em risco de crédito, de carteira, de liquidez e de mercado, onde:
Risco de crédito é aquele decorrente da possibilidade da outra parte não cumprir, parcial ou integralmente á suas obrigações na data combinada, podendo prejudicar o emissor dos títulos de não conseguir assumir as suas obrigações e comprometer também todo o resto. 
Risco da Carteira é aquele em que as empresas investem em vários projetos, e os investidores possuem vários títulos em suas carteiras, então se entende que esses investimentos são feitos com o objetivo de maximizar os retornos e minimizar os riscos, pois quando você aplica em um fundo de investimento, o risco não está na instituição que administra o fundo e sim na carteira, então se a empresa que você investir quebrar você só perderá a parcela investida nos ativos dessa instituição, ou seja, o que estava na carteira.
Risco de Liquidez surge quando um ativo está com baixo volume de negócios e apresenta grandes variações entre o preço que o comprador deseja pagar e o preço que você deseja vender. Um exemplo desse risco poderiaser as ações da bolsa, quando se deseja vender boa parte das ações sempre seu preço acaba caindo.
Risco de mercado é associado à possibilidade de valorização e desvalorização de um ativo, devido às alterações políticas, econômicas ou até da situação individual da empresa. Exemplo desse risco pode ser à bolsa de valores, taxa de câmbio (dólar). Enfim, as empresas hoje podem se deparar também com riscos específicos do setor, tecnológicos, sociais, ambientais e de concorrência, das quais ela deve se proteger. E se os administradores desejam maximizar as riquezas de suas empresas devem ser capazes de lidar com todos os tipos de riscos e saber administra-los.
2.4 – CONSEITO DE VALOR (ETAPA 3/PASSO 1)
O valor de um ativo, tal como uma ação ordinária ou um titulo, é influenciado por três fatores principais: fluxo de caixa do ativo, taxa de crescimento do fluxo de caixa e risco ou incerteza do fluxo de caixa.
Um aumento no montante do fluxo de caixa tende a aumentar o preço de um ativo. Inversamente, se o fluxo de caixa torna-se mais incerto, o preço declina. Essas relações são fundamentais para o preço de ativo. Dessa maneira, a responsabilidade de um diretor financeiro é aumentar os fluxos de caixa tanto quando possível, com controle do risco.
O fluxo de caixa de uma ação ordinária ou ação preferencial é mensurado pelos seus dividendos anuais e pelas alterações nas cotações de seus preços. O fluxo de caixa de um título, que é uma obrigação de divida em longo prazo, emitido por um tomador de empréstimos, é uma quantia de juros recebida pelo detentor do titulo em um ano acrescido da alteração em seu preço. Já que os lucros aumentam o preço de um ativo e o risco o reduz, todas as três condições seguintes são desejáveis para um crescimento continuo no valor de qualquer ativo. 
O ativo deve produzir fluxo de caixa continuamente.
O fluxo de caixa deve ter uma taxa de crescimento positiva (isto é, o fluxo de caixa deve crescer com o passar do tempo);
O risco deve ser controlado.
O valor de um ativo é definido como valor presente de todos os fluxos de caixa associados especificamente a ele.
Como afirmado anteriormente, o valor de um ativo é igual ao valor presente de seus fluxos de caixas futuros. Essa regra pode ser aplicada a qualquer ativo financeiro, inclusive os títulos. O governo norte-americano, regularmente, toma empréstimos do mercado, emitindo títulos governamentais, para cobrir seu déficit publico. As corporações emitem títulos para captar recursos necessários a expansão de suas operações. Dessa maneira, o governo e as corporações que tomam empréstimos comprometem-se a pagar uma certa quantia de juros anuais, semestrais ou trimestrais, em dinheiro, aos portadores desses títulos. A quantia de juro a ser recebida é a taxa de cupom, estabelecida em cada certificado o titulo. Outra informação encontrada no certificado do titulo inclui a data de vencimento, o valor de face e o numero de vezes que o juro é pago a cada ano. A data de vencimento é a data em que o emissor deve pagar ao investidor o valor de face do titulo, liquidando, assim, o debito, O valor de face de um titulo é o valor do titulo na data do seu vencimento. Quando esses dados estão disponíveis, o valor do titulo pode ser facilmente determinado.
Como determinar o valor de um título:
Calcular o valor presente dos pagamentos de juros;
Calcular o valor presente do valor de face;
Somar os dois valores presente.
Observe que ambos os valores, o de face e o de juros, devendo ser descontados pela taxa de mercado (a taxa pela qual títulos similares são descontados).
FVPA = ator de valor presente de anuidade.
FVP = fator de valor presente de $1,00.
V b = I (FVPA k, n) + F (FVP k, n)
Vb = valor do título
I = valor do juro em cada período de tempo
F = valor de face do titulo
K = taxa de desconto
N = numero de períodos
Quando a taxa de juro de mercado cai, o juro recebido sobre títulos antigos é maior que o aplicado aos novos títulos devido as menores taxas de cupom. Portanto, os títulos antigos são vendidos a um preço (premio) maior. O preço do título move-se inversamente a taxa de mercado. Se a taxa de juro aumentar, o preço de um título com a taxa de cupom mais baixa declina. Essa relação inversa entre a taxa de juro e o preço do título se mantém verdadeira para ações ordinárias e preferencias.
Avaliação de Ações Preferencias
Os acionistas preferencias recebem um dividendo fixo das companhias emitentes a intervalos regulares. As ações preferencias não tem data de resgate; portanto, os dividendos pagos pro essa ação podem ser considerados uma perpetuidade. O valor da ação preferencial também pode ser determinado descontando o valor presente de seus dividendos em um período infinito de tempo:
Essa equação pode ser reescrita com uma fórmula de perpetuidade simples:
V p = D/K
Vp = Valor de mercado da ação preferencial
D = dividendo constante
K = taxa de desconto
Os compradores da ação ordinária investem na propriedade da companhia emitente, os dividendos das ações ordinárias não são garantidos, a política de dividendos de cada companhia depende da lucratividade da empresa e da disponibilidade de fundos, os dividendos pagos em um ano podem ser maiores ou menores que os pagos no ano anterior, há anos que nenhum dividendo é pago.
No decorrer do tempo, o dividendo anual por ação pode permanecer fixo, crescer a uma taxa constante, ou ter crescimento relativamente alto durante alguns anos, e depois, crescer a uma taxa constante. Devido a essas possibilidades, o cálculo do preço da ação ordinária requer cuidadosa projeção dos futuros dividendos. O preço da ação ordinária e determinado principalmente por três fatores: Os dividendos anuais, o crescimento dos dividendos e a taxa de desconto. Os procedimentos para determinar o valor de uma ação ordinária em três possíveis situações são os seguintes:
Avaliando ações sem crescimento de dividendo
Sendo D o dividendo anual constante e Ks, a taxa querida de retorno, o preço da ação ordinária Po, pode ser determinado descontando os futuros dividendos.
Po = D/Ks
Avaliando ações com crescimento de dividendo constante
Nessa equação, Do (1+g)¹ é o dividendo no ano 1, Do (1+g)² é o dividendo no ano 2, e assim por diante. O professor Myron J. Gordon, um pioneiro na área de finanças, elaborou esta simples e pratica equação:
Po = Do (1+g) /Ks-g ou D1/Ks-g
Do = o ultimo dividendo pago por ação
D1 = o dividendo por ação esperado no ano 1
Ks = taxa requerida de retorno
G = taxa de crescimento
Analisando ações com crescimento de dividendo incomum
Uma empresa pode ter uma taxa de crescimento de dividendo incomum nos primeiros poucos anos de existência e depois, manter uma taxa de crescimento normal e constante. Nesse caso, o problema é como estimar o preço da ação quando os dividendos crescem a diferentes taxas durante dois períodos de tempo. O preço do ativo financeiro é o valor presente de suas futuras rendas.
Quando uma ação ordinária tem duas ou mais diferentes taxas de crescimento dos dividendos, os futuros dividendos devem ser projetados separadamente. Esses dividendos projetados devem ser descontados ao presente totalizando-os num só valor.
Através de uma tabela, supondo um crescimento anual de D1, D2, D3, D4, ou , respectivamente, dos dividendos dos anos 1, 2, 3, a uma taxa anual de 20%. O preço da ação no ano 3 (P3) é assim calculado:
P3 = D3(1+g) / (Ks-g)
Usando o CAPM nos métodos de avalição
Nas seções precedentes, o valor de um ativo foi definido como o valor presente de sua renda futura. Além disso, a taxa de desconto era conhecida em todos os casos. Na pratica, essa não é uma situação realista. Portanto, o CAPM, pode ser usado para estimar a taxa requerida de retorno para avaliação de uma ação ordinária.
A formula do CAPM é: Ks = Rf + β(Km-Rf) em que:
Ks = taxa requerida de retorno
Rf = taxa livre de risco
Β = coeficiente beta da companhia
Km = retorno da carteira do mercado
Uma vez que Ks, (taxa requerida de retorno) seja calculada, a renda futura é descontrolaa essa taxa.
Naturalmente, o uso do CAPM é recomendado na avaliação de ações ordinárias para as quais haja betas confiáveis. Se o beta não estiver disponível, o preço estimado pode ser considerado tendencioso.
Os preços estimados por meio do CAPM podem, também, ser diferentes dos preços correntes de mercado. Se a diferença for significativa, a ação subavaliada pode ser comprada e a ação superavaliada pode ser vendida. As ações subavaliadas têm preços correntes menores do que os estimados pelo CAPM; as ações superavaliadas são vendidas a preço acima do estimado pelo CAPM.
2.5 - CALCULO DO RETORNO ESPERADO (ETAPA 3/PASSO 2)
Calcular o Retorno esperado (Ks) para esses investimentos, por meio do modelo de Gordon, para calcular o preço corrente da ação, considerando as seguintes alternativas:
Companhia A: o Beta é 1,5, o retorno da carteira de mercado é de 14%, o título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 6%, e os investidores esperam receber R$ 6,00 de dividendos por ação no próximo ano.
Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado é de 14%, o título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 5%, e os investidores esperam receber R$ 8,00 de dividendos por ação no próximo ano.
Companhia A:
D1 = $6
g = 6%
Ks =?
Rf = 9,75%
β = 1,5
Km =14%
Ks = Rf + β (Km - Rf) 
Ks = 0,0975 + 1,5 (0,14 - 0,0975) 
Ks = 0,0975 + 0,06375
Ks = 0,1613 
Ks = 16,13%
Po = D1 / Ks – g
Po = 6 / 0,1613 – 0,06 = 59,23
Companhia Z:
D1 = $8
g = 5%
Ks =?
Rf = 9,75%
β = 0,9
Km = 14%
Ks = Rf + β (Km - Rf) 
Ks = 0,0975 + 0,9 (0,14 - 0,0975)
Ks = 0,0975 + 0,03825
Ks = 0,135813,58%
Ks = 13,58
Po = D1 / Ks – g
Po = 8 / 0,1358 – 0,05 = 93,29
2.6 – QUESTÕES A SER RESOLVIDA (ETAPA 3/PASSOS 3)
A Companhia Y anunciou que os dividendos da empresa crescerão a taxa de 18% durante os próximos três anos, e após esse prazo, a taxa anual de crescimento deve ser de apenas 7%. O dividendo anual por ação deverá ser R$ 4,00. Supondo taxa de retorno de 15%, qual é o preço mais alto oferecido aos acionistas ordinários? 
Companhia Y – taxa de 18 %
P0 = D0 (1 +G)
KS – G
P0 = 4 (1+ 0,18)
0,15- 0,18
P0 = 7,69
Companhia Y – taxa de 7 %
P0 = D0 (1 +G)
KS – G
P0 = 4 (1+ 0,07)
0,15- 0,07
P0 = 7,06
R: O preço mais alto a taxa de 18 %.
2.7 – AVALIAÇÕES DE PROJETOS (ETAPA 3/PASSO 4)
Avaliar dois projetos industriais independentes, sendo que o investimento inicial para o projeto A é de R$ 1.200.000,00 e, para o Projeto B, é de R$ 1.560.000,00. A projeção é para 10 anos, com taxa mínima de atratividade de 10,75% a.a. Calcular a viabilidade por meio do Valor Presente Líquido, Taxa Interna de Retorno e Índice de Lucratividade dos projetos.
Métodos de orçamento de capital sem risco.
Projeto A
Ano/ fluxo de caixa/ TMA, TIR/ Payback Simples índice de lucratividade.
Ano 1 / R$ 250, 000,00 / 11%, 16% / R$ 950.000,00 0,19
Ano 2 / R$ 250, 000,00 / 11% / R$ 700.000,00 0,17
Ano 3 / R$ 250, 000,00 / 11% / R$ 450.000,00 0,15
Ano 4 / R$ 250, 000,00 / 11%, / R$ 200.000,00 0,14
Ano 5 / R$ 250, 000,00 / 11% / R$ 50.000,00 0,12
Ano 6 / R$ 250, 000,00 / 11% / R$ 300.000,00 0,11
Ano 7 / R$ 250, 000,00 / 11% / R$ 550.000,00 0,1
Ano 8 / R$ 250, 000,00 / 11% / R$ 800.000,00 0,09
Ano 9 / R$ 250, 000,00 / 11% / R$ 1.050.000,00 0,08
Ano 10 / R$ 250, 000,00 / 11% / R$ 1.300.000,00 0,07
Ano / fluxo de caixa (R$) / FVPA (11%) / VP (R$).
Ano1 / R$ 250, 000,00 / 0,901 / R$ 225.250,00 
Ano 2 / R$ 250, 000,00 / 0,812 / R$ 203.000,00
Ano 3 / R$ 250, 000,00 / 0,731 / R$ 182.750,00
Ano 4 / R$ 250, 000,00 / 0,659 / R$ 164.750,00
Ano 5 / R$ 250, 000,00 / 0,593 / R$ 148.250,00
Ano 6 / R$ 250, 000,00 / 0,535 / R$ 133.750,00
Ano 7 / R$ 250, 000,00 / 0,482 / R$ 120.500,00
Ano 8 / R$ 250, 000,00 / 0,434 / R$ 108.500,00
Ano 9 / R$ 250, 000,00 / 0,391 / R$ 97.750,00
Ano 10 / R$ 250, 000,00 / 0,352 / R$ 88.000,00
Projeto B
Ano / fluxo de caixa (R$) / FVPA (11%) / VP (R$).
Ano / R$ 210, 000,00 / 0,901 / R$ 189.210,00
Ano 2 / R$ 210, 000,00 / 0,812 / R$ 170.520,00
Ano 3 / R$ 210, 000,00 / 0,731 / R$ 153.510,00
Ano 4 / R$ 230, 000,00 / 0659 / R$ 151.570,00
Ano 5 / R$ 230, 000,00 / 0,593 / R$ 136.390,00
Ano 6 / R$ 230, 000,00 / 0,535 / R$ 123.050,00
Ano 7 / R$ 240, 000,00 / 0,482 / R$ 115.680,00
Ano 8 / R$ 250, 000,00 / 0,434 / R$ 108.500,00
Ano 9 / R$ 250, 000,00 / 0,391 / R$ 97.750,00
Ano 10 / R$ 250, 000,00 / 0,352 / R$ 88.000,00
Projeto A
VPL = 1.427.150,00-1.200.000,00 = 227.150,00
Projeto B
VPL = 1.427.150,00-1,560. 000,00 = -132.850,00
Índice de lucratividade
Projeto A, IL = 1.427.150,00 = 1,1893 (investimento inicial 1.200.000,00).
Projeto B, IL = 1.427.150,00 = 0,9148 (investimento inicial 1.560.000,00).
O projeto A é viável, pois o IL é maior que 1.
2.8 – CUSTO OPORTUNIDADE E CUSTO BRASIL (ETAPA 4/PASSOS 1)
Relatório do artigo da metodologia de cálculo de capital:
Esta metodologia de calculo é medida pela relação entre a covariância dos retornos de mercado e da companhia e a variância dos retornos da empresa. São discutidos os principais indicadores financeiros do mercado brasileiro e justificada, por meio de fundamentos estatísticos, a inconsistência dos resultados. È um conceito essencial para toda decisão financeira, e pode ser entendido como o retorno médio exigido para toda a empresa.
Em orçamento de capital, não há projetos livres de risco. Os fluxos de caixa futuros de um projeto, inesperadamente, podem aumentar ou diminuir. A taxa pela qual os futuros fluxo de caixa foram investidos pode não permanecer a mesma. Existem muitos fatores que podem reduzir os fluxos de caixa esperados: perda de participação no mercado, aumento no custo dos produtos vendidos, novas regulamentações ambientais, aumento no custo de financiamento. Como sempre há risco no orçamento de capital, a principal tarefa dos analistas de investimento é selecionar projetos sob condições de incerteza.
Estudo realizado sobre:
Orçamento de capital com risco
Abordagem equivalente a certeza (AEC)
Analise de sensibilidade
O CAPM no orçamento de capital
Técnicas de simulação
Ajustamento pela inflação
Calculando os equivalentes a certeza:
Estime os fluxos de caixa esperados do projeto;
Determine os fatores equivalentes à certeza, ou os percentuais dos fluxos de caixa esperados que são considerados certos;
Calcule os fluxos de caixa certos multiplicando os fluxos de caixa esperados pelos fatores equivalentes à certeza;
Calcule o valor presente do projeto descontando os fluxos de caixa certos pela taxa livre de risco – a taxa de retorno das letras do Tesouro dos Estados Unidos, por exemplo;
Determine o valor presente liquido do projeto, subtraindo o investimento inicial do valor presente dos fluxos de caixa certos;
Se o VPL for zero ou positivo, o projeto é aceitável. Ao contrario, se o VPL for negativo, o projeto deve ser rejeitado.
O custo de oportunidade é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada ou, ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação alternativa.
O custo de oportunidade foi definido como uma expressão "da relação básica entre escassez e escolha". São custos implícitos, relativos aos insumos que pertencem à empresa e que não envolvem desembolso monetário. Esses custos são estimados a partir do que poderia ser ganho no melhor uso alternativo (por isso são também chamados custos alternativos ou custos implícitos). Os custos económicos incluem, para além do custo monetário explicito os custos de oportunidade que ocorrem pelo facto dos recursos poderem ser usados de formas alternativas.
Em outras palavras: O custo de oportunidade representa o valor associado a melhor alternativa não escolhida. Ao se tomar determinada escolha,deixa-se de lado as demais possibilidades, pois são excludentes, (escolher uma é recusar outras). À alternativa escolhida, associa-se como "custo de oportunidade" o maior benefício NÃO obtido das possibilidades NÃO escolhidas, isto é, "a escolha de determinada opção impede o usufruto dos benefícios que as outras opções poderiam proporcionar". O mais alto valor associado aos benefícios não escolhidos pode ser entendido como um custo da opção escolhida, custo chamado "de oportunidade".
O Custo Brasil é um termo genérico, usado para descrever o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que encarecem o investimento no Brasil, dificultando o desenvolvimento nacional, aumentando o desemprego, o trabalho informal, a sonegação de impostos e a evasão de divisas. Por isso, é apontado como um conjunto de fatores que comprometem a competitividade e a eficiência da indústria nacional.
O termo é largamente usado na imprensa, fazendo parte do jargão econômico e político local.
2.9 – ESTUDOS DOS CASOS (ETAPA 4, PASSOS 2 E 3)
Fazer uma análise de sensibilidade sobre o investimento, considerando que os fluxos de caixa do Projeto X sejam de R$ 70.000,00 para os três primeiros anos e R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. O projeto Z tem fluxos esperados de R$ 180.000,00 para os três primeiros anos e de R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. Qual projeto é o mais arriscado se a taxa de desconto mudar de 10% para 14%?
Projeto X
Ano / FC / FVP (10%) / FVP (14%) / FC (10%) / FC (14%)
1/ R$ 70.000,00 / 0,909 / 0,877 / R$ 63.630,00 / R$ 61.390,00
2/ R$ 70.000,00 / 0,826 / 0,769 / R$ 57.820,00 / R$ 53.830,00
3/ R$ 70.000,00 / 0,751/ 0,675 / R$ 52.570,00 / R$ 47.250,00
4/ R$ 130.000,00 / 0,683 / 0,592 / R$ 88.790,00 / R$ 76.960,00
5/ R$ 130.000,00 / 0,621 / 0,519 / R$ 80.730,00 / R$ 67.470,00
R$ 343.540,00 / R$ 306.900,00
AS=FCT (10%)-II / AS=FCT (14%)-II
AS=343.540,00-60.000,00 / AS=306900-60000
AS=283.540,00 / AS=246900
Protejo Z
Ano / FC / FVP (10%) / FVP (14%) / FC (10%) / FC (14%)
1/ R$ 180.000,00 / 0,909 / 0,877 / R$ 163.620,00 / R$ 157.860,00
2/ R$ 180.000,00 / 0,826 / 0,769 / R$ 148.680,00 / R$ 138.420,00
3/ R$ 180.000,00 / 0,751 0,675 / R$ 135.180,00 / R$ 121.500,00
4/ R$ 130.000,00 / 0,683 / 0,592 / R$ 88.790,00 / R$ 76.960,00
5/ R$ 130.000,00 / 0,621 / 0,519 / R$ 80.730,00 / R$ 67.470,00
R$ 617.000,00 / R$ 562.210,00
AS= FCT (10%)-II / AS=FCT (14%)-II
AS=617.000,00-60.000,00 / AS=562.210,00-60.000,00
AS=557.000,00 / AS=502.210,00
Sensibilidade Projeto X 
R$ 283.540,00 
R$ 246.900,00 
∆% -12,92% 
Sensibilidade Projeto Z
R$ 557.000,00 
R$ 502.210,00
∆% -9,84%
1.2. Supor que você deseje encontrar o VPL de um projeto, mas não tem ideia de qual taxa de desconto utilizar. Você sabe, entretanto, que o beta da companhia é 1,5, a taxa livre de risco é 8%, e o retorno da carteira de mercado, tal como o Dow Jones, é de 16%. Você acredita também que o risco do projeto não é muito diferente do risco de outras companhias. Avaliar o nível de risco para esse investimento.
KS = RF + (KM – RF) β
KS = 0, 08 + (0, 16 – 0, 08) 1, 5
KS = 0, 08 + 0, 08 * 1, 5
KS = 0, 08 + 0, 12
KS = 0, 20
KS = 20%
Calcular a Viabilidade que a Companhia Doce Sabor traçou para cinco simulações sobre os projetos X, Y, e Z.
Projetos da Companhia Doce Sabor:
 
	
	Projeto X
	Projeto Y
	Projeto Z
	Ano
	VPL (R$) / Desvio Padrão.
	VPL (R$), Desvio Padrão.
	VPL (R$), Desvio Padrão.
	1
	R$ 200,00 / 12
	R$ 150,00 / 34
	R$ 250,00 / 10
	2
	R$ 300,00 / 17
	R$ 300,00 / 41
	R$ 380,00 / 35
	3
	R$ 400,00 / 21
	R$ 450,00 / 27
	R$ 430,00 / 54
	4
	R$ 500,00 / 20
	R$ 550,00 / 30
	R$ 640,00 / 68
	5
	R$ 600,00 / 33
	R$ 670,00 / 20
	R$ 720,00 / 62
Projeto / VPLMS / DPMS / COEF
X / R$ 400,00 / 20,6 / 5%
Y / R$ 424,00 / 30,4 / 7%
Z / R$ 484,00 / 45,8 / 9%
O projeto Z tem uma rentabilidade maior, é mais viável investir neste.
3 - CONCLUSÃO (ETAPA 4/PASSO 4)
O relatório apresentado, assim como os cálculos efetuados, serviram de base para responder ao desafio proposto nesta ATPS, que era analisar os riscos e os impactos da desvalorização da moeda em relação a taxas da inflação.
Por fim, a Atividade Prática Supervisionada de ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA nos mostrou a importância de saber lidar com operações financeiras, para os cálculos cotidianos de um administrador, de saber aplicar as fórmulas adequadas e manusear os meios tecnológicos (planilhas do Excel). 
Permitiu o aprofundamento nos temas sobre economia e moeda, expondo suas vantagens e desvantagens. Por fim, com esta ATPS foi possível entender a utilidade dos conhecimentos financeiros tanto no meio profissional, acadêmico como pessoal.
4 - REFERÊNCIAS 
GROPPELLI, A. A. Administração Financeira. 3. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010. PLT 204.
http://www.portal-administracao.com/2015/01/administracao-financeira-e-orcamentaria.html
https://docs.google.com/open?id=0B9lr9AyNKXpDLWVDeWdnckRkNHc
1-INTRODUÇÃO
A administração financeira é um conjunto de práticas administrativas que envolvem a análise e o planejamento das atividades financeiras de uma empresa com o objetivo de melhorar seus resultados e o lucro. Através desta gestão é possível visualizar a situação atual da empresa bem como planejar seu futuro a curto, médio e longo prazo.
Com uma administração financeira e orçamentária eficiente, a empresa terá informações históricas e atuais sobre suas finanças e com isso, diante de uma mudança repentina, o administrador poderá tomar decisões rápidas e seguras, mantendo assim a organização estabilizada mesmo em momentos de crise.
O gestor financeiro precisa estar preparado para administrar os recursos da empresa de tal forma que o retorno aos acionistas seja suficiente para mantê-los como investidor, além de preocuparem-se com a satisfação de seus clientes, consumidores e fornecedores internos e externos.
Veremos que a Administração Financeira e Orçamentária nos dias atuais poderá definir o sucesso e a vantagem competitiva de uma organização em relação às demais presentes no mercado, ao ponto que torna a empresa mais eficiente e estável, garantindo assim sua sobrevivência mesmo em tempos de mudanças tão repentinas.
A Administração Financeira está estritamente ligada à Economia e à Contabilidade, pode ser vista como uma forma de Economia aplicada, que se baseia amplamente em conceitos econômicos e em dados contábeis para suas análises. No ambiente macro a Administração Financeira enfoca o estudo das instituições financeiras e dos mercados financeiros e ainda, de como eles operam dentro do sistema financeiro nacional e global. O nível micro aborda o estudo de planejamento financeiro, administração de recursos, e capital de empresas e instituições financeiras.
O objetivo deste trabalho é demonstrar a importância da administração financeira e orçamentária nos dias atuais e como ela pode garantir o sucesso e a vantagem competitiva de uma organização.
2 – DESENVOLVIMENTO
2.1 – O QUE É ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA: TIPOS DE NEGOCIOS (ETAPA 1/PASSO 1, 2, 3 E 4).
Podemos definir a administração financeira orçamentária é uma ciência objetivada a determinar o processo empresarial mais eficiente de captação e alocação de recursos e capital. Como dito ao longo do texto, a geração de valor é o objetivo máximo da administração financeira, já que fazer com que os ganhos do investimento sejam superiores aos custos de seu financiamento é essencial à todo acionista, ou proprietário. Criar valor é uma das responsabilidades do administrador financeiro que vem sendo cada vez mais exigido diante do mercado e da concorrência acirrada. 
Em geral, a administração financeira e orçamentaria é uma ferramenta utilizada para controlar de forma mais eficaz a concessões de créditos, o planejamento e a análise de investimentos, as viabilidades financeiras e econômicas das operaçõese o equilíbrio do fluxo de caixa da companhia, visando sempre o desenvolvimento por meio dos melhores caminhos para a boa condução financeira da empresa, além de evitar os gastos desnecessários e o desperdício de recursos (financeiros e matérias). Sua finalidade principal é o alcance do lucro empresarial, através de um controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros. 
O administrador financeiro não deve ficar restrito apenas aos aspectos econômicos. As decisões financeiras precisam levar em consideração a empresa como um todo, uma vez que todas as atividades empresariais possuem participação direta ou indireta nas questões financeiras da organização. Os resultados financeiros de uma empresa são reflexos das decisões e ações empresarias que são tomadas, independentemente do setor responsável pela ação. Portanto a administração financeira e orçamentaria deve apresentar uma postura questionadora, ampliando sua esfera de atuação e importância dentro do negócio.” 
As atividades de Investimentos são executadas em decorrência das aplicações de recursos. As atividades de investimentos costumam ser classificadas no Balanço Patrimonial, na conta Investimentos.
As atividades de Financiamentos refletem as decisões tomadas diante das atividades operacionais e de investimentos. As contas de financiamento costumam ser classificadas no passivo financeiro e no Patrimônio Líquido.
Na Política Cambial tem como instrumento da política de relações comerciais e financeiras entre um país e o conjunto dos demais países, está fundamentalmente baseada na administração da taxa de câmbio e no controle das operações cambiais. A atuação do Governo sobre essa taxa, com mecanismos que podem valorizá-la ou desvalorizá-la, afeta diretamente as exportações, importações e o movimento internacional de câmbio financeiro.
Os contextos econômicos modernos de concorrência de mercado exigem das empresas maior eficiência na gestão financeira de seus recursos, não cabendo indecisões e improvisações sobre o que fazer com eles. Sabidamente, uma boa gestão de recursos financeiros reduz substancialmente a necessidade de capital de giro, proporcionando maiores lucros com a redução das despesas financeiras. Se os fluxos de caixa são otimizados, obtém-se maior segurança na utilização do capital de giro. Essa é e deve ser a preocupação constante das empresas, pois os custos financeiros podem absorver valores significativos da sua receita operacional. 
Através de um planejamento financeiro, a empresa, independente do seu porte, poderá direcionar seus esforços, de forma que os resultados esperados venham se concretizar, minimizando ainda o impacto das variações mercadológicas e definir estratégias para maior participação no mercado, projetando resultados a serem alcançados de forma rápida e precisa.
E necessário o conhecimento da função administrativa e o setor financeiro e contábil par um melhor controle de fluxo da empresa todos os demais departamentos envolvidos no processo da Administração deverão proceder de forma a evitar custos e despesas excessivas e procurar a maior receita para as suas atividades. Uma constante comunicação entre os diversos setores e o setor financeiro é fundamental para o sucesso do Gerenciamento das disponibilidades. O administrador financeiro precisará conhecer sua empresa e ter a visão sistêmica da atividade para garantir que esta esteja sendo operada da forma mais eficiente possível. Precisará também conhecer o mercado financeiro a fim de analisar e avaliar entre diversas propostas, qual o melhor investimento a se fazer e quando fazê-lo. Ser capaz de captar novos recursos também é essencial, além de saber analisar, planejar e prever os riscos envolvidos nas tomadas de decisão.
A administração financeira e importante devido a ela estar ligada a todas as atividades financeiras, ou seja, cuida de todas as entradas e saídas de dinheiro da empresa e também visa maior rentabilidade possível sobre o investimento feito pelos sócios ou acionistas, através de analises para melhor utilização de recursos. A função financeira dentro de uma empresa está relacionada com decisões para se fazer um investimento e à decisão de se fazer um financiamento.
O administrador financeiro deve preocupar-se com orçamento de capital, estrutura de capital e administração do capital de giro.
Orçamento de Capital: planejamento e gestão dos investimentos de uma empresa em longo prazo, procurando identificar as oportunidades de investimento onde o valor para a empresa é superior a seu custo de aquisição.
Estrutura de Capital: Combinação de capital de terceiros e capital próprio existente na empresa.
Administração do Capital de Giro: ativos e passivos circulantes de uma empresa.
Pelo planejamento financeiro, as empresas poderão medir os resultados esperados com os obtidos e planejar estratégias para participar do mercado, considerando a capacidade de produção e comercialização da empresa.
A administração financeira, mal administrada poderá colocar em risco a sobrevivência da empresa, uma vez que não há como descobrir o que não está de acordo com o planejado, dificultando assim a tomada de ações corretivas, para que o resultado projetado seja alcançado na forma e período planejado. Os planejamentos financeiros podem ser em longo prazo ou em curto prazo. Os planejamentos estratégicos direcionam o orçamento a curto prazo e fazem parte de um planejamento integrado em conjunto com os planos de produção, marketing e outros, buscando encaminhar a empresa a alcançar seus objetivos estratégicos.
Um investidor decide que a taxa de desconto a ser aplicada a uma ação é de 6%; outra ação com o dobro dos riscos terá uma taxa de desconto de 12%. Determinado o nível de risco, realizar o ajuste dos retornos futuros. 
Renda futura Taxa de desconto FVP de $ 1 em 3 VP da renda futura (daqui a três anos). 
2.2 - ESTUDO DOS CASOS – RELAÇÃO ENTRE RISCO E RETORNO (ETAPA 2/PASSOS 1 E 2)
 Realizar os cálculos sobre dois tipos de investimentos, e em seguida fazer uma análise comparativa indicando qual aplicação é mais rentável e apresenta o menor risco.
	Investimento em ações
	Período (anos)
	Aplicação
	Taxa de desconto
	Taxa nominal (Selic)
	Valor futuro
	1
	R$ 50.000,00
	1,00%
	14,15%
	R$ 56.504,25
	2
	R$ 50.000,00
	2,01%
	14,15%
	R$ 55.927,79
	3
	R$ 50.000,00
	3,03%
	14,15%
	R$ 55.345,62
	4
	R$ 50.000,00
	4,06%
	14,15%
	R$ 54.757,75
	5
	R$ 50.000,00
	5,10%
	14,15%
	R$ 54.164,17
	6
	R$ 50.000,00
	6,15%
	14,15%
	R$ 53.564,88
	7
	R$ 50.000,00
	7,21%
	14,15%
	R$ 52.959,89
	8
	R$ 50.000,00
	8,28%
	14,15%
	R$ 52.349,19
	9
	R$ 50.000,00
	9,36%
	14,15%
	R$ 51.732,78
	10
	R$ 50.000,00
	10,46%
	14,15%
	R$ 51.104,95
	Total
	R$ 500.000,00
	
	14,15%
	R$ 538.411,27
Vamos calcular dois tipos de investimentos aplicando os dados da economia atual (Selic 14,15% e IPC BR 5,238%):
1- Investimento atrelado a Taxa Básica de Juros descontando a Inflação
2- Investimentos em Ações na Companhia Água Doces.
Calculando o Juro Real a partir dos dados abaixo:
Calcule os juros reais utilizando os juros nominais (Selic) e inflação.
Para o cálculo de juros reais utilizamos a fórmula: 
(1+ taxa nominal) / (1+ inflação) -1
Juros Nominais: 14,15%= 0,1415
Inflação efetiva: 6,50%=0,065
Substituindo na fórmula:
Juros Reais = ( 1+ 0,1415) / ( 1+ 0,065) -1
Juros Reais = ( 1,1415/ 1,065) -1
Juros Reais = 1,07183 -1 
Juros Reais = 0,07183
Agora multiplicamos 0,07183 por 100 para encontrar a taxa: 
Juros Reais = 7,183 %
	Retorno do Investimento
	Período (anos)
	Aplicação
	Taxa de juros
	Valor futuro
	Variação de retorno %
	1
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 53.590,00
	7,18%
	2
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 57.437,76
	14,88%
	3
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 61. 561,79
	23,12%
	4
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 65.981,93
	31,96%
	5
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 70.719,43
	41,44%
	6
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 75.747,08
	51,59%
	7
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 81.239,3262,48%
	8
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 87.072,30
	74,14%
	9
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 93.324,09
	86,65%
	10
	R$ 50.000,00
	7,18%
	R$ 100.024,78
	100,04%
Chegamos à conclusão que o retorno do Investimento I será maior que o do Investimento II.
2.3 – BALANCIAMENTO ENTRE RISCO E RETORNO (ETAPA 2/PASSO 3 E 4)
Interpretar o balanceamento entre risco e retorno usando os números, no qual os desvio padrão são: 170 para o Projeto A e 130 para o Projeto B, considerando que o retorno esperado para ambos é de 280. Calcular e avaliar qual dos projetos apresentam menor risco.
Riscos e retornos
	
	Retorno atual
	Desvio padrão
	CV
	Projeto A
	280
	
	0,6071
	
	
	170
	60,71%
	Projeto B
	280
	
	0,4642
	
	
	130
	46,42%
Projeto A 
Admitindo que o retorno esperado do Projeto A seja o mesmo do projeto B, o risco ou desvio-padrão do projeto B é menor, e tem um melhor índice de balanceamento entre risco e retorno. 
Hoje elas estão em constantes negociações para vender seus produtos e realizar investimentos, visando assim obter os retornos esperados. Porém sempre em suas negociações estão submetidas á riscos, pois o mesmo está associado ao grau de incerteza sobre o investimento no futuro. E quanto menor o grau de incerteza, menor o risco e menor o retorno e quanto maior o grau de incerteza, maior o risco e maior será o retorno.
Podemos relatar o risco como possibilidade de perda, ou seja, como uma medida da incerteza associadas aos retornos esperados dos investimentos. E retornos esperados como a expectativa das receitas esperadas ou fluxos de caixa previstos em qualquer investimento.
A relação entre risco e retorno é que, o retorno sobre a sua receita deve ser proporcional ao risco envolvido e logo o risco é a medida da variação e incerteza dos resultados futuros. 
Os riscos estão interligados e um pode ser a consequência do outro. Eles se dividem em risco de crédito, de carteira, de liquidez e de mercado, onde:
Risco de crédito é aquele decorrente da possibilidade da outra parte não cumprir, parcial ou integralmente á suas obrigações na data combinada, podendo prejudicar o emissor dos títulos de não conseguir assumir as suas obrigações e comprometer também todo o resto. 
Risco da Carteira é aquele em que as empresas investem em vários projetos, e os investidores possuem vários títulos em suas carteiras, então se entende que esses investimentos são feitos com o objetivo de maximizar os retornos e minimizar os riscos, pois quando você aplica em um fundo de investimento, o risco não está na instituição que administra o fundo e sim na carteira, então se a empresa que você investir quebrar você só perderá a parcela investida nos ativos dessa instituição, ou seja, o que estava na carteira.
Risco de Liquidez surge quando um ativo está com baixo volume de negócios e apresenta grandes variações entre o preço que o comprador deseja pagar e o preço que você deseja vender. Um exemplo desse risco poderia ser as ações da bolsa, quando se deseja vender boa parte das ações sempre seu preço acaba caindo.
Risco de mercado é associado à possibilidade de valorização e desvalorização de um ativo, devido às alterações políticas, econômicas ou até da situação individual da empresa. Exemplo desse risco pode ser à bolsa de valores, taxa de câmbio (dólar). Enfim, as empresas hoje podem se deparar também com riscos específicos do setor, tecnológicos, sociais, ambientais e de concorrência, das quais ela deve se proteger. E se os administradores desejam maximizar as riquezas de suas empresas devem ser capazes de lidar com todos os tipos de riscos e saber administra-los.
2.4 – CONSEITO DE VALOR (ETAPA 3/PASSO 1)
O valor de um ativo, tal como uma ação ordinária ou um titulo, é influenciado por três fatores principais: fluxo de caixa do ativo, taxa de crescimento do fluxo de caixa e risco ou incerteza do fluxo de caixa.
Um aumento no montante do fluxo de caixa tende a aumentar o preço de um ativo. Inversamente, se o fluxo de caixa torna-se mais incerto, o preço declina. Essas relações são fundamentais para o preço de ativo. Dessa maneira, a responsabilidade de um diretor financeiro é aumentar os fluxos de caixa tanto quando possível, com controle do risco.
O fluxo de caixa de uma ação ordinária ou ação preferencial é mensurado pelos seus dividendos anuais e pelas alterações nas cotações de seus preços. O fluxo de caixa de um título, que é uma obrigação de divida em longo prazo, emitido por um tomador de empréstimos, é uma quantia de juros recebida pelo detentor do titulo em um ano acrescido da alteração em seu preço. Já que os lucros aumentam o preço de um ativo e o risco o reduz, todas as três condições seguintes são desejáveis para um crescimento continuo no valor de qualquer ativo. 
O ativo deve produzir fluxo de caixa continuamente.
O fluxo de caixa deve ter uma taxa de crescimento positiva (isto é, o fluxo de caixa deve crescer com o passar do tempo);
O risco deve ser controlado.
O valor de um ativo é definido como valor presente de todos os fluxos de caixa associados especificamente a ele.
Como afirmado anteriormente, o valor de um ativo é igual ao valor presente de seus fluxos de caixas futuros. Essa regra pode ser aplicada a qualquer ativo financeiro, inclusive os títulos. O governo norte-americano, regularmente, toma empréstimos do mercado, emitindo títulos governamentais, para cobrir seu déficit publico. As corporações emitem títulos para captar recursos necessários a expansão de suas operações. Dessa maneira, o governo e as corporações que tomam empréstimos comprometem-se a pagar uma certa quantia de juros anuais, semestrais ou trimestrais, em dinheiro, aos portadores desses títulos. A quantia de juro a ser recebida é a taxa de cupom, estabelecida em cada certificado o titulo. Outra informação encontrada no certificado do titulo inclui a data de vencimento, o valor de face e o numero de vezes que o juro é pago a cada ano. A data de vencimento é a data em que o emissor deve pagar ao investidor o valor de face do titulo, liquidando, assim, o debito, O valor de face de um titulo é o valor do titulo na data do seu vencimento. Quando esses dados estão disponíveis, o valor do titulo pode ser facilmente determinado.
Como determinar o valor de um título:
Calcular o valor presente dos pagamentos de juros;
Calcular o valor presente do valor de face;
Somar os dois valores presente.
Observe que ambos os valores, o de face e o de juros, devendo ser descontados pela taxa de mercado (a taxa pela qual títulos similares são descontados).
FVPA = ator de valor presente de anuidade.
FVP = fator de valor presente de $1,00.
V b = I (FVPA k, n) + F (FVP k, n)
Vb = valor do título
I = valor do juro em cada período de tempo
F = valor de face do titulo
K = taxa de desconto
N = numero de períodos
Quando a taxa de juro de mercado cai, o juro recebido sobre títulos antigos é maior que o aplicado aos novos títulos devido as menores taxas de cupom. Portanto, os títulos antigos são vendidos a um preço (premio) maior. O preço do título move-se inversamente a taxa de mercado. Se a taxa de juro aumentar, o preço de um título com a taxa de cupom mais baixa declina. Essa relação inversa entre a taxa de juro e o preço do título se mantém verdadeira para ações ordinárias e preferencias.
Avaliação de Ações Preferencias
Os acionistas preferencias recebem um dividendo fixo das companhias emitentes a intervalos regulares. As ações preferencias não tem data de resgate; portanto, os dividendos pagos pro essa ação podem ser considerados uma perpetuidade. O valor da ação preferencial também pode ser determinado descontando o valor presente de seus dividendos em um período infinito de tempo:
Essa equação pode ser reescrita com uma fórmula de perpetuidade simples:
V p = D/K
Vp = Valor de mercado da ação preferencial
D = dividendo constante
K = taxa de desconto
Os compradores da ação ordinária investem na propriedade da companhia emitente, os dividendos das ações ordinárias não sãogarantidos, a política de dividendos de cada companhia depende da lucratividade da empresa e da disponibilidade de fundos, os dividendos pagos em um ano podem ser maiores ou menores que os pagos no ano anterior, há anos que nenhum dividendo é pago.
No decorrer do tempo, o dividendo anual por ação pode permanecer fixo, crescer a uma taxa constante, ou ter crescimento relativamente alto durante alguns anos, e depois, crescer a uma taxa constante. Devido a essas possibilidades, o cálculo do preço da ação ordinária requer cuidadosa projeção dos futuros dividendos. O preço da ação ordinária e determinado principalmente por três fatores: Os dividendos anuais, o crescimento dos dividendos e a taxa de desconto. Os procedimentos para determinar o valor de uma ação ordinária em três possíveis situações são os seguintes:
Avaliando ações sem crescimento de dividendo
Sendo D o dividendo anual constante e Ks, a taxa querida de retorno, o preço da ação ordinária Po, pode ser determinado descontando os futuros dividendos.
Po = D/Ks
Avaliando ações com crescimento de dividendo constante
Nessa equação, Do (1+g)¹ é o dividendo no ano 1, Do (1+g)² é o dividendo no ano 2, e assim por diante. O professor Myron J. Gordon, um pioneiro na área de finanças, elaborou esta simples e pratica equação:
Po = Do (1+g) /Ks-g ou D1/Ks-g
Do = o ultimo dividendo pago por ação
D1 = o dividendo por ação esperado no ano 1
Ks = taxa requerida de retorno
G = taxa de crescimento
Analisando ações com crescimento de dividendo incomum
Uma empresa pode ter uma taxa de crescimento de dividendo incomum nos primeiros poucos anos de existência e depois, manter uma taxa de crescimento normal e constante. Nesse caso, o problema é como estimar o preço da ação quando os dividendos crescem a diferentes taxas durante dois períodos de tempo. O preço do ativo financeiro é o valor presente de suas futuras rendas.
Quando uma ação ordinária tem duas ou mais diferentes taxas de crescimento dos dividendos, os futuros dividendos devem ser projetados separadamente. Esses dividendos projetados devem ser descontados ao presente totalizando-os num só valor.
Através de uma tabela, supondo um crescimento anual de D1, D2, D3, D4, ou , respectivamente, dos dividendos dos anos 1, 2, 3, a uma taxa anual de 20%. O preço da ação no ano 3 (P3) é assim calculado:
P3 = D3(1+g) / (Ks-g)
Usando o CAPM nos métodos de avalição
Nas seções precedentes, o valor de um ativo foi definido como o valor presente de sua renda futura. Além disso, a taxa de desconto era conhecida em todos os casos. Na pratica, essa não é uma situação realista. Portanto, o CAPM, pode ser usado para estimar a taxa requerida de retorno para avaliação de uma ação ordinária.
A formula do CAPM é: Ks = Rf + β(Km-Rf) em que:
Ks = taxa requerida de retorno
Rf = taxa livre de risco
Β = coeficiente beta da companhia
Km = retorno da carteira do mercado
Uma vez que Ks, (taxa requerida de retorno) seja calculada, a renda futura é descontrola a essa taxa.
Naturalmente, o uso do CAPM é recomendado na avaliação de ações ordinárias para as quais haja betas confiáveis. Se o beta não estiver disponível, o preço estimado pode ser considerado tendencioso.
Os preços estimados por meio do CAPM podem, também, ser diferentes dos preços correntes de mercado. Se a diferença for significativa, a ação subavaliada pode ser comprada e a ação superavaliada pode ser vendida. As ações subavaliadas têm preços correntes menores do que os estimados pelo CAPM; as ações superavaliadas são vendidas a preço acima do estimado pelo CAPM.
2.5 - CALCULO DO RETORNO ESPERADO (ETAPA 3/PASSO 2)
Calcular o Retorno esperado (Ks) para esses investimentos, por meio do modelo de Gordon, para calcular o preço corrente da ação, considerando as seguintes alternativas:
Companhia A: o Beta é 1,5, o retorno da carteira de mercado é de 14%, o título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 6%, e os investidores esperam receber R$ 6,00 de dividendos por ação no próximo ano.
Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado é de 14%, o título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 5%, e os investidores esperam receber R$ 8,00 de dividendos por ação no próximo ano.
Companhia A:
D1 = $6
g = 6%
Ks =?
Rf = 9,75%
β = 1,5
Km =14%
Ks = Rf + β (Km - Rf) 
Ks = 0,0975 + 1,5 (0,14 - 0,0975) 
Ks = 0,0975 + 0,06375
Ks = 0,1613 
Ks = 16,13%
Po = D1 / Ks – g
Po = 6 / 0,1613 – 0,06 = 59,23
Companhia Z:
D1 = $8
g = 5%
Ks =?
Rf = 9,75%
β = 0,9
Km = 14%
Ks = Rf + β (Km - Rf) 
Ks = 0,0975 + 0,9 (0,14 - 0,0975)
Ks = 0,0975 + 0,03825
Ks = 0,135813,58%
Ks = 13,58
Po = D1 / Ks – g
Po = 8 / 0,1358 – 0,05 = 93,29
2.6 – QUESTÕES A SER RESOLVIDA (ETAPA 3/PASSOS 3)
A Companhia Y anunciou que os dividendos da empresa crescerão a taxa de 18% durante os próximos três anos, e após esse prazo, a taxa anual de crescimento deve ser de apenas 7%. O dividendo anual por ação deverá ser R$ 4,00. Supondo taxa de retorno de 15%, qual é o preço mais alto oferecido aos acionistas ordinários? 
Companhia Y – taxa de 18 %
P0 = D0 (1 +G)
KS – G
P0 = 4 (1+ 0,18)
0,15- 0,18
P0 = 7,69
Companhia Y – taxa de 7 %
P0 = D0 (1 +G)
KS – G
P0 = 4 (1+ 0,07)
0,15- 0,07
P0 = 7,06
R: O preço mais alto a taxa de 18 %.
2.7 – AVALIAÇÕES DE PROJETOS (ETAPA 3/PASSO 4)
Avaliar dois projetos industriais independentes, sendo que o investimento inicial para o projeto A é de R$ 1.200.000,00 e, para o Projeto B, é de R$ 1.560.000,00. A projeção é para 10 anos, com taxa mínima de atratividade de 10,75% a.a. Calcular a viabilidade por meio do Valor Presente Líquido, Taxa Interna de Retorno e Índice de Lucratividade dos projetos.
Métodos de orçamento de capital sem risco.
Projeto A
Ano/ fluxo de caixa/ TMA, TIR/ Payback Simples índice de lucratividade.
Ano 1 / R$ 250, 000,00 / 11%, 16% / R$ 950.000,00 0,19
Ano 2 / R$ 250, 000,00 / 11% / R$ 700.000,00 0,17
Ano 3 / R$ 250, 000,00 / 11% / R$ 450.000,00 0,15
Ano 4 / R$ 250, 000,00 / 11%, / R$ 200.000,00 0,14
Ano 5 / R$ 250, 000,00 / 11% / R$ 50.000,00 0,12
Ano 6 / R$ 250, 000,00 / 11% / R$ 300.000,00 0,11
Ano 7 / R$ 250, 000,00 / 11% / R$ 550.000,00 0,1
Ano 8 / R$ 250, 000,00 / 11% / R$ 800.000,00 0,09
Ano 9 / R$ 250, 000,00 / 11% / R$ 1.050.000,00 0,08
Ano 10 / R$ 250, 000,00 / 11% / R$ 1.300.000,00 0,07
Ano / fluxo de caixa (R$) / FVPA (11%) / VP (R$).
Ano1 / R$ 250, 000,00 / 0,901 / R$ 225.250,00 
Ano 2 / R$ 250, 000,00 / 0,812 / R$ 203.000,00
Ano 3 / R$ 250, 000,00 / 0,731 / R$ 182.750,00
Ano 4 / R$ 250, 000,00 / 0,659 / R$ 164.750,00
Ano 5 / R$ 250, 000,00 / 0,593 / R$ 148.250,00
Ano 6 / R$ 250, 000,00 / 0,535 / R$ 133.750,00
Ano 7 / R$ 250, 000,00 / 0,482 / R$ 120.500,00
Ano 8 / R$ 250, 000,00 / 0,434 / R$ 108.500,00
Ano 9 / R$ 250, 000,00 / 0,391 / R$ 97.750,00
Ano 10 / R$ 250, 000,00 / 0,352 / R$ 88.000,00
Projeto B
Ano / fluxo de caixa (R$) / FVPA (11%) / VP (R$).
Ano / R$ 210, 000,00 / 0,901 / R$ 189.210,00
Ano 2 / R$ 210, 000,00 / 0,812 / R$ 170.520,00
Ano 3 / R$ 210, 000,00 / 0,731 / R$ 153.510,00
Ano 4 / R$ 230, 000,00 / 0659 / R$ 151.570,00
Ano 5 / R$ 230, 000,00 / 0,593 / R$ 136.390,00
Ano 6 / R$ 230, 000,00 / 0,535 / R$ 123.050,00
Ano 7 / R$ 240, 000,00 / 0,482 / R$ 115.680,00
Ano 8 / R$ 250, 000,00 / 0,434 / R$ 108.500,00
Ano 9 / R$ 250, 000,00 / 0,391 / R$ 97.750,00
Ano 10 / R$ 250, 000,00 / 0,352 / R$ 88.000,00
Projeto A
VPL = 1.427.150,00-1.200.000,00 = 227.150,00
Projeto B
VPL = 1.427.150,00-1,560. 000,00 = -132.850,00
Índice de lucratividade
Projeto A, IL = 1.427.150,00 = 1,1893 (investimento inicial 1.200.000,00).
Projeto B, IL = 1.427.150,00 = 0,9148 (investimento inicial 1.560.000,00).
O projeto A é viável, pois o IL é maior que 1.
2.8 – CUSTO OPORTUNIDADE E CUSTO BRASIL (ETAPA 4/PASSOS 1)
Relatório do artigo da metodologia de cálculo de capital:
Esta metodologia de calculoé medida pela relação entre a covariância dos retornos de mercado e da companhia e a variância dos retornos da empresa. São discutidos os principais indicadores financeiros do mercado brasileiro e justificada, por meio de fundamentos estatísticos, a inconsistência dos resultados. È um conceito essencial para toda decisão financeira, e pode ser entendido como o retorno médio exigido para toda a empresa.
Em orçamento de capital, não há projetos livres de risco. Os fluxos de caixa futuros de um projeto, inesperadamente, podem aumentar ou diminuir. A taxa pela qual os futuros fluxo de caixa foram investidos pode não permanecer a mesma. Existem muitos fatores que podem reduzir os fluxos de caixa esperados: perda de participação no mercado, aumento no custo dos produtos vendidos, novas regulamentações ambientais, aumento no custo de financiamento. Como sempre há risco no orçamento de capital, a principal tarefa dos analistas de investimento é selecionar projetos sob condições de incerteza.
Estudo realizado sobre:
Orçamento de capital com risco
Abordagem equivalente a certeza (AEC)
Analise de sensibilidade
O CAPM no orçamento de capital
Técnicas de simulação
Ajustamento pela inflação
Calculando os equivalentes a certeza:
Estime os fluxos de caixa esperados do projeto;
Determine os fatores equivalentes à certeza, ou os percentuais dos fluxos de caixa esperados que são considerados certos;
Calcule os fluxos de caixa certos multiplicando os fluxos de caixa esperados pelos fatores equivalentes à certeza;
Calcule o valor presente do projeto descontando os fluxos de caixa certos pela taxa livre de risco – a taxa de retorno das letras do Tesouro dos Estados Unidos, por exemplo;
Determine o valor presente liquido do projeto, subtraindo o investimento inicial do valor presente dos fluxos de caixa certos;
Se o VPL for zero ou positivo, o projeto é aceitável. Ao contrario, se o VPL for negativo, o projeto deve ser rejeitado.
O custo de oportunidade é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada ou, ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação alternativa.
O custo de oportunidade foi definido como uma expressão "da relação básica entre escassez e escolha". São custos implícitos, relativos aos insumos que pertencem à empresa e que não envolvem desembolso monetário. Esses custos são estimados a partir do que poderia ser ganho no melhor uso alternativo (por isso são também chamados custos alternativos ou custos implícitos). Os custos económicos incluem, para além do custo monetário explicito os custos de oportunidade que ocorrem pelo facto dos recursos poderem ser usados de formas alternativas.
Em outras palavras: O custo de oportunidade representa o valor associado a melhor alternativa não escolhida. Ao se tomar determinada escolha, deixa-se de lado as demais possibilidades, pois são excludentes, (escolher uma é recusar outras). À alternativa escolhida, associa-se como "custo de oportunidade" o maior benefício NÃO obtido das possibilidades NÃO escolhidas, isto é, "a escolha de determinada opção impede o usufruto dos benefícios que as outras opções poderiam proporcionar". O mais alto valor associado aos benefícios não escolhidos pode ser entendido como um custo da opção escolhida, custo chamado "de oportunidade".
O Custo Brasil é um termo genérico, usado para descrever o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que encarecem o investimento no Brasil, dificultando o desenvolvimento nacional, aumentando o desemprego, o trabalho informal, a sonegação de impostos e a evasão de divisas. Por isso, é apontado como um conjunto de fatores que comprometem a competitividade e a eficiência da indústria nacional.
O termo é largamente usado na imprensa, fazendo parte do jargão econômico e político local.
2.9 – ESTUDOS DOS CASOS (ETAPA 4, PASSOS 2 E 3)
Fazer uma análise de sensibilidade sobre o investimento, considerando que os fluxos de caixa do Projeto X sejam de R$ 70.000,00 para os três primeiros anos e R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. O projeto Z tem fluxos esperados de R$ 180.000,00 para os três primeiros anos e de R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. Qual projeto é o mais arriscado se a taxa de desconto mudar de 10% para 14%?
Projeto X
Ano / FC / FVP (10%) / FVP (14%) / FC (10%) / FC (14%)
1/ R$ 70.000,00 / 0,909 / 0,877 / R$ 63.630,00 / R$ 61.390,00
2/ R$ 70.000,00 / 0,826 / 0,769 / R$ 57.820,00 / R$ 53.830,00
3/ R$ 70.000,00 / 0,751/ 0,675 / R$ 52.570,00 / R$ 47.250,00
4/ R$ 130.000,00 / 0,683 / 0,592 / R$ 88.790,00 / R$ 76.960,00
5/ R$ 130.000,00 / 0,621 / 0,519 / R$ 80.730,00 / R$ 67.470,00
R$ 343.540,00 / R$ 306.900,00
AS=FCT (10%)-II / AS=FCT (14%)-II
AS=343.540,00-60.000,00 / AS=306900-60000
AS=283.540,00 / AS=246900
Protejo Z
Ano / FC / FVP (10%) / FVP (14%) / FC (10%) / FC (14%)
1/ R$ 180.000,00 / 0,909 / 0,877 / R$ 163.620,00 / R$ 157.860,00
2/ R$ 180.000,00 / 0,826 / 0,769 / R$ 148.680,00 / R$ 138.420,00
3/ R$ 180.000,00 / 0,751 0,675 / R$ 135.180,00 / R$ 121.500,00
4/ R$ 130.000,00 / 0,683 / 0,592 / R$ 88.790,00 / R$ 76.960,00
5/ R$ 130.000,00 / 0,621 / 0,519 / R$ 80.730,00 / R$ 67.470,00
R$ 617.000,00 / R$ 562.210,00
AS= FCT (10%)-II / AS=FCT (14%)-II
AS=617.000,00-60.000,00 / AS=562.210,00-60.000,00
AS=557.000,00 / AS=502.210,00
Sensibilidade Projeto X 
R$ 283.540,00 
R$ 246.900,00 
∆% -12,92% 
Sensibilidade Projeto Z
R$ 557.000,00 
R$ 502.210,00
∆% -9,84%
1.2. Supor que você deseje encontrar o VPL de um projeto, mas não tem ideia de qual taxa de desconto utilizar. Você sabe, entretanto, que o beta da companhia é 1,5, a taxa livre de risco é 8%, e o retorno da carteira de mercado, tal como o Dow Jones, é de 16%. Você acredita também que o risco do projeto não é muito diferente do risco de outras companhias. Avaliar o nível de risco para esse investimento.
KS = RF + (KM – RF) β
KS = 0, 08 + (0, 16 – 0, 08) 1, 5
KS = 0, 08 + 0, 08 * 1, 5
KS = 0, 08 + 0, 12
KS = 0, 20
KS = 20%
Calcular a Viabilidade que a Companhia Doce Sabor traçou para cinco simulações sobre os projetos X, Y, e Z.
Projetos da Companhia Doce Sabor:
 
	
	Projeto X
	Projeto Y
	Projeto Z
	Ano
	VPL (R$) / Desvio Padrão.
	VPL (R$), Desvio Padrão.
	VPL (R$), Desvio Padrão.
	1
	R$ 200,00 / 12
	R$ 150,00 / 34
	R$ 250,00 / 10
	2
	R$ 300,00 / 17
	R$ 300,00 / 41
	R$ 380,00 / 35
	3
	R$ 400,00 / 21
	R$ 450,00 / 27
	R$ 430,00 / 54
	4
	R$ 500,00 / 20
	R$ 550,00 / 30
	R$ 640,00 / 68
	5
	R$ 600,00 / 33
	R$ 670,00 / 20
	R$ 720,00 / 62
Projeto / VPLMS / DPMS / COEF
X / R$ 400,00 / 20,6 / 5%
Y / R$ 424,00 / 30,4 / 7%
Z / R$ 484,00 / 45,8 / 9%
O projeto Z tem uma rentabilidade maior, é mais viável investir neste.
3 - CONCLUSÃO (ETAPA 4/PASSO 4)
O relatório apresentado, assim como os cálculos efetuados, serviram de base para responder ao desafio proposto nesta ATPS, que era analisar os riscos e os impactos da desvalorização da moeda em relação a taxas da inflação.
Por fim, a Atividade Prática Supervisionada de ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA nos mostrou a importância de saber lidar com operações financeiras, para os cálculos cotidianos de um administrador, de saber aplicar as fórmulas adequadas e manusear os meios tecnológicos (planilhas do Excel). 
Permitiu o aprofundamento nos temas sobre economia e moeda, expondo suas vantagens e desvantagens. Por fim, com esta ATPS foi possível entender a utilidade dos conhecimentos financeiros tanto no meio profissional, acadêmico como pessoal.
4 - REFERÊNCIAS 
GROPPELLI, A. A. Administração Financeira. 3. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010. PLT 204.
http://www.portal-administracao.com/2015/01/administracao-financeira-e-orcamentaria.html
https://docs.google.com/open?id=0B9lr9AyNKXpDLWVDeWdnckRkNHc

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